22 setembro 2012

FanFic: Forget Me Not - Capitulo 21


Forget Me Not

Autora(o): Juliana Dantas
Contatos: @JuRobsten;
Gênero: Romance, drama, Mistério, universo alternativo
Censura: +18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo

**Atenção: Esta história foi classificada como imprópria para menores de 18 anos.**



**Pov Bella**

–Rose? – murmurei ainda aturdida com sua presença ali.
Como se ainda estivesse dormindo e sonhando.
Um sonho ruim.
Então um dos bebês balbuciou algo em sua língua de bebê e Rosalie sorriu, abaixando o olhar para eles.
Não, não era um sonho. Nem fruto da minha imaginação.
Era real.
Rosalie estava mesmo ali, dentro do apartamento de Edward.
E estava segurando os bebês.
Meus bebês.
Meus dedos se apertaram em punho, de tanta que foi minha vontade de avançar para cima dela e retirá-los de seu colo.
Mas eu tinha que ponderar. Aquela era Rosalie.
A mãe dos bebês. Ao menos na teoria.
A pessoa que eu confiara para ser a mãe adotiva dos meus filhos.
Ela não ia fazer nenhum mal a eles. Iria?

–Rose... – respirei fundo, tentando ficar calma. – O que faz aqui?
Ela voltou a me encarar.
–Quando me contaram que você tinha roubado eles de mim, eu não quis acreditar. – disse.
–Eu não fiz isto...

–Não? - seu olhar continha uma raiva diferente do tom calmo de sua voz. - Então por que eles não estão na casa deles?
–Eu estou cuidando deles, Rosalie.
–Ah... como babá? – falou irônica. – Você foi demitida. E saiu da casa dos meus pais levando os gêmeos. Sem autorização. Acho que podemos chamar isto de seqüestro.
Respirei fundo.
–Eles são meus filhos, Rosalie.
–Não. Você os deu pra mim. Abriu mão deles antes mesmo deles nascerem.
–Sim, eu confiei que você poderia cuidar deles. Que você poderia sim ser a mãe deles. Mas você nunca foi, Rose.
–O nome que consta na certidão de nascimento é o meu!
–Acha que só isto basta? Você não tem a menor condição de cuidar destes bebês, Rosalie. Eu sinto muito.
Seus olhos brilharam perigosamente.
–O que quer dizer? Que vai tirá-los de mim?
–Sim. – murmurei.
–Você percebe o absurdo disto, Bella? Acha que é só mudar de ideia, e os bebês voltam pra você? Isto não existe! Pela lei, eles são meus filhos! Você é apenas a mãe biológica que os deu pra mim!
–Você não tem nada que comprove isto. Você não adotou os gêmeos. Você adulterou documentos, fingiu que eram seus!
–Isto não muda o fato de que você sempre teve a intenção de dá-los a mim!
–E eu me arrependi! Eu nunca deveria ter concordado com esta farsa. E nunca deveria ter deixado ir tão longe...
–Mas deixou. E se não fosse a infeliz coincidência de ser justamente Edward o pai deles...
–Sim, você disse tudo. Edward é o pai deles. E ele também quer os bebês.
–Ah... – Rose deu uma risadinha sarcástica me medindo. – Vocês não perderam tempo... Eu devia imaginar ! Edward estava obcecado por você! E agora você está usando isto pra conseguir com que ele fique do seu lado... Usando sexo...

–Cala a boca, Rosalie. – a voz fria de Edward me fez virar e eu quase podia respirar de alívio ao vê-lo na porta do quarto.
Seu olhar era como gelo, ao mirar Rosalie.
–Bom dia, Edward. – Rose disse calmamente.
Como se estivéssemos num brunch em família.
–O que está fazendo aqui, Rosalie? – Edward indagou.
–Vim ver com meus próprios olhos meu irmão roubando meus filhos.
–Quem rouba criança aqui é você. – Edward sibilou.
Rosalie fechou a cara.
–Ela está fazendo sua cabeça, não é? Não percebe que ela está te usando...
–Já mandei calar a boca. – Edward agora falou mais alto e, talvez assustado com o tom de voz, Noah começou a chorar, seguido de Sophie.
–Shi, bebês... Edward está assustando as crianças! – Rose falou em advertência, sacudindo os bebês sem sucesso.
–Deve ser você que assusta eles. – Edward adentrou no quarto e sem cerimônia tirou Noah e Sophie do colo de Rosalie.

