Gênero: Amizade, Drama, Ecchi, Hentai, Romance
Censura: +16
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo
Hola Pessoal Hoje vamos começar com uma Short -Fic, tem apenas 10 capítulos mas é uma fic muito boa, escrita pela @ruhh_kirstyn_RK , espero que gostem, e deixem seus comentários!
Boa leitura a todos!
Capítulo 1 - Atração ......
Alice se preparava para sair de seu apartamento quando ouviu o grito do primo, vindo do quarto.
– Merda! - Exclamou largando sua bolsa em cima do sofá e correndo ao encontro do primo que estava gritando desesperadamente. Adentrou no enorme quarto, e viu Edward se debatendo na cama, ainda de olhos fechados.
– Não... Não! - Gritava Edward ofegante e batia as mãos ao lado do corpo, no colchão.
– Edward... Edward sou eu, Alice... Abra os olhos! - Dizia calmamente Alice, setando na beira da cama, e segurando o rosto do primo com as pequeninas mãos.
Alice Cullen é veterinária, e prima de Edward Dwyer, um homem problemático, que sofreu muito no seu passado. Alice recebeu o primo em seu apartamento, quando soube que seus tios haviam morrido num acidente de carro gravíssimo. Como Alice é quatro anos mais velha que Edward, é ela quem manda em tudo. É a chefa de tudo.
– Não... - Chorava agora Edward, e abriu os olhos com um pouco de dificuldade. Viu o rosto preocupado da prima, e não havia nada que ele queria mais do que um forte abraço. E foi isso que fez, se sentou e abraçou a pequena Alice, a circundando pela cintura. Chorava no ombro da prima.
– Shhhh... Vai ficar tudo bem Eddie... Calma, respira. - Falava Alice calmamente, e afagava a cabeça de Eddie, passando os finos dedos pelos sedosos fios cor de bronze.
Edward apertou a pequena em seu fortes braços, e fungou algumas vezes. Alice odiava ver o primo nesse estado, ele passou semanas sem ter pesadelos, e agora tudo começará novamente. Todas as noites Edward irá berrar, e chorar em seu ombro.
Edward se formou em Medicina Veterinária à um ano atrás, com muita dificuldade com certeza. Seu jeito isolado, e estranho fez com que ele passasse três anos estudando e sem um único amigo na faculdade. Ele agradece por isso todos os dias, não gostaria de fazer nenhuma amizade lá mesmo.
– Foi aquele de novo Alice... O mesmo... O mesmo de sempre... - Sussurrou agora enxugando o rosto com as mãos.
– Calma... Vou ligar para Jazz e desmarcar o encontro ok? Só um minuto...
– Não... Desculpe, eu acabei te atrasando. Não precisa fazer isso Alice, vá para seu encontro, eu vou ficar bem... Agora. - Murmurou e voltou a se deitar na cama.
Edward com seus vinte e quatro anos teve um trauma no passado quando tinha apenas quinze anos de idade. Edward acredita que todos que se aproximam e que amam ele, morrem por causa dele. Seus pais, sua namorada, e agora sonha todos os dias perdendo a prima. Um pesadelo que o persegue desde que foi morar com a prima à nove anos atrás, até hoje.
– Eu posso desmarcar Edward, Jasper irá entender... - Falou durona, e se levantou. Encarou os olhos azuis do primo que estavam marejados, e saiu do quarto.
Pegou seu celular dentro da bolsa, e havia mais de duas ligações perdidas do namorado. Hoje Alice e Jasper Witlock iriam passar a noite de sábado numa balada no centro de Forks, e de lá Alice dormiria na casa do namorado. Lice havia conversado com Edward ontem, e ele concordou em ficar sozinho no apartamento. Mas os planos teriam que mudar.
– Oi amor, eu te liguei instantes atrás... Está atrasada hein? Já estou pronto para ir te buscar... - Falava animadamente o loiro de 1.78 m de altura.
