Autora(o): Paula Halle
Gênero: Romance, Comédia, Fantasia, Hentai, Universo Alternativo
Censura: +18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo
**Atenção: Esta história foi classificada como imprópria
para menores de 18 anos.**
Capítulo 15 - Era isso, era assim que as coisas devem ser.
Deixando a caixinha de musica em meu colo, peguei a caixinha menor, prendendo a respiração quando a abri.
Oh meu Deus!
Peguei o bonito anel dourado com pequenas pedrinhas de diamantes. Olhei para Edward engolindo em seco quando o vi de joelhos à minha frente.
– Bella. - ele pegou minha mão dando um pequeno sorriso.
Oh meu Deus!
Olhei o anel e de novo para Edward, minha boca ficando seca. Isso está mesmo acontecendo? Edward está propondo?
– Edward... – comecei, mas ele negou ainda sorrindo.
– Deixe-me falar Bella.
– Ok. – sussurrei encarando seu rosto, seus bonitos olhos me olhavam com tanta intensidade que me fizeram corar um pouquinho. Ele colocou sua outra mão sobre a minha dando um aperto gentil, soltou a respiração e sorrindo voltou a falar.
– Bella, minha linda Bella, você mudou a minha vida, antes de você eu não sabia se queria viver ou morrer, a vida não tinha sentido ou significado. Mas desde que eu recebi sua primeira carta, você deu sentido a minha vida, me deu um motivo pra esperar o correio, algo que nunca me atrevi a fazer, um motivo para sorrir uma coisa que já até tinha esquecido como, um motivo para viver, um motivo para amar, para desejar um futuro. E para mim, o único futuro possível é com você Bella, eu e você juntos sempre, é assim que eu vejo meu futuro, nunca existira outra para mim alem de você.
– Oh Edward... – funguei e ele sorriu se levantando um pouco e beijando as lagrimas que escorriam por meu rosto. Merda estava chorando.
Usando o dorso da mão que segurava o anel limpei meu rosto dando mais uma fungada, Edward riu.
– Eu sei que eu vou partir Bella, deixar você por um ano, e sei que não tenho o direito de pedir que você espere por mim, mas eu peço agora Bella, eu preciso te pedir, eu posso estar sendo o filho da puta mais egoísta do mundo, e entendo se disser não, mas eu espero que diga sim, que aceite esse anel, como prova de todo amor que eu sinto por você, do quando você significa para mim, e que pode demorar, mas eu vou voltar pra você e quando eu voltar eu vou me casar com você. – dessa vez eu estava soluçando de tanto chorar, e quando ele acabou de falar eu estava em seus braços, ambos caídos no chão, já que eu saltei nele, os braços de Edward me rodearam protetoramente e chorei mais.
– Sim, sim, sim, sim, sim, mil vezes sim. – eu sussurrava entre lagrimas, e seu abraço ficava mais e mais forte;
– Obrigada Bella, eu amo tanto você.
– Também... te... amo... – falei entre soluços e lagrimas, mas ainda sorrindo de alegria, Edward era doido se achava que eu não esperaria por ele.
Ele era meu mundo, meu ar, eu já não podia viver sem ele. Esse ano seria o mais difícil da minha vida. Saber que ele está a milhares e milhares de quilômetros longe de mim, podendo morrer a qualquer momento, me deixaria em pedaços, mas eu suportaria, pois sabia que ele ia voltar. Ele prometeu que ia voltar, e isso era tudo que importava para mim.
– Hey não chore, amor. – ele sussurrou dando beijos em minhas lagrimas e sorri,
– São lagrimas de alegria.
– Realmente?
– Sim, eu... – respirando fundo, me sentei sobre Edward pegando o anel que estava em minha mão ainda e entreguei a ele. – Quer colocar em mim?
Seu sorriso poderia cegar de tão grande, ele sentou também, nos deixando cara a cara, pegando o anel da minha mão, e o colocou em meu dedo dando um beijo em seguida.
– Um dia eu vou me casar com você Bella. – levei minha mão até seu rosto, ele sorriu virando a cabeça e beijando minha palma.
– Um dia eu vou casar com você Edward. – ele fechou os olhos sorrindo docemente, meu coração derreteu mais por esse homem.
