Autora(o): Juliana Dantas
Contatos: @JuRobsten;
Gênero: Romance, drama, Mistério, universo alternativo
Censura: +18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo
**Atenção: Esta história foi classificada como imprópria para menores de 18 anos.**
Parecia alguma cena saída de um sonho surreal.Eu continuei parado, vendo-a sumir, minha mente dando voltas e voltas.
–Cadê a Alice? – Rose indagava alheia a minha angústia. – Vou procurá-la e avisar que você chegou.
–Quem era aquela? – perguntei a Emmett.
–Isabella? Uma das babás.
Isabella.
Agora o rosto ganhava um nome.
Isabella...
–Por que pergunta?
Emmett parecia intrigado e agora toda a minha família me fitava.
Eu limpei a garganta. O que poderia dizer, que a conhecia? Que a havia encontrado num clube onde as pessoas iam para fazer sexo com estranhos?
–Você a conhece? Há quanto tempo ela trabalha aqui?
–Desde que as crianças nasceram.
–Como Rose a conheceu?
–Acho que de alguma agência, tem que perguntar pra Rose...
–Ela é de confiança?
–Claro que sim, Edward! Todas são. Temos três, você sabe, cuidar de bebês não é fácil.
Um convidado se aproximou cumprimentando Emmett e meu olhar se perdeu em direção a casa.
Emmett parecia intrigado e agora toda a minha família me fitava.
Eu limpei a garganta. O que poderia dizer, que a conhecia? Que a havia encontrado num clube onde as pessoas iam para fazer sexo com estranhos?
–Você a conhece? Há quanto tempo ela trabalha aqui?
–Desde que as crianças nasceram.
–Como Rose a conheceu?
–Acho que de alguma agência, tem que perguntar pra Rose...
–Ela é de confiança?
–Claro que sim, Edward! Todas são. Temos três, você sabe, cuidar de bebês não é fácil.
Um convidado se aproximou cumprimentando Emmett e meu olhar se perdeu em direção a casa.
Muito tempo havia se passado.
Mas eu não havia esquecido, embora soubesse que nunca mais a veria. E agora lá estava. A mesma garota de máscara, cuja lembrança ainda me atormentava.Era a doce e inocente babá dos meus sobrinhos. Embora inocente com certeza não devesse se aplicar a ela. Isto eu mesmo tinha comprovado.
E será que ela tinha me reconhecido?
Será que ainda lembrava?
Eu precisava saber.Eu precisava ir atrás dela. Queria confrontá-la.
Mas quando me levantei, fui rodeado por braços ansiosos que se fecharam a minha volta.
–Você veio!
–Oi, Alice.
Eu a abracei de volta, colocando meu objetivo de lado por um momento, simplesmente feliz por rever minha irmã.
–E atrasado! – reclamou, me fitando.
Eu sorri.
–Mas estou aqui, não estou?
–Sim, pelo menos isto! E já viu os bebês? Não são lindos? Já falei para o Jasper que quero ter iguais.
–Um de cada vez, meu amor. – Jasper fez uma careta.
–Vai ser do jeito que eu quiser, sabe disto.
–Disto não duvidamos. – eu disse. Alice sempre tivera Jasper na palma das mãos.
Alice sentou ao meu lado e começou a tagarelar sobre todos os preparativos do casamento que se realizaria no dia seguinte.
Mas eu só pensava em arranjar uma desculpa para me afastar e ir atrás dela. Bella. Seu nome dançou em minha mente de novo.
–Não acho que deveria tê-los convidado! – Rose dizia. – O que acha Edward?
–Convidar quem?
–A Família Volturi. – Alice disse e eu fiquei em alerta.
Os Volturi moravam na Itália. Eram uma família muito rica. Mais rica que os Cullens. Eu me lembrava bem a última vez que vira Aro Volturi. Como poderia me esquecer?
–Eu ainda acho que deveria ter convidado sim!
–Eles moram na Itália, acha mesmo que viriam só pra seu casamento?-Rose rebateu.
–Mas ficaram sabendo do casamento, tanto que me enviaram um conjunto de prataria maravilhoso.
–Isto não é nada pra eles, não faça drama!
–Acho que pegou muito mal!
–Alice, somos amigos íntimos dos Volturi. Com certeza eles não esperariam um convite, e como Rose disse, moram na Itália. – Esme comentou.
–Mas seria perfeito para se tornarem nosso amigos!
–Não. – exclamei e Alice me fitou confusa. – Não acho que deva querer ser amiga dos Volturi. – Não me agradava em nada alguém como Aro envolvido com minha família, com minhas irmãs.
