28 agosto 2013

FanFic: Sempre Esperarei por Ti - Capítulo 1

Sempre Esperarei Por Ti

Autora(o): Paula Halle
Gênero: Romance, Comédia, Fantasia, Hentai, Universo Alternativo
Censura: +18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo

**Atenção: Esta história foi classificada como imprópria 
para menores de 18 anos.**


Capítulo 1 - Mas que diabos! Anthony existiu?

– Edward isso não é uma boa ideia. – Jasper voltou a resmungar, e não pude conter a vontade de rolar os olhos.
– Jasper não seja um parvo, não há nada lá.
– Mas Edward as pessoas disseram.... – bufei o interrompendo.
– Sim, mas não passa de falatório dos aldeões meu caro amigo, acha mesmo que uma jovem formosa vive em uma cabana no meio do mato? – ri de tamanha loucura.

Essa lenda já estava começando a gerar proporções exageradas. Era por demais fantasiosos acreditar que uma jovem vivia em uma pequena cabana, por mais de algumas décadas esperando por seu amor a muito perdido.


Com certeza ao chegarmos à cabana de caça veríamos o lugar vazio e destruído pelo tempo, já que os antigos donos de Masen Hill acreditavam veemente nessa historia para colocar criancinhas para dormir. Por isso nem o duque, muito menos os filhos ousaram ir à cabana.
Empurrei um galho da frente do meu rosto e continuei andando determinado a por um fim a esse boato ridículo, e Jasper mesmo contra meus planos me seguia, mas continuava resmungando atrás de mim. Eu realmente gostava de Jasper, conhecíamo-nos desde a mocidade, estudamos juntos em Elton, nos divertíamos muito em Londres durante a temporada e quando ele não estava com sua família, passava um tempo em minha propriedade em Cullen house.

Mas ele tinha que parar de acreditar em tudo o que o povo dizia. Infelizmente só percebi agora que ele era um crédulo, diferente de mim que era mais cético. Nunca me deixei levar por boatos, muito menos lendas populares, me fazendo ser o tipo ver para crer.

Infelizmente desde que tomei posse de Masen Hill, descobrimos que os arrendatários realmente acreditavam em tais tolices. Mas eu não deixaria um boato bobo me impedir de conhecer minhas terras. Herdei Masen Hill, do meu falecido bisavô duque de Masen. Ninguém da família mais acreditava que o homem morreria, o velho já havia passado dos noventa anos, todos acreditávamos que o velho viveria para sempre. Mas ele se foi e foi com muita surpresa que ele deixou a propriedade para mim, ele deixou tudo para mim. Nenhum de nós pode acreditar quando o testamento dele foi aberto, revelando eu ser seu único herdeiro.

Não fui o único surpreso com essa decisão, tanto meus pais ficaram perplexos assim como James o irmão mais novo de meu pai. Ele esperava que com a morte do velho o título e a fortuna iriam para ele. Eu pensei em abdicar do título e da mansão, afinal eu tinha meu próprio titulo, mas meus pais foram contra. Diziam que o velho Masen não fazia nada sem um motivo, e se ele havia escolhido a mim para herdar tudo, eu não deveria recusar.

– Edward olhe. – Jasper chamou me tirando de minhas reflexões, olhei para Jasper confuso que apontava para um pouco mais a frente.
– Mas que diabos... – não muito longe havia fumaça na direção de onde ficava a cabana segundo os arrendatários, havia alguém realmente morando na cabana de caça no meio da floresta?
– Eu lhe disse Edward. – Jasper tremia um pouco, rolei os olhos novamente, era obvio o que estava acontecendo.
– Jasper, com certeza é algum bandido. É nosso dever tirá-lo das minhas terras.
– Tem certeza Edward, a lenda... – rosnei, o interrompendo e saquei minha pistola, hesitante Jasper fez o mesmo.
– Basta dessa conversa, o que temos é um invasor e vou mostrar a todos que não aceito invasores em minhas terras. Ainda mais um que se aproveita de uma lenda para abusar de minha hospitalidade.

Resmunguei indo em direção a fumaça sem esperar por Jasper e não me importando se ele me seguia, mesmo que eu o ouvisse andando atrás de mim.

