'Films from Rio' une produtores, empresários e autoridades locais em um esforço de atrair produções internacionais. Festival de Berlim, em fevereiro, será a primeira investida do projeto
Robert Pattinson e Kristen Stewart gravam cenas de Amanhecer, o quarto filme da saga Crepúsculo, na Lapa, Rio de Janeiro
Produtores, empresários e autoridades locais do Rio vão trabalhar em conjunto para vender a cidade ao mercado de cinema internacional. Nesta terça-feira, foram lançados o programa e a marca “Films from Rio”, que será oficialmente apresentada no exterior em fevereiro, durante o Festival de Berlim. A iniciativa une
Sindicato Interestadual da Indústria Audiovisual (Sicav), Firjan, RioFilme, Rio Negócios, o Festival do Rio e a Rio Film Comission, órgão do governo do estado que já atuava nesse tipo de divulgação.
Sindicato Interestadual da Indústria Audiovisual (Sicav), Firjan, RioFilme, Rio Negócios, o Festival do Rio e a Rio Film Comission, órgão do governo do estado que já atuava nesse tipo de divulgação.
A atuação da Films from Rio consistirá de um planejamento prévio com produtores cariocas, que poderão levar desde filmes prontos até projetos para atrair coprodutores ou investimento. Para Berlim, serão levados dez produtores associados ao Sicav, com projetos para apresentação durante do European Film Market, de 6 a 14 de fevereiro. Ainda em 2014, o trabalho deve se repetir no Shangai international Film Festival/Market, em junho, no Americal Film Market, em Los Angeles, que acontece em novembro, e no Ventana Sur, em Buenos Aires, em dezembro.
Ser cenário de cinema é um grande negócio para as cidades. A propaganda espontânea – o maior exemplo disso é Nova York – mantém as locações no imaginário do público, atrai visitantes e estimula uma cadeia de consumo. A filmagem propriamente dita, com o fluxo de pessoas, equipamentos e todo o dinheiro gasto em uma produção cinematográfica também são muito bem-vindos. A favor do Rio há, como se sabe, as belas imagens que a cidade é capaz de oferecer para as câmeras. Mas contra qualquer grande produção está a configuração tributária que torna o país pouco competitivo.
O melhor exemplo de como a competição entre cenários tributários se dá foi o longa Velozes e Furiosos 5, rodado em 2010. O filme se passa no Rio, onde os apressados motoristas da franquia americana se envolvem em uma encrenca com criminosos. Mas fora algumas imagens aéreas e uma ou outra cena dos atores, Velozes foi gravado, de verdade, em Porto Rico, onde 40% de tudo que é gasto retorna para os produtores, como crédito para uso no país. No Rio, atualmente, há somente incentivos sobre os tributos estaduais e municipais.
Ainda assim, o interesse por produções na cidade permanece alto. Dos filmes recentes rodados no estado e na capital estão um episódio da saga Crepúsculo (Amanhecer), Hulk, Os Mercenários, de Silvester Stalone e, em produção este ano, a franquia Cities of Love, que dará origem a Rio Eu te Amo.
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