O abracei pelo pescoço dando beijos rápidos em seus lábios, ele riu me apertando em seguida seus lábios pressionando firmemente os meus. Suspirei agarrando seus cabelos com força. Minha língua invadindo sua boca, enquanto eu rebolava em seu colo, já sentindo seu membro crescendo em baixo de nós.
Edward grunhiu apertando minha cintura, me puxando contra ele, podia sentir todo seu pau pressionado, deliciosamente contra mim.
– Edward... – ofeguei afastando a boca da sua, seus lábios foram para minha garganta, que ele beijou e mordiscou, joguei a cabeça para trás, arfando pesadamente.
Seus beijos desceram para minha clavícula, onde ele deixou alguns beijos ternos, tão doces que me fizeram se derreter toda.
– Quero amar você. – ele sussurrou contra minha pele, gemi agarrando seu cabelo na nuca, e dando um aperto firme.
– Me ame Edward, por favor, me ame. – pedi entre ofegos.
Edward gemeu e com facilidade ficou de pé me levando para o quarto, assim que entramos ele me colocou em pé próximo a cama, já iria caminhar para lá quando ele me parou, sorrindo começou a tirar minhas roupas, dando beijos molhados em casa pedaço de pele que descobria, quase perdi o equilíbrio quando seus lábios se demoraram em meus seios, e minha boceta.
– Edward... – eu já estava em chamas, pronta para senti-lo dentro de mim.
Quando ele se levantou, sorri de puro prazer, ao ver seus olhos em meu corpo me encarando com tanta luxuria que fez meu estomago estremecer. Agora quando ele tentou me empurrar para a cama eu o parei, sorrindo maliciosamente.
– Minha vez. – ele riu, mas me deixou livrá-lo da sua roupa.
E fiz o mesmo dando beijos em seu corpo, eu gostaria de dizer que fui forte e passei rapidamente por sua tatuagem, mas quem disse que eu tinha forças para ignorar a tatuagem.
Acabei demorando um tempo, lambendo e mordiscando cada língua que decorava sua pele de maneira tão sexy, Edward estava ofegante quando finalmente cheguei até sua calça e a livrei dela também, seu pau saltou livre, ereto e vibrando. Dei alguns beijos nele e lambidas, que fizeram finalmente Edward gemer e se afastar de mim terminando ele mesmo de tirar a calça.
– Vá para a cama Bella. – mandou, sua voz rouca me fez mais molhada, e obedeci imediatamente subindo na cama de quatro enquanto engatinhava.
Edward gemeu e rindo virei o rosto por cima do meu ombro, ele massageava seu pau, enquanto encarava minha bunda.
– Vê algo que gosta. – balancei os quadris e ele gemeu novamente subindo na cama de joelhos.
– Porra, sim. – arfou passando as mãos por minha bunda, quando seus dedos passaram levemente por minha boceta eu gemi alto.
Eu o quero tanto.
– Edward, me foda. – pedi ofegante, ele grunhiu agarrando meus quadris na posição que eu estava, era muito excitante estar assim para ele.
Edward passou o braço por baixo do meu corpo erguendo um pouco mais meus quadris, e lentamente empurrou para dentro de mim. Porra eu vi estrelas, adorava tomá-lo nessa posição, parecia que ele ia mais profundamente em mim.
– Caralho isso é bom... – ele arfou quando seu pau estava todo dentro de mim, tomando posse da minha terra prometida.
Gemendo rebolei um pouco, o que o fez rosnar, enquanto agarrava meus quadris, e tirando quase todo seu pau, voltou o empurrando com força.
– AAAhhh.... – gemi enterrando o rosto no colchão.
As mãos dele vieram até meus seios que ele os agarrou beliscando os mamilos sem deixar de empurrar seu pau dentro de mim.
Gemi e gritei a cada investida, seu pau fazendo maravilhas dentro de mim, fazendo cada terminação nervosa pulsar de maneira deliciosa.
Nossa dança erótica durou algum tempo, seu pau empurrando cada vez com mais força dentro de mim, tomando posse do meu corpo, eu já estava próxima de gozar, podia sentir o calor se espalhando pelo meu corpo, e o tremor que começava em meu estomago se espalhando por cada parte de mim.
As investidas de Edward eram cada vez mais frenéticas, acho que ele estava tão próximo quando eu, seu pau ficando maior e mais urgente dentro de mim, era uma dica de que ele viria logo eu gozasse.
