Autora(o): Paula Halle
Gênero: Romance, Comédia, Fantasia, Hentai, Universo Alternativo
Censura: +18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo
**Atenção: Esta história foi classificada como imprópria
para menores de 18 anos.**
Capítulo 28 - Era isso, meus piores medos aconteceram.
Respirando fundo, lutei contra o desanimo, e mesmo querendo me enrolar numa bola e chorar de saudades, eu não faria isso, eu tinha que ficar bem, por mim, por Edward, e por nosso bebê.
Chega de tristeza, vai ser alguns meses difíceis, mas eu vou aguentar, por Edward e nosso bebê.
Peguei papel e caneta e fui responder sua carta.
Meu soldado
Confesso que antes da sua ultima carta eu estava péssima, sabe quando cai uma tristeza sobre você que nada faz melhorar, e a saudade é tão grande que chega a doer? Bem era eu. Eu sinto tanta saudades Edward, que eu não consigo nem respirar. E embora eu queira me enrolar em uma bola e chorar por horas e ficar lá até você voltar pra mim eu não posso, por que nosso bebê precisa de mim. Então depois de ler sua carta e ver que você sente tanto quanto eu, percebi que não podemos ficar assim.
Nós vamos ficar juntos Edward, somos destinados um ao outro eu sei disso, então vai demorar alguns meses, são meses difíceis, dói muito essa separação, mas ficar pelos cantos chorando não vai fazer bem a nenhum de nós. Fará mal ao nosso bebê, e fará mal a você que pode se distrair ai e se machucar. Então vamos nos concentrar nas partes boas. Nas lembranças boas e no nosso amor.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Minha esposa e bebê
Ow que barriga é essa, você está incrível Bella tão linda, eu queria poder beijar essa barriga linda, sentir nosso bebê chutando, você já sabe o sexo? É uma menina dançando ai dentro ou um moleque jogando futebol? Mal posso esperar para saber.
Obrigada pela ultima fita que mandou, como sempre meu coração disparou e eu tinha lagrimas nos olhos ao ouvir sua voz, e o coração do bebê, os sons mais bonitos que já ouvi, podia viver pra ouvir esses sons.
Sobre sua ultima carta, realmente Bella, a saudade dói, dói saber que está longe de mim, dói não ouvir sua voz, tocar em você, amar você. Como você disse as vezes é difícil respirar, mas você está certa, não podemos deixar a tristeza e saudade nos consumir, temos que lutar, pois embora a saudade esteja forte, eu preferia mil vezes sentir essa saudade, do que não ter te conhecido e nunca sentir esse amor que sinto por você.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Meu Edward
Eu estou bem melhor esses dias, os enjoos passaram um pouco, infelizmente parece que vou ao banheiro muito mais, nosso bebê está esmagando minha bexiga, só pode. Ainda não sei o sexo, Dr. Black, disse que o bebê está com as pernas cruzadas. Eu também mal posso esperar para saber o sexo.
Hey você recebeu a caixa que mandei com essa carta, você viu minha barriga? Está enorme Edward, eu acordei uma manha, e BAM estava aqui, quando isso aconteceu que eu não vi? Estava pequena há uns dias atrás. Mas aconteceu e estou enorme, você ainda me ama enorme né? Eu to feia?
Eu não me sinto feia, me sinto grande, mas não feia, é bom o senhor não dizer que estou feia, ou não vai me tocar nunca mais. A quem estou enganando, quando você voltar, você só sai da minha cama, quando vierem te resgatar, vai ser meu prisioneiro pelos próximos meses até eu matar a saudade, eu te dou uma folga pra ir cuidar do bebê, depois o senhor é só meu.
Eu estou com tesão Edward.
Quero você.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Minha linda esposa
Eu nunca, nunca em toda minha vida vi uma coisa tão linda quanto você grávida, eu queria abraçar sua enorme barriga e viver assim, acho que você devia viver grávida, você fica maravilhosa. Nosso bebê não quer colaborar com a gente não é, deve ser uma menina sendo toda dengosa. Eu mal posso esperar para segurá-la em meus braços. Eles chegam a formigar com o pensamento de tocar nela ou nele.
Que bom que os enjoos passaram Bella. Mas a vontade de fazer xixi, não vai passar tão cedo agora, de acordo com o ultimo livro que mandou é bem normal. Eu já me sinto um sabe tudo no assunto. Li tanto os livros que me mandou que sei tudo de cor, mas tenho o pressentimento que no primeiro choro do bebê eu vou entrar em pânico.
Jesus Bella, você ficar me dizendo que está com tesão não alivia meu lado mulher, eu desejo estar ai com você, te fazendo sentir-se melhor, em todos os sentidos.