Ela não impediu. Eu respirei aliviada, me aproximando e pegando Noah, enquanto Edward ficava com Sophie.
Eu só queria que Rosalie fosse embora e aquele pesadelo acabasse.
–Eles são meus filhos. Não deveriam estar aqui. – ela disse friamente, agora se levantando.
–Eles estão exatamente onde deveriam estar. Com os verdadeiros pais deles.
–Eu e Emmett somos os pais. Pela lei...
–Quer mesmo falar de lei, Rosalie?
–Claro que sim! Isto não vai ficar assim, estas crianças foram dadas a mim pela própria mãe! Eu os criei por quase seis meses, acha que a lei vai ficar do lado de vocês dois? Nós somos uma família!
–Eu e Bella também.
–Ah são? Só porque treparam num clubinho de quinta e ela engravidou...?
–Nós vamos nos casar.
Desta vez não foi só Rosalie que foi pega de surpresa.
Eu também.
Rosalie me encarou com desprezo.
–Sempre quis os bebês, não é? – disse com amargor. - Vai até se casar com Edward pra isto, pra tirá-los de mim.
–Rosalie, vai embora. – Edward pediu. – Não tem mais nada para fazer aqui.
Ela pegou a bolsa e sem falar nada, saiu do quarto.
Nós ainda permanecemos em silêncio até que ouvíssemos a porta do apartamento bater.
Edward colocou Sophie, que agora parara de chorar, no berço e passou mão pelos cabelos.

–Deveria ter me chamado quando a viu aqui. – disse.
–Eu tomei um susto. – respondi, ainda me sentindo trêmula e enjoada.
A presença de Rosalie ainda pairava no quarto.
Coloquei Noah no berço. – Eu fiquei com medo quando a vi com os gêmeos.
–Rose está desequilibrada.
–Ela tem razão...
–Razão? Ela mente o tempo inteiro, não deve acreditar nas ameaças dela, Bella.
–Mas se ela quiser mesmo que os gêmeos voltem... – murmurei com medo.
–Eu não vou deixar.
Eu queria acreditar em Edward. Queria mesmo.
De repente me lembrei do que ele disse.
Sobre casamento. Senti um calafrio.

–Por que disse pra Rosalie que íamos casar?
–Nós temos filhos. Que precisam de pais. Se houver alguma questão de justiça, fica mais fácil.
Eu sacudi a cabeça afirmativamente, engolindo o bolo de decepção que queria sair por minha garganta.
Eu esperava o quê? Declarações de amor vazias?
Eu e Edward praticamente nem nos conhecíamos.
Até agora nosso relacionamento era baseado em atração mútua e descontrolada, que começara num clube de perversão onde eu nem sabia o nome dele e nem ele o meu!
Apenas sexo.
E agora os bebês.
–Entendi... – murmurei, disfarçando minha vontade de chorar, pegando os bebês do berço e colocando no trocador. Me ocupando em despi-los.
–Eu sei que deveria te conversado com você primeiro. – Edward surgiu ao meu lado, segurando duas fraldas limpas. - Mas queria deixar claro pra Rose que se ela acha que será fácil tirar os bebês daqui, está enganada.
–Eu posso querer não me casar com você. - falei mais ríspida do que gostaria.
–Achei que estava disposta a levar isto a sério, Bella.
–Eu estou. – murmurei.
Eu não podia mais ficar pensando em mim.
Eu tinha que pensar nos bebês.
Respirei fundo e o encarei.
–Eu faço qualquer coisa. O que for preciso por estas crianças. – disse com convicção.
Edward me fitava muito sério e por um momento não falou nada.
–Eu também. – respondeu por fim, pegando os bebês e saindo do quarto.