– Ahn... Jazz não poderei ir... Edward teve um pesadelo, desculpe docinho. - Alice lamentou esfregando a testa. Jazz nunca concordou em Alice se dedicar tanto por um homem de vinte e quatro anos que tem pesadelos. Sempre achou isso uma merda, porque Edward sempre é a causa deles praticamente nunca saírem juntos.
– Porra... De novo? Você não disse que ele tinha melhorado? Puta que pariu pequena, dá um calmante a ele e pronto. Ele vai dormir até amanhã de manhã. Não acredito que vai desistir da nossa noite por esse bebezão? - Jasper agora estava com o sangue fervendo nas veias, se ele desse de cara com Edward esses dias, iria dar uma real nele. É praticamente o empata-foda.
– Calma Jazz, não é assim. Você sabe que Eddie tem esses problemas, entende de uma vez. Eu prometi para meus pais que cuidaria dele como um irmão mais novo. E é assim que está seguindo durante todos esses anos. Por favor Jazz... Marcamos outro dia, no outro sábado que tal? - Alice sussurrava sentando-se no sofá de couro bege. Encostou a cabeça no encosto e fechou os grandes olhos verdes.
– Não sei Alice.. Realmente não sei, nosso relacionamento está sendo corrompido por causa do Edward, que já é um homem feito por sinal. Se ele fosse sei lá, adolescente eu até entenderia melhor essa situação. Desculpa pequena, mas... Eu não sei o que vai ser desse nosso namoro...
– O quê? Do que você está falando? Está querendo terminar comigo, é isso Jasper Witlock? Se você não entende minha situação, foda-se também. E nem venha com aquela historinha de " Ou eu ou ele " por que é sempre assim que acaba um romance de anos! Não irei fazer escolha porra nenhuma! Adeus então... Seu... Seu... Ugh! - Desligou o celular, se levantando do sofá e apertando os olhos com força.
Alice namora com Jasper vai fazer três anos no mês que vem, e Jazz sempre soube desde o começo da relação deles, que Alice tinha que estar presente nesses momentos complicados do primo amado, que tinha que apoiá-lo sempre. Não importa o que aconteça, ela sempre estaria ao lado de Edward. E agora Jasper estava perdendo a cabeça ao perceber que sempre é culpa de Edward que eles mal saiam juntos, mal "namoravam".
– Jasper acabou com você por minha causa Alice? - O homem de quase 1,86 m de altura apareceu na sala, assustando uma Alice irritada.
– Não sei Eddie, mas eu quero mais que ele se foda... Porra, ele não me entende! Chega, chega disso! - Gritou Alice jogando o celular contra a porta do apartamento.
– Alice... Eu sou o culpado disso... Merda, eu sou um idiota! Só arranjo problemas para as pessoas... - Sussurrou raivoso Edward, apertando as mãos em punho.
– Edward, ei Edward isso não tem nada haver com você... E eu não sei se ele terminou comigo... - Alice foi até o primo e o abraçou pela cintura, deitando a cabeça no peito do mesmo.
– Não aguento mais essa merda Lice... Esses pesadelos, essas lembranças...
– Por que não desabafa com gente que sabe tratar disso? Eu falei para você Eddie... Marque uma consulta com um psicologo. - Murmurou Alice se afastando do abraço.
Edward odiava a ideia de ir para um psicologo, ele não era doido para precisar disso. Ele tinha sua prima para desabafar, contar os detalhes de seus pesadelos, contar suas lembranças, contar tudo que sentia. Não tinha para que procurar esse tipo de gente. Odiava também causar esse sofrimento da prima querida, sabe que ele é a razão pelas brigas de Alice e Jazz. Ele realmente se odeia por inteiro.
– Não sou doido Lice... Não preciso dessa porra. - Reclamou rispidamente, e passou as grandes mãos nos cabelos desgrenhados.
– Não é coisa para doido Edward, é alguém que sabe te dar conselhos, que sabe te ajudar da forma certa...
– Nem venha, está querendo mudar de assunto... Não deixarei Jasper te deixar triste novamente. Vou falar com ele... - Disse e Alice sorriu fraco.
