Autora(o): Kelly Domingos - Whatsername no Nyah!
Gênero: Angst, Romance, Universo Alternativo, Hentai, Drama
Censura: +18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Álcool, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo
Cause lovers dance when they're feeling in love.
POV Bella
Esperei encontrar o corpo quente de Edward ao meu lado, mas encontrei apenas um pequeno recado escrito a mão.
Bella,
Feliz aniversário, acho que vou ser o primeiro a lhe desejar. Que seu dia seja incrível, aproveitei-o. Até a noite, beijos.
Edward.
A nota era pequena e escrita com uma letra bonita, meio deitada e com um traço forte. Edward não gostava de pingar os is. Eu não tinha um lugar especial para guardar coisas especiais. Sem muita alternativa, dobrei-o e coloquei dentro de uma agenda. Vinte e dois anos, realmente não era muito animador. Sai da cama e escolhi minhas roupas, minutos mais tarde o celular tocou.
“Feliz aniversário!” Alice praticamente cantou do outro lado da linha.
“Oi Ali!” Falei sendo contagiada pela animação.
“Muitas, muitas, muitas felicidades, Bella!” Alice disse ainda mais enfática. “Que eu esteja presente nos próximos vinte e dois anos de sua vida!”
“Você vai estar, Alice, claro que vai estar!” Respondi-lhe convicta.
“Almoce comigo? Tenho que te presentear!” Ela disse, eu sabia que ela estava fazendo bico.
“Meio dia no restaurante de sempre?” Propus.
“Parece ótimo! O que você e Edward vão fazer?” Alice perguntou curiosa.
Eu nem sabia se ele viria me ver, quiçá fazermos alguma coisa juntos. “Ainda não sei.”
“Vocês estão bem?” A voz dela evidenciou sua dúvida e preocupação.
Eu não queria atormentar Alice com o meu relacionamento frustrado, aliás, eu deveria começar a resolver minha vida sozinha. “Não se preocupe com Edward!”
“Jasper está mandando felicidades também.” Alice disse depois de uma risadinha.
Eu não queria saber o motivo dos risos. Não mesmo!
“Agradeça a Jazz por mim, Ali. Eu preciso me arrumar, te espero para almoçarmos.” Falei já a caminho do banheiro.
“Até, Bella. Beijos!” Ela disse antes de desligar.
(...)
O resto do dia passou da mesma forma. Rosalie tinha me mandado mensagens e dizendo que estava em outro estado, mas que o meu presente chegaria ainda hoje. Emmett tinha me enviado uma caixa de chocolates. O cartão me fez rir como poucas coisas na vida. Na parte da manhã, no jornal, Ângela tinha me feito votos sinceros. Jéssica e Lauren me olhavam com o mesmo ar esnobe de sempre.
O almoço com Alice tinha sido o ponto alto do dia. Era bom falar sobre coisas aleatórias e comer doce sem culpa. Quando ela colocou a grande caixa sobre a mesa, meus olhos saltaram.
“Espero que não tenha gastado dinheiro comigo.” Tentei, em vão, adverti-la.
“Bella, eu amo gastar e nada mais justo que gastar com a minha irmã!” Alice disse com os olhinhos brilhando. “Abra!”
A caixa era opulenta, tirei a tampa e encontrei uma sandália Manolo Blahnik quase brilhando para mim.
“Alice, isso foi caro!” Busquei as palavras. Eu tinha medo de tocar, era uma sandália de tiras, o salto media, no mínimo, uns doze centímetros. Eu amava Alice!
“Diga-me que gostou!” Alice disse efusivamente.
“Eu amei, Ali! É linda, você sabe que eu iria gostar!” Sai de meu acento para abraçá-la. “Muito obrigada!”
“Tem um cartão também, leia depois.” Ela devolveu o abraço. “Eu preciso voltar para a editora.”
“Uh, eu também preciso voltar!” Saquei minha bolsa e a caixa gigante. “A gente se fala, Ali!”
(...)
Quando a tarde caiu e trouxe com ela o fim de meu expediente, fiquei agradecida. O trânsito estava infernal, mas não humor não se abateu por aquilo.
“Isabella Swan?” O porteiro disse assim que passei pelo hall.
“Oi?” Respondi cordialmente, ainda um pouco perdida.
“Chegaram encomendas para você!” Ele tirou duas caixas coloridas e me entregou.
O nome de Rosalie estava nas duas, descobri que ela um pouco exagerada quando se tratava de presentes. Subi o elevador com as mãos ocupadas, era vergonhoso ter que pedir para acionar o quarto andar para mim. Depois de muito esforço e atrapalhadas, consegui passar pela porta. Deixei as caixas em cima do sofá e busquei um copo de água. Experimentei a sandália dada por Alice, era o número exato. Rosalie tinha me presenteado com uma bolsa de couro; na caixa menor, tinha um par de brincos e uma pulseira. Aquilo brilhava, decidi não querer saber o valor. Eu não ligava muito para presentes, mas eu tinha grande inclinação para cartões. Li primeiro o escrito por Rose.
Bella,
Queria poder te abraçar e te desejar muitas felicidades pessoalmente, mas saiba que adorei te conhecer e fico feliz por dividir momentos bons com você. Apesar de nós nos conhecermos a pouco, sei que teremos muito tempo juntas. Desejo-lhe um aniversário incrível, parabéns.
Rosalie Hale
A grande estrela da TV era minha amiga, eu deveria esfregar aquilo na cara das vadias que me atormentavam. Rose era uma graça, tão doce e decidida. Eu sabia que as palavras de Alice iriam me roubar algumas lágrimas, a anotação era curta.
Bella,
Nada que segue é diferente do que eu te desejo a cada dia. Eu apenas quero te ver feliz, eu peço por isso sempre. Espero que aproveite muito o primeiro dia do resto de sua vida.
Alice.
Não foi diferente, meus olhos encheram de lágrimas, feliz por eu ter Alice. Suspirei antes de levar todos os presentes para o quarto. Minha cama ainda estava desarrumada, não tinha nenhum vestígio de Edward naquele quarto. Eu já imaginava não encontrá-lo pela manhã.
Pensar na noite de ontem não me fazia bem, só trazia mais confusão. Edward tinha me dito coisas tão bonitas e sinceras, coisas que ninguém tinha falado para mim. Por outro lado, ele não pareceu disposto a deixar de ser estranho. A doçura daquele homem ainda iria me tirar do sério, não mais que o charme que ele distribuía. A imagem dele dentro daquele uniforme, ao meu lado, na minha cama estava me fazendo pensar coisas impróprias. Sorri sozinha, Edward não tinha consciência do quanto ele era bonito. Às vezes, suponho que ele não faz ideia do rosto perfeito que tem, o corpo forte, mas não musculoso. Talvez, eu falasse isso para ele.
Uma pontada de culpa me assolou quando me lembrei de meu discurso de mulher louca e insegura, eu não deveria ter cuspido o meu medo de uma suposta traição. Eu não tinha direito nenhum sobre Edward. Decidi tomar um banho e depois procurar alguma coisa para matar o tempo. Lavei e sequei meus cabelos, a noite estava abafada, então peguei o primeiro short jeans que vi. Optei por uma blusa de alcinhas, a alça do sutiã branco teimava em aparecer, mas não me esforcei para arrumá-la.
Perto das sete, descobri que estava com fome. Revirei a geladeira a procura de alguma coisa gostosa para comer. Tinha um bocado de peras e maçãs, metade da garrafa de refrigerante. E umas cervejas organizadas na porta. Era o meu aniversário, nada mais condizente que fazer um bolo. Procurei tudo que eu precisava, eu quase quis escrever Bella com chantilly por cima.
Eu odiava ser desastrada, pois, no final, a cozinha tinha ficado toda bagunçada. Enquanto limpava a sujeira, o bolo de chocolate esfriava no freezer. Talvez, eu cantasse o tradicional happy birthday to you para eu mesma.
Aniversário super animado!
Tirei uma fatia generosa do bolo e me joguei no sofá. Evitei refletir sobre os últimos vinte e dois anos. Assustei-me quando ouvir alguém batendo na porta.
Calcei os chinelos e fui atender, eu estava curiosa. Fiquei quase sem ação quando vi Edward parado na frente da porta. Ele tinha um sorriso apreensivo e um pequeno embrulho nas mãos.
“Oi, Bella!” A voz de Edward saiu cortada. Ele deu um passo grande para a minha direção.
Eu ainda não estava acreditando na visão que eu tinha. “Oi?”
Edward correu o polegar por minha bochecha, eu tive que subir o rosto para olhá-lo. “Surpresa em me ver?”
“Um pouquinho!” Fui obrigada a admitir.
“Eu disse que viria, deixei um recado para você.” Edward disse e intensificou o pequeno carinho.
“Eu o li, obrigada pelo voto!” Falei um pouquinho mais alto, poderia parecer que não, mas eu estava muito feliz por ele ter aparecido.
Ouvi uma risada baixa, ele não parecia irritado com meu comportamento. Ele me puxou para um abraço que eu não esperava. Os braços fortes me prenderam, Edward correu as mãos por minhas costas.
“Feliz aniversário, Bella!” Edward me desejou baixinho.
“Obrigada.” Falei contra o peito dele. “Entre!” Já estava ficando estranho nós dois no lado de fora do apartamento.
Assim que fechei a porta, Edward me fez colar minhas costas na madeira. Ele sorriu abertamente para mim, a fileira de dentes retos e brancos ficou totalmente a mostra. Nossos olhares se prenderam por uma fração de tempo. O verde claro parecia brilhante demais. Edward encostou a bochecha na minha, ele tinha feito a barba; o cheiro da loção entrou devagar por minhas narinas. As mãos dele pousaram em meu quadril, percebi que ele desceu o olhar discretamente para meu corpo. “Você está tão bonita, Bella!”
“Obrigada?” Perguntei debilmente. Eu queria beijá-lo, tentei não parecer muito óbvia.
Ele tinha entendido minhas intenções, Edward diminuiu a pequena distância entre nossos corpos. Era difícil beijá-lo em pé, Edward ficaria dolorido de tanto se curvar. As mãos não saíram de meu quadril, usei as minhas para enlaçar o pescoço de Edward.
Um pequeno choque correu meu corpo quando senti Edward brincando com meus lábios. Perguntei-me se ele também tinha sentido. Era como uma corrente elétrica. A lentidão era uma tortura, Edward demorou a aprofundar nosso beijo; a língua dele contornou o meu lábio, fazendo-me abrir passagem. Eu adorava aquele tipo de contato, língua com língua, era delicioso sentir a maciez, o gosto, a umidade. Ele também era o meu melhor beijo.
Nenhum dos dois tinha a intenção de quebrar o beijo, Edward segurou meu lábio inferior e o puxou com seus dentes. A dor era gostosa, depois ele sugou devagarzinho, eu não queria parar tão cedo. Eu estava gostando muito daquilo, pressionei o pescoço de Edward, um sinal para ele nem pensar em terminar com aquele beijo. Ele riu antes de deixar sua língua dentro de minha boca. Àquela altura, eu estava prensada contra a porta, Edward ondulava o corpo discretamente contra o meu. O par de mãos não saiu de meu quadril, embora eu as preferisse em outro lugar.
Edward mordiscou minha língua antes de trabalhar em meu lóbulo. “Eu tenho um presente para você.” Ele disse ofegante perto de meu ouvido. A voz rouca mandou vibrações para o meu corpo inteiro, ofeguei baixinho e busquei um pouco de ar. Levantei o rosto para encontrar Edward completamente vermelho e com um semblante despreocupado, quase atrevido.
“Eu não gosto que gaste dinheiro comigo.” Falei contra o peito de Edward, eu tinha certa empatia pelas camisas xadrez que ele usava.
Puxei-o pela mão e caímos no sofá. “Abra.” Edward passou o embrulho prateado para mim.
O pacote era pequeno e não pesava muito, Edward me olhava com expectativa. “Eu não sou muito bom para escolher sapatos e bolsas, então eu comprei isso, é meio bobo, mas espero que goste e que funcione...”
“Edward, não se preocupe, eu vou gostar!” Falei sorrindo, Edward não tinha motivos para tanta insegurança.
Tirei o laço e puxei para fora o presente. Era lindo. Um pequeno apanhador de sonhos. Uma mandala decorada com penas coloridas. Edward não poderia ter escolhido presente melhor.
“Uh, eu realmente odeio seu pesadelo, eu faria tudo para tirá-lo de você.” Edward pegou o adereço de minhas mãos. “É para te proteger todas as noites!”
Procurei os olhos de Edward. “Eu gostei muito!” Ele me puxou para sentar em seu colo, era quase um hábito eu sempre parar sentada em cima dele. “Fico feliz por você se preocupar comigo.”
Edward piscou em câmera lenta, depois, colocou os meus cabelos para trás de minha orelha. “Eu sempre me preocupo com você.” Ele deixou um beijo casto perto de meu olho. “Escrevi um cartão também!”
“Sério?” Perguntei animada.
O rosto de Edward corou levemente, ele se remexeu para pegar o papel no bolso de trás. “Eu não sou bom com palavras.”