Caminhamos por uma meia hora e quanto mais nos aproximávamos uma sensação estranha começou a se formar em meu corpo, como se algo me puxasse para alguma coisa ou alguém. Quando finalmente avistamos a cabana, minha sensação só aumentou, afastei esse sentimento confuso e me concentrei no intruso. Agachamo-nos atrás de uma grande pedra, guardei a pistola e ficamos observando, a espera do crápula.

Apesar do tempo a cabana estava bem conservada, exceto pelas plantas que haviam coberto boa parte da parede e do teto, ainda era habitável. A grama em volta da casa havia sido cortada e flores cobriam boa parte do lugar, pequenas flores selvagens de cores variadas, havia arvores de frutas também próximas à cabana, e claro a fumaça saindo da chaminé. Era obvio que quem quer que fosse que ocupava a cabana fazia isso a muito tempo, com certeza se aproveitando da maldita lenda.

Ouvimos barulhos de folhas e ficamos alertas, retirei minha adaga do cinto e olhei atentamente para o caminho de onde vinha o som e aquela sensação cada vez mais forte. De repente uma voz doce e melódica soou pela floresta, com certeza voz de mulher, cantarolando uma musica desconhecida, olhei para Jasper que estava branco e o ignorei voltando a olhar pra frente.

Minha respiração engatou com a visão que surgiu a seguir, uma ninfa era o que ela era. Com longos cabelos esvoaçando a sua volta, usando um vestido azul apertado mostrando mais curvas que seria permitido a uma dama, o rosto pálido e pequeno com grandes olhos azuis e lábios vermelhos carnudos que pediam por beijos. Seus cabelos tinham uma cor bonita como chocolate, marrom, mas com personalidade, ele parecia úmido e tinha folhas e flores nele.

– Edward... – Jasper sussurrou agarrando meu braço e o olhei, ele estava a ponto de desmaia. – É ela. Ela existe. – murmurou e neguei esfregando os olhos.

Ela não pode existir. É um boato. Não é?
Voltei a olhar a linda jovem e ela havia sentado no chão, notei que carregava uma cesta de vime e colocava algumas flores. Uma pequena raposa deslizou sorrateiramente até ela, e a jovem acariciou sua cabeça e ela se acomodou ao seu lado.
Inacreditável.

– Olá pequeno, olhe como as flores estão lindas, farei uma coroa, meu... – ela murmurou na sua voz doce, mas parou de falar e notei que havia me movido, o barulho chamou sua atenção e ela olhou ansiosamente em volta.
– Devemos ir. – Jasper murmurou e neguei.
– Não, eu quero falar com ela. É perigoso para uma jovem viver aqui. – sussurrei, mas sabia que havia mais por trás de minhas palavras, aquela sensação estava cada vez mais forte, eu precisava chegar perto dela.
– Ela pode ter companhia. – Jasper sussurrou e voltei a olhá-la. Ela continuava olhando para todos os lados. Deu um suspiro e esfregou o rosto.
– Estou começando a ouvir coisas. – sussurrou levantando em seguida, pegou sua cesta e foi para dentro da cabana, tentei ir em sua direção, mas Jasper me parou.
– Edward... – ele parecia preocupado agora, e assenti.
– Sim, ela pode ter companhia. Uma jovem como ela não deve ser só, esperaremos.
Ele assentiu aliviado.

Com certeza ainda acreditava que ela era a jovem das historias. Mas uma lenda ou não, ela não podia estar sozinha, ninguém sobreviveria sozinho no meio do nada. Nem mesmo ela.
Ficamos observando a casa por mais algumas horas, mas ela não voltou a sair. Jasper estava impaciente e eu começando a me irritar. Quando tive o suficiente de sua tagarelice sobre lendas e magia negra eu o mandei voltar.

– Mas Edward...
– Jasper, traga alguns homens com você e cavalos. Talvez tenhamos que prender algum bandido.
– Mas você ficara sozinho.
– Só por algumas horas, ficarei aqui, não serei um tolo. – ele finalmente assentiu e se apressou em ir, mas parou.
– Não a machuque Edward, ela é especial. – contive a vontade de rolar os olhos.
– Jasper não sejas parvo. Eu nunca machucaria uma mulher, e ela é só uma mulher comum. – ele negou, mas não discutiu, simplesmente prometeu voltar em breve e se foi.
Assim que ele se foi, me acomodei melhor no chão de um modo que pudesse ficar de olho na cabana, esperando ter um vislumbre de algum bandido ou quem sabe dela novamente.

