27 novembro 2013

FanFic: Destinados Ao Amor - Capítulo 36

Destinados Ao Amor

Autora(o): Paula Halle
Gênero: Romance, Comédia, Fantasia, Hentai, Universo Alternativo
Censura: +18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo

**Atenção: Esta história foi classificada como imprópria 
para menores de 18 anos.**

Capítulo 36 -  Era isso, ele ia levar uma bengalada também.


Enquanto sentia os braços de Edward em volta de mim eu nem sabia por que chorava.
Pela morte da minha mãe?
Por ela ter partido sem fazermos as pazes?
Por estar aliviada por não ter mais que a ouvir dizendo aquelas coisas horríveis para mim?
Por ela não ter conhecido sua neta?
Por ela ter perdido a chance de fazer parte de nossas vidas?
Ou uma combinação de todas essas coisas?
Bem eu realmente não sabia. Só sabia que minha mãe havia realmente morrido, meu peito doía com a notícia, muito mais do que eu esperava, não que eu estivesse feliz, eu lamentava sua morte, eu estava zangada com ela claro, mas eu nunca desejei que isso acontecesse. No fundo eu... eu realmente esperava que fizéssemos as pazes, que ela deixasse de lado um pouco seu jeito egoísta e se concentrasse em mim, e na minha nova família.
Mas agora, agora isso nunca iria acontecer, minha mãe havia partido para sempre, e eu nunca teria a chance de recomeçar.
– Shiii, calma amor. – ele continuou sussurrando enquanto me deixava chorar, e o abracei mais forte, era tão bom tê-lo aqui, comigo.
Sentir seus braços em volta de mim, o calor do seu corpo, o som da sua voz, sem Edward eu... engoli em seco, não podia pensar assim, eu tinha Lizzie agora, ela e Edward precisam de mim.
E minha mãe pode não ter sido uma boa mãe, mas vou me lembrar dos erros dela e fazer melhor, ser melhor, para os amores da minha vida.


Me afastei de Edward com um pequeno sorriso, ele segurou meu rosto passando os polegares por minhas bochechas para afastar as lagrimas, sorri colocando minhas mãos sobre as dele.
– Estou melhor.
– Tem certeza? – sorri um pouco mais ao ver sua preocupação, eu tenho que ser forte, minha família precisa de mim agora, eu pensaria em Renée depois, engoli a vontade de chorar.
Eu sempre a amaria, mas eu tenho que pensar que ela está em um lugar melhor agora, sabendo que apesar de tudo, eu a amava, e sempre a amarei.
– Como está querida? – ergui a cabeça para ver Anthony me olhando com tanta preocupação, como um pai faria, como meu pai me olhava.
– Estou bem. Nossa Lizzie é linda não é? – ele sorriu abraçando a menininha em seus braços.
– Ela se parece com você.
– Sério? Acho que ela é como Edward. – ele negou ao meu lado.
– Não, ela tem o seu nariz arrebitado, e a pele é como a sua, suas sobrancelhas e queixo também. – ri olhando meu bebê.

Não sei onde eles viam essas coisas, ela é toda enrrugadinha e não acho que ainda tinha muito formato para ser parecida com ninguém. Embora eu só sabia que ela tinha olhos como de Edward.
– Ela parece uma velinha isso sim. – Emmett resmungou se aproximando e rimos.
– Não fale assim da minha bonequinha. – Edward resmungou, Emmett bufou.
– Só estou dizendo compadre.
– Ela é linda Bella, e até ela abrir esses lindos olhos, não posso dizer com quem ela se parece.
– São verdes. – Edward arqueou uma sobrancelha.
– Você já os viu?
– Não, mas eu sei que são.
– Intuição materna?
– Algo assim. – ele se inclinou para beijar meus lábios levemente, quando se afastou sorria abertamente.
– Obrigada Bella, por me dar essa menininha linda. – ergui uma mão tocando seu rosto bonito.
– Foi um prazer. E obrigada também, por me amar, amar a nós. – ele se inclinou esfregando o nariz no meu.
– Sempre. – sussurrou se aproximando mais roçando seus lábios nos meus mais uma vez.
O resmungo de Lizzie nos fez se afastar, ela grunhia fazendo um biquinho. Fome. Estiquei os braços esperando Anthony me entregá-la, ele a colocou nos meus braços. Ao verem que iria a amamentar, todos se despediram, saindo apressadamente para me dar privacidade, exceto por Edward, que ficou nos encarando com um sorriso bobo.