Deixei um sorriso escapar, Edward poderia ter escrito um simples Parabéns, e eu ficaria feliz do mesmo jeito. “Posso ler agora?”
“Não ria de mim apenas!” Ele disse sorrido também.
Abri o pequeno cartão sem mostrar toda minha ansiedade.
Bella,
Obrigado por ter entrado em minha vida, você faz meus dias serem melhores. Feliz aniversário. Espero, sinceramente, não estragar esse dia.
Com carinho, Edward.
Pisquei duas vezes antes de encarar Edward, as palavras tinham sido tão delicadas. Eu gostei de ler com carinho no final. “Você não vai estragar, Edward!”
“Eu conto com isso.” Ele disse baixinho perto de minha boca. O par de lábios roçou contra o meu, apenas me atiçando. “Devemos colocar o apanhador em seu quarto.”
“Claro, quer me ajudar?” Pedi dançando meus lábios contra aquele mar de maciez.
“Uhum.” Ele me tirou do colo dele, peguei o meu presente e nos guiei para o quarto.
“Dormiu bem?” Perguntei quando entramos em meu quarto, Edward não tinha falado nada sobre a noite.
“Demorei a pegar no sono, mas sua cama é gostosa!” Edward sentou na ponta da cama.
“Tem que colocar na cabeceira, certo?” Perguntei-lhe e calculei onde era o meio da cabeceira.
“Deixe-me colocar para você, baby!” Ele disse antes de pegar o apanhador de minhas mãos, Edward, por um breve momento, encarou a mandala. O olhar era de quem colocava muita esperança naquele presente místico.
“Espero que funcione.” Edward saiu de cima de cama e enlaçou minha cintura, ergui o meu rosto para ficarmos mais próximos.
“Obrigada por ter vindo, Edward!” Falei encarando-o. “Obrigada por me olhar nos olhos, por não fugir de mim...” Eu tinha outros mil agradecimentos, mas decidi não fazê-los.
Edward não disse nada, mas os olhos me mostraram um tanto de emoções. Eu fechei meus olhos por antecipação, Edward plantou os lábios em minha testa. Um beijo puramente singelo. Minha pele queimou pela intensidade, os lábios finos correram por minha bochecha antes de estacionarem sobre minha boca. Era um beijo diferente, eu poderia dizer que ele estava emocionado. Edward salpicou beijos em meus lábios, as mãos acariciavam delicadamente minhas bochechas quentes pela vergonha.
Nessas horas minha cabeça fervia em pensamentos, eu queria entender o que eu sentia. O porquê de meu coração quase sair pela boca, as borboletas no estômago, o leve tremor nas pernas. O mais importante, Edward também partilhava dessas reações? Edward não queria ir mais além, o contato tão reconfortante terminou assim que ele selou o canto de minha boca.
“O que quer fazer?” Edward perguntou sem afastar o rosto.
“Eu estava comendo bolo quando você chegou!” Falei e ganhei um olhar curioso de Edward.
“Quem te deu um bolo de aniversário?” Ele perguntou já saindo o quarto.
Minhas bochechas coraram. “Eu fiz para mim.”
Edward riu abertamente. “Bella, você é impagável!”
Achei melhor levar aquilo como um elogio. “Quer um pouco?”
“Eu gosto de seus doces, é de chocolate?” Ele perguntou e enlaçou a mão na minha. Registrei o momento com todos os detalhes.
“Oi?” Respondi cordialmente, ainda um pouco perdida.
“Chegaram encomendas para você!” Ele tirou duas caixas coloridas e me entregou.
O nome de Rosalie estava nas duas, descobri que ela um pouco exagerada quando se tratava de presentes. Subi o elevador com as mãos ocupadas, era vergonhoso ter que pedir para acionar o quarto andar para mim. Depois de muito esforço e atrapalhadas, consegui passar pela porta. Deixei as caixas em cima do sofá e busquei um copo de água. Experimentei a sandália dada por Alice, era o número exato. Rosalie tinha me presenteado com uma bolsa de couro; na caixa menor, tinha um par de brincos e uma pulseira. Aquilo brilhava, decidi não querer saber o valor. Eu não ligava muito para presentes, mas eu tinha grande inclinação para cartões. Li primeiro o escrito por Rose.
Bella,
Queria poder te abraçar e te desejar muitas felicidades pessoalmente, mas saiba que adorei te conhecer e fico feliz por dividir momentos bons com você. Apesar de nós nos conhecermos a pouco, sei que teremos muito tempo juntas. Desejo-lhe um aniversário incrível, parabéns.
Rosalie Hale
A grande estrela da TV era minha amiga, eu deveria esfregar aquilo na cara das vadias que me atormentavam. Rose era uma graça, tão doce e decidida. Eu sabia que as palavras de Alice iriam me roubar algumas lágrimas, a anotação era curta.
Bella,
Nada que segue é diferente do que eu te desejo a cada dia. Eu apenas quero te ver feliz, eu peço por isso sempre. Espero que aproveite muito o primeiro dia do resto de sua vida.
Alice.
Não foi diferente, meus olhos encheram de lágrimas, feliz por eu ter Alice. Suspirei antes de levar todos os presentes para o quarto. Minha cama ainda estava desarrumada, não tinha nenhum vestígio de Edward naquele quarto. Eu já imaginava não encontrá-lo pela manhã.
Pensar na noite de ontem não me fazia bem, só trazia mais confusão. Edward tinha me dito coisas tão bonitas e sinceras, coisas que ninguém tinha falado para mim. Por outro lado, ele não pareceu disposto a deixar de ser estranho. A doçura daquele homem ainda iria me tirar do sério, não mais que o charme que ele distribuía. A imagem dele dentro daquele uniforme, ao meu lado, na minha cama estava me fazendo pensar coisas impróprias. Sorri sozinha, Edward não tinha consciência do quanto ele era bonito. Às vezes, suponho que ele não faz ideia do rosto perfeito que tem, o corpo forte, mas não musculoso. Talvez, eu falasse isso para ele.
Uma pontada de culpa me assolou quando me lembrei de meu discurso de mulher louca e insegura, eu não deveria ter cuspido o meu medo de uma suposta traição. Eu não tinha direito nenhum sobre Edward. Decidi tomar um banho e depois procurar alguma coisa para matar o tempo. Lavei e sequei meus cabelos, a noite estava abafada, então peguei o primeiro short jeans que vi. Optei por uma blusa de alcinhas, a alça do sutiã branco teimava em aparecer, mas não me esforcei para arrumá-la.
Perto das sete, descobri que estava com fome. Revirei a geladeira a procura de alguma coisa gostosa para comer. Tinha um bocado de peras e maçãs, metade da garrafa de refrigerante. E umas cervejas organizadas na porta. Era o meu aniversário, nada mais condizente que fazer um bolo. Procurei tudo que eu precisava, eu quase quis escrever Bella com chantilly por cima.
Eu odiava ser desastrada, pois, no final, a cozinha tinha ficado toda bagunçada. Enquanto limpava a sujeira, o bolo de chocolate esfriava no freezer. Talvez, eu cantasse o tradicional happy birthday to you para eu mesma.
Aniversário super animado!
Tirei uma fatia generosa do bolo e me joguei no sofá. Evitei refletir sobre os últimos vinte e dois anos. Assustei-me quando ouvir alguém batendo na porta.
Calcei os chinelos e fui atender, eu estava curiosa. Fiquei quase sem ação quando vi Edward parado na frente da porta. Ele tinha um sorriso apreensivo e um pequeno embrulho nas mãos.
“Oi, Bella!” A voz de Edward saiu cortada. Ele deu um passo grande para a minha direção.
Eu ainda não estava acreditando na visão que eu tinha. “Oi?”
Edward correu o polegar por minha bochecha, eu tive que subir o rosto para olhá-lo. “Surpresa em me ver?”
“Um pouquinho!” Fui obrigada a admitir.
“Eu disse que viria, deixei um recado para você.” Edward disse e intensificou o pequeno carinho.
“Eu o li, obrigada pelo voto!” Falei um pouquinho mais alto, poderia parecer que não, mas eu estava muito feliz por ele ter aparecido.
Ouvi uma risada baixa, ele não parecia irritado com meu comportamento. Ele me puxou para um abraço que eu não esperava. Os braços fortes me prenderam, Edward correu as mãos por minhas costas.
“Feliz aniversário, Bella!” Edward me desejou baixinho.
“Obrigada.” Falei contra o peito dele. “Entre!” Já estava ficando estranho nós dois no lado de fora do apartamento.
Assim que fechei a porta, Edward me fez colar minhas costas na madeira. Ele sorriu abertamente para mim, a fileira de dentes retos e brancos ficou totalmente a mostra. Nossos olhares se prenderam por uma fração de tempo. O verde claro parecia brilhante demais. Edward encostou a bochecha na minha, ele tinha feito a barba; o cheiro da loção entrou devagar por minhas narinas. As mãos dele pousaram em meu quadril, percebi que ele desceu o olhar discretamente para meu corpo. “Você está tão bonita, Bella!”
“Obrigada?” Perguntei debilmente. Eu queria beijá-lo, tentei não parecer muito óbvia.
Ele tinha entendido minhas intenções, Edward diminuiu a pequena distância entre nossos corpos. Era difícil beijá-lo em pé, Edward ficaria dolorido de tanto se curvar. As mãos não saíram de meu quadril, usei as minhas para enlaçar o pescoço de Edward.
Um pequeno choque correu meu corpo quando senti Edward brincando com meus lábios. Perguntei-me se ele também tinha sentido. Era como uma corrente elétrica. A lentidão era uma tortura, Edward demorou a aprofundar nosso beijo; a língua dele contornou o meu lábio, fazendo-me abrir passagem. Eu adorava aquele tipo de contato, língua com língua, era delicioso sentir a maciez, o gosto, a umidade. Ele também era o meu melhor beijo.
Nenhum dos dois tinha a intenção de quebrar o beijo, Edward segurou meu lábio inferior e o puxou com seus dentes. A dor era gostosa, depois ele sugou devagarzinho, eu não queria parar tão cedo. Eu estava gostando muito daquilo, pressionei o pescoço de Edward, um sinal para ele nem pensar em terminar com aquele beijo. Ele riu antes de deixar sua língua dentro de minha boca. Àquela altura, eu estava prensada contra a porta, Edward ondulava o corpo discretamente contra o meu. O par de mãos não saiu de meu quadril, embora eu as preferisse em outro lugar.
Edward mordiscou minha língua antes de trabalhar em meu lóbulo. “Eu tenho um presente para você.” Ele disse ofegante perto de meu ouvido. A voz rouca mandou vibrações para o meu corpo inteiro, ofeguei baixinho e busquei um pouco de ar. Levantei o rosto para encontrar Edward completamente vermelho e com um semblante despreocupado, quase atrevido.
“Eu não gosto que gaste dinheiro comigo.” Falei contra o peito de Edward, eu tinha certa empatia pelas camisas xadrez que ele usava.
Puxei-o pela mão e caímos no sofá. “Abra.” Edward passou o embrulho prateado para mim.
O pacote era pequeno e não pesava muito, Edward me olhava com expectativa. “Eu não sou muito bom para escolher sapatos e bolsas, então eu comprei isso, é meio bobo, mas espero que goste e que funcione...”
“Edward, não se preocupe, eu vou gostar!” Falei sorrindo, Edward não tinha motivos para tanta insegurança.
Tirei o laço e puxei para fora o presente. Era lindo. Um pequeno apanhador de sonhos. Uma mandala decorada com penas coloridas. Edward não poderia ter escolhido presente melhor.
“Uh, eu realmente odeio seu pesadelo, eu faria tudo para tirá-lo de você.” Edward pegou o adereço de minhas mãos. “É para te proteger todas as noites!”
Procurei os olhos de Edward. “Eu gostei muito!” Ele me puxou para sentar em seu colo, era quase um hábito eu sempre parar sentada em cima dele. “Fico feliz por você se preocupar comigo.”
Edward piscou em câmera lenta, depois, colocou os meus cabelos para trás de minha orelha. “Eu sempre me preocupo com você.” Ele deixou um beijo casto perto de meu olho. “Escrevi um cartão também!”
“Sério?” Perguntei animada.
O rosto de Edward corou levemente, ele se remexeu para pegar o papel no bolso de trás. “Eu não sou bom com palavras.”
Deixei um sorriso escapar, Edward poderia ter escrito um simples Parabéns, e eu ficaria feliz do mesmo jeito. “Posso ler agora?”
“Não ria de mim apenas!” Ele disse sorrido também.
Abri o pequeno cartão sem mostrar toda minha ansiedade.
Bella,
Obrigado por ter entrado em minha vida, você faz meus dias serem melhores. Feliz aniversário. Espero, sinceramente, não estragar esse dia.
Com carinho, Edward.
Pisquei duas vezes antes de encarar Edward, as palavras tinham sido tão delicadas. Eu gostei de ler com carinho no final. “Você não vai estragar, Edward!”