– Não precisa, acho que amanhã ele irá vir aqui.
– Falarei com ele amanhã então. Droga, estraguei sua noite...
– Nada disso... Eu não estava tão empolgada para sair hoje. Vou dormir, por que não faz o mesmo? Deixarei a luz acesa do seu quarto, qualquer coisa é só me chamar. - Falou e Edward rolou os olhos.
– Não me trate como uma criança... Não terei outro pesadelo, pode acreditar.
– Assim espero.
E os dois foram dormir naquela conturbada noite.
~~~~~~~*~~~~~~~~
No domingo de manhã, lá estava Jasper, segurando um ramo de rosas vermelhas, e pedindo perdão por ter brigado com sua pequena que tanto ama. Alice como sempre, amava demais seu docinho para não perdoá-lo.
– Então os pombinhos estão de bem? - Edward falou tomando um gole de café.
– Com certeza... Nunca mais irei brigar com minha pequena... - Jasper deu um beijo na bochecha de Alice, que deu um gritinho de surpresa.
– Mas voltando ao assunto da psicologa. Desde quando a conhece Jazz? Por que nunca me falou dela?
– Ah, a Bells é uma grande amiga desde a faculdade. Ela era minha vizinha quando eu morava no centro de Forks, mas quando eu me mudei para esse bairro, eu não à via desde esse tempo. Mas eu esbarrei com ela algumas semanas atrás, então estamos mantendo contato novamente. E então Edward, por que não vai na clínica dela? Tenho certeza que irá adorar conversar com ela, Bella é uma simpatia só. - Disse Jasper sorrindo, e Edward fez careta.
– Não irei para...
– Vai sim, já decidi. Você irá amanhã e pronto. - Alice falou mostrando a língua para o primo que resmungava baixo.
– Ela abre hoje... Não sei porque, mas ela abre. A clínica fica aberta até seis da noite, se quiser que eu leve vocês lá...
– Eu quero! Edward qual é? Uma ajuda profissional pode resolver esse seu trauma... Vamos Eddie, eu faço lasanha amanhã! - Alice falou se desvencilhando do colo do namorado, e indo para o lado do primo, sentado na poltrona, que dava para frente da parede de vidro, com a vista da pequena mata à frente do prédio.
– Alice como você é chata. - Resmungou e Alice deu um pulo alegre.
– Vamos lá agora. Vai Jazz come logo o resto do bolo para a gente ir. Quanto mais cedo melhor não é mesmo Edward?
– Claro, claro... - Revirou os olhos azuis, e se levantou caminhando até seu quarto, se trancando no mesmo.
A família Cullen e Dwyer sempre fora muito rica, e como os pais de Edward faleceram, deixaram toda a herança para o único filho.
=*=
– Vamos Edward! - Gritou Alice da sala, e logo o homem que mais parecia um anjo apareceu na sala, vestindo uma camisa preta de botões, com as mangas dobradas desajeitadamente, calça jeans surrada, e um all star vermelho. Como sempre os cabelos cor de bronze desgrenhados.
– A Alice estressadinha acaba de voltar... - Sussurra Jasper e os dois homens rirão ao ver a carranca de Lice.
– Deixem de conversa e vamos. - Falou e puxou Jasper pela mão.
– Como uma criatura de meio metro pode ser tão irritante? - Edward comentou, e Jasper gargalhou jogando a cabeça para trás, e adentraram no elevador.
– Pronto, a clínica é aquela de paredes verdes logo ali na esquina. - Jasper avisou acelerando o Jeep Wrangler Freedom vermelho.
– Olhe lá Eddie, vamos conhecer a tão bem falada Isabella Swan. - Sorriu Alice.
Edward apenas esfregou o rosto com a mão direita, e suspirou pesadamente. Jasper estacionou em frente à clínica de paredes verdes, e com um mural escrito " Clinic of the Swan " em letras de forma. Todos desceram do carro, e logo Alice estava abraçada à Jasper.
