28 novembro 2013

FanFic: Destinados Ao Amor - Capítulo 37

Destinados Ao Amor

Autora(o): Paula Halle
Gênero: Romance, Comédia, Fantasia, Hentai, Universo Alternativo
Censura: +18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo

**Atenção: Esta história foi classificada como imprópria 
para menores de 18 anos.**

Capítulo 37 -  Era isso, que o destino sempre quis.


– Então queria me ver? – Edward perguntou com os dentes cerrados, esperava que James não o provocasse, se não sobraria bengalada para ele também, ignorando Edward ele se voltou para mim.
– Então Bella, finalmente nasceu o bebê, agora que tal deixar seu soldadinho cuidando da criança e eu te mostrar o que um homem de verdade faz. – piscou e gemi.
Edward rosnou, e Victoria ofegou.

– James! – ele rolou os olhos e continuou sorrindo, Edward mancou até ele, o que fez o sorriso dele ficar maior.
– Sim, Sr. Masen... – antes que James terminasse, Edward ergueu o punho o socando, coloquei a mão na boca ao ouvir o som de esmagamento. James caiu no chão, gritando de dor, sua mão em seu nariz.
– Porra, você quebrou meu nariz. – gemeu, Edward pegou a bengala e pressionou contra o corpo de James o fazendo gemer, ele respirava forte seu rosto vermelho, ele desceu a bengala até entre as pernas de James empurrando forte contra o pênis dele, acho que bem forte já que ele fez uma careta de dor.
– E vou quebrar outras coisas se não começar a me respeitar e a respeitar minha esposa. – grunhiu, James arregalou os olhos, se voltou para Victoria.


– Victoria, chame um segurança...
– Ah eu vou chamar muito mais que a segurança doutor. – ela cuspiu.
– O que...
– James, você perdeu sua mente, o jeito que tratou seu paciente, eu vou denunciá-lo para a junta medica.
– Mas... – sua boca abriu e fechou, mas antes que ele reagisse, ela estava fora da sala, seus olhos apavorados se voltaram para Edward.
– Estou esperando um pedido de desculpas para minha esposa. – Edward rosnou empurrando mais a bengala, James engasgou.
Seus olhos dispararam para mim, acho que esperando que eu afastasse Edward, mas primeiro eu estou muito chocada para me mexer e segundo eu estava curtindo muito, mas muito mesmo isso. Ao ver que não teria ajuda aqui, ele engoliu em seco.
– Eu realmente sinto muito sra. Masen, eu fui grosseiro, espero que me perdoe. – gemeu, Edward empurrou mais a bengala, fazendo James ofegar antes de se afastar.
– Assim é melhor, agora temos que ir, nos vemos por ai doutor. – sem esperar resposta de James, Edward se afastou e passando os braços por cima do meu ombro, levou eu e Lizzie para fora da sala.

Enquanto caminhávamos pelo corredor, eu olhei de esguelha para Edward, ele ainda estava um pouco vermelho, mas parecia muito satisfeito consigo mesmo.
– Então, você se saiu muito bem, mesmo com a bengala e tudo mais. – Edward olhou pra mim, sua sobrancelha arqueando, não consegui mais segurar e ri, alto, ele acabou se juntando a mim.
Tinha que admitir, ver ele socando James e o ameaçando esmagar seu pau com a bengala foi incrível, sem contar que foi quente, o homem estava sexy.
Seus lábios escovaram contra meu cabelo.
– Parece que estar usando uma bengala não me faz menos homem como eu acreditava. – parei de andar o encarando.
– Do que está falando? – ele suspirou esfregando a nuca.
– Eu... eu pensei que por estar de bengala, eu seria inútil, se você ou Lizzie precisassem de ajuda, o que eu faria? Brandiria minha bengala, e mancaria até vocês, só podia imaginar a cena ridícula, e as pessoas rindo de mim...
– Oh Edward... – comecei, mas ele negou continuando.
– Mas hoje, eu percebi que não importa realmente, com bengala ou sem, eu posso me defender, posso defender minha família, e a bengala é muito útil. – ri beijando seus lábios rapidamente, Lizzie resmungou em meu colo.
– Devia ter me contado como se sente, mas estou feliz, que finalmente entendeu as coisas. Agora vamos pra casa, Lizzie precisa descansar, e precisamos arranjar novos médicos.
– Com certeza, mulher. – grunhiu, rimos enquanto caminhávamos para fora do hospital, eu esperava que quando voltássemos aqui, Edward não precisasse sair brandindo sua bengala em meio a todo mundo.

[...]

Nos dias seguintes Edward se recusou a voltar ao hospital, Victoria realmente havia denunciado James pelo seu comportamento, e depois da primeira denuncia mais apareceram, parece que Edward não foi o único paciente que James tratou mal, ele já estava proibido de medicar, e estava em julgamento para talvez ter sua licença revogada permanentemente.