Sorrindo dei o peito para minha filha, fazendo uma careta quando ela agarrou o bico com força, ela continuou sugando forte, me inclinei em direção a Edward, ele fez o mesmo encostando a testa em minha cabeça, olhando para Lizzie mamando. Ergui a cabeça para olhá-lo, e suspirei, seus olhos continham tanta paz e amor.
– Agradeço aos céus, por estar aqui agora Bella. – sorri quando ele falou o que esperava desde que ele chegou.
– Eu também, eu também.
Finalmente ele parecia ter entendido, que seu lugar é aqui, comigo, conosco, não importa como, ou o que estava acontecendo fora daqui, ele estava onde ele devia estar e nada mais importava.

[...]

Coloquei Lizzie em seu berço, dando um longo bocejo, os dias passados no hospital haviam sido exaustivos. As enfermeiras traziam Lizzie o tempo todo para comer, a menina era insaciável, meu peito ia secar antes de acabar o tempo de amamentação, eventualmente as enfermeiras cansaram de ficar trazendo e levando, e a deixaram comigo de vez.
Graças a Deus Edward estava comigo o tempo todo, ou teria surtado. Bebês dão muito trabalho. Edward parecia tão morto quanto eu, quando finalmente recebi alta, o pobrezinho passou as noites no banco desconfortável que tinha no quarto, mas ele se recusou a voltar para casa sem mim, o que fui grata por que eu realmente precisava dele.
Liguei a babá eletrônica e fui para o quarto ao lado, Edward estava deitado com os olhos fechados, sorrindo me deitei ao seu lado com a babá eletrônica firmemente em minhas mãos, o sono veio rápido, me fazendo desmaiar, em segundos.

– Oi amorzinho, você está com fome? – pisquei confusa com o som chiado, que diabos...
– Não bonequeinha do papai, está suja não é. Está sim. – já mais desperta sorri ao notar que era Edward, ele estava no quarto com Lizzie e a babá eletrônica estava ligado.
– Bonequinha, como você está fedidinha hein. Papai vai te limpar ok. – ouve barulhos imagino dele trocando sua fralda e passando pomada e tals.
– Minha bonequinha. – ele sussurrou arrulhando para ela. – Eu te amo tanto.
Meus olhos se encheram de lagrimas, meu pobre soldado, é um papai babão. Ouvi mais alguns barulhos, Edward dando beijos em Lizzie, ia me levantar, quando Edward apareceu na porta carregando Lizzie com ele. Ao me ver acordada olhou culpado e ri.
– Aonde os dois iam?
– Hmmm, para a cama.
– Ela tem sua própria cama Edward. – ele encarou a menininha em seus braços e me olhou em seguida;
– Mas ela estava tão sozinha lá. Minha bonequinha quer ficar com papai e mamãe não quer, não quer, eu sei que quer... – falou com a voz engraçada e ri.
– Só desta vez, ela tem que se acostumar com o berço.
– OK. – seu sorriso poderia iluminar um estádio de tão grande.
Ele subiu na cama a colocando entre nós, ela piscou seus grandes olhos verdes e sorri, ela tinha aberto os olhos no segundo dia, não pude deixar de me sentir presunçosa, afinal eu disse que seriam verdes, e eles eram, os mais bonitos olhos verdes que já vi, claro eram iguais aos do pai, então com certeza são lindos.
– Ela é tão bonita. – ele sussurrou e o encarei, ele a olhava com tanta adoração, é tão bonito de ver.
– Sim, ela é perfeita. E precisa dormir, ou nunca vamos dormir. – ele riu.
– Eu sei, eu sei. Mas não posso parar de olhar pra ela.
Somente ri e fiquei olhando também, mas logo adormeci, claro que tive que acordar mais de uma vez para amamentá-la, mas adormeci logo em seguida.