–Por que não? Vocês fazem negócios e...
–Negócios são negócios, Alice.
Ela revirou os olhos.
–Qual sua cisma com eles? Vai dizer que é porque são italianos!
–Você tem muitos amigos, acredite, não precisa dos Volturi.
–Ouvi dizer que eles têm casas em todos os lugares do mundo. – Rosalie comentou.
–E várias amantes também. – Emmett disse piscando. - Parece que são chegados numa perversão...
–Cala a boca, Em. – Rose reclamou. – Precisa parar de falar besteiras, já te falei. Se falar alguma asneira na frente dos bebês...
Emmett riu.
–Eles ainda nem entendem!
–Mas vão entender, então é melhor ir vendo o que fala.
– Como eu ia dizendo. – Alice os cortou. – A lista de convidados é enorme e espero que dê tudo certo amanhã, odiaria que faltasse alguma coisa.
–Alice, com tudo o que nos fez gastar, dá pra alimentar um país inteiro!- Emmett reclamou.
–Saiba que no seu casamento, eu gastei muito mais! Não lembro de ouvi-lo reclamar!
–Emmett não está reclamando, querida. – Carlisle a acalmou. – É seu casamento, pode gastar o que quiser, assim como Rose gastou, claro.
–Mas deste jeito, quando o Edward casar não vai sobrar nada!- Emmett brincou.
–Sim, quando vai se casar, Edward? - Rose indagou divertida e eu dei de ombros, incomodado.
Era incrível que minha família sempre vinha com este assunto.
Ter dois casais formados dentro de casa não ajudava. Me tornava sempre aquele que era sozinho.
–Como posso saber? – respondi dando de ombros.
–Talvez se parasse em casa! Eu podia te apresentar várias amigas interessantes, todas elas são loucas por você, sabe disto.
–Ele deveria voltar com a Tanya Denali. – Rose riu.
–Oh, ainda Tanya? Isto é tão antigo! – Alice fez uma careta.
–Ela sempre vai ser apaixonada pelo Edward! – Esme comentou.
–E tenho certeza que adoraria ter uma Denali na família, não é?
–Claro que sim, mas o mais importante seria ver o Edward feliz.
–Eu sou feliz do jeito que estou, por que é difícil acreditar? – resmunguei tomando um grande gole de bebida.
–Falando em Tanya Denali, por que ainda não estão aqui? – Carlisle indagou.
–Chegarão amanhã apenas. Foi difícil sair do Alasca, o tempo está ruim por lá. – Alice respondeu.
–Como sempre. – Rose comentou se levantando. – Alice, acho que alguns convidados querem se despedir.
Alice a seguiu, junto com Jasper.
Era o momento perfeito para eu arranjar alguma desculpa para me afastar, mas Emmett escolheu aquele momento para me fazer mil perguntas sobre nossos negócios na Europa e eu não tive escolha a não ser permanecer ali. Mas minha mente estava longe. Estava em algum lugar dentro da casa.
–Convidar quem?
–A Família Volturi. – Alice disse e eu fiquei em alerta.
Os Volturi moravam na Itália. Eram uma família muito rica. Mais rica que os Cullens. Eu me lembrava bem a última vez que vira Aro Volturi. Como poderia me esquecer?
–Eu ainda acho que deveria ter convidado sim!
–Eles moram na Itália, acha mesmo que viriam só pra seu casamento?-Rose rebateu.
–Mas ficaram sabendo do casamento, tanto que me enviaram um conjunto de prataria maravilhoso.
–Isto não é nada pra eles, não faça drama!
–Acho que pegou muito mal!
–Alice, somos amigos íntimos dos Volturi. Com certeza eles não esperariam um convite, e como Rose disse, moram na Itália. – Esme comentou.
–Mas seria perfeito para se tornarem nosso amigos!
–Não. – exclamei e Alice me fitou confusa. – Não acho que deva querer ser amiga dos Volturi. – Não me agradava em nada alguém como Aro envolvido com minha família, com minhas irmãs.
–Por que não? Vocês fazem negócios e...
–Negócios são negócios, Alice.
Ela revirou os olhos.
–Qual sua cisma com eles? Vai dizer que é porque são italianos!
–Você tem muitos amigos, acredite, não precisa dos Volturi.
–Ouvi dizer que eles têm casas em todos os lugares do mundo. – Rosalie comentou.
–E várias amantes também. – Emmett disse piscando. - Parece que são chegados numa perversão...
–Cala a boca, Em. – Rose reclamou. – Precisa parar de falar besteiras, já te falei. Se falar alguma asneira na frente dos bebês...