“Eu conto com isso.” Ele disse baixinho perto de minha boca. O par de lábios roçou contra o meu, apenas me atiçando. “Devemos colocar o apanhador em seu quarto.”
“Claro, quer me ajudar?” Pedi dançando meus lábios contra aquele mar de maciez.
“Uhum.” Ele me tirou do colo dele, peguei o meu presente e nos guiei para o quarto.
“Dormiu bem?” Perguntei quando entramos em meu quarto, Edward não tinha falado nada sobre a noite.
“Demorei a pegar no sono, mas sua cama é gostosa!” Edward sentou na ponta da cama.
“Tem que colocar na cabeceira, certo?” Perguntei-lhe e calculei onde era o meio da cabeceira.
“Deixe-me colocar para você, baby!” Ele disse antes de pegar o apanhador de minhas mãos, Edward, por um breve momento, encarou a mandala. O olhar era de quem colocava muita esperança naquele presente místico.
“Espero que funcione.” Edward saiu de cima de cama e enlaçou minha cintura, ergui o meu rosto para ficarmos mais próximos.
“Obrigada por ter vindo, Edward!” Falei encarando-o. “Obrigada por me olhar nos olhos, por não fugir de mim...” Eu tinha outros mil agradecimentos, mas decidi não fazê-los.
Edward não disse nada, mas os olhos me mostraram um tanto de emoções. Eu fechei meus olhos por antecipação, Edward plantou os lábios em minha testa. Um beijo puramente singelo. Minha pele queimou pela intensidade, os lábios finos correram por minha bochecha antes de estacionarem sobre minha boca. Era um beijo diferente, eu poderia dizer que ele estava emocionado. Edward salpicou beijos em meus lábios, as mãos acariciavam delicadamente minhas bochechas quentes pela vergonha.
Nessas horas minha cabeça fervia em pensamentos, eu queria entender o que eu sentia. O porquê de meu coração quase sair pela boca, as borboletas no estômago, o leve tremor nas pernas. O mais importante, Edward também partilhava dessas reações? Edward não queria ir mais além, o contato tão reconfortante terminou assim que ele selou o canto de minha boca.
“O que quer fazer?” Edward perguntou sem afastar o rosto.
“Eu estava comendo bolo quando você chegou!” Falei e ganhei um olhar curioso de Edward.
“Quem te deu um bolo de aniversário?” Ele perguntou já saindo o quarto.
Minhas bochechas coraram. “Eu fiz para mim.”
Edward riu abertamente. “Bella, você é impagável!”
Achei melhor levar aquilo como um elogio. “Quer um pouco?”
“Eu gosto de seus doces, é de chocolate?” Ele perguntou e enlaçou a mão na minha. Registrei o momento com todos os detalhes.
Peguei na geladeira um pedaço para Edward, o meu pedaço de bolo estava em algum lugar no sofá. A última vez que ele tinha comido o meu bolo de chocolate, ele estava bêbado, então ele sem se lembrava do gosto. O sofá era grande demais para duas pessoas, diminui todo espaço que existia entre nós. “Posso ficar aqui?” Pedi depois de me sentar nas pernas de Edward.
Ele apenas sorriu para mim. Acomodei-me nas pernas de Edward, feliz por ele não ter relutado. “O que você ganhou de presente?”
“Alice me deu uma sandália que custa o meu salário e Rose gastou uma pequena fortuna comigo!” Peguei uma pouco do bolo e comi. “Hmm, Emmett me deu chocolates!”
“Meu presente é o pior de todos, sim?” Edward afagou minhas costas por cima da blusa.
Eu bufei para Edward. “Edward, meu maior presente é ter você aqui e eu gostei do apanhador!”
Edward sorriu até formar ruguinhas nos cantos dos olhos. “Você só está dizendo isso para eu me sentir melhor!”
“Eu não minto para você, Edward!” Deixei um bico de irritação no final.
“Vamos parar com essa discussão infundada? Eu prometi que não iria estragar seu aniversário!” Edward fez um biquinho também, fui impossível não beijá-lo.
O chocolate tinha adocicado nosso beijo. Edward traçou círculos em meu pescoço, outra mão estava estacionada em minha coxa despida, ele brincava com a barra de meu short. Eu gostava do jeito que ele dava ritmo em nosso beijo, Edward sabia quando deixar nossas línguas quietas, quando começar com as provocações.
“Seu beijo é tão gostoso.” Soltei de qualquer jeito quando Edward desceu a boca para o meu pescoço, no caminho ele deixava beijos de boca aberta, os dentes me arranhavam também.
Edward fez o caminho de volta para a minha boca. “Não é só seu beijo que é gostoso!” As palavras saíram arrastadas.
Era só impressão minha, ou Edward tinha dito implicitamente que eu era gostosa?
“O que mais é gostoso, Edward?” Perguntei e aproveitei para beijá-lo no pescoço também, não poupei meus dentes na pequena provocação.
“Você me deixa sem juízo, baby.” Edward disse contra minha boca, ele procurava um pouco de ar.
“Alice me deu uma sandália que custa o meu salário e Rose gastou uma pequena fortuna comigo!” Peguei uma pouco do bolo e comi. “Hmm, Emmett me deu chocolates!”
“Meu presente é o pior de todos, sim?” Edward afagou minhas costas por cima da blusa.
Eu bufei para Edward. “Edward, meu maior presente é ter você aqui e eu gostei do apanhador!”
Edward sorriu até formar ruguinhas nos cantos dos olhos. “Você só está dizendo isso para eu me sentir melhor!”
“Eu não minto para você, Edward!” Deixei um bico de irritação no final.
“Vamos parar com essa discussão infundada? Eu prometi que não iria estragar seu aniversário!” Edward fez um biquinho também, fui impossível não beijá-lo.
O chocolate tinha adocicado nosso beijo. Edward traçou círculos em meu pescoço, outra mão estava estacionada em minha coxa despida, ele brincava com a barra de meu short. Eu gostava do jeito que ele dava ritmo em nosso beijo, Edward sabia quando deixar nossas línguas quietas, quando começar com as provocações.
“Seu beijo é tão gostoso.” Soltei de qualquer jeito quando Edward desceu a boca para o meu pescoço, no caminho ele deixava beijos de boca aberta, os dentes me arranhavam também.
Edward fez o caminho de volta para a minha boca. “Não é só seu beijo que é gostoso!” As palavras saíram arrastadas.
Era só impressão minha, ou Edward tinha dito implicitamente que eu era gostosa?
“O que mais é gostoso, Edward?” Perguntei e aproveitei para beijá-lo no pescoço também, não poupei meus dentes na pequena provocação.
“Você me deixa sem juízo, baby.” Edward disse contra minha boca, ele procurava um pouco de ar.
Eu apenas sorri para ele, era bom ver Edward naquele estado, saber que eu o despertava como homem. Edward era um homem quente, eu ainda me perguntava como ele conseguia ficar tanto tempo sem sexo. Talvez toda bipolaridade fosse fruto da abstinência sexual.
Edward tomou uma respiração longa e depois relaxou no sofá, ele me colocou para o lado delicadamente. “Vou pegar um pouco de água, sim?”
Vi Edward caminhando para a cozinha, a camisa estava amassada e a calça me mostrava um pouco da cueca preta. Eu corei quando vi a bagunça que eu tinha feito com os cabelos dele. Ele voltou um copo cheio de água, eu queria fotografar o sorriso fácil de Edward, a beleza se fazia presente em cada atitude.
“Posso tirar uma foto sua?” Minha voz saiu um tanto estrangulada, procurei meu celular entre nossos corpos e as almofadas.
Edward arqueou uma sobrancelha. “Foto minha?”
Peguei o copo da mão dele e coloquei no chão, deixei meu rosto perto do dele. “Apenas uma recordação de um dia divertido ao seu lado.”
Os olhos de Edward caíram um pouco, talvez pela intensidade e sinceridade de minhas palavras. “Você tem que aparecer para a foto ficar bonita!”
“Não seja bobo, Edward!” Falei sorrindo. “Então, posso ou não?”
No instante seguinte eu estava, de novo, no colo de Edward. Ele tirou o celular do bolso também. “Você quer a foto como?”
Eu fingi pensar, mas a resposta era fácil. “Dê o seu mais sincero e maior sorriso.”
Fotos tiradas por mim nunca ficavam boas, mas preferi tentar. Edward deixou o rosto perto do meu, quando me preparei para tirar a foto Edward se virou e me roubou um beijo.
“Assim não dá, Edward!” Ralhei com falsa irritação. “Você estragou a foto!”
Edward sorriu para mim. “Você nem viu a foto, Bella!” Ele tomou o celular de minhas mãos, Edward parecia analisar a foto.
“Você ficou bonita, olhe!” Ele me devolveu o aparelho. E para minha completa surpresa, Edward estava certo. Nós estávamos bonitos, eu estava um pouco assustada e sorrindo, e Edward tinha os olhos nos meus.
“Vou guardá-la.” Falei antes de deixar o celular de lado.
“Tire uma com o meu iphone, por favor.” Edward me passou o aparelho. “Eu não preciso aparecer.”
“Claro que precisa! Venha aqui!” Posicionei o celular e biquei-lhe os lábios rapidamente.
Olhei o resultado e fiquei contente, os olhos de Edward ficaram cerrados, enquanto os meus não viam nada. Nossos lábios se tocaram minimamente.
“Eu gostei!” Falei por fim.
Edward também olhou a imagem. “Bella, olhe minha cara de lesado!”
“Você está bonito e ponto.” Devolvi-lhe o celular. “O que quer fazer agora?”
“O aniversário é seu, o que quer fazer?” Edward disse docemente, eu só queria que ele não fosse embora.
“Dance comigo?” Pedi repentinamente, o pedido me deixou tão surpresa quanto Edward.
Ele me olhou visivelmente confuso, um vinco atrapalhava-lhe o cenho. “Eu não sei dançar!”
Preferi não voltar atrás, talvez fosse divertido. “Venha.” Puxei-o pela mão.
Edward veio relutante, era engraçado ver a expressão confusa que ele carregava. Ficamos no meio da sala, era típica posição de um casal dançando. Minhas mãos no pescoço de Edward, e ele com as mãos em minha cintura.
“Não vai ter música?” Edward perguntou sobre os meus cabelos.
“Pense em alguma música legal e faça seu corpo se mexer.” Falei e desci a mão para o peito másculo de Edward.
Eu fui a primeira a me mover, troquei o peso entre os meus pés. Eu não tinha nenhuma música em minha cabeça, mas, minutos mais tarde, Edward e eu estávamos dançando silenciosamente pela sala. Uma pessoa, se olhasse de fora, iria achar a cena bonita. Descansei meu rosto no peito de Edward, era um som que eu nunca tinha prestado atenção, mas o coração dele trepidava sob os meus ouvidos. Eu daria tudo para saber o que ele estava pensando.
“Qual é sua música?” Perguntei baixinho, parecia errado quebrar o silêncio quase perfeito.
“Nenhuma.” Ele disse também baixo, nós movemos sem trocar nenhuma palavra.
Percorremos todo espaço da sala, Edward passeava as mãos por minha cintura, era um toque polido, mas era o suficiente para me incendiar.
Nós dois paramos juntos, eu tinha medo de subir meu olhar e encontrar Edward. Suspirei antes de tirar o meu rosto do peitoral durinho, quando minha expiração sobrou contra seu corpo, Edward tremeu baixinho. As mãos de Edward correram por meus lados, firmes e decididas. Quando nossos olhos se encontraram, um vasto espectro de emoções foi lançado ao ar. Eu via praticamente tudo nos olhos de Edward. Os meus estavam da mesma forma.
A diferença de altura não foi empecilho, Edward curvou-se para mim; os lábios já estavam úmidos, eles colaram nos meus. E, de novo, era um beijo diferente. Edward me puxou pela cintura, não existia um centímetro de distância, fechei meus punhos na camisa de Edward, eu não queria soltá-lo nunca mais. O que começou calmo, aos poucos, estava me deixando tonta. O beijo tinha outro gosto, um gosto bom. Minha língua rodopiou dentro da boca quente de Edward, tinha mordidas na ponta, sugadas demoradas, lambidinhas indiscretas. Meu corpo estava amolecendo sem minha permissão.
Edward juntou ainda mais meu corpo ao dele, ele tirou a boca da minha por um breve instante e caminhou perigosamente para o meu ouvido. A pele sensível de meu lóbulo recebeu um par de mordidinhas carregas de desejo. Desejo. O beijo estava cheio dele. O desejo estava em mim e em Edward. Eu sentia o calor tomando o meu corpo, os pelos se eriçando. As mil coisas dando voltas em meu baixo ventre. Meus dedos se deliciaram com pele exposta do pescoço de Edward, eu ouvi os arfados baixos. Continuamos a nós beijar calidamente, minha boca se movia indecentemente contra a de Edward. O silêncio deu espaço para dois corpos gemendo baixinho.
Quando o oxigênio se tornou muito necessário, nós desaceleramos até nossas respirações ficaram mais calmas. Os olhos verdes de Edward fixaram nos meus, o par de orbes estava completamente entorpecidos. Ele voltou a me beijar um segundo depois.
