A propósito da estreia de ‘Gallows Hill’, falámos com o seu protagonista Peter Facinelli, famoso pela Saga Crepúsculo, sobre a experiência de gravar este thriller na Colômbia.
Na Colômbia sinto-me um pouco como em casa. Pela paixão da sua cultura italiano, disse, pela vaga lembrança de algumas aulas de espanhol na escola secundária, porque no meio de um cenário sobrenatural devia meter-se num papel mais natural e pensar numa família, defendê-la.
Para Peter Facinelli, um nova-iorquino de ascendência italiana, esta foi uma primeira vez. Exactamente o que procurava como actor: reinventar-se. ‘Gallows Hill’ é um filme de terror que o levou ao limite, no qual o espanhol e o inglês se convergem e no qual uma casa velha da Colômbia resultou sendo o cenário ideal para o suspense.
Os acontecimentos ocorrem na sua maioria num antigo hotel, ao qual chegam David Reynolds (Facinelli) e a sua família por acaso. Ali, descobrem que há uma criança que tentam resgatar. Mas “percebem que há coisas que é melhor deixar”, diz o poster do filme.
Neste thriller, realizado pelo espanhol Víctor García, também actuam artistas nacionais como Carolina Guerra, Gustavo Angarita e Sebastián Martínez.
Um vampiro na saga Crepúsculo, um ladrão na comédia ‘Loosies’, um médico em‘Nurse Jackie’ e agora um homem de família no thriller ‘Gallows Hill’. Porque é que os seus personagens são tão diferentes?
Aborreço-me de fazer os mesmos personagens várias vezes. Quando o meu agente me pergunta que quero fazer, respondo: “o que não fiz antes”. Para mim, como actor, é divertido pôr-me na pele de outra pessoa e perder-me no papel do personagem. Fiz acção, comédia, drama. É importante surpreender o público provando algo novo.
Esta é a sua primeira vez num filme de terror…
É muito emocionante, porque durante muito tempo nem sequer vi filmes de terror, porque assustavam-me. Não conseguia dormir durante dias. Depois pensei que este tipo de filmes pressionar-me-ia como actor. Quando o fiz, apercebi-me que há muitas emoções para interpretar este personagem, pois deve conter as emoções por um longo período de tempo, como o medo, a ansiedade, o stress.
Falemos um pouco do seu personagem, David Reynolds.
David vai casar-se novamente. A sua priemira mulher morreu e a sua filha foi para a Colômbia. A filha não responde às mensagens, pois isso ele viaja com a sua noiva para ir buscá-la. Quando finalmente estão juntos, têm um acidente de carro no meio de uma tempestade. Por isso, vão pedir ajuda a casa de alguém. Dentro, percebem que há coisas estranhas e não podem sair. Então, devem encontrar uma maneira de sobreviver.
O cenário: Colômbia. O realizador: espanhol. Actores: hispânicos e norte-americanos. Como é que achas que esta mistura resultou?
Gosto da ideia de ter estas duas culturas juntas num filme. É emocionante que os colombianos vejam um ilme totalmente filmado no seu país, financiado aqui, com actores daqui. Orgulho-me de fazer parte disto e de fazer um filme tanto artístico como comercial. Para além disso, diverti-me bastante. Sou italiano, a paixão na nossa cultura é muito semelhante à na Colômbia. Há paixão pela comida, trabalho e mulheres. Senti essa paixão na equipa e que vinha para fazer arte.
E agora, que mais veremos de Peter Facinelli?
Estou a escrever um filme que será filmado no Verão. Ainda não sabemos em que local. Talvez seja na Colômbia... Em Setembro, volto a Nurse Jackie para gravar mais quatro episódios. Depois, farei parte de uma nova série, também algo diferente: um thriller político.
Sente falta de Twilight?
Terei sempre boas memórias de Twilight. Foram cinco filmes em cinco anos. O elenco tornou-se como uma família para mim, os fãs eram fenomenais e o meu personagem foi muito divertido de interpretar. Infelizmente, como não há mais livros, este capítulo terminou, mas os fãs mantêm-se.
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