Mas passado algum tempo não ouve sinal de vida nenhuma nem próxima ou dentro da cabana, e minha mente só podia tentar encontra um motivo para que ela vivesse nesse lugar. Afinal de onde veio essa jovem, e por que vivia nesse lugar? Tão exilado do mundo? Uma mulher como ela seria uma joia na corte. Homens lutariam por sua atenção. Desconforto passou por mim ao imaginá-la com outro homem, recebendo presentes, beijos, e caricia... Arg, inferno, de onde vinham tais tolices? Seja quem for essa moça, ela não me pertencia, e nada que ela fizesse seria de minha conta.

Mesmo que estivesse morando em minhas terras.
Será que o velho Masen sabia que ela vivia aqui?
Palavras de meu pai voltaram a mim. Um homem como ele fazia as coisas com um único propósito. Seria esse que eu encontrasse essa moça?
Pelos céus, eu estava começando a acreditar em uma lenda ridícula.
Esfreguei o rosto novamente e me foquei na cabana, e na entrada por onde ela havia entrado a algum tempo. Gostaria de vê-la novamente, guardei a adaga de volta em meu cinto. Pé ante pé caminhei até a janela, não era muito grande, mas me daria uma vista do interior da cabana.

Assim que me aproximei, abaixei-me e olhei para dentro, o vidro estava um pouco embaçado, imagino que pelo tempo, quase não se via nada lá dentro exceto sombras, mas nada consistente, mal podia vê-la. Bufei e me sentei no chão com as costas pressionadas contra a parede de madeira.

Esse dia não era nada como eu pensei que seria. Esperava simplesmente provar a Jasper que a cabana estava abandonada e mostrar aos aldeões que não havia nada de estranho na floresta de Masen Hill, e agora me aparece essa jovem. Como explicar sua existência, e o que faz ela aqui sozinha? Assim como Jasper todos pensariam que ela é a jovem da lenda.
Diabos! Eu estava começando a pensar isso.

Passei as mãos pelo cabelo, e congelei ao ouvir o barulho da porta sendo aberta e de passos, onde estava era impossível me esconder a tempo, e eu nem queria me esconder. Fiquei de pé e escutei um suave suspiro e quando olhei a mulher me encarava com a boca aberta.
Agora que estávamos tão próximos eu podia vê-la melhor. E maldição ela é bonita, seu cabelo estava seco agora e parecia tão sedoso e brilhava nos raios fracos do sol da tarde, ela usava uma coroa de flores e havia trocado de vestido, ainda era revelador demais para uma dama, mas estava menos gasto.
Abri a boca e a fechei sem saber o que dizer, seus grandes olhos azuis me encaravam com intensidade desconcertante, queria desviar, mas ela me prendia com seu olhar.

– Você... – ela começou e deu um passo mais perto de mim, me vi dando um passo em direção a ela.
– Perdoe-me, eu não queria invadir. – me ouvi falando sem acreditar nas palavras que saiam da minha boca.

Diabos! Ela era a invasora, essas terras são minhas, mas não encontrava forças em mim, para gritar com ela.
E quando ela sorriu, o sorriso mais doce e bonito que já vi, meus joelhos fraquejaram.
Por Deus, essa mulher estava causando reações estranhas em meu corpo.

– Você voltou. – ela falou por fim, e me vi franzindo o cenho em confusão.
– Senhorita eu... – antes que eu terminasse, ela estava na minha frente e sua pequena mão tocou minha bochecha.
Uma onda de calor, passou por mim, passando por cada membro do meu corpo e se concentrando em meu peito. Quem é essa mulher?
– Anthony eu sabia que voltaria. – sussurrou e ficou nas pontas dos pés e colou seus lábios nos meus.

Diabos! Eu sabia que devia afastá-la, afinal ela estava me confundindo com alguém, eu não era esse Anthony, mas por todos os céus, seus lábios colados aos meus só pareciam ser certo.
Me vi abraçando seu corpo pequeno e invadindo sua boca com minha língua, que ela abriu de muito bom grado para mim, gemendo ela agarrou meu cabelo e o som reverberou por todo meu corpo até o meu pau.
Apertei mais seu corpo ao meu enquanto devorava seus lábios macios, sentindo cada curva se moldando contra mim. Os seios empinados pressionados contra meu peito, os quadris se esfregando contra os meus, o calor da sua pele, homem essa mulher estava me deixando louco.
Meu pau estava cada vez mais duro, e logo eu explodiria em minhas calças se ela continuasse se esfregando em mim assim.

