18 outubro 2013

FanFic: Destinados Ao Amor - Capítulo 21

Destinados Ao Amor

Autora(o): Paula Halle
Gênero: Romance, Comédia, Fantasia, Hentai, Universo Alternativo
Censura: +18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo

**Atenção: Esta história foi classificada como imprópria 
para menores de 18 anos.**

Capítulo 21 - Era isso, eu preciso mesmo de um medico.


Quando terminei sorri secando uma lagrima errante.Você está sempre em meu coração Edward.
Peguei a carta a dobrando com cuidado e a colocando em um envelope, iria postar a carta, e voltar a minha vida.

Quando voltei para a sala sorri ao ver Rosie arrumando um pouco da bagunça, fui até ela lhe dando um forte abraço.
– Obrigada Rosie.
– Pelo que? – riu, mas me abraçou de volta com força.
– Por ser minha irmã. – ela se afastou um pouco para sorrir para mim.
– Como se isso fosse algum sacrifício. – piscou e agarrando meu braço, começou a me puxar para fora. – Venha, vamos postar sua carta, e depois ir comer alguma coisa, não quero você desmaiando pelo caminho.


Rindo saímos do apartamento, passamos primeiro no correio, em seguida paramos para comer algo, eu realmente estava com fome. Rosie queria voltar para o apartamento depois, ela insistia que eu parecia exausta, mas eu não queria ficar em casa agora. Cada pedacinho de lá me lembra Edward.
– Podemos ir pro café? – perguntei por fim, ela deve ter notado minha relutância em voltar pra casa e assentiu.
– Claro, Emmett queria te ver mesmo. Ele queria ter vindo ontem, mas imaginei que queria ficar sozinha, já que não ligou.
– Ah então vamos vê-lo.

Demos sinal a um taxi que passava, Rosie deu o endereço do café, enquanto me acomodava colocando o cinto, o taxi entrou em movimento, meus olhos se fixaram na rua, mas embora eu olhasse, eu não conseguia parar de pensar nesse ano.
Seria um ano tão triste, sem Edward, lógico que eu tenho meus amigos, e Anthony, eu havia falado sério na carta que mandei para Edward, seu pai me lembrava do meu, eu gostava de estar ao redor dele. Mas mesmo assim ainda não seria o mesmo, nada seria o mesmo até ele estar comigo de novo.

– Bella? – Rosie chamou, já fora do taxi com a porta aberta, forcei um sorriso saindo do carro, ela pagou o taxi me puxando para o café.
Entrei, mas parei ao ver Mitchell servindo café pra uma cliente que estava quase babando nele. Fui substituída?
– O que está acontecendo aqui? – coloquei as mãos na cintura encarando Mitchell que arregalou os olhos ao me ver, Emmett saiu do deposito sorrindo, mas parou ao me ver.
– Bella, er... o que está fazendo aqui?
– Eu trabalho aqui. O que ele está fazendo aqui? – fiz um gesto para Mitchell, o que fez Emmett praguejar baixinho.
– Não é nada do que está pensando. – arquei uma sobrancelha.
– Sério? Por que eu me sinto como uma esposa traída? – sorri e ele bufou.
– Você me assustou por um minuto Swan. – resmungou vindo me abraçar, ri abraçando sua cintura.
– Eu ainda não entendi, por que estou sendo substituída?
– Você não está. O cara estava entediado, e eu precisava de alguém pra ficar no caixa enquanto eu pegava algumas coisas no deposito.
– E você o coloca pra trabalhar?
– Hey ele era o único disponível.
– Muito obrigada. – resmungou Mitchell jogando o avental na cabeça de Emmett.
– O que? Você quem estava reclamando de que não tinha nada pra fazer. Eu só quis ajudar.
– Muito nobre da sua parte.
– E quando eu não sou nobre de coração? – os dois riram.