Mas em breve.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Me levantei com um pouco de dificuldade, ainda sorrindo como boba depois da ultima carta de Edward, ele estava certo, eu também havia lido todos os livros sobre bebê, os mesmo que mandei a ele, mas quando o bebê chorasse eu estaria em pânico.
– Bella você está pronta? – olhei para Anthony que estava na porta me esperando.
– Sim, estava lendo a ultima carta de Edward. – ele sorriu.
– Será que o bebê vai colaborar dessa vez, e nos deixar conhecê-la? – ri, todos nós estávamos ansiosos para saber o que vai ser.
Já havíamos comprado algumas coisinhas, como umas pecinhas de roupas, uma chupeta bonita, ou uma mamadeira fofa que um de nós víamos por ai, mas nada especifico, queríamos esperar o bebê ser bonzinho e nos mostrar o que vai ser.
– Espero que sim, queria já poder dizer a Edward na próxima carta.
– Vai nos deixar no mistério novamente? – brincou me ajudando a ir até o carro.
Quis reclamar que eu não estou invalida, só grávida, mas Anthony só estava sendo ele mesmo, preocupado como sempre.
– Talvez. – ele riu.
– Então deixarei você e o medico a sós.
– Obrigada.
Ele me ajudou no carro, entrando em seguida, dirigiu rapidamente enquanto conversávamos sobre como decoraria o quarto do bebê, ao lado do quarto que eu durmo, havia um de hospedes, Anthony só estava esperando saber o sexo para pintarmos o quarto.
– Que tal se pintássemos de um azul clarinho e fizéssemos desenhos de nuvens, sabe e um gramado, com flores e joaninhas.
– Ficaria lindo Bella. Bem diferente.
– É eu gostei também, podemos ver isso amanhã...
– Não, não, a senhora vai ficar sentadinha enquanto chamo um pintor e algum pintor que faz esse tipo de trabalho, você só pensa como quer.
– Ok. – ele sorriu já estacionando no hospital.
– Você quer comprar moveis brancos?
– Claro, podemos dar uma olhada depois que sair daqui? Emmett me deu o dia de folga.
– Sem problemas, tirei o dia para ser seu escravo pessoal.
– Eita to importante em. – ele riu saindo do carro e me ajudando. Peguei sua mão estendida, juntos entramos, subindo até o andar do doutor.
Ao chegarmos a sala de espera, sorri ao ver todas as mulheres tão barrigudas quando eu, senti um tremor no estomago e esfreguei onde o bebê chutou.
– O que foi bebê? Quer fazer xixi? – Anthony riu ao meu lado, e esfregou minha barriga também.
– Ele está agitado?
– Não foi só um chute. Ele está bem calmo na verdade.
Meu nome foi chamado, e deixei minha bolsa com Anthony levando só o gravador com a fita pronta pra gravar, Edward sempre parecia tão feliz quando eu mandava as fitas. Queria poder mandar vídeos, mas não sabia se ele poderia ver.
– Bom dia Bella.
– Bom dia doutor.
– Como vocês estão hoje?
– Muito bem. – esfreguei a barriga novamente, ele sorriu.
– Ótimo, vá se trocar, que vou fazer um exame rápido e quem sabe hoje não estamos com sorte e esse bebê dengoso não colabora. Ri baixinho, Edward havia chamado de dengoso também.
Fui para a outra sala vestindo a camisola de sempre. Ao sair liguei o gravador enquanto, Dr. Black, fez os exames habituais, quando acabou, me mandou deitar na mesa ao lado do monitor, abriu minha camisola na parte da barriga, passou o gel e colocou o sensor em meu estomago.
Como sempre o som do coração encheu a sala, fechei os olhos me deleitando com o barulho mais bonito do mundo.
– Ah temos um campeão.
– Temos? – abri os olhos olhando ansiosamente para a tela. – O que é?
Ele riu guiando para apontar entre as pernas do bebê, não tinha nada lá.
– Uma menina. – meus olhos se encheram de lagrimas.
– Lizzie. – sussurrei baixinho, ele me olhou arqueando uma sobrancelha.
– Lizzie? – sequei as lagrimas.
– Sim, Edward e eu queríamos dar o nome da mãe dele se tivéssemos uma menina, Elizabeth ou Lizzie.
– É um bonito nome, e a pequena Lizzie, está muito bem, coração forte, boa formação, vai ser um bebê lindo.
– Vai sim. – murmurei ainda olhando encantada para a tela.
Quando acabou ele me mandou para a outra sala para se limpar, peguei meu gravador no caminho, e em vez de desligá-lo, deixei e ao fechar a porta sorria como boba.