Eu fui para o quarto e troquei de roupa, pensativa.
Aquela dorzinha no peito era ridícula.
Além da preocupação óbvia de perder os bebês, eu não deveria sentir mais nada.
Edward tinha razão.
Faríamos tudo pelos bebês.
Mas era isto que me incomodava, não é?
As acusações de Rosalie voltaram a minha mente.
De que eu estava usando Edward.
Mas não era verdade.
Nós estávamos juntos naquela história.
Porque os bebês eram tão meus quanto dele.
Não havia outra maneira de proceder.

E agora estávamos dormindo juntos.
Eu queria ter uma bola de cristal para ver o futuro.
Para saber como tudo iria acabar.
Será que quando conseguíssemos a guarda definitiva dos bebês, ainda estaríamos juntos?
E queria estar?
Sim, era este problema.
Eu queria demais.
Queria o pacote completo, agora que tivera uma amostra grátis.
Queria Edward. Os bebês.
Amor.Mas será que Edward queria o mesmo?
Talvez fosse insano eu querer que tudo fosse perfeito agora.
Ele achava que eu era uma garota de programa promíscua há dias atrás.
Agora eu era mãe dos seus filhos.
Era um passo enorme.
Talvez nem Edward tivesse processado tudo ainda.
Mas o importante era que ele estava disposto a ir até o fim para que ficássemos com os bebês.
E isto tinha que bastar.
Por enquanto.

Quando entrei na cozinha, me surpreendi com Edward dando alguma coisa amassada para os bebês comerem.
–O que está fazendo?
–É banana.
–Eles não comem!
–Aqui no livro diz que é bom.
–Onde arranjou isto? – peguei o livro sobre bebês que estava em cima da mesa.
–Comprei pela Internet.
Eu ri.
–Que rápido.
Ele sorriu de lado, mantendo a atenção nos bebês, sentadinhos bem comportados em seus carrinhos.
–Eles dizem que podem acrescentar papinhas na alimentação deles a partir de seis meses.
–Eles não têm seis meses. Farão daqui a 3 dias.
–Temos que comemorar então.
Eu rolei os olhos.

–São só meses.
–E daí?
Eu ri quando Sophie recusou a papinha.
–Acho que eles já comeram o suficiente? – Edward indagou, indeciso.
Peguei um pano e limpei a boca deles.
–Acho que sim.
–Eu vi que tem poucas fraldas nas coisas que Alice trouxe.
–Sim, eu reparei também.
–Podemos sair e fazer compras hoje, o que acha?
–Tudo bem.
–Eu vou me trocar.
Ele se levantou e então fez algo inesperado.
Ele me beijou.
Rápido e de leve.
Mas minha cabeça rodou por um momento.
E ele já se afastava justamente quando eu pensava que não era suficiente.
Suspirei e estava com um sorriso idiota no rosto enquanto levava Noah e Sophie para se trocarem.
–Nós vamos passear com o papai, bebês!


**PovEdward**

Eu estava feliz.
E eu podia dizer que a vida nunca fora tão complicada.
Mas mesmo assim, eu nunca fora tão feliz.
–De uma coisa é certa, sua irmã pensa em tudo. – Bella disse, ao colocar os bebês nas cadeirinhas no banco de trás do carro, depois de passarmos a tarde comprando várias coisas de bebês. E eu não fazia a menor ideia de que eram tantas coisas. Mas Bella parecia saber de tudo. – Ela lembrou até disto!
E ri, enquanto dava partida, meu humor se esvaindo um pouco ao lembrar da minha família adotiva.
Doía saber que eles não entendiam.
Que eles não compreendiam que o melhor para os bebês era eu e Bella.
Até entendia a resistência de Emmett e Rose. Eu me sentia infeliz por eles de alguma maneira.
Mesmo sabendo que a ideia de ser pais para eles, era bem distorcida e insuficiente.
E Emmett fora tão enganado quanto eu.
De novo pensar nos erros de Rosalie me irritou.
Era sórdido demais. Doentio demais.
Rosalie estava doente. E ninguém parecia perceber. Ou não queria admitir. Esta era a verdade.
Mas de uma coisa era certa. Ninguém tiraria aqueles bebês de mim e de Bella.
Era incrível como em tão pouco tempo tudo mudara.
Eu já não podia imaginar minha vida sem eles.
–Sophie, pára de fazer isto. – Bella falou, se virando para pegar o mordedor que Sophie jogara no chão pela terceira vez.
Eu sorri. Ela parecia paciente, mesmo com algumas manhas dos gêmeos.
Eu observara algumas mães com os bebês nas lojas, algumas pareciam à beira de um ataque de nervos.
Mas não Bella.

