Autora(o): Paula Halle
Gênero: Romance, Comédia, Fantasia, Hentai, Universo Alternativo
Censura: +18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo
**Atenção: Esta história foi classificada como imprópria
para menores de 18 anos.**
Capítulo 4 - Mas que Diabos! Não podia ser minha Bella?
– Imagino, deve ter sido muito solitário lá.
– Era, mas esse tempo acabou. – ela me abraçou pelo pescoço e sorri a abraçando pela cintura e balançando com ela.
– Ora, ora agora entendo por que você quis passar a noite.
Diabos!
Estreitei os olhos para o meu ex-amigo, mas ele somente sorria olhando para minha Bella. Apertei ainda mais Bella contra mim, ela riu baixinho deitando a cabeça em meu peito.
– Bella esse é Jasper Whitlock, um bom... um conhecido. – o infeliz riu e se aproximou mais de nós, e Bella se soltou de mim, ele pegou a mão dela beijando seus dedos, ela riu.
– Olá senhor Whitlock.
– Whitlock! – grunhi e ele arqueou uma sobrancelha me encarando. Nos encaramos por alguns minutos, ele sabia muito bem, que quando o chamava pelo sobrenome, significava que era para que ele se afastasse.
E se tratando de Bella o queria bem longe. Eu já era chamado de Anthony, se fosse chamado de Jasper eu matava o infeliz.
Ele me encarou por mais um momento, antes de rir e soltar a mão de Bella. Sabia que ele havia entendido o recado, Bella estava fora dos seus limites.
– Então como passaram a noite? – bochechas de Bella avermelharam, lógico que isso não iria impedi-lo de me provocar.
– Nós... bem... – abracei a cintura de Bella encarando Jasper.
– Passamos muito bem, obrigada Jasper. – ele riu.
– Claro. Estava começando a pensar que você iria viver naquela cabana. Se bem que com essa adorável companhia, eu viveria naquela cabana. – piscou para Bella que corou mais ainda.
Cadê o medo todo dele em relação à Bella? Agora que precisava que ele fosse um covarde, ele era um provocador.
– Chega Whitlock, vá atrás de Jessica e deixe Bella em paz. – ele bufou.
– Nem me lembre daquela menina, um simples sorriso, e um galanteio e ela cismou que vou me casar com ela.
Ri, era bem feito, por ficar paquerando as criadas.
– Não sinto pena de você. Agora me faça um favor, mande chamar alguma costureira e peça a Ângela, para que vá ao meu quarto. – ele me olhou confuso.
– Posso saber o porquê de tantos pedidos?
– Sim, Bella vai ser nossa convidada, e ela precisa de vestidos novos, e uma dama de companhia.
– Então bem vinda a Masen Hill, Bella.
– Obrigada.
– Peço para Laurent preparar um quarto para Bella, ela com certeza gostara da ala rosa. – neguei.
– Não, Bella o quarto contiguo ao meu. – Bella parecia muito feliz, já Jasper olhou chocado entre nós, apesar das piadas, eu sabia que ele não esperava que eu estivesse em um relacionamento com Bella.
– Oh... eu... – sorri ao saber que calei o espertinho e peguei a mão de Bella e a coloquei em meu braço.
– Venha Bella, quero que conheça seu quarto. – ela sorriu mais ainda se apoiando contra mim.
– Mal posso esperar. – beijei sua testa e a puxei para a casa.
Assim que entramos, notei como ela olhava tudo com curiosidade. Nada em Masen Hill, era como sua pequena cabana. Tudo era grande, e cheio de opulência.
Uma das criadas apareceu carregando uma bandeja, mas parou abruptamente ao nos ver, ela olhou curiosamente para Bella, e em seguida seu olhar se fixou em mim e sorriu. Rolei os olhos, ela era jovem e bonita com o cabelo loiro palha e belas curvas, mas eu não era mais um rapazote correndo atrás das criadas, há muito tempo, havia deixado esse habito.
Jasper porem ainda era um irresponsável.
– Duque. – assenti.
– Lauren você viu Laurent?
– Ele estava na cozinha milorde.
– Avise-o que estarei em meu quarto, para assim que ele tiver uma folga ir falar comigo. – ela assentiu com uma pequena reverencia.
– Sim milorde.
– Venha Bella. – a puxei para longe, e assim que chegamos às escadas notei sua carranca, parei de andar a encarando e peguei seu queixo para que ela me olhasse. – O que há pequena?
– Você dormiu com ela?
– Com quem?
– A criada, Lauren? – ri a puxando para meus braços.
– Bella, só estou em Masen Hill a alguns dias, e minha prioridade não era entrar embaixo das saias das criadas.
– Então não se deitou com ela?
– Não.