A mão de Edward entrou em meu cabelo, ele puxou os fios com um pouquinho de força, me fazendo gemer baixo. “Isso, Edward...”
Ouvi uma risada gostosa, cheia de deleite. Edward ondulou o corpo contra o meu, eu arfei rendida quando a ereção gloriosa dele tocou a parte baixa de minha barriga. Eu sabia exatamente onde nós iríamos parar, eu não me importava. Eu sabia que Edward tinha consciência das reações que causava em mim. Ele sabia que eu estava excitada. Minha entrada pulsava e pedia algum tipo de alivio, as ondas de umidade estavam deixando minha calcinha em um estado lastimável.
Eu não vi as mãos de Edward entrando em minha camisa, eu apenas sabia que elas estavam lá. Os dedos causaram choques por onde eles tocaram, o polegar de Edward passou despretensiosamente pela base de meus peitos tão duros quanto à ereção dele. A boca macia desceu por meu pescoço, uma linha de fogo se fez. Edward beijou meus ombros pouco velados, a alça de minha blusa desceu por meu braço, levando junto a alça do sutiã.
“Você é linda!” Edward disse depois de muito tempo calado, a declaração saiu abafada.
Minha situação estava ficando preocupante, meu tesão estava me inebriando a ponto de eu não conseguir falar nada coerente. Consegui, apenas, erguer minha perna e enlaçá-la no quadril de Edward. Edward me ajudou com o movimento, a mão grande e firme pegou minha coxa de jeito. A ereção encaixou perfeitamente em mim, nós dois gememos baixo, não demorou muito em Edward levantar minha outra perna. Eu gostava daquela posição, nossos rostos estavam próximos, então assaltei os lábios vermelhos. Eu não medi pudor no beijo, eu queria deixar bem claro que eu precisava de Edward, em todos os sentidos.
Em algum momento, Edward caminhou até pararmos na porta de meu quarto. Ele abriu a porta com o pé e a fechou usando o mesmo artifício. Ele me colocou no chão delicadamente, o contato terminou muito cedo. Nós dois estávamos ofegante, meus olhos parados nos do dele. E então a sanidade voltou a mim. Eu não sabia o que fazer, melhor, eu não sabia se aquilo iria dar certo. Edward tinha tido mil mulheres na cama, a última coisa que ele queria era uma mulher estuprada e suja.
“Edward, não precisa fazer isso se você não quiser. Não precisa ter pena de mim.” Falei baixinho, meu rosto corou instantaneamente.
Edward falou alguma coisa que eu não entendi, ele pegou minha mão e posou-a em cima de sua ereção coberta pelo jeans. “Isso está longe de ser pena, baby.”
Não tirei minha mão da região, eu podia sentir o calor fluindo para minha pele. Edward voltou a beijar meu pescoço, a língua quente e molhada deixava minha pele em brasas.
Ele nos moveu pelo quarto, antes, eu bati a mão no interruptor. Aquilo seria mais fácil no escuro, fiz uma inspeção mental de meu corpo. Eu tinha emagrecido, e as minhas pernas estavam depiladas, assim como todas as outras áreas importantes.
Vi Edward regulando a luminosidade, ele tinha um sorriso pequeno nos lábios. “Você é maravilhosa e eu não sou tão feio assim.”
O comentário me fez sorrir. O quarto não estava muito escuro, claro o suficiente para nos vermos.
Meu nervosismo estava presente em cada inspiração e expiração, eu não tinha medo de Edward, eu sabia que ele não seria como ele. Meu medo rondava Edward, eu não sabia como fazer ser bom para ele também.
Eu estava me sentindo uma iniciante, era como se eu não soubesse nada sobre sexo, eu não sabia como Edward gostava. Só sabia os gostos de Sebastian, nada mais.
“Baby?” Edward chamou perto de meu ouvido. “Esqueça tudo, por favor!” Ele beijou atrás de minha orelha. “É só você e eu, eu não vou te machucar!”
“Eu não sei fazer isso...” Eu sabia que não adiantaria esconder minhas inseguranças.
No mesmo instante, meus pés saíram do chão. Edward me pegou nos braços e nos levou para a cama. Ele se sentou encostado na cabeceira, o apanhador de sonhos estava logo acima da cabeça dele. Edward me colocou de frente em seu colo.
“Nós vamos fazer juntos, sim?” Ele segurou meu rosto. “Eu prometo levar isso com calma.”
Assenti com a cabeça, eu queria dizer que eu confiava plenamente nele. Não consegui por para fora as palavras, deixei no beijo todas as emoções que me consumia.
Beijamo-nos lentamente, degustei cada pedacinho daquela boca que tinha se tornado um vicio para mim. Deixei minhas mãos correrem pelos ombros de Edward, brinquei com os botões, a cada botão desabotoado, Edward ria baixinho. Eu amava aquele som. Edward puxou a barra de minha camisa, quando o tecido relevou metade de minha barriga ele procurou a permissão em meus olhos.
“Por favor!” Eu não tinha certeza se ele tinha me ouvido.
Edward tomou uma respiração longa e depois relaxou no sofá, ele me colocou para o lado delicadamente. “Vou pegar um pouco de água, sim?”
Vi Edward caminhando para a cozinha, a camisa estava amassada e a calça me mostrava um pouco da cueca preta. Eu corei quando vi a bagunça que eu tinha feito com os cabelos dele. Ele voltou um copo cheio de água, eu queria fotografar o sorriso fácil de Edward, a beleza se fazia presente em cada atitude.
“Posso tirar uma foto sua?” Minha voz saiu um tanto estrangulada, procurei meu celular entre nossos corpos e as almofadas.
Edward arqueou uma sobrancelha. “Foto minha?”
Peguei o copo da mão dele e coloquei no chão, deixei meu rosto perto do dele. “Apenas uma recordação de um dia divertido ao seu lado.”
Os olhos de Edward caíram um pouco, talvez pela intensidade e sinceridade de minhas palavras. “Você tem que aparecer para a foto ficar bonita!”
“Não seja bobo, Edward!” Falei sorrindo. “Então, posso ou não?”
No instante seguinte eu estava, de novo, no colo de Edward. Ele tirou o celular do bolso também. “Você quer a foto como?”
Eu fingi pensar, mas a resposta era fácil. “Dê o seu mais sincero e maior sorriso.”
Fotos tiradas por mim nunca ficavam boas, mas preferi tentar. Edward deixou o rosto perto do meu, quando me preparei para tirar a foto Edward se virou e me roubou um beijo.
“Assim não dá, Edward!” Ralhei com falsa irritação. “Você estragou a foto!”
Edward sorriu para mim. “Você nem viu a foto, Bella!” Ele tomou o celular de minhas mãos, Edward parecia analisar a foto.
“Você ficou bonita, olhe!” Ele me devolveu o aparelho. E para minha completa surpresa, Edward estava certo. Nós estávamos bonitos, eu estava um pouco assustada e sorrindo, e Edward tinha os olhos nos meus.
“Vou guardá-la.” Falei antes de deixar o celular de lado.
“Tire uma com o meu iphone, por favor.” Edward me passou o aparelho. “Eu não preciso aparecer.”
“Claro que precisa! Venha aqui!” Posicionei o celular e biquei-lhe os lábios rapidamente.
Olhei o resultado e fiquei contente, os olhos de Edward ficaram cerrados, enquanto os meus não viam nada. Nossos lábios se tocaram minimamente.
“Eu gostei!” Falei por fim.
Edward também olhou a imagem. “Bella, olhe minha cara de lesado!”
“Você está bonito e ponto.” Devolvi-lhe o celular. “O que quer fazer agora?”
“O aniversário é seu, o que quer fazer?” Edward disse docemente, eu só queria que ele não fosse embora.
“Dance comigo?” Pedi repentinamente, o pedido me deixou tão surpresa quanto Edward.
Ele me olhou visivelmente confuso, um vinco atrapalhava-lhe o cenho. “Eu não sei dançar!”
Preferi não voltar atrás, talvez fosse divertido. “Venha.” Puxei-o pela mão.
Edward veio relutante, era engraçado ver a expressão confusa que ele carregava. Ficamos no meio da sala, era típica posição de um casal dançando. Minhas mãos no pescoço de Edward, e ele com as mãos em minha cintura.
“Não vai ter música?” Edward perguntou sobre os meus cabelos.
“Pense em alguma música legal e faça seu corpo se mexer.” Falei e desci a mão para o peito másculo de Edward.
Eu fui a primeira a me mover, troquei o peso entre os meus pés. Eu não tinha nenhuma música em minha cabeça, mas, minutos mais tarde, Edward e eu estávamos dançando silenciosamente pela sala. Uma pessoa, se olhasse de fora, iria achar a cena bonita. Descansei meu rosto no peito de Edward, era um som que eu nunca tinha prestado atenção, mas o coração dele trepidava sob os meus ouvidos. Eu daria tudo para saber o que ele estava pensando.
“Qual é sua música?” Perguntei baixinho, parecia errado quebrar o silêncio quase perfeito.
“Nenhuma.” Ele disse também baixo, nós movemos sem trocar nenhuma palavra.
Percorremos todo espaço da sala, Edward passeava as mãos por minha cintura, era um toque polido, mas era o suficiente para me incendiar.
Nós dois paramos juntos, eu tinha medo de subir meu olhar e encontrar Edward. Suspirei antes de tirar o meu rosto do peitoral durinho, quando minha expiração sobrou contra seu corpo, Edward tremeu baixinho. As mãos de Edward correram por meus lados, firmes e decididas. Quando nossos olhos se encontraram, um vasto espectro de emoções foi lançado ao ar. Eu via praticamente tudo nos olhos de Edward. Os meus estavam da mesma forma.
A diferença de altura não foi empecilho, Edward curvou-se para mim; os lábios já estavam úmidos, eles colaram nos meus. E, de novo, era um beijo diferente. Edward me puxou pela cintura, não existia um centímetro de distância, fechei meus punhos na camisa de Edward, eu não queria soltá-lo nunca mais. O que começou calmo, aos poucos, estava me deixando tonta. O beijo tinha outro gosto, um gosto bom. Minha língua rodopiou dentro da boca quente de Edward, tinha mordidas na ponta, sugadas demoradas, lambidinhas indiscretas. Meu corpo estava amolecendo sem minha permissão.
Edward juntou ainda mais meu corpo ao dele, ele tirou a boca da minha por um breve instante e caminhou perigosamente para o meu ouvido. A pele sensível de meu lóbulo recebeu um par de mordidinhas carregas de desejo. Desejo. O beijo estava cheio dele. O desejo estava em mim e em Edward. Eu sentia o calor tomando o meu corpo, os pelos se eriçando. As mil coisas dando voltas em meu baixo ventre. Meus dedos se deliciaram com pele exposta do pescoço de Edward, eu ouvi os arfados baixos. Continuamos a nós beijar calidamente, minha boca se movia indecentemente contra a de Edward. O silêncio deu espaço para dois corpos gemendo baixinho.
Quando o oxigênio se tornou muito necessário, nós desaceleramos até nossas respirações ficaram mais calmas. Os olhos verdes de Edward fixaram nos meus, o par de orbes estava completamente entorpecidos. Ele voltou a me beijar um segundo depois.
A mão de Edward entrou em meu cabelo, ele puxou os fios com um pouquinho de força, me fazendo gemer baixo. “Isso, Edward...”
Ouvi uma risada gostosa, cheia de deleite. Edward ondulou o corpo contra o meu, eu arfei rendida quando a ereção gloriosa dele tocou a parte baixa de minha barriga. Eu sabia exatamente onde nós iríamos parar, eu não me importava. Eu sabia que Edward tinha consciência das reações que causava em mim. Ele sabia que eu estava excitada. Minha entrada pulsava e pedia algum tipo de alivio, as ondas de umidade estavam deixando minha calcinha em um estado lastimável.
Eu não vi as mãos de Edward entrando em minha camisa, eu apenas sabia que elas estavam lá. Os dedos causaram choques por onde eles tocaram, o polegar de Edward passou despretensiosamente pela base de meus peitos tão duros quanto à ereção dele. A boca macia desceu por meu pescoço, uma linha de fogo se fez. Edward beijou meus ombros pouco velados, a alça de minha blusa desceu por meu braço, levando junto a alça do sutiã.
“Você é linda!” Edward disse depois de muito tempo calado, a declaração saiu abafada.
Minha situação estava ficando preocupante, meu tesão estava me inebriando a ponto de eu não conseguir falar nada coerente. Consegui, apenas, erguer minha perna e enlaçá-la no quadril de Edward. Edward me ajudou com o movimento, a mão grande e firme pegou minha coxa de jeito. A ereção encaixou perfeitamente em mim, nós dois gememos baixo, não demorou muito em Edward levantar minha outra perna. Eu gostava daquela posição, nossos rostos estavam próximos, então assaltei os lábios vermelhos. Eu não medi pudor no beijo, eu queria deixar bem claro que eu precisava de Edward, em todos os sentidos.