– Bella, vem pra mim. – ele gemeu dando um beliscão um pouco mais forte no bico do meu seio, senti um choque de prazer que foi direto pra minha boceta.
– Edward, oh meu...
– Venha Bella, eu preciso que venha comigo. – gemeu, empurrando forte e duro.
– Sim, estou quase... sim... – arfei rebolando contra ele, meu orgasmo mais próximo.
Edward deixou seu corpo sobre o meu, seu peito pressionado firmemente contra minhas costas, seu pau entrou mais fundo. Porra isso é bom. Seus lábios ficaram no nível da minha orelha.
– Se toque Bella, esfregue seu clitóris pra mim. – sussurrou em meu ouvido, em seguida mordiscando o lóbulo.
– Merda... – gemi, mas o obedeci, levei a mão onde nos unia, meus dedos pastaram levemente por seu pau entrando em mim, isso o fez gemer alto.
– Bella... – ele rosnou e rindo, fui até meu clitóris e o esfreguei, foi certeiro, meu corpo inteiro convulsionou e vim com força.
Meu gozo me fazendo ver estrelas, minha boceta pulsou tão forte que fez Edward vir imediatamente, seu corpo caindo sobre o meu molemente, ri baixinho, gemendo de prazer conforme ele derramava seu prazer dentro de mim, jatos quentes me preenchiam de maneira deliciosa.
Edward saiu de dentro de mim e com um resmungo caindo ao meu lado, me puxando para seus braços, ficamos em silêncio por algum tempo, só curtindo o calor um do outro, olhei para o relógio que ficava no criado mudo ao lado da cama e sorri, já passava da meia noite.
Levando a mão até o rosto de Edward para chamar sua atenção, ele se virou para mim, abaixando a cabeça me dando um beijo rápido.
– Feliz Natal. – ele sorriu.
– Feliz Natal amor.
– Foi o melhor Natal desde sempre. – ele riu.
– Teremos muitos outros.
– Promete? – era fácil ver, que eu estava pedindo mais, que eu estava pedindo para ele tomar cuidado lá, pedindo para ele se cuidar para que ele pudesse voltar para mim de vez, e ficar comigo para sempre, Edward sabia o que eu estava pedindo, e encostando a testa na minha, com um pequeno sorriso ele falou, seus olhos tão intensos que eu sabia que era verdade.
– Eu prometo Bella, nada no mundo me faria não te cumprir uma promessa. – ele jurou me beijando em seguida.
Eu sabia que era verdade. Ele voltaria para mim, e poderíamos começar a nossa vida juntos.
[...]
Respirei fundo varias vezes, enquanto Edward me esperava do lado de fora do taxi, ele estendeu a mão para mim e a peguei, ele notou meu tremor, pois apertou minha mão com força.
– Vai ficar tudo bem Bella.
– Mas se ele não gostar de mim?
– Ele seria louco. – ri nervosamente e sai do taxi, ele me deu um beijo rápido e ajustou a bolsa vazia em seu ombro, bem vazia exceto pelo presente que comprou ao seu pai. Ele estava levando a mochila, para pegar algumas roupas que deixou em casa, já que ele iria passar o resto das férias comigo, ele precisava, a maioria das roupas que trouxe eram camisetas verdes e calças manchadas do exercito.
– Vamos lá? – dei mais uma olhada em minha calça jeans escura e meu suéter azul, cachecol branco, eu estava bem, eu acho...
– Você esta linda amor. – Edward falou interrompendo meus pensamentos confusos, e matando de vez minhas inseguranças, soltando minha mão ele ajeitou minha toca, amanheceu nevando hoje e estava realmente frio, me dando um beijo em seguida
– Obrigada.
Ele dispensou o taxi, e agarrando minha mão novamente olhou para a casa a nossa frente.
– Então vamos lá. – assenti e o deixei me guiar para a casa.
Era uma linda casa de dois andares, paredes brancas com bonitas janelas azuis, um gramado bem aparado, só faltava a cerca branca para ser a casinha dos sonhos.
Pude notar que conforme nos aproximávamos da casa, a postura de Edward mudava bruscamente, ele estava rígido e um pouco tenso. Ao chegarmos a porta ele tocou a campainha, e me olhando deu um sorriso apertado.