– Bom, onde é seu quarto... – ela tentou se a afastar, mas a abracei mais apertado.
– Nada disso, por que acha que eu dormi com Lauren? – ela bufou.
– Eu vi o olhar dela Edward, ela deseja você.
– Então ela tem um problema, pois eu só desejo você. – suas bochechas coraram adoravelmente e beijei seus lábios.
– Milorde... – a voz estridente de Laurent nós fez se afastar e sorri dando mais um beijo rápido nela e me voltei para meu mordomo.
Laurent era um homem já de idade, mas muito severo e fiel a sua posição. Sua expressão era sempre seria e carrancuda, e foi hilário ver seu choque ao olhar entre mim e Bella.
– Milorde, mandou me chamar? – falou ao se recuperar do choque e sorri.
– Sim, quero que conheça alguém, Laurent está é Bella, Bella este é Laurent, o mordomo de Masen Hill.
– Olá.
– Senhorita. – ele me olhou ainda confuso e achei melhor explicar, antes que o pobre homem entrasse em parafuso.
– Bella é nossa convidada em Masen Hill, ela é minha noiva. – ouvi o ofego de surpresa de Bella, mas me mantive olhando a expressão confusa de Laurent.
– Oh.... hmmm parabéns milorde.
– Obrigada.
– Minhas felicitações senhorita. – Bella estava radiante e não pude deixar de sorrir ao pegar sua mão e beijar a ponta dos seus dedos.
– Obrigada Laurent. – ele assentiu e se voltou para mim.
– Deseja que prepare a ala rosa para senhorita Bella?
– Não, ela usara o quarto contiguo ao meu. – a expressão de Laurent era hilariante, o homem parecia estar a ponto de ter um ataque, mas como sempre, ele se recuperou.
– Oh bem, está certo milorde. Algo mais que deseje?
– Só que avise aos criados que senhorita... – olhei para Bella, não lembrava o sobrenome dos pais dela. Felizmente ela não deu o meu sobrenome quando me disse o seu.
– Swan.
– Sim senhoria Swan, será a futura duquesa de Masen, e que todos a tratem com respeito.
– Mais é claro milorde.
– Ótimo, eu pedi ao Sr. Whitlock, que chamasse uma costureira, quando chegar, a mande para meu quarto, quero que Ângela seja a dama de companhia de Bella.
– Sim milorde.
– Pode ir. – ele assentiu se afastando a passos rápidos, me voltei para Bella que me olhava sorridente e ri beijando sua testa. – Venha pequena, hora de conhecer nosso quarto.
– Nosso? – sorri.
– Você não acha que deixarei você dormindo no quarto ao lado sozinha não é? – ela riu.
– Espero que não. – beijei seus lábios mais uma vez, como se eu conseguisse ficar longe deles, e peguei sua mão.
– Vamos.
Ela assentiu entusiasmadamente, e seguiu-me em direção ao meu quarto.
Subimos pela longa escadaria e a levei até o fim do corredor, Bella olhava encantada para o belo papel de parede bege com detalhes, passamos por varias portas e alguns corredores, e mais uma escada chegamos a minha ala.
Passei por mais duas portas e parei em frente ao quarto contiguo ao meu, abri as portas duplas e sorri ao ver os olhos arregalados de Bella.
– É lindo.
– É o seu. – ela se virou pra mim.
– O meu?
– Sim, venha o meu é ao lado. – a puxei para dentro do quarto com papel de parede pêssego e moveis brancos e uma enorme cama com vigas que iam até o teto, e um mosquiteiro de seda.
Bella olhou tudo com admiração, a levei até a porta que ligava nossos quartos e a abri para que ela visse.
– Meu quarto. – ela olhou para dentro e se voltou para mim.
– Antho... Edward, por que disse ao mordomo que sou sua noiva?
– Oh... – cocei, a nuca sem saber o que dizer.
– Você falava a verdade, ou somente deu uma desculpa para explicar minha presença?
Diabos!
– Bella, eu não podia dizer a todos quem você realmente é. – na verdade nem eu sabia quem ela era, só que ela era muito importante para mim. Bella baixou os olhos e foi até a cama e deitou-se olhando para o teto, me deitei ao lado dela e peguei sua mão a colocando sobre meu coração. Ela se virou pra mim.
– E quem eu sou?
– Você é Bella.
– Mas... – ela suspirou e seus lindos olhos azuis estavam cheios de lagrimas. – Em minha cabana, nossa cabana, eu era sua mulher, eu esperava por você, mas agora eu sou quem?
– Você é minha. – me ouvi dizendo e ela fungou.
– Você nem lembra de mim Anthony.
– Bella esqueça por um minuto, nomes, títulos, e se concentre no que o seu coração sente. O que você sente Bella?
– Que pertenço a você.