–Você não fica brava quando fazem isto?
–Ainda não. - ela disse com um sorriso. – Mas agora eles devem começar com gracinhas.
–Devo ficar com medo?
Ela riu.
–Isto nós veremos. Talvez estejamos iguais àqueles pais daqui algum tempo.
Algum tempo.
Eu gostava disto.
Imaginar estar com eles daqui meses, anos.
Era a visão da perfeição pra mim.
Talvez Bella ainda não percebesse isto.
E às vezes eu me perguntava se não estava exigindo demais.
Afinal de conta, há alguns meses, ela dera os bebês justamente porque não estava pronta para aquela responsabilidade.
Eu não duvidava que ela estava agora.
Pelo menos em relação aos bebês.
Mas talvez ainda fosse demais para ela aquela história de casamento.
Mas era preciso. Necessário.
Eu fora sincero com ela.
Se Rose e Emmett resolvessem colocar empecilhos, seria mais fácil se fossemos um casal realmente.
Mas de maneira alguma eu queria forçar alguma coisa.
Algo que talvez ela ainda não estivesse preparada.
Tudo era tão confuso demais no momento.
Fomos jogamos naquela convivência por causa dos bebês. E eles eram nossa prioridade.
Mas lá no fundo, eu queria que as coisas fossem diferentes.
Mas era quase irônico pensar em normalidade quando se tratava de Bella e eu.
Nos conhecemos de maneira inusitada.
Nos reencontramos de maneira mais inusitada ainda.
E agora estávamos juntos.
E eu queria que continuasse assim.
Por muito tempo. Pra sempre.

–Sophie, caramba! – Bella agora falou com a voz exasperada, enquanto Sophie chorava por ter de novo jogado o mordedor no chão, que Bella procurava sem sucesso.
Eu ri, parando o carro na garagem.
–Já está começando. – falei e ela rolou os olhos, saindo do carro.
Eu ri ainda mais.
Bella segurava os bebês e eu a sacola, quando entramos no apartamento e paramos surpresos ao ver Alice ali.
–Nossa, já estava pensando que tinha fugido com os bebês!
–Alice, que diabos está fazendo aqui? – indaguei irritado, entrando e colocando as coisas dos bebês no sofá.
–Nossa, compras! – Alice bateu palmas. – Adoro! Posso ver?
–Dão coisas de bebês, aposto que não tem graça nenhuma pra você. E me devolva as chaves do meu apartamento!
–Deixa de ser chato! - ela olhou para Bella e os bebês. – Oi, Bella. – falou meio sem graça.
–Oi, Alice. – Bella respondeu no mesmo tom.
–Alice, diga logo o que veio fazer aqui e vá embora. – falei. – Os bebês estão cansados, precisamos colocá-los pra dormir.
–Vocês precisam de babás. – ela riu como se tivesse falado um trocadilho bem engraçado, mas então parou ao ver que nem eu nem Bella estávamos rindo. – Quer dizer... bom, todo mundo precisa, né? Ah, sabem quem eu vi num restaurante estes dias? Jessica! E adivinhem com quem? Mike Newton? Nunca poderia imaginar...
–Alice, não quero saber de fofocas de Mike Newton, não me interessa com quem ele está saindo. – na verdade era uma meia verdade. Eu gostava de saber que ele estava com alguém e que talvez tivesse desistido de vez de Bella. – Se veio aqui apenas pra isto...
–Não, tenho duas coisas. Primeiro a mais difícil... – ela hesitou. – Sabe que Carlisle e Esme farão aniversário de casamento no sábado... e eu vim te lembrar da nossa festa.