Emmett riu.
–Eles ainda nem entendem!
–Mas vão entender, então é melhor ir vendo o que fala.
– Como eu ia dizendo. – Alice os cortou. – A lista de convidados é enorme e espero que dê tudo certo amanhã, odiaria que faltasse alguma coisa.
–Alice, com tudo o que nos fez gastar, dá pra alimentar um país inteiro!- Emmett reclamou.
–Saiba que no seu casamento, eu gastei muito mais! Não lembro de ouvi-lo reclamar!
–Emmett não está reclamando, querida. – Carlisle a acalmou. – É seu casamento, pode gastar o que quiser, assim como Rose gastou, claro.
–Mas deste jeito, quando o Edward casar não vai sobrar nada!- Emmett brincou.
–Sim, quando vai se casar, Edward? - Rose indagou divertida e eu dei de ombros, incomodado.
Era incrível que minha família sempre vinha com este assunto.
Ter dois casais formados dentro de casa não ajudava. Me tornava sempre aquele que era sozinho.
–Como posso saber? – respondi dando de ombros.
–Talvez se parasse em casa! Eu podia te apresentar várias amigas interessantes, todas elas são loucas por você, sabe disto.
–Ele deveria voltar com a Tanya Denali. – Rose riu.
–Oh, ainda Tanya? Isto é tão antigo! – Alice fez uma careta.
–Ela sempre vai ser apaixonada pelo Edward! – Esme comentou.
–E tenho certeza que adoraria ter uma Denali na família, não é?
–Claro que sim, mas o mais importante seria ver o Edward feliz.
–Eu sou feliz do jeito que estou, por que é difícil acreditar? – resmunguei tomando um grande gole de bebida.
–Falando em Tanya Denali, por que ainda não estão aqui? – Carlisle indagou.
–Chegarão amanhã apenas. Foi difícil sair do Alasca, o tempo está ruim por lá. – Alice respondeu.
–Como sempre. – Rose comentou se levantando. – Alice, acho que alguns convidados querem se despedir.
Alice a seguiu, junto com Jasper.
Era o momento perfeito para eu arranjar alguma desculpa para me afastar, mas Emmett escolheu aquele momento para me fazer mil perguntas sobre nossos negócios na Europa e eu não tive escolha a não ser permanecer ali. Mas minha mente estava longe. Estava em algum lugar dentro da casa.
Com uma garota misteriosa de olhos cor de chocolate.
A babá.
Quando finalmente todos os convidados se dispersaram, Alice grudou em mim, insistindo em me acompanhar até o quarto para que eu finalmente experimentasse meu terno de casamento.
–Ficou perfeito em você! – disse, ajeitando a gravata.
Rose deu um risinho, sentada sobre a cama.
–Tanya vai se apaixonar de novo, com certeza!
Alice revirou os olhos.
–Edward, vai mesmo voltar com a Tanya?
–Quem disse isto? Não vejo Tanya há mais de meses. – desconversei.
–Eu sei. – Rose piscou maliciosamente. – Fiquei sabendo de um fim de semana na França... bem romântico.
Eu soltei um palavrão. Deveria saber que Tanya contaria para Rose.
Ela sempre contava.
–Edward! Não acredito! – Alice reclamou. – Achei que tinha me dito que não ia mais sair com a Tanya!
–Vocês duas deveriam se meter com a própria vida. – falei impaciente, começando a desfazer o nó da gravata.
–Por que o Edward não pode sair com a Tanya? – Rose perguntou a Alice.
–Porque ele não quer nada sério com ela! Aliás, não quer nada sério com ninguém! E a Tanya é muito tonta de estar sempre disponível quando ele chama!
–É a Tanya que vai atrás do Edward, sabe disto!
–Que seja! No final é sempre a mesma coisa!
–Mas a Tanya também não quer nada sério...
–Até parece que você acredita nisto! A Tanya é doida pelo Edward desde que a gente era adolescente e isto não muda!
–Chega, vocês duas! Nem eu nem Tanya somos problemas de vocês! - Eu tirei a camisa e revirei os olhos, irritado com aquela conversa sobre Tanya Denali como se eu não estivesse ali.
Rose se levantou.
– Claro, vamos Alice, deixa o Edward descansar.
–Mas eu ainda tenho muita coisa pra conversar com ele.
–Depois, Alice, acho que o Edward quer dormir antes do jantar, só espero que não perca a hora, Esme ficará brava.
Eu sorri, enquanto elas se afastavam. Sentira falta disto, mesmo me irritando às vezes. Fomos muito unidos uma época e agora quase não nos víamos. Rose parou à porta.