Em algum momento, Edward caminhou até pararmos na porta de meu quarto. Ele abriu a porta com o pé e a fechou usando o mesmo artifício. Ele me colocou no chão delicadamente, o contato terminou muito cedo. Nós dois estávamos ofegante, meus olhos parados nos do dele. E então a sanidade voltou a mim. Eu não sabia o que fazer, melhor, eu não sabia se aquilo iria dar certo. Edward tinha tido mil mulheres na cama, a última coisa que ele queria era uma mulher estuprada e suja.
“Edward, não precisa fazer isso se você não quiser. Não precisa ter pena de mim.” Falei baixinho, meu rosto corou instantaneamente.
Edward falou alguma coisa que eu não entendi, ele pegou minha mão e posou-a em cima de sua ereção coberta pelo jeans. “Isso está longe de ser pena, baby.”
Não tirei minha mão da região, eu podia sentir o calor fluindo para minha pele. Edward voltou a beijar meu pescoço, a língua quente e molhada deixava minha pele em brasas.
Ele nos moveu pelo quarto, antes, eu bati a mão no interruptor. Aquilo seria mais fácil no escuro, fiz uma inspeção mental de meu corpo. Eu tinha emagrecido, e as minhas pernas estavam depiladas, assim como todas as outras áreas importantes.
Vi Edward regulando a luminosidade, ele tinha um sorriso pequeno nos lábios. “Você é maravilhosa e eu não sou tão feio assim.”
O comentário me fez sorrir. O quarto não estava muito escuro, claro o suficiente para nos vermos.
Meu nervosismo estava presente em cada inspiração e expiração, eu não tinha medo de Edward, eu sabia que ele não seria como ele. Meu medo rondava Edward, eu não sabia como fazer ser bom para ele também.
Eu estava me sentindo uma iniciante, era como se eu não soubesse nada sobre sexo, eu não sabia como Edward gostava. Só sabia os gostos de Sebastian, nada mais.
“Baby?” Edward chamou perto de meu ouvido. “Esqueça tudo, por favor!” Ele beijou atrás de minha orelha. “É só você e eu, eu não vou te machucar!”
“Eu não sei fazer isso...” Eu sabia que não adiantaria esconder minhas inseguranças.
No mesmo instante, meus pés saíram do chão. Edward me pegou nos braços e nos levou para a cama. Ele se sentou encostado na cabeceira, o apanhador de sonhos estava logo acima da cabeça dele. Edward me colocou de frente em seu colo.
“Nós vamos fazer juntos, sim?” Ele segurou meu rosto. “Eu prometo levar isso com calma.”
Assenti com a cabeça, eu queria dizer que eu confiava plenamente nele. Não consegui por para fora as palavras, deixei no beijo todas as emoções que me consumia.
Beijamo-nos lentamente, degustei cada pedacinho daquela boca que tinha se tornado um vicio para mim. Deixei minhas mãos correrem pelos ombros de Edward, brinquei com os botões, a cada botão desabotoado, Edward ria baixinho. Eu amava aquele som. Edward puxou a barra de minha camisa, quando o tecido relevou metade de minha barriga ele procurou a permissão em meus olhos.
“Por favor!” Eu não tinha certeza se ele tinha me ouvido.
A camisa passou por minha cabeça e os olhos de Edward saltaram, mordi meu lábio por causa da vergonha. Meu rosto iria pegar fogo. Edward encarou meus peitos por horas, talvez. O olhar que ele me dava era cheio de luxuria, eu via o tesão transbordando no par de esmeraldas. A visão me fez gemer.
Ele me olhou e abriu um sorriso grande. “Você é tudo que um homem pode querer!” Edward disse subindo a mão por minha barriga, ele tocou-me por cima do sutiã branco. Trinquei meus olhos e dentes, a sensação era a melhor do mundo. Edward não foi delicado, ele usou a força que eu gostava. Meus mamilos se intumesceram ainda mais, o toque de Edward mandava vibrações violentas para o meu centro. Por impulso, movi meu quadril sobre o colo de Edward. O jeans do meu short e da calça dele deixava tudo mais sofrido, o contato era dolorido. A melhor dor que podia existir. Edward continuou a massagem gostosa, ele me apalpava sem vergonha. Talvez tivesse um pouco de baba escorrendo pela boca de Edward. Sem aviso, ele levou a mão para minhas costas, Edward tateou até encontrar os colchetes do sutiã. E em um passe de mágica, ele soltou a peça.
Sim. Ele era muito experiente!
As alças caíram por meus braços, Edward não tirou os olhos dos meus por nenhum segundo. Eu mesma tirei aquela peça, completamente envergonhada, joguei o sutiã para o chão. Ganhei um gemido primitivo saindo pelos lábios de Edward, as mãos voltaram a trabalhar em meus peitos. Meu corpo chicoteava a cada vez que ele prendia meus mamilos entre os dedos, as beliscadas me deixavam zonza. Eu sentia o suor acumulando em minha nuca.
Edward colocou um tanto de beijos molhados em minha orelha. “Você é deliciosa,baby!” A voz vinha carregada de tesão. “Gosta de minhas mãos apertando seus biquinhos durinhos?”
A umidade escorreu entre minhas pernas, Edward deveria me avisar antes de falar aquelas coisas. “Gosto muito!”
“Apenas muito?” Ele perguntou novamente, a mão tornou-se mais ávida em meus seios.
Era difícil dizer o que era melhor, se era Edward me provocando, ou se era as mãos de Edward me provocando. “Eu estou escorrendo de tesão, Edward.”
Meu lóbulo prendeu-se entre os dentes de Edward, ele brincava com a pele molinha. “Escorrendo? Isso é bom, baby. Não se segure quando eu começar a mamar em você...”
Eu ainda estava me recompondo da fala cheia de sacanagem, quando senti a língua de Edward batendo contra o topo de meu peito. Um gemido alto escapou de minha boca e foi o suficiente para desencadear sensações desconhecidas. A boca de Edward brincou atrevidamente com meu peito direito, o esquerdo não era negligenciada, a mão de Edward fazia meus olhos saírem de órbita
“Edwaaard...” Falei rendida, eu queria viver daquele jeito até minha morte.
Minhas reboladas em cima do colo de Edward eram mais que constantes, a fricção não era a ideal, mas eu já me sentia realizada em apenas sentir o membro de Edward esfregando em mim. De repente, Edward parou com que ele estava fazendo. Ele tinha um sorriso completamente, bom, completamente safado no rosto. Os olhos verdes penetraram os meus, ele desceu a cabeça até ficar entre meus peitos. As mãos grandes juntaram meus seios, e então, Edward transformou meus dois seios duros e despidos num grande banquete.
A visão me atormentava. Edward me lambeu, chupou, mordeu, as marcas demorariam a sair, o semblante de Edward poderia ser classificado como de alguém que estava comendo o melhor doce do mundo, talvez, chupando o melhor doce do mundo. Eu já não conseguia controlar minhas reações. Elas se dividiam em arranhar as costas de Edward, em jogar meu quadril para amassar a ereção crescente debaixo de mim, e em afundar minhas mãos nos cabelos dourados. Independente da reação, eu gemia/gritava/suplicava o nome de Edward. Meus gemidos dividiam espaço com os barulhos feitos pela boca de Edward, era um som animalesco e absurdamente excitante. Edward distribuiu beijos pelo meu pescoço até alcançar minha boca, eu poderia inferir que ele estava completamente feliz. “Bella, você é tão gostosa!”
Eu sorri pelo comentário, Edward invadiu minha boca com sua língua quente. Eu não estava disposta a seguir as regras de Edward, nossas línguas brigaram até a minha sair vitoriosa. A mão de Edward serpenteou até meu umbigo, ele me beijava a medida que mão descia cada vez mais. O short era um pouco larguinho, mas Edward o desabotoou sem sacrifícios.
Sim. Ele era muito, mas muito experiente!
“Alguém já te fez gozar, baby?” Edward perguntou pertinho de minha boca, a proximidade não era nada quando se comparada à sensação de ter a mão de Edward dentro de meu short.
“Nunca.” Minha voz saiu completamente sem força.
O beijo que Edward me deu deixou-me flutuando, tinha sido intenso e doce. “Não deixe de me olhar enquanto eu te fodo com meus dedos, sim?”
Antes de eu responder, Edward me tocou por cima do tecido úmido. O dedo longo percorreu toda minha entrada, mas ainda não era o suficiente.
Edward não tinha pressa, continuou sobre minha calcinha, o estímulo era mínimo. Nossos rostos estavam próximos, nossas respirações se confundiam, eu fiz o que ele me pediu. Não tirei os meus olhos dos dele.
“Por favor?” Supliquei baixinho e joguei minha entrada contra o dedo longo.
A resposta veio rápida, Edward colocou a mão dentro de minha calcinha. Primeiro ele explorou todas minhas dobras, o dedo deixava brasa por onde percorria. Eu sabia teoricamente o poder do clitóris, nunca tentei nada sozinha, pois sabia que as chances de me frustrar seriam enormes. O polegar de Edward roçou contra meu nervo inchado, dois gemidos preencheram o quarto no mesmo instante. Pequenos espasmos atingiram meu baixo ventre, minhas coxas tremiam timidamente. Eu sabia que o fogo só crescia dentro de mim. “É bom, Bella?”
“A melhor sensação do mundo...” Surpreendi-me por conseguir fazer uma resposta tão longa.
A intensidade do polegar aumentou consideravelmente, Edward esfregava, pressionava, dava leves batinhas. E então, a princípio, uma dorzinha gostosa aplacou meu nervo, ele pulsava violentamente. Depois, minha entrada encharcada sofreu espasmos seguidos e latejava de um jeito delicioso. Mordi o lábio para não gritar, minhas unhas cravaram nos ombros de Edward.
Eu não sabia o que era aquilo, mas eu queria mais e mais. Edward não parecia satisfeito, ele aplicou ainda mais pressão contra o aglomerado de nervos. Dessa vez foi melhor, tombei minha cabeça contra o pescoço de Edward e mordi a pele para não gritar, minha visou nublou e se alguém perguntasse o meu nome, eu não saberia responder. Aquele era o melhor jeito de morrer.
“Olhe para mim, Bella!” Edward pediu autoritário, a mão ainda estava dentro de minha calcinha. “Nem começamos baby!”
Ele me olhou e abriu um sorriso grande. “Você é tudo que um homem pode querer!” Edward disse subindo a mão por minha barriga, ele tocou-me por cima do sutiã branco. Trinquei meus olhos e dentes, a sensação era a melhor do mundo. Edward não foi delicado, ele usou a força que eu gostava. Meus mamilos se intumesceram ainda mais, o toque de Edward mandava vibrações violentas para o meu centro. Por impulso, movi meu quadril sobre o colo de Edward. O jeans do meu short e da calça dele deixava tudo mais sofrido, o contato era dolorido. A melhor dor que podia existir. Edward continuou a massagem gostosa, ele me apalpava sem vergonha. Talvez tivesse um pouco de baba escorrendo pela boca de Edward. Sem aviso, ele levou a mão para minhas costas, Edward tateou até encontrar os colchetes do sutiã. E em um passe de mágica, ele soltou a peça.
Sim. Ele era muito experiente!
As alças caíram por meus braços, Edward não tirou os olhos dos meus por nenhum segundo. Eu mesma tirei aquela peça, completamente envergonhada, joguei o sutiã para o chão. Ganhei um gemido primitivo saindo pelos lábios de Edward, as mãos voltaram a trabalhar em meus peitos. Meu corpo chicoteava a cada vez que ele prendia meus mamilos entre os dedos, as beliscadas me deixavam zonza. Eu sentia o suor acumulando em minha nuca.
Edward colocou um tanto de beijos molhados em minha orelha. “Você é deliciosa,baby!” A voz vinha carregada de tesão. “Gosta de minhas mãos apertando seus biquinhos durinhos?”
A umidade escorreu entre minhas pernas, Edward deveria me avisar antes de falar aquelas coisas. “Gosto muito!”
“Apenas muito?” Ele perguntou novamente, a mão tornou-se mais ávida em meus seios.
Era difícil dizer o que era melhor, se era Edward me provocando, ou se era as mãos de Edward me provocando. “Eu estou escorrendo de tesão, Edward.”
Meu lóbulo prendeu-se entre os dentes de Edward, ele brincava com a pele molinha. “Escorrendo? Isso é bom, baby. Não se segure quando eu começar a mamar em você...”
Eu ainda estava me recompondo da fala cheia de sacanagem, quando senti a língua de Edward batendo contra o topo de meu peito. Um gemido alto escapou de minha boca e foi o suficiente para desencadear sensações desconhecidas. A boca de Edward brincou atrevidamente com meu peito direito, o esquerdo não era negligenciada, a mão de Edward fazia meus olhos saírem de órbita
“Edwaaard...” Falei rendida, eu queria viver daquele jeito até minha morte.
Minhas reboladas em cima do colo de Edward eram mais que constantes, a fricção não era a ideal, mas eu já me sentia realizada em apenas sentir o membro de Edward esfregando em mim. De repente, Edward parou com que ele estava fazendo. Ele tinha um sorriso completamente, bom, completamente safado no rosto. Os olhos verdes penetraram os meus, ele desceu a cabeça até ficar entre meus peitos. As mãos grandes juntaram meus seios, e então, Edward transformou meus dois seios duros e despidos num grande banquete.