–Alice, sabe que isto é impensável agora.
–Não é não! Tenho certeza que eles querem você lá.
–Eu duvido.
–Eles não estão bravos com você, Edward!
–Eles estão contra mim.
–Não é bem assim... deve imaginar como tudo isto é pra eles. Eles sabem que se você insistir em tirar os bebês de Rose e Emmett, vai haver um racha na família... e que pode ser pra sempre.
–A culpa não é minha, Rosalie que é louca.
–Edward... – Bella pediu, me lançando um olhar de advertência e eu respirei fundo.
–Edward, só queremos que tudo fique bem de novo. – Alice disse. – Estamos todos preocupados. Não queremos o seu mal.
–Mas odeiam Bella.
–Não odiamos. – ela ficou vermelha. – Eu fiquei brava no começo, mas agora pensando bem, eu e Jasper conversamos, sabe que ele me fez ver melhor as coisas. Eu sei que querem os bebês porque gostam deles e Rose cortando os pulsos e tal... Bom, é tudo bem difícil, né? Enfim, nós queremos que você vá. Esme me disse isto ontem. Ela só não te coragem de te chamar, porque acha que você estar super bravo com eles.
–Eu tenho motivos para estar.
–Eu sei, mas encare isto como uma reaproximação. Por favor, Edward.... são nossos pais.
Eu respirei fundo.
Odiava brigar com minha família.
Mas eram eles que estavam forçando aquilo.
–Eu vou pensar. – falei por fim.
Ela sorriu.
–E mais uma coisa. – ela pegou uma caixa e me deu.
–O que é isto?
–Um presente. Sabe quem eu encontrei na minha viagem? Aro Volturi!
Eu senti um arrepio gelado.

Bella cruzou o olhar com o meu. Tenho certeza que ela sentiu o mesmo.
–Eu falei para não se aproximar desta cara, Alice.
–Nossa, Edward que exagero! Ele me pareceu uma ótima pessoa. Super culto e muito rico! Convidou eu e Jasper para jantar com ele e tudo. Foi muito agradável! E me pediu que lhe desse isto. Muito cavalheiro!
Eu abri a caixa.
E pelo engasgar silencioso de Bella, eu percebi que ela vira o que tinha dentro.
Uma máscara.
O que Aro Volturi estava pretendendo?
Fechei a caixa e caminhei até a lixeira mais próxima, a arremessando ali.
–Nossa, Edward, que grosseria! – Alice exclamou horrorizada.
–Não quero nada deste homem.
–Bom, não sei pra que tanta raiva de um homem tão fino!
–Melhor não entender mesmo.
Ela pegou a bolsa e colocou no ombro.
–Eu já vou indo então! Os preparativos para a festa estão tomando todo meu tempo! E pensem bem no convite.
Ela passou por Bella e os bebês e brincou com eles.
–Eles estão tão fofos! Ah, preciso de uma foto nova deles na minha carteira! A que eu tinha dei pro seu pai, Bella.
–Meu pai? – Bella indagou, surpresa.
–Sim, quando fui levá-lo no aeroporto, ele perguntou se eu tinha uma foto dos gêmeos e eu mostrei. Ele disse que os bebês são lindos. Claro que são! – ela riu. – Aí disse que ele podia ficar com a foto pra ele. Posso tirar mais depois, seria legal uma mais recente... acho que na festa podemos fazer isto!

Alice saiu e eu encarei Bella.
–Meu pai acha os bebês lindos. – ela murmurou, sorrindo.
Eu sorri também, embora ainda tivesse remoendo a porcaria de presente de Aro Volturi.
–Não vai demorar pra ele pedir para conhecê-los. Ele não vai ficar bravo pra sempre, Bella.
Ela suspirou.
–Tomara. Vou colocá-los pra dormir.
–Eu te ajudo.
Talvez por causa da agitação do dia, os bebês estavam manhosos e nós demos banho e Bella os amamentou. Mesmo assim já tinha anoitecido, quando finalmente adormeceram.
–Ufa. – Bella suspirou quando saímos do quarto. – Eles me cansaram hoje.
-Foi um dia cansativo. – falei e segurei sua mão, a puxando para o banheiro. – Você precisa relaxar.
Ao chegar no banheiro eu liguei a torneira da banheira.
–Sim, acho que um banho é tudo o que eu preciso agora. - ela disse, e eu sorri começando a tirar a roupa.
–Sim, nós precisamos.
Ela ficou vermelha e eu percebi que adorava seu rubor.
Mesmo assim, ela começou a se despir também e eu a puxei para dentro da banheira.
Ela encostou a cabeça em meu ombro.
–Bom, o que foi aquela máscara? Aro é o dono daquele clube, não é?
–Sim. – falei. – Eu não faço ideia porquê ele me deu isto.
–Talvez queira que você volte.
Eu ri.
Bella virou a cabeça pra me encarar.