– Edward... – comecei, mas antes que eu continuasse, a porta se abriu e um senhor, diga-se de passagem muito parecido com Edward abriu a porta.
Embora seus olhos e cabelo fosse castanho escuro, você podia ver que o rosto era como o de Edward, bonito, a mesma mandíbula, o nariz, os lábios, a testa. Eu já podia imaginar Edward mais velho, ele seria gostoso.
– Você veio. – o homem diante de nós, parecia feliz, mas ao mesmo tempo cauteloso e nervoso.
Talvez tão nervoso quando Edward.
– Eu disse que viria. – os dois ficaram se encarando, nervosos e cautelosos. Engolindo meu nervosismo, dei um passo a frente estendendo a mão.
– Olá Sr. Masen, é bom finalmente conhecer o senhor. – ele piscou um pouco sem seguida se voltando para mim e sorrindo, seu sorriso tão bonito quando o de Edward, com certeza Edward iria envelhecer muito bem.
– Olá querida, é bom conhecê-la também, mas me chame de Anthony. – murmurou pegando minha mão e dando um aperto gentil.
Ele me fez me lembrar imediatamente de meu pai.
– Então me chame de Bella.
– Podemos entrar pai. – Edward resmungou, e ri, abraçando pelo braço, ele me encarou e sorriu ternamente.
– Sim, por favor, está tão frio. – murmurei sorrindo para o pai de Edward que corou um pouco.
– Claro, claro, desculpem-me, entrem.
Ele deu espaço e entramos na casa, o lugar estava limpo, aconchegante, e quente. Por dentro era tão lindo quanto por fora, a casa era decorada em tons claros e alegres, embora a tinta parecesse um pouco desbotada, era tudo muito arrumadinho.
Ele nos guiou para a sala, onde a TV estava ligada em algum especial de natal, sentamos nos sofá de dois lugares, e ele em uma grande poltrona perto da TV, próximo a janela havia uma bonita arvore de natal, com alguns presentes embaixo.
– O almoço estará pronto em alguns minutos. – assentimos e ficamos em silêncio, um silêncio tenso e meio constrangedor.
Estava dando vontade de gritar e arrancar os cabelos.
Edward estava ereto olhando fixamente para a TV, podia ver sua mandíbula travada, seu pai olhava a TV também, mas sempre dando olhares ansiosos entre mim e Edward, suspirando dei uma cotovelada em Edward, ele saltou um pouco.
– O que?
– Você não trouxe algo para seu pai? – ele torceu o nariz.
– Sim, eu... – ele pegou a mochila e tirou a caixa com o embrulho que fiz, ele havia comprado os charutos favoritos do seu pai, eu havia feito o embrulho, Edward queria entregar em uma sacola. Puuf homens.
–Feliz natal pai. – os olhos brilharam um pouco, e tentei esconder o sorriso, acho que o pai de Edward só era indiferente para Edward.
– Obrigada filho. – ele pegou a caixa quando Edward o entregou, olhando a caixa com um pequeno sorriso.
Ele rasgou o embrulho rapidamente, e sorriu amplamente quando viu o presente, passou os dedos pela caixa.
– Obrigada Edward, foi muito atencioso lembrar. – murmurou olhando ansiosamente para Edward que assentiu e voltou a olhar a TV, ambos, eu e seu pai suspiramos.
Edward era difícil pelo jeito.
Seu pai sorriu para mim, e sorri de volta.
– Ah eu tenho presentes para vocês. – ele se apressou em ir até a arvore, pegando dois embrulhos de baixo dela, Edward olhou para mim com a sobrancelha franzida e ri encostando a cabeça em seu ombro.
– Isso é muito atencioso Anthony.
– É um prazer Bella, estou feliz que estão aqui. – ele entregou para Edward uma caixa pequena, e uma um pouco menor para mim.
Animada rasguei a embalagem do meu suspirando quando vi o lindo colar com o pingente em formato de rosa, parecia uma joia de família, muito lindo.
– É perfeito.
– Foi da mãe de Edward. – mal as palavras saíram da boca dele, Edward se virou para mim e viu o colar em minha mão, ele engoliu em seco pegando o pingente entre os dedos dando um pequeno sorriso.
– É bonito.