– Tenho certeza que se sentirá bem Edward. - Jasper falou, e lembrou-se que tinha que conversar umas coisas com o homem que chamava a atenção das mulheres que passavam por ali, fazendo compras.
– Ah como eu vou me sentir bem falando com uma desconhecida... - Disse e passaram pela porta de vidro.
Logo na entrada, tinha algumas poltronas enfileiradas, e um balcão de mármore branco, à direita, perto de uma porta que tinha o nome " Isabella Swan " , outra do lado esquerdo com o nome " Charlie Swan " e outra ao lado " Renée Swan ". A família Swan era composta por somente psicólogos bem formados.
Isabella sempre teve uma vida feliz, e sem problemas. Se sentia muito alegre por ajudar as pessoas com suas próprias confusões, e sempre admirou seus pais por isso. E essa é a maior razão por se formar em Psicologia. Agora com vinte e cinco anos de idade, Isabella assumiu seu posto na clínica desde o começo do ano.
– Em que posso ajudá-los? - A loira de olhos castanhos falou sorrindo.
– Queremos marcar uma consulta com Isabella Swan. Por favor. - Falou Alice, tomando a frente. Edward e Jasper reviraram os olhos na mesma hora.
– Ah claro, precisarei dos documentos da pessoa que irá ser atendida. - Falou a moça muito bonita por sinal.
– Ah claro, Edward venha cá. Faça isso você. - Resmungou Alice, e puxou o primo pelo braço.
– Ahn... Ok. - Disse e começou a preencher tudo que a moça falava, no qual descobriu se chamar Rosalie Hale. A moça era uma das poucas mulheres que deixava Edward realmente interessado desde a morte de Tanya Denali, sua namorada à anos atrás.
– Pronto, daqui a pouco Isabella Swan irá lhe atender. - Rosalie falou e Edward sorriu simpático.
– E então? - Alice disparou se levantando e encarando Edward que bufou.
– Vai ser daqui a pouco...
– Sorte a sua por isso aqui não estar lotado... - Jasper disse distraído, e Alice sorriu mostrando os belos dentes.
– Isso é sorte... Ah é claro, porque não é vocês que terão que se abrir para uma pessoa que nunca viu na vida. - Bufou e enfiou as mãos no bolso de trás da calça.
– Deixa de frescura Edward, vai dar tudo certo. - Lice rolou os olhos, e voltou a sentar ao lado do namorado que encarava a estrutura do lugar.
~~*~~
– Edward Dwyer? - Rosalie chamou o charmoso homem, e todos olharam para Edward quando se levantou da poltrona, e caminhou até Rosalie, que estava de pé ao lado do balcão de mármore.
– Sim? É minha vez? - Edward sem querer deixou sua voz falhar, e se amaldiçoou por isso. Um homem de seu tamanho e de sua idade falando nervoso? Qual é?.
– Ah sim. - Exatamente quando Rosalie acabara de falar, Isabella sorria e falava algo para a mulher negra ao seu lado, que também sorria.
– ... Espero que Stepherson entenda isso. - Isabella acabou sua frase, e deu um abraço na negra de cabelos cacheadinhos.
– Ele vai ser obrigado! - A mulher falou e as duas sorriram mais.
Isabella usava um vestido de alça grossa preto, justo no corpo, na altura dos joelhos rosados, ambos os lados o vestido era verde folha. Seus sapatos altos e pretos faziam o som " toc-toc" no chão branquíssimo. Seus cabelos castanhos estavam soltos, e Isabella sorriu amigavelmente para todos que a olhavam embasbacados pela beleza extraordinária da mulher, e acenavam alguns e outros sorriam em resposta.
– Edward Dwyer? - Isabella chamou Edward e Rosalie sorriu para Eddie que estava com a boca entreaberta.
" Perfeita... " Pensou, e tratou de fechar a boca. Isabella se virou para Rosalie e teve a mesma reação que Edward. Sua boca se entreabriu e um arrepio passou por seu corpo com curvas belíssimas, mesmo sendo magra.