–Você voltaria? – indagou desconfiada, e eu toquei seu rosto, deixando meus dedos fazer um caminho por seu ombro, até pousar em seu seio.
–Não seria má ideia se você estivesse junto.
Ela ofegou, mordendo os lábios. Meus dedos apertaram seu mamilo.
–Não está falando sério. – ela disse entre arquejos.
E eu pousei meus lábios em seu pescoço macio e branco.
Usando minhas duas mãos agora para acariciar seus seios perfeitos.
Ela era toda perfeita pra mim.
–Qualquer perversão que tenha a ver com você me parece deliciosa... mas devo confessar que prefiro ter você apenas pro meus olhos... exibicionismo não é minha praia.
–Eu também não gosto disto. – ela murmurou.
Desci uma mão até o meio de suas pernas.
Adorei seu gemido.
Mordi sua orelha.
–Que bom que concordamos nisto... – disse, virando para mim.
Me excitando ainda mais com sua imagem nua, úmida e ajoelhada na minha frente.
Ela se inclinou, segurando meu rosto entre as mãos e me beijou.
Foi minha vez de gemer, a puxando para meu colo, para deslizar seu corpo sobre minha ereção.
E como sempre, estar dentro dela foi como estar no paraíso. Doce, quente, inebriante.
Seus quadris sabiam o ritmo para me enlouquecer, seus lábios deslizaram por meu rosto, e ela sussurrou dentro do meu ouvido o quanto gostava do que eu estava fazendo, o quanto era excitante estar dentro dela.
E eu fechei os olhos, deixando tudo desaparecer a não ser o prazer perfeito que eu tirava dela.

Depois, eu a levei para o meu quarto e deixei que dormisse, enquanto eu fazia algo para comer e aproveitava para chamar um chaveiro.
Bella acordou quando o homem estava terminando o serviço.
–Quem era este? – indagou quando o chaveiro foi embora.
–Troquei a fechadura da casa. Não quero mais minha família entrando aqui quando bem entender.
–Tenho que concordar com você. – ela disse.
–Está com fome?
–Sim, e não devia deixar eu dormir! Deve ser tarde...
–Nem tanto, você parecia bem cansada.
–Isto é verdade. – respondeu quando nos sentamos para comer. – E os bebês também, acho que eles dormem até amanhã agora.
–Se eles acordarem deixa que eu cuido deles.
Ela sorriu.
–Não precisa fazer isto sempre! Não é justo. Podemos revezar.
–Mas eu gosto, meu sono é leve.
–Bom, não irei reclamar! Mas quero ver você ficar acordado quando estiverem com cólica, ou dor de ouvido!
–Quer me apavorar, mas não vai conseguir.
Ela riu e eu adorei o som.
Podia me acostumar com isto facilmente.
–Vai se mudar para meu quarto, não vai? – indaguei.
Ela mordeu os lábios. Eu quis beijá-la.
–Bom... se você quer...
–Sim, eu quero. – respondi, segurando sua mão por cima da mesa.
Ela sorriu.
–Então você pode me ajudar com a mudança quando acabarmos de comer.
–Podemos deixar as coisas práticas pra amanhã... já que acha que os bebês vão dormir bastante, eu não me importaria com mais um pouco de perversão particular...
Seu rubor se acentuou. Mas não era um rubor de constrangimento.
–Qualquer perversão que tenha a ver com você me parece deliciosa. – repetiu minhas palavras e eu gemi, me excitando automaticamente.
E no segundo seguinte, não havia mais palavras. Apenas minhas mãos a puxando pra mim.
E as questões práticas como louça pra lavar ou o resto de comida no prato, ficaram pra depois.

Bem depois.


**continua**


Nenhum comentário:

Postar um comentário


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Image and video hosting by TinyPic