Kristen Stewart disse que as cenas de sexo e nudez não eram a parte mais difícil de interpretar Marylou em “On The Road“. Pelo contrário, foi abertura emocional de sua personagem. “Ela amava tão abertamente – e isso é difícil“, disse Stewart, de Lu Anne Henderson. Ela também se referiu à sua personagem, que casou com Neal Cassady quando tinha apenas 15 anos, como “um abismo” –possivelmente como uma referência à sua capacidade emocional- que teria sido “à frende do seu tempo, mesmo agora.”
Stewart, que usou usou um vestido brilhante e floral, parecia intensa como sempre e, desconfortável enquanto falava durante um Q&A que seguiu seu filme. Mas quanto mais ela falou sobre Henderson, mais animada a atriz tornou-se, particularmente quando ela disse que Henderson, em espírito, “estava lá para mim” no set.
A segunda e última pergunta veio de um fã, que estremeceu quando, no espírito de “On the Road”, perguntou à Kristen para onde ela iria se pudesse escolher ir para qualquer lugar. Depois de levar uma facada ao responder a pergunta, ela finalmente diz, “Cara, eu não sei.”
A julgar pelos aplausos que seguiram a exibição, o público gostou, mas não amou “On the Road”, o que, em parte graças a seu material de origem, pareceu sem rumo às vezes. Dito isto, as performances de Stewart, Garret Hedlund, que interpreta Cassady Doppelganger, Dean Moriarty, e Sam Riley, que interpreta Kerouac, são fortes. Stewart não tem muitas falas, mas ela traz um brilho sensual para a tela que é impossível de ignorar. Eu não sei se essa performance vai lhe render uma indicação no Oscar, mas é claro que ela fez a coisa certa.
Quanto às cenas de sexo, o maior desempenho do filme não pertence a Stewart, mas para Steve Buscemi que é retratado como o vagabundo de Hedlund.
Bem, você queria saber, não é?
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