– Muito, obrigada Anthony, guardarei para sempre. – ele sorriu e se voltou para Edward.
– Abra o seu filho. – Edward tirou os olhos do pingente se voltando ao embrulho em suas mãos.
– Ah... ok. – murmurou rasgando o papel com cuidado, como se estivesse com medo do que havia dentro, mordi o lábio enquanto observava.
Edward prendeu a respiração quando abriu a caixa e suspirei ao ver a bonita moldura dourada com a foto de família em preto e branco.
Anthony meio descabelo, exatamente como Edward com o cabelo muito bagunçado, com certeza de passar as mãos, uma bonita mulher de olhos claros, parecendo extremamente frágil, mas ainda sim feliz segurando um pequeno bebê enrolado em um manto.
– Por que eu nunca vi isso antes? – ele olhou para o pai, a voz rouca.
– Eu... eu achei recentemente, ela insistiu em ter uma foto no momento em que você nasceu, sabe antes... – ele deixou as palavras no ar, Edward assentiu duramente.
– Ela parecia feliz. – ele sussurrou tocando o rosto de sua mãe, e sorri, ela era tão bonita.
– Claro que ela estava feliz, seu maior sonho era ter você.
– Que merda de sonho, já que ela não viveu para desfrutar. – Edward resmungou, e agarrei sua mão a apertando, seu pai ficou um pouco tenso com suas palavras, mas negou.
– Não Edward, não importa se ela viveu ou não, ela realizou o que tinha que realizar, ela viveu, ela amou, e ela teve você, era tudo que Lizzie queria. – Edward ficou ereto, e quando ergueu os olhos para seu pai, ele parecia tão frágil.
– E você? – seu pai sorriu.
– Eu realizei tudo o que tinha que realizar também Edward. – era fácil ver que apesar dos pesares, Anthony amava Edward, mesmo ele não acreditando nisso, seu pai o amava.
Agora só precisava enfiar isso nesse cabeçudo.
Ouvimos um ping e Sr. Masen sorriu se levantando.
– O almoço está pronto. Não quer me ajudar a colocar a mesa Bella? – olhei para Edward que encarava a foto de seus pais, acho que ele precisava de um momento sozinho.
Dando mais um aperto na mão de Edward me levantei e segui Anthony para a sala de jantar. Ele tinha uma grande mesa de mogno escuro com muitas cadeiras, os lugares já estavam arrumados com pratos e copos, arqueei uma sobrancelha e ele sorriu.
– Desculpe, eu só...
– Ele precisa de um momento.
– Sim. Eu...
– Está tudo bem senhor. – ele sorriu novamente e me chamou para ajudá-lo na cozinha.
E como tudo na casa era uma bela cozinha, ele abriu o forno tirando um peru, e sobre o balcão havia varias comidas.
– O senhor cozinha?
– Bem, quando se tem que ser mãe e pai se aprende. – ri e comecei ajudá-lo a levar as coisas para a mesa.
– Eu... – comecei, mas parei sem saber o que dizer, ele esperou que eu continuasse, respirando fundo voltei a falar. – Sabe quando Edward se for, eu gostaria de visitá-lo. Se o senhor não se incomodar. – acrescentei rapidamente ao ver sua surpresa, ele sorriu abertamente.
– Eu adoraria Bella, as vezes essa casa é tão...
– Vazia?
– Exatamente, mas é da família, e minhas melhores lembranças estão aqui.
– Sim?
– A casa foi feita para minha doce Lizzie, tudo que ela queria na sua casa dos sonhos.
– O senhor fez para ela? – perguntei, lembrando que Edward disse que seu pai era arquiteto.
– Sim, eu projetei a casa dos sonhos dela. Infelizmente ela não desfrutou muito dela, mas pelo menos ela viveu nela no tempo que teve.
– Eu sinto muito pela sua perda. – sussurrei e ele pegou minha mão dando um aperto gentil.
– Obrigado Bella, você é uma jovem muito boa, fico feliz que esteja com Edward, você faz bem a ele. – corei um pouco com suas palavras.
– Ele me faz bem também. – ele deu mais um aperto na minha mão e notou o anel em meu dedo, seus olhos se ampliaram um pouco antes de sorrir.
– Vejo que Edward não perde tempo. – ri alto.