A visão me atormentava. Edward me lambeu, chupou, mordeu, as marcas demorariam a sair, o semblante de Edward poderia ser classificado como de alguém que estava comendo o melhor doce do mundo, talvez, chupando o melhor doce do mundo. Eu já não conseguia controlar minhas reações. Elas se dividiam em arranhar as costas de Edward, em jogar meu quadril para amassar a ereção crescente debaixo de mim, e em afundar minhas mãos nos cabelos dourados. Independente da reação, eu gemia/gritava/suplicava o nome de Edward. Meus gemidos dividiam espaço com os barulhos feitos pela boca de Edward, era um som animalesco e absurdamente excitante. Edward distribuiu beijos pelo meu pescoço até alcançar minha boca, eu poderia inferir que ele estava completamente feliz. “Bella, você é tão gostosa!”
Eu sorri pelo comentário, Edward invadiu minha boca com sua língua quente. Eu não estava disposta a seguir as regras de Edward, nossas línguas brigaram até a minha sair vitoriosa. A mão de Edward serpenteou até meu umbigo, ele me beijava a medida que mão descia cada vez mais. O short era um pouco larguinho, mas Edward o desabotoou sem sacrifícios.
Sim. Ele era muito, mas muito experiente!
“Alguém já te fez gozar, baby?” Edward perguntou pertinho de minha boca, a proximidade não era nada quando se comparada à sensação de ter a mão de Edward dentro de meu short.
“Nunca.” Minha voz saiu completamente sem força.
O beijo que Edward me deu deixou-me flutuando, tinha sido intenso e doce. “Não deixe de me olhar enquanto eu te fodo com meus dedos, sim?”
Antes de eu responder, Edward me tocou por cima do tecido úmido. O dedo longo percorreu toda minha entrada, mas ainda não era o suficiente.
Edward não tinha pressa, continuou sobre minha calcinha, o estímulo era mínimo. Nossos rostos estavam próximos, nossas respirações se confundiam, eu fiz o que ele me pediu. Não tirei os meus olhos dos dele.
“Por favor?” Supliquei baixinho e joguei minha entrada contra o dedo longo.
A resposta veio rápida, Edward colocou a mão dentro de minha calcinha. Primeiro ele explorou todas minhas dobras, o dedo deixava brasa por onde percorria. Eu sabia teoricamente o poder do clitóris, nunca tentei nada sozinha, pois sabia que as chances de me frustrar seriam enormes. O polegar de Edward roçou contra meu nervo inchado, dois gemidos preencheram o quarto no mesmo instante. Pequenos espasmos atingiram meu baixo ventre, minhas coxas tremiam timidamente. Eu sabia que o fogo só crescia dentro de mim. “É bom, Bella?”
“A melhor sensação do mundo...” Surpreendi-me por conseguir fazer uma resposta tão longa.
A intensidade do polegar aumentou consideravelmente, Edward esfregava, pressionava, dava leves batinhas. E então, a princípio, uma dorzinha gostosa aplacou meu nervo, ele pulsava violentamente. Depois, minha entrada encharcada sofreu espasmos seguidos e latejava de um jeito delicioso. Mordi o lábio para não gritar, minhas unhas cravaram nos ombros de Edward.
Eu não sabia o que era aquilo, mas eu queria mais e mais. Edward não parecia satisfeito, ele aplicou ainda mais pressão contra o aglomerado de nervos. Dessa vez foi melhor, tombei minha cabeça contra o pescoço de Edward e mordi a pele para não gritar, minha visou nublou e se alguém perguntasse o meu nome, eu não saberia responder. Aquele era o melhor jeito de morrer.
“Olhe para mim, Bella!” Edward pediu autoritário, a mão ainda estava dentro de minha calcinha. “Nem começamos baby!”
Sem aviso prévio, um dedo escorregou para dentro de mim. Meu centro esquentou na mesma hora, foi impossível não me mover contra aquele dedo longo. “Porra, tão molhada e apertada!” Edward sussurrou sem fôlego, ele fazia movimentos de vai e vem. Aquele tanto de sensações boas e desconhecidas voltou a se formar em meu baixo ventre.
“Mais um, pelo amor de Deus.” Pedi já sendo inebriada por pensamentos desconexos. Edward me atentou prontamente, ele penetrou mais um dedo e voltou a massagear meu clitóris com o polegar. A combinação tinha me levado ao céu. Mais uma vez.
O melhor jeito de definir meu estado era chamá-lo de gelatina. Eu estava completamente mole, pequenos choques corriam minha espinha. Edward ergueu meu rosto e a única coisa que consegui fazer foi sorrir verdadeiramente para ele.
“Você nunca esteve mais bonita, Bella!” Ele disse e acariciou minha bochecha, a voz calma parecia querer dizer mil coisas.
Edward me tirou de seu colo e colocou-me deitada sobre a cama, minhas roupas estava espalhadas sobre o colchão e, então, percebi que Edward estava muito vestido. A calça jeans já não era eficiente para cobrir o membro duro.
Antes que eu fizesse alguma coisa para reverter a situação, ele deitou ao meu lado. Nossas pernas estavam enlaçadas, e eu não conseguia entender o sorriso que Edward me dava. Meu pescoço foi a primeira área a receber os lábios de Edward. Os beijos eram indecentes e numerosos, minhas mãos agarraram a nuca de Edward e meus gemidos escapavam sem minha permissão. Eu sabia que estava sendo egoístas as vontades de Edward estavam sendo completamente negligenciadas. A mão de Edward dançou novamente contra minha entrada, ele me estimulou tranquilamente. A cada toque, a umidade escorria por minhas coxas. O contato tão íntimo ficou ainda melhor quando a boca de Edward capturou meu peito, a língua brincou de forma lasciva com meu mamilo sensível. As ondas de prazer se construíram aos poucos, era uma tortura agradável. Meu baixo ventre dava voltas e mais voltas e não demorou em tudo se explodir em cores e em calor.
Meus olhos estavam fechados, eu não podia mensurar o prazer que eu estava sentindo. Senti Edward escorregando para a ponta da cama; quando abri os olhos, minha boca secou pela visão. Edward me olhava completamente faminto, ele não fazia nenhuma questão de disfarçar. Os olhos só tinham luxuria, meu fôlego se foi quando ele lambeu os lábios. Eu gostava do jeito que Edward me olhava, ele estava me fazendo sentir a mulher mais bonita do mundo, a mais desejada. Senti o colchão abaixando um pouquinho, Edward pegou meu pé em suas mãos e não hesitou em chupar a ponta de meus dedos. Era um carinho diferente. Um misto de diversão e sensualidade. Meu rosto estava completamente corado, Edward fazia o trabalho com maestria. Ele demorou em meus pés. Nenhuma parte foi protelada, dedos, calcanhar. Tudo recebeu a boca faminta de Edward.
Uma linha de fogo subiu por minhas pernas, a respiração quente me fazia tremer. Os beijos foram demorados em minha panturrilha. Nós dois rimos juntos, ambos sabiam o tanto que eu gostava de estímulo naquela parte. Edward subiu as mãos para a parte interna de minhas coxas, ele me apalpava e me beijava. Ergui meu quadril quando ele puxou meu short para baixo, a calcinha fez o mesmo caminho. Corei todos os tons de vermelho quando percebi o grau de minha exposição. Não tinha mais volta. Os beijos começaram em minha coxa, Edward ia subindo devagarzinho. Eu tremia pela expectativa. Meu centro pulsava sem tréguas, pedindo por algum tipo de contato.
A visão me entorpecia, Edward tinha a cabeça entre minhas pernas. Ele parecia pronto para degustar o melhor prato do mundo. Bom, aquele prato seria eu. Instintivamente, abri minhas pernas, uma risada baixa se fez logo em seguida. Edward colocou minhas pernas sobre os próprios ombros.
Eu gritei quando a língua atrevida de Edward rodou contra meu nervo, meus sentidos se perdiam aos poucos. Edward não foi delicado, a língua me penetrou fundo e lentamente, minha umidade só aumentava, por reflexo, forcei a cabeça de Edward contra minha entrada latejante. Sem eu perceber, um polegar me estimulava intimamente. A combinação foi o estopim. Edward trocava os movimentos, ora a língua me penetrava e os dedos judiavam com meu clitóris, ora os dedos escorregavam para dentro de mim a língua malvada dançava em meu ponto sensível. Eu sabia que eu estava perto do céu novamente, a intensidade era muito maior. Minha respiração tornou-se curta e rápida, leves tremores assolavam minhas coxas. Os espasmos correram por todo meu corpo. Eu vim para a superfície com facilidade, Edward aplicou mais velocidade no final. Quando tudo explodiu dentro mim travei a cabeça de Edward entre minhas pernas, os movimentos de sua boca não cessaram. Ele sugava cada gota de meu gozo violento.
Não sei quando tempo passou, eu ainda sentia a língua de Edward me tocando e então lembrei-me que Edward poderia estar quase morrendo sem ar entre minhas pernas. Desvencilhei minhas pernas e encontrei um Edward completamente vermelho, um sorriso grande tomava metade de seu rosto. Ele subiu rapidamente para encontrar minha boca.
“Seu gosto é incrível, baby!” Ele roçou os lábios nos meus, o beijo tinha sido o melhor de todos. Suguei cada pedacinho da língua de Edward de um jeito pervertido, eu queria sentir todo o meu gosto. Ele deixou a língua molinha e eu sorvi tudo que eu podia.
“Eu preciso de você.” Edward disse interrompendo o beijo. “Muito.”
O pedido me fez gemer completamente rendida. “Eu também quero, Edward...”
Edward nos ajeitou na cama, ele me colocou de lado e puxou a calça jeans para fora do corpo. Foi impossível não olhar para o volume, eu deveria arrumar o jeito de fazer meu rosto parar de queimar. Puxei-o para se deitar em minha frente, eu precisa mostrar que eu estava gostando muito daquilo, mostrar que eu estava me sentindo a melhor mulher do mundo. Verbalizar não era uma boa opção, meu cérebro não conseguiria formar nada coerente. Enlacei-o pelo pescoço e beijei-o lentamente, desci minha mão para a barriga de Edward, ele tremia timidamente.
Ele tirou a cueca rapidamente, no mesmo instante Edward corou de leve. Fiquei feliz por ele ter inseguranças como eu, mesmo completamente envergonhada, desci meu olhar para a ereção que esfregava contra minha coxa.
Oh meus Deus!
Edward não poderia ser comparado com ele. Não mesmo. Minha boca salivou com a visão. Aquele era o melhor pau do mundo. Eu não tinha dúvidas. As veias saltadas evidenciavam toda virilidade, Edward estava completamente excitado. Por pura curiosidade envolvi-o em minha mão. Nós dois trememos, Edward ergueu minha perna sobre a dele. Ele era mais grosso que comprido, mas ainda assim, muito comprido. Minha mão o estimulava de um jeito atrapalhado, era idiotice ter algum tipo de frescura, nada era melhor que ver Edward cerrando os olhos e gemendo baixinho.
Edward colou ainda mais nossos corpos, e, depois, tirou minha mão de seu membro. “Eu quero gozar dentro de você, baby.” Ele disse com a voz cortada.
E então a tortura começou. Edward ergueu ainda mais minha perna e roçou sua glande em minha entrada. Ele percorreu toda minha fenda, minha umidade melava aquela ereção gloriosa. Meus olhos não desgrudavam do rosto de Edward, ele parecia lutar contra alguma coisa. Ele desceu a mão até encontrar meu nervoso inchado e pedindo contato. Os dedos trabalharam em mim enquanto a penetração ocorria lentamente.
Não existiu desconforto ou dor. Aquilo parecia muito certo, Edward ondulou o corpo contra o meu, provocando um contato mais profundo. “Se machucar, me fale.” Eu não poderia estar melhor, nada poderia ser melhor que aquilo. Puxei o rosto de Edward para o meu, a posição facilitava os beijos e os toques. “Você é incrível, Edward!”
Aquilo pareceu ativar alguma coisa em Edward, os movimentos se tornaram ritmados. Eu gostava de senti-lo indo cada vez mais fundo, o dedo rodopiando contra meu nervo. A boca dançando contra meu pescoço. Eu já estava muito perto da borda, eu viria a qualquer momento. Edward também parecia na mesma situação. Nossos olhos se prenderam enquanto nossos corpos se chocavam.
Foquei em cada detalhe daquele rosto suado, os olhos, a boca, o nariz. Ele era perfeito. Alguma coisa dentro de mim dançou de um jeito desconhecido quando ele me olhou de novo. E então eu descobri. Eu amava aquele homem. O homem que me fazia rir por nada, que estava me levando ao topo sem dificuldade nenhuma, o homem que me falava coisas doces, o homem que se preocupava comigo. Eu o amava. As borboletas, as pernas bambas. Tudo aquilo era amor.
