09 setembro 2013

FanFic: Sempre Esperarei por Ti - Capitulo 11

Sempre Esperarei Por Ti

Autora(o): Paula Halle
Gênero: Romance, Comédia, Fantasia, Hentai, Universo Alternativo
Censura: +18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo

**Atenção: Esta história foi classificada como imprópria 
para menores de 18 anos.**


Capitulo 11 - Mas que diabos! O que eu faço agora?


– Então nos casaremos em Londres.
– Sim, se você não quiser... – comecei, mas ela negou me interrompendo.
– Eu quero, eu só... eu nunca estive em Londres. Na verdade eu nunca saí de Masen.

– Mas que diabos! Nunca? – ela riu.
– Nunca, eu era uma criada antes de me casar com Anthony e, depois vivi na cabana. – deu de ombros e suspirei a abraçando contra mim.
– Pois iremos corrigir isso em breve.
– Iremos?
– Sim, passaremos nossa lua de mel em viagem pelo mundo todo. – ela sorriu.
– Você é muito bom para mim.
– Eu te amo Bella. – ela me encarou com seus olhos brilhando.
– O amo também Edward. – abaixei o rosto até meus lábios estarem nos dela e a beijei delicadamente, ouvimos um pigarro e nos afastamos, Jasper sorriu.
– Desculpe incomodar, mas cadê todo mundo?
– Já foram.
– Até a cobra peçonhenta? – Bella começou a rir.
– Infelizmente não. Foi cavalgar e vai ficar por tempo indeterminado.
– Isso não é bom.
– Por quê?
– Uma das criadas me contou que ele andou fazendo perguntas.
– Diabos! Que tipo de perguntas? – Jasper deu um olhar significativo a Bella e praguejei novamente. – Realmente, isso não é bom.
– Por quê? Você acha que ele pretende algum mal?
– Não sei Bella, mas eu não confio em James.
– Ficarei de olho nele. – prometeu Jasper e o agradeci, a última coisa que eu queria era me preocupar com James, mas sabia que teria, ele veio aqui por algum motivo e temia descobrir o por que.

Voltamos para dentro e Jasper notou o anel de Bella, ele me deu um sorriso malicioso, e o ignorei pedindo licença aos dois. Precisava ir atrás de Laurent e saber que tipo de perguntas James anda fazendo. O achei indo em direção à cozinha, e o chamei.
– Laurent.
– Milorde, deseja algo?
– Sim, eu soube que James andou fazendo perguntas.
– Oh, ele esteve falando com Lauren, pelo que sei ele queria saber de onde Srta. Bella é.
– E ela sabe da lenda? – o olhei ansiosamente e ele se apressou em negar.
– Os criados não parecem ter notado a semelhança entre Srta. Bella e a lenda.
– Ótimo. Não diga nada, nem para os criados e nem para James. Se ele começar a lhe fazer perguntas venha falar comigo.
– Claro milorde.

Agradeci antes de ir atrás de Bella, só esperava que essa visita de James acabasse em breve, e que ele partisse antes que alguém falasse sobre Bella e as coisas se complicassem, porque assim que James descobrir elas vão, não sei por que, mas sei que vão.


**Um mês e meio depois.**

– Pegou tudo o que precisa?
– Acredito que sim. – Bella sussurrou um pouco nervosa, finalmente estávamos indo para Londres e ela parecia um pouco verde.
– Amor... – ela colocou a mão sobre a boca e correu para o banheiro, a segui e a vi debruçada sobre o vaso vomitando, me apressei em segurá-la, afastando seu cabelo do rosto e alisando suas costas.
– Shiii, calma... – quando ela terminou se afastou com um sorriso trêmulo.
– Estou bem.
– Acho melhor adiarmos a viagem... – ela negou.
– É só um mal estar, estou nervosa, isso é tudo.
– Certo. Vou chamar Ângela para ajudá-la com seu vestido. – ela assentiu e beijei sua testa antes de sair quarto.

Desci as escadas encontrando Laurent falando com Jasper na entrada. Os dois me olharam.
– O coche já está pronto milorde.
– Obrigada Laurent. E James?
– Ele saiu há pouco tempo. – assenti aliviado, o infeliz havia enrolado na mansão durante todo o mês, só indo quando anunciei que ia a Londres.