– Estranhamente eu sinto isso também, e sei que é cedo, mas eu me casarei com você em breve Bella. – ela sorriu.
– Então eu sou sua noiva?
– Bem, não exatamente, pois eu pretendo lhe pedir adequadamente. – ela sorriu. – Mas para todos os criados vamos deixar claro que é isso que você é.
– Está bem.
– Sim? – ela sorriu e me inclinei em sua direção beijando seus lábios, ela gemeu contra minha boca, suas mãozinhas deslizando para meu cabelo, me puxando para mais e mais perto.
– Oh meu... – ouvimos um guincho, grunhindo me afastei de Bella e gemi ao ver Ângela nos olhando em choque.
Me levantei ajeitando minha camisa e ela começou a tremer.
– Me... me perdoe milorde, a porta estava aberta, e o senhor Whitlock me mandou subir, eu... eu... – ergui a mão para que ela parasse, e ela se calou abaixando os olhos.
Olhei para Bella que estava um pouco nervosa também.
– Está tudo bem Ângela, eu devia ter fechado a porta. – ela assentiu e estendi a mão para Bella, ela se levantou a pegando.
– Ângela, a partir de agora, você é a dama de companhia de Bella, minha noiva. Você a ajudará em tudo que ela precisar. – Ângela levantou o rosto olhando com curiosidade para Bella.
– Será um prazer ajudar sua noiva milorde. – sorri erguendo a mão de Bella e beijei seus dedos.
– Bella eu preciso resolver algumas coisas, Ângela trará seu café da manhã e assim que a costureira chegar ela ira vê-la. – tentei soltar sua mão, mas ela agarrou a minha e olhou entre mim e Ângela.
– Podemos... – assenti e me voltei para Ângela.
– Espere lá fora.
– Sim milorde. – ela saiu fechando a porta, e toquei o rosto de Bella.
– O que há?
– Vai me deixar sozinha?
– Ângela estará com você, e se quiser me encontrar é só perguntar aos criados que te levarão a mim.
– Está bem. – ela parecia um pouco triste e a abracei, ela enterrou o rosto em meu pescoço me abraçando com força, peguei seu queixo a fazendo me encarar.
– Hey, você ficara aqui, e será tratada como uma princesa. Ângela lhe prepara um banho em minha enorme banheira, e um café da manhã digno de uma rainha. Depois a costureira vira e você escolherá milhares vestidos. – ela sorriu.
– Eu não preciso de nada disso.
– Sim você precisa. E eu lhe darei qualquer coisa que desejar, lembra?
– Eu só desejo você. – beijei sua testa.
– Você me tem, mas ainda quero que você seja tratada como uma princesa. – ela riu.
– Está bem, mas podemos ficar juntos mais tarde?
– Bella, você pode ficar comigo sempre que quiser. Eu somente preciso tratar de alguns assuntos com Jasper, mas estarei livre para você o resto da tarde.
– Promete?
– É uma promessa. Almoçaremos juntos, e vou te mostrar os estábulos para que você escolha o seu cavalo. – ela riu mais.
– Eu estava brincando Edward, não quero um cavalo.
– Mas você precisa de um para que eu lhe ensine a cavalgar. – seu sorriso era cegante.
– Vai me ensinar? – rindo beijei seus lábios rapidamente.
– Sim, mas você precisa de um lindo vestido de montaria, certifique-se que a costureira faça um para você. – ela assentiu já mais entusiasmada.
– Sim, eu pedirei.
– Bom, agora deixe-me ir, antes que eu esqueça meus compromissos e passe o dia na cama com você. – ela riu me abraçando pelo pescoço.
– Eu gostaria muito disso.
– Eu sei que sim. – dei mais um beijo nela e a soltei. – Se comporte, e tudo que precisar Ângela trará pra você. – ela assentiu e voltou para a cama se sentando.
Assim que sai do quarto suspirei, deixá-la é mais difícil do que parece. Esfreguei o rosto, e vi Ângela me olhando.
– Hmmm, Bella espera por você. Prepare um banho para ela em meu banheiro e ela pode usar uma das minhas camisas até a costureira chegar.
– Sim milorde.
– Mande preparar o café para ela também e traga no quarto. – olhei para a porta atrás de mim e me voltei para Ângela.
– Eu cuidarei bem dela milorde. – sorri para ela, Ângela era a criada mais doce e tímida que tinha em Masen Hill, ela era linda, mas muito recatada, e não gostava dos galanteios de Jasper, o que já era uma das melhores qualidades de seu caráter, sabia que ela seria perfeita para ajudar Bella.
– Eu sei que cuidara, obrigada por fazer isso Ângela.
– Vai ser um prazer, sua noiva parece ser muito agradável.