A intensidade da revelação foi proporcional a intensidade de meu orgasmo. Minhas paredes mastigaram o membro de Edward, a umidade se intensificou e tive que morder o pescoço de Edward para não fazer um escândalo e não acordar os vizinhos. Meu corpo relaxou logo em seguida, eu estava completamente tonta. Minha mente era pura neblina, assim como minha visão. Edward não tinha parado de estocar, segundos mais tarde, senti ele se derramando dentro de mim. O fluido espesso e quente se misturou com meu próprio gozo. Ele cerrou os olhos e fez uma careta engraçada, Edward era bonito até naquela situação. Ele afundou a cabeça em meu pescoço e eu aproveitei para acarinhá-lo na nuca. Minhas unhas arranharam a região enquanto ele terminava de se libertar.
“Não existe ninguém melhor que você!” Edward disse deixando beijos em meu pescoço, ele subiu o rosto até encontrar o meu.
Eu não tinha palavras, meu coração martelava em meu peito. Era tanta coisa acontecendo, eu não sabia administrar aquela avalanche de emoções. O verde claro brilhava mais que uma constelação inteira, Edward parecia completamente satisfeito. Quando ele saiu de dentro de mim, gemi frustrada. Edward descansou meu rosto em seu peito. Eu não estava envergonhada por ele me ver nua, não senti necessidade de me cobrir. Eu gostava da nudez de Edward também. O quarto ficou em um silencio confortável, silencioso o suficiente para colocar minhas idéias no lugar. Eu me sentia um pouco perdida, mas feliz. Procurei os olhos de Edward e prendi o meu olhar. Pedi para que ele entendesse tudo que eu sentia, pois eu não tinha coragem de falar.
“Você foi maravilhoso.” Falei baixinho, ele merecia um elogio.
Ele sorriu para mim, envergonhado. “Posso acreditar?”
Subi meu rosto até beijá-lo delicadamente. “Acredite, você é muito bom!”
Edward afagou minha bochecha. “Você é a tentação em pessoa!”
Corei na mesma hora, apenas o abracei. Edward passou a mão em minha cintura, mas manteve uma distância entre nossas pélvis. “Não está com sono?” Perguntei na falta de outra pergunta.
Uma risada sobrou contra meu pescoço. “Não, você está?”
“Só com um pouco de fome!” Deixei escapar debilmente.
“Deve ter resto daquele bolo, quer que eu pegue para você?” Edward disse ainda sorrindo.
A proposta era tentadora, antes de eu dizer que aceitava, Edward saiu da cama e caminhou lentamente para fora do quarto. Ele tinha uma boa bundinha branca. Rolei na cama procurando respostas, eu queria ficar irritada por descobrir o que eu nutria por Edward, mas não, eu só conseguia sorrir sozinha. Eu nunca tinha amado homem nenhum, Edward era a personificação da instabilidade e confusão, mas nada diminuía o que eu sentia por ele. Voltei para minha posição inicial, quando olhei para a porta tive um nu frontal de Edward. Ele trazia um prato em uma das mãos.
Ele me fez sentar na cama e sentou-se ao meu lado. “Talvez algumas formigas tenham andado sobre seu bolo!”
Eu sorri abertamente, Edward estava com o humor leve. Era a prova que sexo melhorava exponencialmente o comportamento dele. Comi algumas colheradas do bolo, Edward pegou algumas também. Depois, Edward me distraiu com beijos pudicos em meu ombro nu.
Eu ofegava baixinho, eu queria prolongar o máximo aquela noite. “Você sempre fica de bom humor quando faz isso?”
“Quando é gostoso, sim.” Os beijos subiram para minha orelha. “E digamos que eu precise melhorar meu humor um pouquinho.”
“Melhorar só um pouquinho?” Perguntei olhando-o sob os cílios.
Edward chegou ainda mais perto de minha orelha, a língua quente entrou se aviso prévio em meu ouvido. “Melhorar muito, baby!”
O bolo já estava em segundo plano, Edward me sentou em suas pernas. Antes, ele me estimulou calidamente, a boca trabalhou em meus peitos. A penetração foi lenta, Edward não dispensava a provocação inicial. Nós beijamos durante quase todo tempo, nossas línguas seguiam o ritmo de nossas pélvis. Quando eu rebolava como uma louca no melhor pau do mundo, nossas línguas duelavam por controle. Quando Edward movia lentamente debaixo de mim, o beijo se tornava absurdamente lento e quente.
“Mais forte, baby!” Pedi quando senti minha libertação se aproximando. Ignorei o fato de eu ter usado aquele apelido para Edward.
Nossos corpos pareciam pegar fogo a qualquer momento. “Termina junto de mim, Bella.” Edward pediu sem fôlego, antes que ele concluísse a fala, seus dedos dançaram logo acima do ponto de conexão de nossos corpos.
Os gemidos e gritos preencheram todo o quarto, nada era melhor que gozar junto de Edward. Nossos fluídos se misturam, assim como nossas respirações pesadas.
“Porra, baby! Você é tão boa para mim.” Edward disse antes de me dar um beijo demorado.
“Você gosta de falar sujo quando está com tesão?” Perguntei envergonhada pela minha escolha de palavras, mas eu deveria admitir que era gostoso ouvir as sacanagens de Edward.
Edward riu perto de meu rosto, e depois me beijou. “Eu costumo falar e pensar muito sujo quando estou com você.”
Não fiz nenhuma objeção ao comentário, descansei meu rosto no ombro de Edward. “Acho que estou com sono.”
“Venha se deitar.” Edward disse e nos tombou na cama, com dificuldades, ele nos cobriu com o edredom.
Eu gostava de dormir com Edward ao meu lado, o calor era gostoso. “Com sono agora?”
Edward me puxou para ele e beliscou minha cintura. “Eu prefiro ver você dormir.”
“Até quando eu começo gritar como uma demente? Deve ser divertido me ver como uma louca.” Falei divertida.
“Não brinque com isso, Bella!” Edward falou sério. “Eu realmente odeio ver você sofrendo toda noite.”
“Desculpe?” Pedi envergonhada.
“Não se preocupe, baby; esqueceu que agora você tem um apanhador de sonhos?” Edward disse contra meu rosto.
Olhei para cima e encontrei as penas balançando. “Boa noite!”
Edward não me respondeu, ele apenas deixou um beijo em minha bochecha.
Aconcheguei-me contra o peitoral tonificado. O coração de Edward batia descompassado. Eu não queria estragar aquela noite perfeita, mas era inevitável.
“Mais um, pelo amor de Deus.” Pedi já sendo inebriada por pensamentos desconexos. Edward me atentou prontamente, ele penetrou mais um dedo e voltou a massagear meu clitóris com o polegar. A combinação tinha me levado ao céu. Mais uma vez.
O melhor jeito de definir meu estado era chamá-lo de gelatina. Eu estava completamente mole, pequenos choques corriam minha espinha. Edward ergueu meu rosto e a única coisa que consegui fazer foi sorrir verdadeiramente para ele.
“Você nunca esteve mais bonita, Bella!” Ele disse e acariciou minha bochecha, a voz calma parecia querer dizer mil coisas.
Edward me tirou de seu colo e colocou-me deitada sobre a cama, minhas roupas estava espalhadas sobre o colchão e, então, percebi que Edward estava muito vestido. A calça jeans já não era eficiente para cobrir o membro duro.
Antes que eu fizesse alguma coisa para reverter a situação, ele deitou ao meu lado. Nossas pernas estavam enlaçadas, e eu não conseguia entender o sorriso que Edward me dava. Meu pescoço foi a primeira área a receber os lábios de Edward. Os beijos eram indecentes e numerosos, minhas mãos agarraram a nuca de Edward e meus gemidos escapavam sem minha permissão. Eu sabia que estava sendo egoístas as vontades de Edward estavam sendo completamente negligenciadas. A mão de Edward dançou novamente contra minha entrada, ele me estimulou tranquilamente. A cada toque, a umidade escorria por minhas coxas. O contato tão íntimo ficou ainda melhor quando a boca de Edward capturou meu peito, a língua brincou de forma lasciva com meu mamilo sensível. As ondas de prazer se construíram aos poucos, era uma tortura agradável. Meu baixo ventre dava voltas e mais voltas e não demorou em tudo se explodir em cores e em calor.
Meus olhos estavam fechados, eu não podia mensurar o prazer que eu estava sentindo. Senti Edward escorregando para a ponta da cama; quando abri os olhos, minha boca secou pela visão. Edward me olhava completamente faminto, ele não fazia nenhuma questão de disfarçar. Os olhos só tinham luxuria, meu fôlego se foi quando ele lambeu os lábios. Eu gostava do jeito que Edward me olhava, ele estava me fazendo sentir a mulher mais bonita do mundo, a mais desejada. Senti o colchão abaixando um pouquinho, Edward pegou meu pé em suas mãos e não hesitou em chupar a ponta de meus dedos. Era um carinho diferente. Um misto de diversão e sensualidade. Meu rosto estava completamente corado, Edward fazia o trabalho com maestria. Ele demorou em meus pés. Nenhuma parte foi protelada, dedos, calcanhar. Tudo recebeu a boca faminta de Edward.
Uma linha de fogo subiu por minhas pernas, a respiração quente me fazia tremer. Os beijos foram demorados em minha panturrilha. Nós dois rimos juntos, ambos sabiam o tanto que eu gostava de estímulo naquela parte. Edward subiu as mãos para a parte interna de minhas coxas, ele me apalpava e me beijava. Ergui meu quadril quando ele puxou meu short para baixo, a calcinha fez o mesmo caminho. Corei todos os tons de vermelho quando percebi o grau de minha exposição. Não tinha mais volta. Os beijos começaram em minha coxa, Edward ia subindo devagarzinho. Eu tremia pela expectativa. Meu centro pulsava sem tréguas, pedindo por algum tipo de contato.
A visão me entorpecia, Edward tinha a cabeça entre minhas pernas. Ele parecia pronto para degustar o melhor prato do mundo. Bom, aquele prato seria eu. Instintivamente, abri minhas pernas, uma risada baixa se fez logo em seguida. Edward colocou minhas pernas sobre os próprios ombros.
Eu gritei quando a língua atrevida de Edward rodou contra meu nervo, meus sentidos se perdiam aos poucos. Edward não foi delicado, a língua me penetrou fundo e lentamente, minha umidade só aumentava, por reflexo, forcei a cabeça de Edward contra minha entrada latejante. Sem eu perceber, um polegar me estimulava intimamente. A combinação foi o estopim. Edward trocava os movimentos, ora a língua me penetrava e os dedos judiavam com meu clitóris, ora os dedos escorregavam para dentro de mim a língua malvada dançava em meu ponto sensível. Eu sabia que eu estava perto do céu novamente, a intensidade era muito maior. Minha respiração tornou-se curta e rápida, leves tremores assolavam minhas coxas. Os espasmos correram por todo meu corpo. Eu vim para a superfície com facilidade, Edward aplicou mais velocidade no final. Quando tudo explodiu dentro mim travei a cabeça de Edward entre minhas pernas, os movimentos de sua boca não cessaram. Ele sugava cada gota de meu gozo violento.
Não sei quando tempo passou, eu ainda sentia a língua de Edward me tocando e então lembrei-me que Edward poderia estar quase morrendo sem ar entre minhas pernas. Desvencilhei minhas pernas e encontrei um Edward completamente vermelho, um sorriso grande tomava metade de seu rosto. Ele subiu rapidamente para encontrar minha boca.
“Seu gosto é incrível, baby!” Ele roçou os lábios nos meus, o beijo tinha sido o melhor de todos. Suguei cada pedacinho da língua de Edward de um jeito pervertido, eu queria sentir todo o meu gosto. Ele deixou a língua molinha e eu sorvi tudo que eu podia.
“Eu preciso de você.” Edward disse interrompendo o beijo. “Muito.”
O pedido me fez gemer completamente rendida. “Eu também quero, Edward...”
Edward nos ajeitou na cama, ele me colocou de lado e puxou a calça jeans para fora do corpo. Foi impossível não olhar para o volume, eu deveria arrumar o jeito de fazer meu rosto parar de queimar. Puxei-o para se deitar em minha frente, eu precisa mostrar que eu estava gostando muito daquilo, mostrar que eu estava me sentindo a melhor mulher do mundo. Verbalizar não era uma boa opção, meu cérebro não conseguiria formar nada coerente. Enlacei-o pelo pescoço e beijei-o lentamente, desci minha mão para a barriga de Edward, ele tremia timidamente.
Ele tirou a cueca rapidamente, no mesmo instante Edward corou de leve. Fiquei feliz por ele ter inseguranças como eu, mesmo completamente envergonhada, desci meu olhar para a ereção que esfregava contra minha coxa.
Oh meus Deus!
Edward não poderia ser comparado com ele. Não mesmo. Minha boca salivou com a visão. Aquele era o melhor pau do mundo. Eu não tinha dúvidas. As veias saltadas evidenciavam toda virilidade, Edward estava completamente excitado. Por pura curiosidade envolvi-o em minha mão. Nós dois trememos, Edward ergueu minha perna sobre a dele. Ele era mais grosso que comprido, mas ainda assim, muito comprido. Minha mão o estimulava de um jeito atrapalhado, era idiotice ter algum tipo de frescura, nada era melhor que ver Edward cerrando os olhos e gemendo baixinho.
