Uma gestão de currículo bastante inteligente e um estilo que alterna entre o “não quero saber” e o arrojo que leva para o tapete vermelho. Robert Pattinson é muito mais que uma fantasia adolescente.
Vê-lo de t-shirt, camisa xadrez, jeans e wayfarers já é quase uma imagem icônica. A simplicidade com que o ator britânico encara o estilo pessoal é um reflexo da atitude introvertida que estimula ainda mais a curiosidade dos fãs. Como se fosse preciso. Teve uma participação na saga de Harry Potter, mas foi a sua interpretação de um vampiro “vegetariano” cuja pele brilha com o sol que o trouxe para a ribalta. Com uma das bases de admiradoras mais consistentes da História, Pattinson conseguiu, então, avançar para projetos que lhe punham à prova o talento. Água aos Elefantes, Bel Ami, Lembra-te de Mim e Cosmopolis foram os títulos que solidificaram uma carreira ainda fresca mas que ainda não conseguiram atenuar o efeito “Twilight”.
Da saga sanguínea ficam, no entanto, as aparições em estreias e photocalls, entrevistas e promoções, que servem como argumento irrefutável de que Robert, ao contrário do quotidiano, não pretende que os flashes lhe passem ao lado. Gucci, Dolce&Gabbana, Kenzo ou Burberry encabeçaram as escolhas de fatos que nunca se cingiram à vulgaridade com que o sexo masculino tantas vezes aborda o dress code. Bordeaux e verde, padrões e texturas foram os cartões de visita para um armário que não se limita aos rótulos que paparazzi e opinião pública insistem em criar. Antes, as sucessivas tiradas geniais de Pattinson valem-lhe um aplauso muito diferente: o do estilo.
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