– Chega de bajulação, ou vou começar a ficar com ciúmes. – Rosie piscou para mim e me afastei para que ela pudesse abraçar Emmett.
– Não se preocupe amor, eu só tenho olhos pra você. – ela sorriu conforme ele abraçava sua cintura enterrando o rosto no pescoço dela.
– É Bella sobramos. – Mitchell sorriu vindo para meu lado jogando o braço sobre meu ombro, o olhei desconfiada.
– Sobramos?
– É o Masen longe, eu sozinho... – ele moveu as sobrancelhas. – Isso te da idéias? – bati nele com meu cotovelo.
– Nenhuma que você gostaria.
– Tem certeza?
– Mitchell se comporte. – ele riu.
– Fica tranquila Bella, você é linda, mas eu não traio os meus amigos.
– Isso é bom, ou eu teria que te castrar.
– Ai. – fez uma careta cobrindo a frente das suas calças. – Nem brinca com isso mulher.
– Então seja bonzinho e se comporte. – ele bateu continência.
– Sim senhor.

– Ah Rosie disse que passou em casa mais cedo. – ele suspirou voltando a jogar o braço em volta dos meus ombros.
– Eu estava preocupado com você mulher. Sem contar que o velho Masen estava a ponto de invadir sua casa, se eu fosse você lhe fazia uma visita.
– Eu vou sim.
– Bom. Agora já que a loira está fora dos limites, e você é como a irmãzinha que eu nunca tive, onde um cara bonitão como eu pode arranjar uma boa garota?
– Sei lá em uma boate?
– Hmmm, gostei. Hey grandão. – ele gritou para Emmett que parou de se esfregar em Rosie para dar atenção a Garrett.
– Diga soldado.
– Cansei de ser vela, que tal uma noite de homens. – moveu as sobrancelhas, Emmett riu.
– Com certeza.
– Hey o que quer dizer com noite de homens.
– Você sabe amor, o de sempre, beber, conversar, mascar tabaco.
– Mascar tabaco? – Garrett arqueou a sobrancelha e Emmett bufou.
– Homens fazem isso.
– Que seja. Você pode ir Emmett, mas se comporte, ou nunca mais vai tocar nesse corpinho. – ela fez um gesto para seu próprio corpo, os olhos de Emmett se arregalaram,
– Que isso amorzinho, sabe que só tenho olhos pra você.
– É bom que tenha Sr. Cullen. Então Bella noite das garotas?

Em outro momento eu responderia sim sem pestanejar, mas agora eu não conseguia me imaginar na minha casa, bebendo, falando bobagens, sendo a antiga Bella, me sentia tão... velha.
É como se tivesse envelhecido uns 10 anos.
– Na verdade eu preciso ir a um lugar. Vá com os rapazes. – ela abriu a boca, mas a fechou em seguida.
– Ok. Vamos ter uma noite de meninas outro dia.
– Obrigada Rosie. – nos despedimos com um abraço, e sai do café, ainda pude ouvir Rosie avisando que se infiltraria na noite de homens deles.
Fiz sinal para um taxi que passava em frente o café, assim que entrei, prendi o cinto.
– Pra onde senhorita? – o motorista perguntou com um sorriso educado, sorri dizendo o único lugar onde me sentiria em casa agora.

[...]

Bati na porta um pouco receosa. Será que é muito tarde. Antes que eu mudasse de ideia e voltasse para minha própria casa, a porta se abriu.
– Bella?
– Oi Anthony, eu... desculpa vir tão tarde. – ele bufou pegando minha mão me puxando para dentro.
– Não seja boba entre, entre. Estou feliz que veio, eu queria ir vê-la, mas Mitchell não deixou. – sorri entrando na casa.
– Eu precisava de um tempo sozinha, mas agora eu gostaria de ficar um pouco aqui se não se importa.
– Eu vou adorar. Entre, você vai passar a noite?
– Posso?
– Deve. Eu... – ele corou um pouco enquanto coçava o pescoço olhando para o andar de cima.
– O que?
– Eu meio que preparei um dos quartos para você e Edward.
– Oh, eu posso ver?
– Não está chateada não é?
– Não seja bobo Anthony, eu fico feliz que me queira aqui com você.
– Você é da família querida. – sem me conter o abracei, ele suspirou me apertando com força em seus braços.
– Obrigada. – sussurrei e ele assentiu ainda me abraçando.

Quando nos afastamos ele voltou a pegar minha mão me levando para o andar de cima. Ele caminhou até o fim do corredor, abrindo a porta sorri ao ver o grande quarto com a enorme cama no centro com uma bonita cabeceira de ferro com detalhes de rosas, o closet dominava toda a parede do lado direito as portas eram de madeira escura e algumas delas espelhadas, do lado esquerdo havia uma porta, que imagino que seja um banheiro, havia também uma estante embutida na parede com uma TV, e muitos livros.