–E a noite terá tempo de conhecer meus bebês! – ela piscou fechando a porta atrás de si.
Eu parei de sorrir. Me lembrando de Isabella. Quis chamar Rose de novo e perguntar a ela sobre Isabella, mas não o fiz.
Rose era muito curiosa e com certeza ia querer saber o motivo de minhas perguntas.Não. Eu tinha que encontrá-la. Estar cara-a-cara com ela de novo. Sem máscaras agora.
Ansioso, troquei de roupa e saí do quarto. Depois que a festa terminara, a casa estava silenciosa e vazia, enquanto eu andava pelos corredores. Ainda me lembrava de Rosalie me mostrando a decoração de quarto dos bebês, meses antes, da última vez em que estivera em Chicago e foi para lá que eu fui.
Ouvi risadinhas atrás da porta e parei. Certamente ela não estaria sozinha. Emmett dissera que havia três babás. Um exagero, mas em se tratando de Rosalie, nada era demais. Claro que mesmo querendo muito ter filhos, ela se certificaria que ainda teria tempo para suas futilidades.
Respirando fundo, eu bati e abri a porta.
Dois pares de olhos me encararam surpresos, vindo de um sofá no canto direito do quarto decorado em tons pastéis, como eu me lembrava. Duas moças desconhecidas se ocupavam em pintar a unha uma da outra e coraram ao me ver. E nenhuma delas era Isabella Swan.
– Me desculpe. – disse. – Eu sou Edward Cullen, irmão de Rosalie e Emmett. As duas se levantaram de um pulo e eu pude ouvir o barulho do esmalte caindo no chão de madeira. A mais baixa delas sorriu nervosamente.
–Oh, claro que sabemos quem é... Eu sou Jéssica e esta é Angela. – respondeu, mexendo no cabelo. A outra moça parecia petrificada no lugar. – Veio ver os gêmeos?
Eu relanceei o olhar para os dois berços iguais no meio do quarto.
–Sim, eu vim. – menti.
Eu queria saber onde estava Isabella, mas dei alguns passos à frente e parei em frente ao berço, onde dois bebês dormiam.
Eu sorri. Eram bonitos, como bebês deveriam ser, claro. Mas como ser diferente, sendo filhos de Rosalie.
A babá.
Quando finalmente todos os convidados se dispersaram, Alice grudou em mim, insistindo em me acompanhar até o quarto para que eu finalmente experimentasse meu terno de casamento.
–Ficou perfeito em você! – disse, ajeitando a gravata.
Rose deu um risinho, sentada sobre a cama.
–Tanya vai se apaixonar de novo, com certeza!
Alice revirou os olhos.
–Edward, vai mesmo voltar com a Tanya?
–Quem disse isto? Não vejo Tanya há mais de meses. – desconversei.
–Eu sei. – Rose piscou maliciosamente. – Fiquei sabendo de um fim de semana na França... bem romântico.
Eu soltei um palavrão. Deveria saber que Tanya contaria para Rose.
Ela sempre contava.
–Edward! Não acredito! – Alice reclamou. – Achei que tinha me dito que não ia mais sair com a Tanya!
–Vocês duas deveriam se meter com a própria vida. – falei impaciente, começando a desfazer o nó da gravata.
–Por que o Edward não pode sair com a Tanya? – Rose perguntou a Alice.
–Porque ele não quer nada sério com ela! Aliás, não quer nada sério com ninguém! E a Tanya é muito tonta de estar sempre disponível quando ele chama!
–É a Tanya que vai atrás do Edward, sabe disto!
–Que seja! No final é sempre a mesma coisa!
–Mas a Tanya também não quer nada sério...
–Até parece que você acredita nisto! A Tanya é doida pelo Edward desde que a gente era adolescente e isto não muda!
–Chega, vocês duas! Nem eu nem Tanya somos problemas de vocês! - Eu tirei a camisa e revirei os olhos, irritado com aquela conversa sobre Tanya Denali como se eu não estivesse ali.
Rose se levantou.
– Claro, vamos Alice, deixa o Edward descansar.
–Mas eu ainda tenho muita coisa pra conversar com ele.
–Depois, Alice, acho que o Edward quer dormir antes do jantar, só espero que não perca a hora, Esme ficará brava.
Eu sorri, enquanto elas se afastavam. Sentira falta disto, mesmo me irritando às vezes. Fomos muito unidos uma época e agora quase não nos víamos. Rose parou à porta.
–E a noite terá tempo de conhecer meus bebês! – ela piscou fechando a porta atrás de si.