– Sim ela é. Eu descerei, se Bella precisar de mim, mande me chamar no meu escritório.
– Sim milorde.
Um pouco relutante desci as escadas até o primeiro andar. Assim que cheguei olhei em volta um pouco perdido, mas tinha coisas a fazer, e determinado fui ao escritório, não me surpreendi ao ver Jasper sentado na cadeira atrás da escrivaninha com os pés pra cima e bebendo.
– Confortável Whitlock?
– Extremamente duque, mas aposto que estaria melhor se tivesse uma companhia tão agradável quanto a sua. – o ignorei me servindo de uma dose de uísque e sentei-me de frente para ele.
– Eu negaria, mas eu realmente estava muito confortável. – ele bufou.
– Confortável até demais com sua noiva imagino. – sorri e ele grunhiu. – Sabe eu gostaria de algumas explicações.
– Embora, eu não lhe deva nenhuma, eu lhe direi o que quer saber. – ele rolou os olhos.
– Não me venha com frescuras Anthony. – ele piscou e me segurei para não jogar o corpo nele.
– Diabos! – ele riu dando o ultimo gole em seu uísque e levantou indo se servir de mais, tomei o meu de um gole, e ergui meu copo.
Ele me serviu e voltou a se sentar.
– Então ela é a moça da lenda?
– Não Jasper, não existe lenda. – sua sobrancelha arqueou.
– Edward, por favor, você tem que admitir...
– Mais que Diabos! Jasper não comece com isso.
– Então como explica ela? – grunhi, não sabia como explicar nada, e ele sabia.
– Mas isso não quer dizer que ela é um ser místico de uma lenda estúpida.
– Você perguntou a ela?
– Perguntei o que?
– Se ela é a moça da lenda.
– Jasper não seja obtuso. Claro que não perguntei.
– Certo, mas você terá que perguntar eventualmente.
– Não perguntarei isso a ela. E mesmo se ela fosse, e não estou dizendo que ela é, ela não saberia que é alguém de uma lenda.
– Sim, você está certo. Mas por que ela pensa que você é o Anthony dela?
– Eu não sei, ela acredita que sou ele.
– E você se aproveitou da situação para conseguir um bom tempo com a linda Bella.
– Claro que não. Que tipo de crápula você pensa que eu sou? – ele arqueou uma sobrancelha e dessa vez joguei meu copo nele, infelizmente ele se abaixou e riu.
Bufando fui pegar outro copo, me servi e bebi de um gole só, e preenchi meu copo novamente.
– Vamos lá Edward, eu entenderia se você fingisse. Afinal ela é uma beleza.
– Não me faça jogar a garrafa em você. – ele riu e ergueu as mãos em sinal de rendição.
– Perdoe-me amigo, não quis ofender sua noiva. – ele sorriu maliciosamente e bufei.
– Nenhuma palavra homem. Você sabe que não havia nenhuma maneira que eu poderia protegê-la se não fosse assim.
– Eu sei que você pode ter muito mais liberdades com ela, quando finge que ela é sua noiva.
– Não é fingimento. – resmunguei, mas o infeliz ouviu.
– Não?
– Diabos! Eu gosto dela, mas... – esfreguei o rosto e voltei a minha cadeira me largando lá.
– Mas é muito desanimador quando sua mulher te chama de outro nome.
– Exatamente.
– E o que fará agora?
– Eu vou cuidar dela.
– Então casara com ela?
– Sim.
– Você a ama?
– Eu poderia.
– Então não ama?
– É complicado Jasper.
– O que é complicado? Ou você a ama ou não.
– Bem, ela não me ama.
– Não? – bufei bebendo meu uísque e colocando o copo sobre a mesa e cruzei os braços.
– Não, ama o Anthony. – Jasper riu, bastardo.
– Vamos lá Edward, você está com ciúmes de um fantasma?
– Que fantasma, pare com essa lenda estúpida Jasper.
– Eu lhe disse Edward, Anthony existiu, era ele o homem da lenda. E seu parente.
– Como?
– Ele é seu tataravô ou algo assim.
– Do que diabos você está falando?
– De acordo com “a lenda”, - fez aspas rindo da minha careta. – O jovem duque Anthony Masen segundo, se casou com uma criada, e quando seu pai o rejeitou ele a levou para viver na cabana de caça, seu pai lhe ofereceu perdão se ele fosse a guerra em nome da família, querendo o bem da jovem esposa, ele aceitou, ele a queria levar para o castelo, mas ela foi contra. Mesmo não gostando, ele a deixou lá prometendo voltar pra ela.
– Qual o nome dela? – me ouvi perguntando e ele sorriu.
– Isabella Swan, mas todos a chamavam de Bella.
Mas que Diabos! Não podia ser minha Bella
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