– É incrível.
– Os livros são de Edward, ele não levou muita coisa quando foi da primeira vez. – murmurou distraidamente.
– Ah, eu amei, é perfeito.
– Isso é bom, sempre que você quiser passar a noite... – balbuciou se calando quando eu o olhei.
– Eu gostaria disso.
– Realmente? – ele parecia um pouco confuso, mas era natural, afinal acho que ele imagina que eu prefira minha privacidade.
Sorrindo peguei sua mão o levando para a cama, me sentei o levando a me acompanhar.
– Anthony eu estive falando com Edward, quando ele voltar, nós... bem, nós gostaríamos de morar aqui.
– Oh, isso seria incrível querida. Eu posso me mudar, assim que Edward voltar...
– Não, com o senhor.
– Comigo?

– Claro. Queremos ser uma família, eu imagino que Edward não comentou, mas meu pai já morreu e minha mãe é... ela prefere o mundo a mim, isso, - fiz um gesto entre ele e eu. – É o que sempre quis.
– Eu sinto muito pelos seus pais Bella, eu sei que não fui um bom pai para meu Edward, eu cometi muitos erros, mas eu espero... eu sei que vou fazer melhor agora. Com Edward, com você e com netos eu espero.
– Bem o senhor terá muitas chances. – dei um aperto em sua mão.
– Bom, venha, vamos descer e comer um pedaço de bolo.
– O senhor fez bolo?
– Sim, eu gosto de cozinhar quando estou nervoso.
– Por que estava nervoso? – ele me deu um olhar de esguelha e ri. – Ah, entendi. Bem eu amo bolo, de chocolate.
– Olha que sorte a nossa, foi exatamente esse que fiz.

[...]

Sra. Masen

Eu não me canso de chamá-la assim, poderia chamá-la assim para sempre. Eu vou chamá-la assim para sempre, sempre, sempre e sempre.
Acredita que os caras ameaçaram roubar minhas cartas, eles disseram que se eu não parasse de falar Sra. Masen, eles iriam invadir meu quarto e roubar minhas cartas e mantê-las reféns por tempo indeterminado. Eu posso ter parado de falar um pouco, mas eu ainda penso muito na minha linda esposa, Sra. Masen.

E na minha cabeça posso chamá-la assim o quanto quiser.
Sra. Masen ,Sra. Masen, Sra. Masen, 
Minha garota.

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Sr. Masen meu marido.

Eu adoro ser a Sra. Masen, eu voltei a faculdade hoje, e quando o professor chamou Srta. Swan, foi com muito orgulho que eu o corrigi. É Sra. Masen agora.

Ele com certeza pensou que eu sou louca, mas eu não me incomodei muito. Na verdade muitas pessoas acham que eu tenho algum problema, já que eu não paro de me apresentar como Sra. Masen. Mas eu não me canso de ouvir os outros me chamando de Sra. Masen.

Até Emmett, ele não me chama mais de Swan, agora é Masen, ou Sra. Masen, mesmo quando eu levo uma bronca é divertido.

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Minha esposa.

Eu já disse o quanto eu sinto sua falta? Alias obrigada pela caixa que mandou com Mitchell, mas eu não confio muito nele com comida, você colocou quantos pacotes de cookies na caixa? Por que só veio um, e parece que foi aberto no caminho.
O homem é tão viciado em doces quanto eu.

Como estão as coisas ai?
Você continua passando alguns dias da semana no meu pai? Ah eu te contei que ele me mandou uma carta?
Foi uma boa carta. Ele falou muito sobre você, e ler o quanto a minha garota é maravilhosa é sempre bom.

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Meu marido.

Eu queria tanto estar em seus braços.

Os meus hormônios estão uma loucura esses dias, eu quero chorar, eu quero comer, eu quero rir, eu quero bater em você por que está longe de mim, eu nem sei mais o que eu quero. Não eu sei, eu quero você.
Alguns dias são tão difíceis Edward, é difícil respirar sem você, é difícil viver, você levou tudo com você, meu ar, meu coração, minha vontade de viver. Como posso viver com você do outro lado do mundo? Você tem que estar aqui, comigo, onde você pertence.

Vou parar de ser uma vadia chorona, eu não sei o que deu em mim esses dias.

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Minha garota.