Felizmente ele não descobriu nada sobre Bella, Laurent havia dito que ele fez mais algumas perguntas, mas realmente ninguém sabia sobre Bella, e as vezes que ele perguntou diretamente para mim, consegui desviar a conversa.
Conversamos mais alguns momentos, enquanto os criados terminavam de colocar as malas de Bella no coche. Quando estávamos prontos, ela desceu acompanhada de Ângela, sorri esticando a mão e ela se apressou em pegá-la, levei sua mão aos lábios beijando seus dedos.

– Está melhor querida?
– Sim, muito, foi somente um mal estar. – assenti, com certeza era nervosismo porque a viagem se aproximava.
Já há alguns dias que ela enjoava pelas manhãs, e parecia sempre cansada, se ela continuasse, assim que chegássemos a Londres chamaria um médico.
– Então vamos que não quero pegar a estrada a noite. – Bella se despediu de Laurent e Ângela e a ajudei a entrar no coche, entrei e Jasper em seguida.
Bella acenou animada para os criados, ela estava bem melhor, nem parecia que enjoou mais cedo. O coche começou a se mover e ela olhou sorridente quando começamos a deixar Masen Hill para trás.

Olhei Bella um pouco ansioso conforme nos afastávamos, Jasper cismou que ela não conseguiria sair de Masen, que havia alguma “mágica” que a mantinha jovem e bonita para sempre e ao sair de Masen ela viraria pó ou uma estátua. O ignorei como de costume, mas confesso que me tornei receoso para sair, e com o mal estar constante de Bella, meus temores não aliviaram em nada.
Notei que não era o único observando Bella atentamente, chutei o sapato de Jasper, e ele me olhou rindo e deu de ombros.

– Parece que eu estava errado. – sussurrou e bufei.
– Claro que estava. – sorri e ele riu.
– Não minta para mim duque, eu vi o medo em seus olhos. – me movi desconfortável, sim eu estava morrendo de medo de perdê-la, mas tive que arriscar, Bella não conhecia o mundo, e eu lhe prometi lhe dar qualquer coisa.
– Você pode me culpar?
– Não, amigo, não. Tive medo também. – felizmente Bella não notou nossa conversa e sorrimos um para o outro e relaxamos contra os bancos, seria uma longa viagem, mas a faríamos bem.

O coche se moveu por quase uma hora e já estava cansado da paisagem de árvores e estrada de terra, Bella ao contrário não parava de sorrir, ri da sua alegria e a abracei beijando seus cabelos.
– Gostando da viagem amor?
– Sim, demoraremos para chegar a Londres?
– Um pouco, teremos que passar a noite em uma hospedaria.
Ela suspirou alegre e olhou em direção a Jasper que roncava no banco de frente para nós, ela se inclinou em minha direção beijando meus lábios.
– Obrigada Edward.
– Pelo que?
– Por me trazer, por me tirar da cabana e me dar uma vida.
– Faço qualquer coisa por você amor. – ela sorriu deitando contra meu peito e a abracei beijando sua testa.

A viagem durou dois dias, na primeira noite paramos em uma hospedaria, e na segunda já estávamos em Londres. Os olhos de Bella se arregalaram quando as grandes mansões e as multidões de pessoas, coches, damas e cavalheiros andando pelas ruas entraram em cena, era lindo ver sua curiosidade e alegria com as novas descobertas. Quando finalmente paramos em frente à mansão dos meus pais, um dos criados abriu a porta e chutei o pé de Jasper, ele bocejou.
– Ah finalmente. Que viagem cansativa, preciso tirar um cochilo. – Jasper se espreguiçou, havia dormido a viagem toda. Rindo sai do coche e ajudei Bella.

Jasper nos seguiu e fomos para a casa, as portas se abriram e mamãe sorriu brilhantemente, ri ao ver o olhar exasperado de Peter o mordomo da casa. Sempre que tinha alguma visita que mamãe estava ansiosa, ela ignorava a conduta e fazia as coisas ela mesma, o que deixava Peter frustrado. Jasper me cutucou sorrindo, com certeza vendo o olhar mal humorado de Peter para mamãe.

– Oh, estão finalmente aqui.
– Mamãe. – ela se apressou em abraçar a mim e Jasper e em seguida Bella.
– Olá milady.
– Me chame de mamãe querida, em alguns dias será da família. - Bella sorriu assentindo ansiosamente.
– Onde está papai?
– Bem aqui, pelo amor de Deus, Esme, me deixe abraça-los também. – papai brincou saindo de trás de mamãe e nos abraçou, pegando a mão de Bella em seguida.
– Olá milorde.
– Me chame de papai. – piscou a fazendo rir. Bella voltou aos meus braços.
– Vamos, vamos, entrem, não fiquem parados na porta. – começamos a entrar e ela finalmente notou a presença de Peter. – Peter não fique aí parado, vá ajudar os rapazes com as malas. – a boca do pobre homem caiu aberta, e Jasper e eu nos seguramos para não rir.
– Imediatamente milady. – resmungou se afastando, e vi papai revirando os olhos, ele pagava a Peter um ótimo salário para aguentar minha mãe.