– Sim, ele sabe que tem que voltar, mas ele quis de algum modo que eu tivesse algo dele, uma promessa de que quando voltar, nada vai nos afastar.
– Isso é bom. Não vejo a hora de ter netos correndo por essa casa enorme.
– Netos?
– Bem, vocês pretendem ter filhos não é? – filhos? Deus sim, eu amaria ter pequenos Edward, para amar.
– Quando ele voltar, definitivamente eu gostaria disso. – sussurrei e ele riu.
– Isso é bom. Por que não chama Edward, a comida vai esfriar.
– Claro. – nos levantamos, antes de nos afastar o puxei para um abraço, ele ficou um pouco tenso, mas logo me abraçou de volta.
Quando nos afastamos ele sorria abertamente, rindo fui para a sala e achei Edward do mesmo jeito, exceto por seus olhos que estavam um pouco vermelho, meu coração se apertou ao saber que ele esteve chorando, apressadamente fui até ele sentando em seu colo e o abracei apertado, Edward soluçou enterrando o rosto em meu peito.
Sussurrei palavras de carinho enquanto fazia cafuné no seu cabelo, ele me apertava como se sua vida dependesse disso. Depois de alguns minutos ele estava mais calmo, e peguei seu rosto o fazendo me olhar.
– Amor, você está bem?
– Agora estou eu... eu sinto, já estou melhor. Você quer ir?
– Não, se estiver tudo bem para você eu gostaria de ficar.
– Sério? – ri da sua cara um pouco chocada.
– Claro, seu pai é ótimo, e acho bom nós passarmos esse tempo com ele.
– Ele parece diferente.
– Diferente? Como assim?
– Parece feliz em me ter aqui.
– Claro que ele está, quem não estaria? – ele rolou os olhos.
– Eu falo sério Bella.
– Eu também Edward. – esfreguei meu nariz no dele o fazendo rir.
– Está vindo um cheiro bom da cozinha.
– Sim, seu pai mandou chamar já está pronto, vamos antes que esfrie.
– Claro, eu só preciso lavar o rosto.
– Ok. – ele beijou meus lábios ternamente me fazendo derreter em seus braços.
– Obrigado Bella, por estar aqui.
– Não há nenhum outro lugar onde eu desejaria estar.
Enquanto Edward foi ao banheiro lavar as mãos, eu peguei o colar que tinha deixado sobre a mesa de café, e o coloquei. É realmente bonito toquei com carinho o colar e sorri talvez um dia eu possa dar para minha filha, minha e de Edward.
Voltamos para sala de jantar ao mesmo tempo, Edward estava mais refeito e deu até um pequeno sorriso para seu pai.
Sentamos-nos e comemos em silêncio, dessa vez um silêncio mais confortável e acolhedor. Depois do almoço, Edward me deu um pequeno tour pela casa, e a cada cômodo era mais lindo, seu quarto era bonito, paredes azuis com pôsteres de basebol, uma cama de solteiro, um guarda roupa e uma cômoda e um baú antigo imagino que de brinquedos, o típico quarto de um garoto. Depois do tour ficamos mais um pouco, seu pai me mostrou algumas fotos de Edward enquanto, ele pegava algumas roupas para levar para casa, eu podia ver que Anthony esperava que Edward passasse algum tempo em casa.
Teria que dar um jeito nisso, embora eu quisesse Edward só para mim, seu pai o amava, e queria curtir um pouquinho seu filho, quem sabe tentar voltar ao que eram.
– Pronto. – Edward murmurou voltando a sala carregando um violão e uma mochila cheia.
– Você toca?
– Um pouco. – ele deu de ombros, senhor Masen bufou.
– Ele toca incrivelmente bem. – as orelhas de Edward ficaram vermelhas, e ri o pegando pela mão e o trazendo para o sofá.
– Toque para nós. – seu pai me olhou com os olhos cheios de gratidão e pisquei para ele.
– Eu não sei.
– Por favor, Edward. – fiz um biquinho e ele riu me dando um beijo rápido.
– Sim, filho toque algo. – seu pai pediu e ele piscou, mas assentiu.
Edward dedilhou um pouco, em seguida tocando uma bonita musica antiga, não a reconheci, mas gostei muito, deitei a cabeça em seu ombro, enquanto ele cantarola baixinho enquanto tocava.