Edward colou ainda mais nossos corpos, e, depois, tirou minha mão de seu membro. “Eu quero gozar dentro de você, baby.” Ele disse com a voz cortada.
E então a tortura começou. Edward ergueu ainda mais minha perna e roçou sua glande em minha entrada. Ele percorreu toda minha fenda, minha umidade melava aquela ereção gloriosa. Meus olhos não desgrudavam do rosto de Edward, ele parecia lutar contra alguma coisa. Ele desceu a mão até encontrar meu nervoso inchado e pedindo contato. Os dedos trabalharam em mim enquanto a penetração ocorria lentamente.
Não existiu desconforto ou dor. Aquilo parecia muito certo, Edward ondulou o corpo contra o meu, provocando um contato mais profundo. “Se machucar, me fale.” Eu não poderia estar melhor, nada poderia ser melhor que aquilo. Puxei o rosto de Edward para o meu, a posição facilitava os beijos e os toques. “Você é incrível, Edward!”
Aquilo pareceu ativar alguma coisa em Edward, os movimentos se tornaram ritmados. Eu gostava de senti-lo indo cada vez mais fundo, o dedo rodopiando contra meu nervo. A boca dançando contra meu pescoço. Eu já estava muito perto da borda, eu viria a qualquer momento. Edward também parecia na mesma situação. Nossos olhos se prenderam enquanto nossos corpos se chocavam.
Foquei em cada detalhe daquele rosto suado, os olhos, a boca, o nariz. Ele era perfeito. Alguma coisa dentro de mim dançou de um jeito desconhecido quando ele me olhou de novo. E então eu descobri. Eu amava aquele homem. O homem que me fazia rir por nada, que estava me levando ao topo sem dificuldade nenhuma, o homem que me falava coisas doces, o homem que se preocupava comigo. Eu o amava. As borboletas, as pernas bambas. Tudo aquilo era amor.
A intensidade da revelação foi proporcional a intensidade de meu orgasmo. Minhas paredes mastigaram o membro de Edward, a umidade se intensificou e tive que morder o pescoço de Edward para não fazer um escândalo e não acordar os vizinhos. Meu corpo relaxou logo em seguida, eu estava completamente tonta. Minha mente era pura neblina, assim como minha visão. Edward não tinha parado de estocar, segundos mais tarde, senti ele se derramando dentro de mim. O fluido espesso e quente se misturou com meu próprio gozo. Ele cerrou os olhos e fez uma careta engraçada, Edward era bonito até naquela situação. Ele afundou a cabeça em meu pescoço e eu aproveitei para acarinhá-lo na nuca. Minhas unhas arranharam a região enquanto ele terminava de se libertar.
“Não existe ninguém melhor que você!” Edward disse deixando beijos em meu pescoço, ele subiu o rosto até encontrar o meu.
Eu não tinha palavras, meu coração martelava em meu peito. Era tanta coisa acontecendo, eu não sabia administrar aquela avalanche de emoções. O verde claro brilhava mais que uma constelação inteira, Edward parecia completamente satisfeito. Quando ele saiu de dentro de mim, gemi frustrada. Edward descansou meu rosto em seu peito. Eu não estava envergonhada por ele me ver nua, não senti necessidade de me cobrir. Eu gostava da nudez de Edward também. O quarto ficou em um silencio confortável, silencioso o suficiente para colocar minhas idéias no lugar. Eu me sentia um pouco perdida, mas feliz. Procurei os olhos de Edward e prendi o meu olhar. Pedi para que ele entendesse tudo que eu sentia, pois eu não tinha coragem de falar.
“Você foi maravilhoso.” Falei baixinho, ele merecia um elogio.
Ele sorriu para mim, envergonhado. “Posso acreditar?”
Subi meu rosto até beijá-lo delicadamente. “Acredite, você é muito bom!”
Edward afagou minha bochecha. “Você é a tentação em pessoa!”
Corei na mesma hora, apenas o abracei. Edward passou a mão em minha cintura, mas manteve uma distância entre nossas pélvis. “Não está com sono?” Perguntei na falta de outra pergunta.
Uma risada sobrou contra meu pescoço. “Não, você está?”
“Só com um pouco de fome!” Deixei escapar debilmente.
“Deve ter resto daquele bolo, quer que eu pegue para você?” Edward disse ainda sorrindo.
A proposta era tentadora, antes de eu dizer que aceitava, Edward saiu da cama e caminhou lentamente para fora do quarto. Ele tinha uma boa bundinha branca. Rolei na cama procurando respostas, eu queria ficar irritada por descobrir o que eu nutria por Edward, mas não, eu só conseguia sorrir sozinha. Eu nunca tinha amado homem nenhum, Edward era a personificação da instabilidade e confusão, mas nada diminuía o que eu sentia por ele. Voltei para minha posição inicial, quando olhei para a porta tive um nu frontal de Edward. Ele trazia um prato em uma das mãos.
Ele me fez sentar na cama e sentou-se ao meu lado. “Talvez algumas formigas tenham andado sobre seu bolo!”
Eu sorri abertamente, Edward estava com o humor leve. Era a prova que sexo melhorava exponencialmente o comportamento dele. Comi algumas colheradas do bolo, Edward pegou algumas também. Depois, Edward me distraiu com beijos pudicos em meu ombro nu.
Eu ofegava baixinho, eu queria prolongar o máximo aquela noite. “Você sempre fica de bom humor quando faz isso?”
“Quando é gostoso, sim.” Os beijos subiram para minha orelha. “E digamos que eu precise melhorar meu humor um pouquinho.”
“Melhorar só um pouquinho?” Perguntei olhando-o sob os cílios.
Edward chegou ainda mais perto de minha orelha, a língua quente entrou se aviso prévio em meu ouvido. “Melhorar muito, baby!”
O bolo já estava em segundo plano, Edward me sentou em suas pernas. Antes, ele me estimulou calidamente, a boca trabalhou em meus peitos. A penetração foi lenta, Edward não dispensava a provocação inicial. Nós beijamos durante quase todo tempo, nossas línguas seguiam o ritmo de nossas pélvis. Quando eu rebolava como uma louca no melhor pau do mundo, nossas línguas duelavam por controle. Quando Edward movia lentamente debaixo de mim, o beijo se tornava absurdamente lento e quente.
“Mais forte, baby!” Pedi quando senti minha libertação se aproximando. Ignorei o fato de eu ter usado aquele apelido para Edward.
Nossos corpos pareciam pegar fogo a qualquer momento. “Termina junto de mim, Bella.” Edward pediu sem fôlego, antes que ele concluísse a fala, seus dedos dançaram logo acima do ponto de conexão de nossos corpos.
Os gemidos e gritos preencheram todo o quarto, nada era melhor que gozar junto de Edward. Nossos fluídos se misturam, assim como nossas respirações pesadas.
“Porra, baby! Você é tão boa para mim.” Edward disse antes de me dar um beijo demorado.
“Você gosta de falar sujo quando está com tesão?” Perguntei envergonhada pela minha escolha de palavras, mas eu deveria admitir que era gostoso ouvir as sacanagens de Edward.
Edward riu perto de meu rosto, e depois me beijou. “Eu costumo falar e pensar muito sujo quando estou com você.”
Não fiz nenhuma objeção ao comentário, descansei meu rosto no ombro de Edward. “Acho que estou com sono.”
“Venha se deitar.” Edward disse e nos tombou na cama, com dificuldades, ele nos cobriu com o edredom.
Eu gostava de dormir com Edward ao meu lado, o calor era gostoso. “Com sono agora?”
Edward me puxou para ele e beliscou minha cintura. “Eu prefiro ver você dormir.”
“Até quando eu começo gritar como uma demente? Deve ser divertido me ver como uma louca.” Falei divertida.
“Não brinque com isso, Bella!” Edward falou sério. “Eu realmente odeio ver você sofrendo toda noite.”
“Desculpe?” Pedi envergonhada.
“Não se preocupe, baby; esqueceu que agora você tem um apanhador de sonhos?” Edward disse contra meu rosto.
Olhei para cima e encontrei as penas balançando. “Boa noite!”
Edward não me respondeu, ele apenas deixou um beijo em minha bochecha.
Aconcheguei-me contra o peitoral tonificado. O coração de Edward batia descompassado. Eu não queria estragar aquela noite perfeita, mas era inevitável.
Independente do que eu sentia, dificilmente Edward e eu daríamos certo. Um relacionamento deveria ser bilateral, a vontade de seguir em frente deveria partir dos dois lados e eu sabia que Edward não estava nessa comigo. Talvez fosse o homem certo na hora errada. Talvez se eu tivesse conhecido Edward anos atrás, hoje, nós estaríamos felizes e planejando nossos filhos. E, talvez, nós daríamos certo caso nos encontrássemos daqui alguns anos. Com certeza, meu passado só seria um apenas borrão e Edward seria um homem maduro e menos confuso.
Ainda assim, eu não me arrependia de nada. Eu não queria pensar no dia de amanhã, Edward tinha me dado a melhor noite de minha vida, ele tinha me feito ir ao céu e eu não estava disposta a descer para a terra tão cedo.
“Pensando em que, Bella?” Edward disse quase inaudível, surpreendi-me por ele estar acordado.
“Em nada.” Falei rápido. “Nada de importante.”
Ainda assim, eu não me arrependia de nada. Eu não queria pensar no dia de amanhã, Edward tinha me dado a melhor noite de minha vida, ele tinha me feito ir ao céu e eu não estava disposta a descer para a terra tão cedo.
“Pensando em que, Bella?” Edward disse quase inaudível, surpreendi-me por ele estar acordado.
“Em nada.” Falei rápido. “Nada de importante.”
POV Edward
A respiração baixa de Bella me prendia a terra, minha mente estava longe. Eu só queria saber o que tinha acontecido. Aquilo tinha sido diferente de tudo, não tinha só tesão, eu sentia mil coisas desconhecidas. Eu nunca me preocupei tanto com uma mulher como eu me preocupei com Bella. Minhas vontades foram esquecidas para prolongar o prazer dela. Céus, Bella gozando era a coisa mais linda do meu mundo. A pele corada, os olhos saindo de órbitas. Foi tão descomplicado, não teve amarras nem constrangimento.
Aquilo era a prova que nosso relacionamento físico era muito mais fácil que qualquer outro. Nós nos dávamos bem juntos, para uma primeira vez, nós tínhamos ido muito bem. Sentia meu coração martelando contra o meu peito, era uma sensação boa e angustiante. Eu precisava saber o significado daquilo. Não era pedir muito!
Bella ainda estava acordada, perguntei-me à quais resoluções ela tinha chegado. Ela também tinha os pensamentos distantes. A mão de Bella caiu sobre a minha sob o edredom, ela brincou com minha palma por um bom tempo.
“Edward?” Ela chamou baixinho.
“Sim?” Devolvi no mesmo tom.
Bella pareceu procurar as palavras. “Eu queria que tivesse sido você o cara que eu encontrei quatro anos atrás.”
A fala pausada foi absorvida aos poucos, eu não entendia a intensidade das palavras. A alusão ao meio irmão fez meu peito contorcer.
Então eu entendi que eu não poderia seguir em frente sem saber o que meu irmão tinha feito. Bella não merecia nada pela metade, ela merecia alguém melhor que eu. O quarto ficou em silêncio logo depois, a respiração de Bella tornou-se profunda, sinalizando que ela tinha dormido. Velei o sono de Bella durante toda madrugada, era bom vê-la dormindo. Minutos mais tarde, veio a cena que eu odiava ver. O corpo de Bella chicoteou na cama, os gritos de medo e desespero ecoaram pelo quarto.
Nem minhas palavras fizeram-na acalmar, as lágrimas desceram pelas bochechas e os lábios tremeram levemente. Trouxe Bella para o meu colo, ninei-a até o sono aplacá-la novamente. Olhei para cima e encontrei a mandala imóvel, por raiva, quase puxei o presente de Bella. Eu acreditava que aquilo poderia dar certo e, mais uma vez, eu estava enganado.
Perto das três da madrugada, peguei minhas roupas no chão e as vesti. Antes de ir embora atrás das respostas, adorei a imagem de Bella dormindo pacificamente, meus lábios foram gentis sobre os dela, era a nossa despedida. Por um breve instante, Bella se remexeu, talvez ela não estivesse dormindo tão pacificamente assim. O apanhador de sonhos moveu-se lentamente. As penas pareciam bailarinas experientes. E eu deixei o quarto para trás; meu peito doeu quando fechei a porta sem fazer barulho.
É tão difícil manter a compostura
E fingir que não vejo como o seu corpo
Curva-se sob suas roupas e seu riso
É puro e não afetado
Assusta-me conhecer tão bem
O lugar onde eu não deveria ir
Mas eu sei que tenho que tomar o caminho nobre
Porque eu não quero que você pergunte
As intenções que eu tenho
I should go – Levi Kreis
Continua..
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