– E... Edward Dwyer? - Perguntou se referindo à Edward que assentiu sorrindo largo. - Me acompanhe por favor... - Falou falha e pigarreou girando os pés, dando às costas para as pessoas que os observavam atentamente.
Edward olhou rápido para Alice, e ela deu uma piscadela, e apertou a mão de Jasper que estava em sua coxa. Edward sorriu fraco e seguiu Isabella, adentrando numa sala grande.
Tinha um divã preto no centro da sala, ao lado uma poltrona de couro branco, uma parede de vidro que dava para ver o movimento do centro de Forks, uns sofás discretos ao lado esquerdo da sala de piso de madeira.
– Então, muito prazer Sr. Dwyer, me chamo Isabella Swan e eu adoraria lhe ajudar. Estou aqui para escutar tudo que me disser, tudo que prende aí dentro. - Apontou para Edward, e ele olhou para o peito e sorriu. - Sinta-se à vontade ok? Eu só falarei quando for preciso, então nem notará minha presença. Pense que está conversando com as paredes, com si mesmo.
– Obrigado... - Edward falou e notara que sua voz saiu um tanto rouca. Um desejo estranho crescia em seu peito ao ver Isabella se sentar na poltrona, cruzando as belas pernas.
– Por favor, deite-se ou sente-se. - Sorriu Isabella apontando para o divã. Edward caminhou à passos largos, e sentou-se no confortável divã. - Quando se sentir à vontade, pode começar a falar. Temos tempo para isso.
– Ok, Senhorita Swan. - Murmurou e Isabella intantaneamente sentiu um latejar em seu sexo.
" O que é isso? " Perguntou para si mesma, e desviou o olhar do anjo que estava se deitando no divã, que ficava pequeno para todo o seu tamanho.
Alguns minutos depois, Edward relaxou e já se sentia sozinho na sala, já que Isabella permaneceu calada todo o tempo.
– Minha prima diz que o que tenho é um trauma...
– Por que seria um trauma? - A voz suave e baixa de Isabella o fez engolir em seco. " Até a voz é perfeita... " Falou para si mesmo, e balançou de leve a cabeça, se concentrando na pergunta da moça.
– Quando eu tinha quinze anos de idade, eu estava em casa... Tinha acabado de chegar do colégio. Nunca fui de ter muitos amigos, ou sair de casa. De noite quando meus pais chegaram do trabalho, eles vieram até o meu quarto. Eles eram professores da faculdade Empire Forks, minha mãe era de Biologia, e meu pai de Inglês. Eu adorava quando eles chegavam em casa e a senhora Dinner ia embora, minha babá na parte de toda a tarde, já que eu só estudava no horário da manhã. Conversei bastante com meus pais naquele dia... Eles estavam felizes para caramba. Eu gostei de vê-los assim. Até o outro dia de manhã.
Minha mãe ouviu das vizinhas que meu pai traia ela com a faxineira da faculdade que trabalhavam. Eu também ouvi aquela vadia dizendo isso... Minha mãe brigou feio com meu pai, e ele confirmou o que a vadia disse... Ele transava com a faxineira. Eu defendi minha mãe, até que levei um tapão na cara pelo meu pai. Ele disse que eu não tinha idade de fazer merda nenhuma, e foi a primeira vez que vi a verdadeira face de Demitri Dwyer. Bianca - minha mãe - gritou bastante com ele, o xingou...
- Edward fez uma pausa, e sentiu as lágrimas molharem seu rosto perfeito.