Quando acordei na manhã seguinte, estava um pouco fora do ar, pisquei confusa tentando me situar, olhei para o lado, estava vazio.
– Edward? – chamei, mas nada, bocejando me levantei indo para o banheiro, no caminho dei uma olhada no relógio, já passava das dez, o que meus amores estavam aprontando que não me acordaram?
Tomei um banho rápido, me vesti descendo em seguida, sorri ao chegar a sala, encontrando Edward e Anthony deitados no chão com Lizzie, havia uma manta no chão e ela estava deitadinha sem fazer nada, mas eles não pareciam se importar.
– O que estão fazendo? – ambos me olharam, sorrindo timidamente.
– Nada, ela é meio parada. – ri me ajoelhando ao lado de Edward, lhe dei um beijo estalado na boca.
– Bebês nunca fazem nada no primeiro mês.
– Mesmo assim é bom ficar com ela. – Anthony falou sorrindo e ri.
– Estou vendo, mas ela não vai fazer muita coisa.
– Sei disso, mas gosto de ficar com ela. – Edward murmurou a olhando com adoração.
Ri dando outro beijo nele, e em seguida na minha princesinha.
– Vou comer algo, me avise quando ela quiser comer também.
– Ok. – ouvi o barulho da TV, e Edward e Anthony brincando com Lizzie, essa menininha os tem aos seus pés e nem sabe disso ainda.

[...]

As semanas seguintes passaram voando, havia sido confirmado que era realmente Renée nos destroços do atentado, foi dito que ela estava visitando um namorado que trabalhava no prédio.
Fizemos um enterro para ela, e participamos das homenagens que fizeram a todas as pessoas que perderam a vida no atentado.
Foram alguns dias muito ruins, a culpa ainda apertava meu coração as vezes, talvez se eu tivesse tentado mais, mostrar a ela, como Edward e Lizzie eram importante para mim, ela ainda estaria aqui, conosco, mas ao mesmo tempo eu estava aliviada que não estava, eu duvidava que Renée mudasse só por que eu queria.
Eu só tinha que convencer meu coração e cérebro disso.

Lizzie estava crescendo bem, claro choros na madrugada e um papai babão, estiveram presentes nos dias que se seguiram, mas fazia parte.
Edward continuava indo as sessões de fisioterapia, ele estava bem melhor, e já nem se incomodava mais com sua perna, ele tinha pesadelos ainda, eram raros, mas tinha. Nesses dias eu acordava sem ele na cama e o achava na poltrona que ficava no quarto de Lizzie a encarando com um sorriso bobo. Eu o abraçava e o puxava para nossa cama e o abraçava até ele adormecer.
Lizzie já estava com duas semanas quando fizemos nossa visita ao medico, esperávamos que o doutor nos indicasse um bom pediatra, felizmente é nossa última interação com ele, desde que notei seus sentimentos, eu estava um pouco nervosa em ficar próxima a ele. Mas era o fim, e não precisava mais se preocupar com sua intenção doente.

Chegamos ao consultório com Lizzie em meus braços, e Edward carregando a super bolsa do bebê, ele mancou até mim quando a enfermeira nos mandou entrar, seguimos pelos corredores já familiares.
Ao entrarmos, Dr. Black sorriu brilhantemente.
– Ow, vocês estão lindas.
– Obrigada doutor.
– Só falando a verdade, você e a pequena...
– Elizabeth, mas pode chamá-la de Lizzie.
– Olá pequenina. – ele arrulhou para Lizzie, Edward bufou entrando na sala, o sorriso do doutor sumiu imediatamente.
– Sr. Masen.
– Dr. Black. – se cumprimentaram.
Ok, né.
– Então o que faremos hoje? – tentei desviar a troca de olhares para mim.
– Um exame rápido e depois lhe passarei alguns nomes de bons pediatras.
– Obrigada doutor.
– É um prazer Bella.
– Então er... vou me trocar. – entreguei Lizzie para Edward, ele a embalou com carinho, e os deixei a sós.

Vesti a camisola horrível do hospital, deixando minhas roupas dobradas sobre uma cadeira, ao voltar para a sala, Edward estava na mesma posição, evitando o doutor, ele também evitava Edward o máximo que podia. Pigarreei para chamar a atenção de ambos, Edward forçou um sorriso se concentrando em nossa bebê enquanto doutor se apressou em cuidar de mim.
Felizmente o exame foi rápido, mas uma visita de rotina, houve uma batida na porta, e todos nos viramos para ver quem era, sorri ao ver Victoria.
– Olá, olá soube que uma certa menininha estava visitando. – Edward sorriu levando ela para ver Victoria, sorri me voltando para o doutor.
– Posso me trocar agora?
– Sim, claro Bella. – me voltei para Edward que me deu um beijo, dizendo que ia mostrar nossa bonequinha para Victoria, sorri assentindo e fui me trocar.
Quando voltei para a sala do doutor, me surpreendi ao vê-lo andando de uma lado pro outro, suas mãos passando no seu cabelo vez ou outra, enquanto ele resmungava algo baixinho.