– Anthony... – ela gemeu afastando a boca da minha respirando fortemente e foi como um estalo.

Meu desejo morreu imediatamente. Essa beleza não me pertencia, eu estava roubando beijos de outro homem, tocando um corpo que pertencia a outro homem.
Aproveitando meu estupor ela tentou me beijar novamente, mas me afastei. Vi dor e rejeição em seus lindos olhos azuis, mas não podia me impor a ela.

– Anthony o que há?
– Perdoe-me senhorita, mas não sou esse Anthony que falas. – ela inclinou a cabeça e sorriu, o seu sorriso fazia meu coração palpitar e apertei meu peito confuso com as emoções que ela me provocava.
– Anthony pare de brincar, finalmente está em casa... – ela tentou se aproximar e me afastei negando.
– Não. Sou Edward Cullen, novo duque de Masen.
– Edward? Anthony do que falas, por que está fazendo isso? – uma lagrima escorreu por sua bochecha e me vi a abraçando e beijando seus cabelos.
– Não chores moça, eu não minto pra você, não sou esse Anthony que falas.
– Mas... – ela me afastou e tocou meu rosto, seus pequenos dedos contornaram minhas sobrancelhas, nariz, minha testa, meus lábios e meu queixo.
Sua mão subiu e se infiltrou em meu cabelo e afastou as mechas que teimavam em cair em minha testa.
Seus olhos que vagavam por meu rosto finalmente se concentraram em meus olhos, ela me olhou por um longo momento, tanto que parecia para sempre, quando ela sorriu, só consegui sorrir de volta.
– É você sim. – suspirei e esfreguei o rosto.
– Escute moça, eu sou Edward, não Anthony. – ela riu e deu uma batidinha com o dedo indicador no meu nariz.
– Estou tão feliz que voltou pra mim Anthony.
– Diabos! – praguejei e seus olhos se arregalaram,
– Anthony não seja rude.
– Senhorita eu...
– Bella, esqueceu meu nome também?
– Eu... Eu...

Inferno ela era louca.

Ela desceu sua mão de meu rosto e começou a passar em meu peito, segui sua mão que começou a levantar a minha camisa, a segurei antes que ela me deixasse duro novamente.
– Senhorita.
– Bella.
– Sim, Bella, o que faz?
– Eu senti sua falta Anthony. – suas bochechas adquiriram um adorável tom de vermelho e meu pau pulsou contra minhas calças. Parece que meu desejo por ela estava de volta.
– Senhorita, por favor... – dessa vez ela bufou,
– Não me chame assim Anthony.
– Então pare de me chamar de Anthony. – seu lábio pronunciou para frente em um beicinho, queria mordê-lo...
Não! Controle-se Edward, pelos amor de Deus.
– Está bem, Edward. – resmungou e ri.
– Obrigado Bella. – ela acabou sorrindo.
– Onde esteve esse tempo todo?
– Moça... – comecei e a vi estreitar os olhos pra mim, e me apressei em corrigir. – Bella, eu não sou esse Anthony, eu sou Edward, acabei de herdar o castelo do velho Masen. – ela me olhou tristemente.
– Seu pai faleceu querido?
– Não, meu pai Carlisle está muito bem. Meu bisavô, Robert Cullen, duque de Masen faleceu.
– Nunca ouvi falar de nenhum Robert Cullen, o duque é Edmund Cullen.
Edmund? Não era esse o nome do primeiro duque?

Mais que diabos!

– Escute Bella, há quanto tempo você está aqui? – ela riu como se eu fosse idiota, mas não encontrava forças em mim para me chatear, quando seu sorriso ainda fazia meu coração saltar.
– Bobinho, estou aqui desde que você partiu.
– E quando foi isso?
– Ora, quando seu pai pediu para que fosse a guerra. Estou tão feliz que voltou, por um tempo... – sua voz falhou. – Eu... eu pensei que havia perdido você. – ela me abraçou e só consegui abraçá-la de volta.