– Oh meu Deus Edward, é uma menina, vamos ter uma menina, da pra acreditar, nossa Lizzie, eu te amo tanto, amo vocês dois ok, se cuide nós duas queremos você de volta. Te amamos.
Desliguei o gravador e me troquei rapidamente, ao voltar a sala Dr. Black marcou a próxima consulta, me passou algumas recomendações, nada de estresse, e sem exageros. Últimos meses era bom ser cuidadoso, ele me lembrou. Ao sair de sua sala estava me sentindo em êxtase, marquei com a recepcionista a próxima consulta, Anthony se aproximou me entregando minha bolsa, coloquei o gravador lá dentro.
– Então como foi?
– Tudo bem, o bebê está bem, e Dr. Black, mandou ir devagar, que últimos meses são mais tensos.
– Isso é bom, você já está pra entrar no sétimos mês, tem que se cuidar, quando vai sair do café?
– Vou falar com Emmett ainda hoje. Acho que já está na hora.
– Podemos passar lá antes de ir ao shopping ver os moveis.
– Ok. E o pintor, você conhece alguém?
– Na verdade sim, eu conheço um bom, ele mexe muito nos prédios que minha empresa constrói. Eu liguei para ele, e ele me indicou alguns.
– Legal. – ele me guiou para o carro me ajudando a entrar.
Anthony dirigiu rapidamente, não havia transito, então chegamos rápido ao café. Anthony foi estacionar o carro, enquanto eu ia falar com Emmett, ao entrar grunhi ao ver o primo de Alice.
Fazia semanas que não via aquele encosto, semanas depois do nosso primeiro encontro desagradável, ele apareceu no café, e ao me ver, sorriu abertamente, não disse nenhuma merda, mas eu podia sentir que queria. Infelizmente ele foi um perfeito cavalheiro, e não pude bater nele, mesmo querendo muito.
Desde então ele ficava aparecendo no café, as vezes demorava dias até dar as caras de novo, mas aparecia, ficava me olhando com um sorriso idiota, cogitei varias vezes cuspir no seu café. Mas eu não consegui, eu sei sou uma excelente funcionaria.
O ignorei como sempre, dando um aceno para Jasper que estava atrás do balcão, ele sorriu para mim, mas parecia irritado, com certeza com a presença do idiota, fui até o escritório de Emmett, a porta estava entre aberta, então entrei sem bater.
– Hey chefinho. – ele estava lendo uns papeis e sorriu quando ergue a cabeça e me viu.
– Ow, você está grande Masen.
– Tudo o que uma mulher quer ouvir. – resmunguei, ele riu vindo até mim me abraçando.
– É um bom grande. – ele se ajoelhou no chão. – E como está minha Lizzie.
Sorri abertamente enquanto o via arrulhar para minha barriga, ela se moveu, quando Lizzie chutou e ele riu em deleite, desde que ela começou a fazer isso quando ele falava, Emmett parecia ter ganhado o dia.
Ela ficava um pouco agitada também, quando eu lia as cartas de Edward em voz alta, claro editando as partes proibidas para menores. Minha menininha era muito nova para saber essas coisas, sem contar que saber sobre seus pais era meio traumatizante, vou deixar pra traumatizar a menina quando ela for
adolescente.
– Então a que devo a honra das ilustres senhoras? Achei que tinha te dado o dia de folga? – perguntou se levantando.
– Na verdade eu acabei de sair do medico, Anthony me levou, e Dr. Black, disse pra mim ir com calma.
– Oh. – seu sorriso caiu um pouco.
– Não faça essa cara Emmett. – ele amuou me puxando para seus braços.
– Eu vou sentir sua falta.
– Emmett você pode ir me ver, e alem disso você é o padrinho do bebê, é bom o senhor se manter por perto, Mitchell ta louco pra tomar o seu lugar.
Ele ofegou.
– Você não se atreveria a me trocar por ele né? – ri o beliscando.
– Não seu bobo. Mas não faça uma cena, Jasper está indo muito bem, e pode me substituir.
– Você é insubstituível Sra. Masen. Mas se precisa sair eu entendo, nossa pequena Lizzie precisa ser bem cuidada. – ri o abraçando com força.
– Obrigada Emmett.
– Que isso. Venha vou te pagar um cookie, e você me conta da sua consulta.
– Claro, Anthony pode se juntar a nós?
– Ele deve. – saímos do seu escritório e respirei aliviada ao ver que o idiota já foi, Anthony estava no balcão conversando com Jasper.
Ao nos ver, ambos sorriram, fomos até eles.