– Está tudo bem? – pergunte, seu olhar disparando para mim, ele engoliu em seco se aproximando.
– Não Bella, nada está bem.
– O que houve? Algo com Lizzie? – olhei nervosamente para a porta, estava fechada, mas sabia que Lizzie está só há alguns passos de nós, segura com Edward. Dr. Black se apressou em negar.
– Não, seu bebê está ótimo. O problema é conosco.
– Com a gente?
– Sim. Eu... eu não posso mais me segurar Bella. – hmmm, o que?
– Hmmm, o que? – repeti meus pensamentos mais confusos, o doutor de repente se aproximou de mim agarrando meus ombros.
– Sim Bella, nós, eu... eu sei que só nos conhecemos a poucos meses, e merda, você está casada, mas, mas ele não serve pra você.
– Hein?
– Eu posso fazê-la mais feliz do que ele, eu a amo Bella, e posso amar o seu bebê também.
Eita ele endoidou de vez.
– Olhe doutor, eu não sei o que você pensa, mas eu estou com Edward, eu amo meu marido e vou ficar onde estou, não ha nada entre nós...
– Claro que há Bella, desde o primeiro dia, assim que eu te vi, eu sabia que você era a única para mim. – ele começou a se aproximar.
Porra ele vai me beijar?
Seus olhos se fecharam conforme ele se aproximava, e estava dividida se berrava, ou lhe dava uma joelhada, mas não cheguei a fazer nada, por que a porta se abriu e Edward entrou sorrindo, sorriso que morreu ao ver o cara quase em cima de mim.

– Que porra é essa? – o empurrei fugindo do seu alcance, doutor olhou feio para ele.
– Estou falando com Bella. – Dr. Black grunhiu e Edward arqueou uma sobrancelha.
– Sério? Parecia mais que iria beijá-la.
– E se fosse? – ofeguei ao mesmo tempo em que Edward se aproximou do doutor e em vez de lhe dar um soco ele lhe deu uma bengalada diretamente nas pernas, e depois um soco no nariz.
Dr. Black se desequilibrou caindo de bunda no chão um pouco atônito com a situação, seu nariz sangrou um pouco, ele colocou a mão na frente.
– Você me bateu. – ele murmurou chocado, Edward o olhava irritado.
– E baterei de novo, se ousar tocar minha esposa de novo. – doutor se levantou encarando a bengala de Edward,
– Me bateu com uma bengala. – murmurou ainda confuso, Edward o ignorou.
– E baterei de novo, se ousar tocar em minha esposa. Estamos entendidos?
– Entendi Sr. Masen. – doutor Black rosnou, Edward agarrou minha mão me puxando para fora da sala, o segui até a recepção, onde Victoria segurava Lizzie.
– Está tudo bem? – perguntou com certeza notando nossas caras, suspirei me adiantando e pegando minha menininha para abraçá-la.
– Estamos bem. – murmurei enterrando o rosto em seu cabelinho, seu cheirinho é tão bom.
– Ok então. Edward antes de ir, James gostaria de falar com você. – a mandíbula de Edward cerrou.
– Claro, só o que faltava pra finalizar esse dia. – ele grunhiu, Victoria me deu um olhar estranho, um pouco confusa também, mas dei de ombros.
Todos pegamos o elevador para o andar da fisioterapia, vários pacientes pararam para conhecer a pequena Elizabeth, como Edward estava frequentando a fisioterapia, a um pouco mais de um mês, todos sabiam que nosso bebê tinha nascido e parou para conhecer nossa menina.
Quando finalmente chegamos a sala de James, ele arqueou uma sobrancelha ao ver Lizzie em meus braços.
– Então queria me ver? – Edward perguntou com os dentes cerrados, esperava que James não o provocasse, se não sobraria bengalada para ele também, ignorando Edward ele se voltou para mim.
– Então Bella, finalmente nasceu o bebê, agora que tal deixar seu soldadinho cuidando da criança e eu te mostrar o que um homem de verdade faz. – piscou e gemi.
Edward rosnou, e Victoria ofegou.

Era isso, ele ia levar uma bengalada também.

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