Pelos céus a pobrezinha era louca.

Ouvimos passos e ela se encolheu contra mim e me apertou com força, a apertei também e tirei minha pistola do cinto e apontei para quem quer que fosse.

– Edward? – suspirei aliviado ao ver Jasper, ele havia retornado com alguns homens e parecia assustado ao me ver abraçado a moça.
Tentei afastá-la de mim, mas seu abraço era de morte.
– Bella, são amigos. – ela olhou de esguelha e depois de volta para mim.
– Tem certeza Anthony?
Daí me paciência senhor.
– Sim Bella. – ela sorriu e desgrudou o rosto do meu peito, mas ainda continuava abraçada a mim enquanto olhava com desconfiança para Jasper.
Ouvimos mais alguns barulhos, e logo mais alguns homens surgiram da mata, Bella se agarrou a mim como se sua vida dependesse disso.
Os reconheci com Michel o cavalariço, Eric e Tyler que trabalhavam na manutenção da propriedade.
– Está tudo bem Jasper. – falei já que tanto ele quanto os outros olhavam de mim para Bella entre confusos e deslumbrados.
– Edward, ela está sozinha? – Jasper perguntou cautelosamente e a olhei, ela negou e me abraçou.
– Nunca mais sozinha, estou com meu Anthony novamente.
– O que? – Jasper murmurou e suspirei.
– Longa historia, amigo. Agora vamos pra casa.
– Não... – ela se agarrou as minhas roupas me olhando em desespero.
– O que há Bella?
– Vai me deixar novamente?
– Você ira conosco Bella. – ela me olhou assustada e se afastou de mim, senti falta do seu corpo contra o meu imediatamente.
– Como? Não quero ir. Estou em casa... – começou mastigar o lábio inferior ainda se afastando de mim.
– Bella espere... – os homens começaram a se aproximar a rodeando e ela entrou em pânico e tentou correr para sua cabana, um dos homens, Michel a agarrou rindo.
Raiva correu em minhas veias, e no minuto seguinte estava ao lado dele o empurrando para longe dela.
– Solte a.
– Perdão senhor. – murmurou me olhando assustado. Somente assenti e me apressei em pegar Bella em meus braços e acalmá-la.
– Está tudo bem Bella? – ela me olhou assustada.
– Anthony eu não quero ir, seu pai vai nos afastar novamente.
– Bella meu pai não fará nada, ele nem está na propriedade.
– Não o duque nunca deixa o castelo, ele vai mandá-lo embora novamente, por favor, Anthony.

Esfreguei o rosto irritado. Isso já estava indo longe demais. Mas como fazê-la entender que eu não era esse Anthony? Seja quem for esse homem não a merecia já que a deixou sozinha no meio do nada. E se algum bandido atacasse a cabana e abusasse dela? Somente o pensamento me fez mal.
Me voltei para Jasper que olhava confuso de mim para Bella.

– Jasper volte para o castelo com os homens, amanhã eu voltarei.
– E a moça? – ela me olhava com olhos arregalados.
– Amanhã ela ira comigo. – ela abriu a boca pra discutir, mas se calou com o meu olhar.
– Sim tome cuidado amigo.
– Tomarei, você trouxe cavalos?
– Sim estão lá trás, não queríamos fazer nossa presença conhecida.
– Certo, deixe um comigo e pode ir. – ele assentiu indo buscar um dos cavalos sumindo entre as arvores, me voltei para Bella e toquei seu rosto delicadamente.
– Vá para dentro Bella, me despedirei dos rapazes e em breve estarei com você.
Ela hesitou por um momento, e sorri para ela, deve tê-la convencido, pois assentiu e foi para dentro da cabana, assim que ela sumiu Jasper voltou me entregando as rédeas de um belo cavalo negro.
Acariciei sua crina e o amarrei ao lado da cabana, me virei para mandar Jasper ir, mas ele agarrou meu braço, me olhando com preocupação.

– Edward o que está havendo?
– Eu não sei, mas eu não posso ir agora.
– Ela é a moça da lenda não é?
– Claro que não Jasper, chega dessas tolices. – ele riu e assentiu.
– Claro, mas sabe Edward, o nome do marido da jovem que vive na cabana de acordo com a lenda era Anthony.

Mas que diabos! Anthony existiu?

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