Eu odeio ficar longe de você amor, eu odeio não estar ai para você. Mas só passou dois meses, ainda temos mais 10. Porra 10 meses, como posso viver 10 meses longe de você.

Longe dos seus beijos, dos seus carinhos, do seu corpo, do seu amor. Está me matando Bella. Me matando a cada dia que passo sem você. Eu sinto tanta falta, falta de te beijar, de provar seu sabor, sua pele, seu prazer. Porra eu quero você Bella.

Eu te amo tanto Bella.

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Meu Edward

Eu não estou me sentindo muito bem, eu tive alguns enjoos, principalmente de manhã. E uma hora estou morrendo de fome, e na outra mal posso suportar o cheiro de algumas comidas. Rosie vai me levar no hospital....

Merda, não posso dizer isso a ele. Olhei para a folha e a amassei.
Eu iria no medico primeiro, depois de ter certeza que estava bem, ai eu escreveria uma carta para ele. Eu não queria assustá-lo assim.

– Hey Bella, você já está pronta? – tirei os olhos da ultima carta que recebi de Edward.
– Sim Anthony. Eu estava escrevendo para Edward.
– Contou pra ele?
– Contar o que? Eu nem sei o que eu tenho, não quero preocupá-lo à toa.
– E se for grave querida?
– Deve ser uma virose. Não vou assustar Edward, por alguma coisa boba.

Ele suspirou, mas não discutiu comigo, já fazia algumas semanas que eu estava me sentindo uma merda, mas me recusava a ir ao medico. Devia ser algo que comi, ou minha tristeza de não ter Edward por perto, era bobagem ir ao medico por algo como depressão.

Ainda bem que Mitchell não me viu assim antes de ir, ele havia ficado mais uns dias conosco, mas em seguida havia ido para Chicago ver os pais, só voltando para Nova York para se despedir, e levar um caixa com coisas que comprei para Edward. Se ele tivesse me visto passando mal, e deprimida, Edward estaria ligando e entrando em apuros por preocupação comigo.

Não, ele já estava mal, não precisa aumentar suas preocupações, me levantei começando a juntar as coisas sobre a mesa, nas três ultimas cartas de Edward, ele parecia tão necessitado de mim como eu dele. Eu queria tanto poder abraçá-lo e...

– Bella?
– Sim?
–Você estava distraída.
– Só pensando em Edward. – ele riu.
– Ah claro.
– Ah antes de ir no medico, podemos passar no meu apartamento, eu preciso pegar umas roupas.
– Por que não pega logo tudo e vem morar aqui de vez? – piscou e ri.
– Não me tente. – como se eu já não estivesse, desde a noite que eu apareci de surpresa na casa do pai de Edward, eu ficava mais aqui do que no meu apartamento.

Até as noites de meninas, eram aqui.

Rosie vinha com doces, arrastava Alice com ela, e viramos a sala do Sr. Masen de ponta cabeça, e ele parecia nem se importar, já que colaborava fazendo mais doces pra gente. E o homem sabe como cozinhar, havia até me ensinado algumas coisinhas.

– Eu não sei por que não vem logo morar aqui Bella, ate as cartas de Edward vem pra cá.
– Eu...
– Você sabe que por mim e por Edward, você já estaria aqui. – sorri.
– Eu vou falar com Edward sobre isso. – seu sorriso era gigantesco, ambos sabíamos que Edward era super a favor de eu morar com seu pai.
– É?
– Sim. Agora vamos logo, eu preciso pegar alguns livros pra uma aula que tenho amanhã.

Ele me levou para fora me ajudando no carro. Assim que entramos, ele dirigiu para meu apartamento. Esfreguei os olhos sentido o cansaço, mas que inferno, eu dormi tanto hoje e ainda estava com sono.
Estava cochilando, quando acordei com a mão no meu ombro, bocejei olhando Anthony que me chacoalhava levemente.
– Já estamos aqui.
– Ah ok. Você quer subir? Assim me ajuda com uma mala. – ele riu.
– Com certeza.
Subimos as escadas rapidamente, pois Anthony tinha marcado consulta com um medico amigo dele, ou o filho do amigo dele, bem era conhecido dele, então não queríamos nos atrasar.
Ao chegarmos ao meu andar, parei abruptadamente, fazendo Anthony que vinha atrás trombar em mim.