– Jasper, pegue quatro cookies, vamos dar um Adeus digno para nossa melhor funcionaria.
– Dois pra mim. – pedi, todos me olharam. – O que? O bebê quer cookie também.
Eles riram, Jasper pegou os cookies, e Emmett nos fez batê-los como se fossem taças.
– Ah Bella. – todos repetiram, e ri enquanto devorava meus cookies.
Hmmm, cookie é bom.
Precisava comprar alguns para Edward.
Depois de jogar um pouco de conversa fora, e eu roubar um saco cheio de cookies, Anthony e eu fomos para a loja de móveis. Fomos até o setor de moveis infantis. Eu quero tudo.
É tudo tão lindo, delicado, perfeito. Passava as mãos pelos moveis encantada. Anthony me deixou sozinha por um momento, fui até uma poltrona toda branca e bem fofa e sentei. Eu podia totalmente me imaginar aqui, com Lizzie no colo enquanto eu lia uma historinha. Eu não sabia se podia imaginar Edward aqui. Mordi o lábio imaginando, teria que fazer Anthony sentar...
– Isabella, que porra é essa? – ergui a cabeça com o guincho e gemi ao ver Renée, com os olhos arregalados, encarando minha barriga.
– O que está fazendo aqui?
– Eu te vi entrando e pensei... desde quando está grávida? – coloquei as mãos sobre minha barriga protetoramente.
– Não que seja da sua conta, mas estou com quase sete meses. – ela guinchou.
– Então da ultima vez...
– Sim eu já estava.
– E por que não me contou? – exigiu e agarrei minhas próprias mãos, ou eu daria um tapa nela.
– Sério? Depois do que você me disse? Do que insinuou. Eu não quero você perto de mim ou do meu bebê.
– Não seja absurda Bella. Sou sua mãe, tenho direitos, tenho...
– Tem porra nenhuma. Você é a mulher que me pariu, e depois do que me disse, é só assim que eu te vejo. Vai fazer suas viagens Renée, vai viver sua vida, eu não sou mais um estorvo no seu caminho.
– Bella? Está tudo bem? – me virei para Anthony que olhava ansiosamente entre nós.
– Sim, podemos comprar os moveis outro dia, estou exausta.
– Claro querida, vamos.
– Isabella? – Renée chamou, mas a ignorei, eu não a quero mais na minha vida ou na do meu bebê.
Sem mais uma palavra agarrei a mão de Anthony e sai, a ouvi chamar mais uma vez, mas nem olhei para trás.
Antes de ir para casa, Anthony parou no Wal-Mart para pegar algumas coisas, eu aproveitei para pegar algumas para Edward e um novo livro de bebê, um pra ele e um pra mim, peguei outros livros que pareciam legais pra mandar pra ele também. Pagamos as compras e fomos para casa, ao chegar Anthony foi para a cozinha e eu comecei a montar a caixa de Edward, quando estava tudo dentro, corri a pegar minha câmera, e desci as escadas, Anthony ainda cozinhava.
– Hey Anthony, tira uma foto da minha barriga? – ele riu.
– Claro, mas não é Rosie sua fotografa?
– Sim, mas ela está com a mãe, ela foi passar uns dias em casa, mas volta amanhã.
– Ok. Me de a câmera. – entreguei a ele e ergui minha blusa e toquei meu estomago com carinho.
Nossa Lizzie. Anthony tirou algumas fotos, quando o telefone tocou.
– Eu atendo. – falei correndo para a sala, peguei o fone.
– Alô?
– Bella?
– É ela, quem é?
– Mitchell.
– Mitchell? – por que ele está me ligando.
– É Garrett Mitchell, eu... – ri o interrompendo.
– Garrett eu sei quem é, eu só estou confusa, por que está ligando? – ele ficou mudo. – Garrett?
– Bella, eu, merda. Aconteceu uma coisa.
Meu coração falhou.
Uma coisa? Edward?
Oh não.
– Edward? – sussurrei, ele respirou fundo.
– Sim, ele... – eu não conseguia entender o que ele dizia, eu podia ouvir um ruído ao fundo, mas não entender as palavras. – Sinto muito Bella, eu sinto muito. – ele repetia.
De repente respirar estava difícil, manter os olhos abertos estava difícil, oh não, Edward, não.
Não agora, eu tinha que dizer a ele sobre Lizzie, eu preciso contar a ele da nossa menina, Edward você prometeu, prometeu...
– Bella, o que há? Bella...
Eu não sabia se me chamam ao telefone ou fora, mas não importava, a escuridão me tomou e eu a recebi de bom grado.
Era isso, meus piores medos aconteceram.
Nenhum comentário:
Postar um comentário