Eu parei de sorrir. Me lembrando de Isabella. Quis chamar Rose de novo e perguntar a ela sobre Isabella, mas não o fiz.
Rose era muito curiosa e com certeza ia querer saber o motivo de minhas perguntas.Não. Eu tinha que encontrá-la. Estar cara-a-cara com ela de novo. Sem máscaras agora.
Ansioso, troquei de roupa e saí do quarto. Depois que a festa terminara, a casa estava silenciosa e vazia, enquanto eu andava pelos corredores. Ainda me lembrava de Rosalie me mostrando a decoração de quarto dos bebês, meses antes, da última vez em que estivera em Chicago e foi para lá que eu fui.
Ouvi risadinhas atrás da porta e parei. Certamente ela não estaria sozinha. Emmett dissera que havia três babás. Um exagero, mas em se tratando de Rosalie, nada era demais. Claro que mesmo querendo muito ter filhos, ela se certificaria que ainda teria tempo para suas futilidades.
Respirando fundo, eu bati e abri a porta.
Dois pares de olhos me encararam surpresos, vindo de um sofá no canto direito do quarto decorado em tons pastéis, como eu me lembrava. Duas moças desconhecidas se ocupavam em pintar a unha uma da outra e coraram ao me ver. E nenhuma delas era Isabella Swan.
– Me desculpe. – disse. – Eu sou Edward Cullen, irmão de Rosalie e Emmett. As duas se levantaram de um pulo e eu pude ouvir o barulho do esmalte caindo no chão de madeira. A mais baixa delas sorriu nervosamente.
–Oh, claro que sabemos quem é... Eu sou Jéssica e esta é Angela. – respondeu, mexendo no cabelo. A outra moça parecia petrificada no lugar. – Veio ver os gêmeos?
Eu relanceei o olhar para os dois berços iguais no meio do quarto.
–Sim, eu vim. – menti.
Eu queria saber onde estava Isabella, mas dei alguns passos à frente e parei em frente ao berço, onde dois bebês dormiam.
Eu sorri. Eram bonitos, como bebês deveriam ser, claro. Mas como ser diferente, sendo filhos de Rosalie.
– Eles estão dormindo... – a moça que se chamava Angela murmurou.
–Claro, eu não quero acordá-los. Voltarei depois...Não são três de vocês? – indaguei casualmente.
–Bella está na cozinha fazendo a mamadeira. – Jéssica disse. Ainda sorrindo e ajeitando o cabelo. Eu fingi não perceber seu interesse quase colegial.
–Bella? – murmurei.
–Ela chama Isabella. – Angela disse. -Mas odeia que a chamem assim, prefere Bella. – Angela falou rapidamente e depois parou, como se achasse que estivesse falando demais.
–Mas nós podemos te ajudar em alguma coisa? – Jéssica insistiu.
–Não, obrigada.
Eu saí do quarto fechando a porta atrás de mim e me encaminhei para a cozinha, onde disseram que Isabella Swan estaria.
Bella.
E como esperado, ela estava lá. Eu parei a porta por um momento. Apenas a observando. Era estranho vê-la assim.
Na minha imaginação, ela não tinha rosto. Apenas uma máscara. Olhos cor de chocolate expressivos e lábios vermelhos que mordia enquanto me esperava...
Agora eu a observava enquanto se movia pela cozinha, mordendo os mesmos lábios, como se estivesse pensativa, as mãos se movendo aqui e ali enquanto preparava o alimento dos filhos de Rosalie.
Filhos que ela cuidava. Era uma babá. O vestido branco, simples e sem graça a deixava ainda mais pálida. Os cabelos que eu achava tão incríveis estavam presos na nunca num rabo de cavalo.Quis me aproximar e soltá-los. Quis me aproximar e fazê-la me encarar e perguntar se sabia quem eu era, porque eu sabia quem era ela.
–Isabella. – eu chamei seu nome pela primeira vez.
Ela se virou e me viu.
Os olhos se arregalaram surpresos, enquanto a mamadeira que estava a sua mão ia ao chão.
–Oh, me assustou. – disse levando a mão ao peito.
–Claro que sim... – murmurei. – Me assustei também ao vê-la aqui...
– Como? – indagou confusa, e eu dei um riso nervoso.
–Certamente eu me perguntei muitas vezes se um dia te encontraria de novo, mas nunca imaginei que ia te encontrar aqui bancando a babá dos meus sobrinhos.
–Senhor, eu... acho que está me confundindo. – balbuciou. – Nunca nos vimos antes.
** continua **
Será que o Edward se enganou e a Bella não é a mesma mulher o club? Ou e Bella que está mentindo!
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