Fomos em direção à sala e papai tomou lugar em seu assento e pegou o jornal descartado sobre a mesa voltando a ler, Bella olhava tudo com curiosidade, não que fosse muito diferente de Masen Hill, mas tudo era uma novidade para ela.

– Como foi à viagem? Foi agradável?
– Cansativa, mas a fizemos sem nenhum imprevisto.
– Isso é bom filho. Vocês estão com fome?
– Estou com sono. – Jasper resmungou e mamãe riu.
– Seu quarto de sempre já está pronto, Jasper. – ele sorriu e beijou minha mãe na bochecha antes de correr para cima, rolei os olhos para meu amigo, e me voltei para Bella.
– Precisa descansar amor, você deve estar exausta.
– Sim, mas estou com fome também. Faminta na verdade. – seu estômago roncou alto nos alertando da sua fome e sorri.
– Oh querida, irei preparar uma ceia para vocês, eu a coloquei no quarto amarelo...
– Quarto amarelo? E o meu quarto?
– Está no lugar de sempre Edward.
Diabos!

Esqueci completamente que mamãe seria contra dormirmos no mesmo quarto. Sorte que o quarto amarelo ficava a apenas duas portas do meu.
Ela nos guiou para cima mostrando o quarto a Bella e pediu licença para ir ordenar a ceia, assim que ela se foi, peguei o olhar triste de Bella, e corri para abraçá-la.

– O que há?
– Não poderemos dormir juntos. – resmungou e ri segurando seu rosto delicado e mordisquei seus lábios carnudos.
– Será por poucos dias. E meu quarto fica somente há duas portas, eu posso lhe fazer uma visita noturna. – pisquei a fazendo sorrir, toda a tristeza desapareceu dos seus olhos.
Um criado subiu com as malas e uma mocinha de cabelos muito escuros e feições miúdas entrou em seguida, ela era nova na casa, pois não me lembrava dela, parecia muito jovem, talvez nos seus 16 anos, talvez mais.
– Milorde, senhorita. Milady Cullen, me mandou para ser sua dama de companhia.
– Oh obrigada. Sou Bella. – a menina piscou confusa, era óbvio que a maioria dos lordes não deixava seus criados os chamarem pelo primeiro nome. – Como se chama?
– Alice, senhorita Bella.
– É um prazer conhecê-la, obrigada por me ajudar.
– O prazer é meu, senhorita.

Beijei a mão de Bella e a deixei sozinha para que se trocasse e comesse algo. Benjamim não demorou a aparecer me ajudando com minhas malas, começou a guardar minhas roupas enquanto me livrava das minhas e vestia algo mais confortável.
Deitei em minha antiga cama e relaxei por um momento. Havia sido um dia cheio de tensões, mas felizmente estávamos em Londres e o casamento seria em poucas semanas, e com sorte teríamos que ir somente a duas festas no máximo.
Não demorou muito e Benjamim havia terminado sua tarefa e um criado trouxe minha ceia, depois de comer o dispensei me preparando para dormir. Esperei a casa cair no silêncio e me esgueirei até o quarto de Bella. Encontrei-a esparramada na grande cama com lençóis amarelos e tranquei a porta antes de me juntar a ela. Assim que me deitei, ela abriu os olhos, jurava que ela dormia profundamente.

– Você veio. – sorri a puxando para meus braços.
– Eu lhe disse que viria amor. – ela suspirou em contentamento e me abraçou deitando a cabeça em meu peito.
– Que bom que está aqui, estava um pouco assustada. – confessou e peguei seu queixo a fazendo me olhar.
– O que houve? Algum criado... – comecei, mas ela se apressou em negar.
– Não, é só... é tudo tão diferente, você sabe que eu só conhecia Masen Hill e minha cabana, o resto é... – ela me encarou, as palavras se perdendo e sorri me inclinando e roçando meus lábios nos dela.
– Não se preocupe amor, estarei sempre com você. – ela sorriu abertamente.
– Eu sei Edward. Eu sei.
Bella estava realmente exausta e não demorou a adormecer, beijei seus cabelos me deleitando com seu perfume e adormeci em seguida.