– Bella... – ele começou, mas se calou ao ver o que eu via.
– Isabella até que enfim. – gemi ao ver minha mãe com uma mala na frente da minha porta.
– Mãe, o que...
– Onde estava? E quem é seu amigo? – olhei para trás e minha boca se abriu e fechou.
Porra eu esqueci de dizer a Renée que me casei.
– Ele é... er... é meu...
– Anthony Masen. – Anthony se aproximou esticando a mão, mamãe a apertou com um sorriso.
– Prazer Sr. Masen, sou Renée Swan, mãe de Bella.
– Ah é um prazer senhora.
– Então de onde vocês se conhecem? – comecei a andar enquanto pensava em como dizer a minha mãe que me casei.
Abri a porta para que ela e Anthony entrassem.
– Então Bella? – respirando fundo me virei para ela, era melhor falar de uma vez, como quando se arranca um band aid.
– Sr. Masen é pai de Edward, meu marido. – o sorriso dela sumiu.
– Seu o que?
– Marido.
– Marido? Você se casou? Mas que porra é essa Isabella.
– Mãe eu sou adulta, se eu quero me casar, não é da sua conta. – ela rangeu os dentes.
– E onde está o seu “marido”?
– Iraque.
– O que...
– Ele é um soldado mãe.

– Mas que merda é essa, eu deixo você sozinha por alguns meses, e você casa com um soldado qualquer, que te deixa pra ir pra guerra? Você tem merda na cabeça Isabella?
– Mãe. Não é nada disso.
– Ah não? E como é então?
– Eu amo Edward, e ele a mim. Ele ainda tem que servir durante um ano, e quando veio passar as férias aqui nós decidimos casar.
– E nem pensou em avisar sua mãe?
– Avisar? Eu nem sei onde você estava. Você não para no lugar, me liga quando lhe convém, e eu tenho que ficar esperando, você dar o ar da sua graça pra viver minha vida?
– Não fale assim comigo Isabella. Eu sou sua mãe, eu sabia que não deveria ter deixado você viver sozinha, tinha que ter ficado comigo...
– Com você? Pra viver viajando, sem casa, sem lar, sem amigos? Eu odeio essa vida, é a sua vida não minha.
– Ah você prefere ficar sozinha, esperando por um cara que pode morrer na guerra? – meu coração se apertou com essa possibilidade.
– Isso não vai acontecer. Ele prometeu... – ela riu me cortando.
– Não seja idiota Isabella, nesse momento ele deve estar fodendo com alguma vadia, enquanto você fica aqui sentadinha como uma cachorrinha esperando por ele.

– Escute aqui senhora, não fale o que você não sabe.
– Ah e você pode afirmar que ele está se comportando? – ela arqueou uma sobrancelha dando uma risada. – Seu filho deve estar fodendo meio mundo enquanto ri da idiota aqui.
– CHEGA! Saia da minha casa. – gritei indo até a porta a abrindo com força.
– O que?
– Sai da minha casa. Você não é bem vinda aqui, enquanto continuar ofendendo o meu marido.
– Isabella, pare de sonhar, esse cara só está te usando.
– Ah ele está me usando? Como ele está me usando, me esclareça?
– Ele é um homem Isabella, todos eles usam as mulheres. Eu pensei que te ensinei melhor do que isso, casar jovem só ferra com sua vida.
– Como eu ferrei com a sua?
– Exatamente. Minha vida teria sido muito melhor se eu não tivesse um peso morto nas minhas costas, eu estaria vivendo completamente diferente, tendo uma vida diferente...

Dava pra acreditar nisso?
– Se eu fui um estorvo na sua vida, por que não me deixou com meu pai? – ela riu.
– Por que você é minha.
– Eu não sou, e nem quero ser. Não quero ter nada haver com você, saia da minha casa.
– Isabella... – antes que ela dissesse mais, Anthony se colocou na frente.
– Ela disse para ir. – Renée riu.
– Eu vou, e quando seu soldadinho te chutar, mamãe vai estar esperando por você filhinha. – pegou a mala que estava carregando e saiu.
Apoiei as mãos na parede sentindo uma tontura, respirei fundo algumas vezes, e Anthony estava ao meu lado em um suspiro.
– Bella.
– Eu... eu não estou me sentindo bem...
– Bell...
Mal ouvi ele terminar de chamar meu nome e a escuridão me tomou.

Era isso, eu preciso mesmo de um medico.

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