- Minha mãe mandou ele sair de casa... Ele fez questão de jogar na cara dela que aquela bendita casa era dele, enquanto ele não morresse aquela casa seria posse dele, somente dele. Eu mandei ele tomar naquele canto, e minha mãe lembrou que ainda havia a casa no bairro próximo ao bairro que morávamos... Ainda tinham coisas que Demitri tinha lá, então os dois saíram da casa ainda discutindo um com o outro, minha mãe chorava bastante. Exatamente meia hora depois, a vizinha vadia falou para a senhora Dinner que meus pais haviam sofrido um grave acidente à caminho do bairro Street Forks. Eu escutei tudo pelo telefone da cozinha, e não quis acreditar. Então a senhora Dinner teve que me dar calmantes taxa preta para eu poder me acalmar e parar de quebrar tudo que via pela frente. - Edward já não aguentava falar mais, as lágrimas rolavam grossas por seu rosto.
- Edward fez uma pausa, e sentiu as lágrimas molharem seu rosto perfeito.
- Minha mãe mandou ele sair de casa... Ele fez questão de jogar na cara dela que aquela bendita casa era dele, enquanto ele não morresse aquela casa seria posse dele, somente dele. Eu mandei ele tomar naquele canto, e minha mãe lembrou que ainda havia a casa no bairro próximo ao bairro que morávamos... Ainda tinham coisas que Demitri tinha lá, então os dois saíram da casa ainda discutindo um com o outro, minha mãe chorava bastante. Exatamente meia hora depois, a vizinha vadia falou para a senhora Dinner que meus pais haviam sofrido um grave acidente à caminho do bairro Street Forks. Eu escutei tudo pelo telefone da cozinha, e não quis acreditar. Então a senhora Dinner teve que me dar calmantes taxa preta para eu poder me acalmar e parar de quebrar tudo que via pela frente. - Edward já não aguentava falar mais, as lágrimas rolavam grossas por seu rosto.
– Eu sinto muito... - Isabella falou calma, e suspirou. - Não é obrigado a contar tudo exatamente hoje sr. Dwyer, pode me contar amanhã, se quiser marcar novamente. - Isabella explicou e deixou o caderno preto que segurava na mesinha de vidro ao lado de sua poltrona.
– Entendo... - Fungou Edward, e Isabella sentiu uma vontade imensa de abraçar aquele homem que chorava. Mas sua curiosidade a estava matando, queria saber porque aquilo seria um trauma, ele não teve culpa de nada.
– O que acha de marcar na mesma hora amanhã?
– Não posso... Eu tenho que cuidar da veterinária junto com minha prima. - Informou, e se sentou no divã.
– Entendo... Você poderia falar com sua prima, e deixar que você saísse a essa hora para a terapia. Se quiser, ahn... Uma terapia seria a melhor saída, e percebi que você se sente culpado pela perda dos pais, certo? - Isabella tocou na ferida mais profunda de Edward, e ele arregalou os olhos azuis.
– Como... Psicologa... - Sorriu Edward, e seu rosto não estava mais tão molhado.
– Sim, eu percebi apenas pelo tom de sua voz... Sua voz me passou culpa, e raiva... Eu adoraria te acompanhar Edward, posso te chamar assim? - Isabella descruzou as pernas, e não passou despercebido pelos olhos de Edward, que tratou de voltar a encarar o belo rosto da mulher.
– Com certeza... - Edward a encarou intensamente e sentiu seu coração se acelerar por um momento.
– Posso contar com você amanhã?
– Pode... - Sussurrou, e Bella sorriu largo, mostrando os dentes de coelhinho.
– Estou esperando você. - Falou animada, e Edward sorriu animado também. Ele se sentiu livre para falar tudo o que sentia naquele momento no passado, nem mesmo com Alice ele contou esses detalhes, com ninguém na verdade.
– Estou ficando ansioso... - Gargalhou, e novamente Bella sentiu latejar lá embaixo, esfregou as coxas de leve, e sorriu nervosa.
Edward se levantou, e Isabella fez o mesmo. Se encararam por alguns segundos, e sorriram. Eddie estendeu a mão, e Isabella a apertou com a pequena mão. Um choque elétrico passou pelo corpo de ambos, e eles se olharam sérios. Bella engoliu em seco.
– Até Edward.
– Até Isabella.
Então, a atração tomou conta do corpo dos dois jovens que há muito tempo não lembravam dessa sensação maravilhosa.
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