Risos alegres me acordaram, abri os olhos e sorri bobamente ao ver Bella usando um vestido simples e flores no cabelo, ela riu novamente de algo que uma mulher lhe disse e corou em seguida. Ambas olharam para mim e trocaram risadinhas.
Sorri de volta e ela corou mais e abaixou a cabeça voltando a varrer. Varrer?
Mas que Diabos!?
Por que ela estava varrendo? Olhei em volta e não reconheci o lugar, embora me parecesse familiar, eu não podia dizer onde estava. Outra mulher de vestido simples como o de Bella entrou e levou a jovem que estava com Bella e ficamos somente nós no aposento, ela continuou me ignorando, o que me incomodou.
Me apressei em me aproximar dela e ela parou de varrer me olhando cautelosamente, segurando sua vassoura em um aperto de morte.

– Bella?
– Sim milorde.
– Não me chame assim. – resmunguei e suas bochechas coraram vivamente.
– Milorde não devo... eu...
– Bella... – ela baixou os olhos e me aproximei tocando seu queixo a fazendo me encarar. – Você está diferente. – sussurrei, porque ela realmente estava. Minha Bella parecia mais velha e seu olhar sábio e antigo, essa Bella parecia jovem e tão inocente.
– Milorde...
– Por favor? – a olhei suplicante e ela corou lindamente.
– Está bem, Anthony.

Me levantei de um salto olhando em volta, estava no quarto amarelo com Bella dormindo ao meu lado pacificamente.

Mas que Diabos! O que havia sido isso?

Um tipo de sonho? Esfreguei o rosto e verifiquei as horas, meus pais acordariam em breve. Dei um beijo na testa de Bella e saí do quarto tão silenciosamente quanto entrei indo direto para meu quarto. Vesti uma camisa e calças pretas e botas. Depois que lavei o rosto e desci para tomar café.

Encontrei mamãe à mesa bebericando uma xícara de chá, ela sorriu ao me ver.
– Bom dia querido. – forcei um sorriso.
– Bom dia mãe. – ela estreitou os olhos.
– O que há? – meu sorriso foi verdadeiro dessa vez, ela sempre conseguia descobrir quando eu estava mal.
– Só um pesadelo mãe.
– Tem certeza?
– Sim, sim. – era somente um pesadelo, um muito confuso na verdade. Mas eu não queria falar sobre isso, tudo que queria era esquecer.
Mas duvidava que pudesse. A imagem de Bella mais jovem e me chamando de Anthony não me saía da cabeça.

Uma hora mais tarde, ainda estávamos à mesa, papai e Jasper se juntaram a nós, e falamos sobre a coroa e a câmara dos lordes quando Bella desceu, assim que a olhei fiquei em pé em um pulo. Ela estava tão pálida e parecia cansada, mas havia dormido tanto.

– Bella, o que há? – ela suspirou me abraçando pela cintura.
– Eu tive mais enjoos, acho que há algo de errado comigo Edward. – ela choramingou e meu coração quebrou.
Será que havia algo errado com minha Bella? Não devíamos ter saído de Masen Hill, lá ela estava segura, lá nada de mal aconteceria com ela.
– Edward, Bella está bem? – mamãe chamou e guiei Bella para a mesa, onde todos a olharam preocupados.
– Eu não sei. – peguei um pouco de chá e servi Bella, ela agradeceu tomando um pequeno gole.
– O que há querida? – mamãe deu um tapinha carinhoso na não de Bella que estava sobre a mesa.
– Eu tenho sentido esses enjoos sempre na parte da manhã. E me sinto tão cansada, mesmo quando eu durmo muito, eu ainda acordo exausta.
– Oh... – ela e papai trocaram um olhar e franzi as sobrancelhas.
– Vocês sabem o que ela tem.
– Edward, eu não sei se fico decepcionada ou animada. Mas como o casamento será em alguns dias escolherei animado.
– Como?
– Não fale por enigmas tia Esme, o que Bella tem? – Jasper parecia tão curioso quanto eu, meu pai escondia um sorriso.
– Ela está grávida. Vamos ser avós, Carlisle. – mamãe jorrou animada e os encarei estupefato.
– Grá-grávida?
– Oh... – Bella suspirou ao meu lado e em seguida tocou seu estômago, olhei naquela direção e de volta para meus pais.


Mas que diabos! O que eu faço agora?

Continua........

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