Uma musica levou a outra e a outra, e já estava começando a escurecer quando saímos da casa do seu pai, com promessas de voltarmos antes de Edward viajar.
Dei um forte abraço nele, feliz por conhecê-lo e ver que Edward estava enganado, seu pai o amava, muito. Talvez a dor de perder sua mulher, o fez se fechar e não deixar Edward ver isso, mas era fácil ver que ele amava Edward. Como não amar Edward. Era impossível, só de pensar nisso.
– Obrigada pelo almoço Anthony, eu me diverti muito.
– Obrigado por vir Bella, adorei conhecê-la, e espero vê-la mais vezes.
– Digo o mesmo, apareça no café onde trabalho. – eu havia passado meu endereço a ele, assim como o endereço do café, e meus telefones.
– Eu irei querida, como posso dizer não para um bom café. – piscou e sorri indo para o taxi enquanto Edward se despedia.
Entrei o carro e fiquei olhando Sr. Masen abraçar Edward com força, quando eles se soltaram ele segurou o rosto de Edward e murmurou algo que o fez sorrir. Eles deram mais um abraço rápido antes de se afastarem. Edward entrou no taxi, mandando o taxista partir, e me puxou para seus braços.
– Tudo bem? – ele enterrou o rosto em meu cabelo.
– Sim, muito bem.
– Você gostou de vir?
– Sim, foi bom, obrigado por vir comigo Bella.
– Eu gostei muito, seu pai é ótimo, eu... er...
– O que? – perguntei pegando meu queixo para que eu o encarasse. – Diga-me?
– Eu prometi vir visitá-lo, sabe quando você tiver ido. – ele sorriu me dando um beijo.
– Você é maravilhosa. – ri.
– Sou?
– Sim, estou feliz que vai vir vê-lo, ele precisa disso.
– Oh ok. E você?
– Eu?
– Sim, não está mais chateado com ele?
– Eu acho que não. Quer dizer, eu sempre vou ser, mas eu percebo que, talvez eu tenha exagerado talvez ele só seja um homem triste, e deixou essa tristeza comandar sua vida, mas eu fiz o mesmo, então não posso julgá-lo.
– Também acho isso. Mas da pra ver que ele quer uma chance de provar que pode mudar.
– Eu gostaria disso.
– Isso é bom, por que eu o convidei para passar o ano novo com a gente. – Edward riu me abraçando.
– Não estou muito surpreso.
Voltei a me aconchegar nele enquanto seguíamos para casa, meu coração em paz sabendo que eu pude ajudar Edward e seu pai a fazerem as pazes, bem pelo menos a caminho disso.
[...]
Acordei na manhã seguinte e ainda estava nevando, tirei um Edward sonolento da cama e o fiz ir comigo para fora para brincar na neve, ele não gostou muito de levar boladas de neve, mas a aceitou como homem, e não atirou em mim com muita força. Fizemos alguns bonecos de neve e anjos de neve, e quando meu nariz começou a ficar vermelho, e dei alguns espirros, Edward me jogou sobre os ombros me levando para dentro.
– Mas eu quero ficar. – resmunguei todo o caminho, ganhando um tapa na bunda ou dois.
Ao entrarmos, Edward me mandou para o banho enquanto fazia uma xícara de chá pra mim, eu ainda estava espirrando e o nariz vermelho.
– Acho que estou gripada. – resmunguei ao encontrá-lo na sala e ele arqueou uma sobrancelha.
– Você acha?
– Não se atreba a dizer eu te disse. – funguei, atreba? Definitivamente gripada.
Edward riu me oferecendo uma xícara de chá e uma aspirina, agradeci e passamos o resto do dia enrolados em edredons vendo series na TV. Parando somente para pegar algo para comer, Edward me fez uma sopa, sim ele sabia cozinhar e bem, por que a sopa estava ótima, na hora de dormir eu estava me sentindo um pouquinho melhor, mas estava com a sensação de que esqueci algo.
Algo que tinha que fazer hoje?
Edward me deu uns beijinhos, e seja o que for que eu tinha que fazer hoje, eu me lembraria disso amanhã. Agora eu iria desfrutar do meu namorado, mesmo eu estando gripada, e já que Edward não parecia se importar com um espirro na sua cara quem era eu pra dizer algo.
Era isso, era assim que as coisas devem ser.
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