Eles estavam fazendo suas sessões em uma academia por enquanto, Edward não se sentia a vontade no hospital mais, Victoria tinha indicado alguns médicos, mas Edward ainda estava escolhendo um que o agradasse, eu acho que ele estava procurando um que fosse velho e gay para evitar problemas. Ela me indicou alguns bons pediatras também, iria fazer uma visita em breve, assim que escolhesse um, confesso queria alguém velho ou gay também, chega de problemas.
As coisas estavam bem calmas desde então, Lizzie crescendo, os olhinhos arregalados olhando tudo em volta com curiosidade, o que só deixava Edward e todos os homens a nossa volta mais bobos por ela.
A vida finalmente estava nos eixos eu acho, sem mais problemas, obstáculos, tristezas, estava tudo normal, e não podia estar mais perfeito.

Terminei de fechar a caixa com as coisas que comprei para Garrett, depois do atentado, como Edward havia dito, muitos dos rapazes decidiram estender seu tempo de serviço, meu coração se apertou por Garrett e pelos outros, e por Edward é claro, mesmo ele querendo estar conosco, eu sabia que no fundo ele se sentia em falta com seus irmãos. Ele queria estar lá para eles, mas ele não podia mais.
Eu me sentia egoísta as vezes, embora eu sentia muito pelos homens que estavam lá, eu não queria que Edward estivesse, eu estava feliz que ele estivesse comigo, eu sou egoísta eu sei, mas eu preciso dele, assim como Lizzie, precisamos dele, mas do que o país precisa, fato.
Com tudo fechado, deixei fácil a caixa para da próxima vez que saísse levasse ao correio.

– Cheguei família. – ouvi Edward e sorri indo para a porta, ele me puxou contra seu corpo com um braço dando um beijo estalado na minha boca.
– Oi.
– Olá amor, como estão minhas meninas?
– Muito bem. – ele me deu mais um beijo antes de me soltar.
– Que bom.
– Quanto bom humor. – ele sorriu jogando a bengala longe, colocando uma mão em minha cintura e pegando minha outra dançando comigo.
– Estou casado com uma mulher linda, tenho uma filha linda, a vida é perfeita, por que não estaria de bom humor?
– Que bom que pensa assim. – ri quando ele me inclinou me dando outro beijo mais demorado dessa vez.
Quando ele me levantou de novo, suspirei tocando seu rosto bonito. Ainda estava de resguardo e não poderíamos ficar juntos como queríamos, só beijos e toques estavam me deixando doida, mas Edward era tão bom em não reclamar de nada, mesmo eu sabendo que ele me queria tanto quanto eu o queria.
– O que está passando por sua cabecinha?
– Sexo. – falei de repente e ele riu.
– Sério?
– Sim, quero fazer sexo e lamber sua tatuagem. – ele riu me abraçando enterrando o rosto em meu pescoço mordiscando minha pele.
– Eu também amor, mas ainda precisamos esperar algumas semanas. – choraminguei me agarrando mais a ele.
– Posso pelo menos ficar olhando sua tatuagem? – ele se afastou para me encarar, com certeza tentando ver se eu estava sendo séria, e com certeza eu estava.
Ele riu, se afastando retirou a camiseta, suspirei passando as mãos por seu peito, tão bonito, Edward passou os braços em volta de mim, beijando meus lábios demoradamente, gemi contra sua boca, suas mãos desceram para minha bunda, já começava a me esfregar nele, que se dane o resguardo, lógico que quando a coisa estava ficando boa, nosso bebê se fez presente, o choro alto começou e relutantemente nos afastamos.
– Oh não... – gemi olhando com tristeza para seu corpo e a tatuagem principalmente.
– Lizzie está se sentindo de fora. – ele murmurou rindo se afastando, gemi novamente quando ele pegou sua camiseta.
Lizzie chorou de novo, e corri para cima, a mamãe aqui não ganharia nenhum carinho ao que parecia.

[...]

Os meses seguintes voaram, as coisas estavam mais calmas, Lizzie tinha uma nova pediatra, Dra. Carmem era muito doce e ótima medica, Edward também tinha um novo medico, o dr. Alaistar, o que mais gostávamos neles, é que eram casados e muito apaixonados um pelo outro, sem mais médicos mal intencionados graças a Deus.
James havia tido sua licença revogada e mudou-se para Chicago onde tem família, ficamos sabendo disso por Alice, as vezes até esquecia que eles eram primos, pois Alice apesar da nossa primeira impressão ela era toda gótica e meio psico em mim, agora era uma das minhas melhores amigas.

– Pronta amor? – me virei para Edward sorrindo ao vê-lo usando o bonito terno negro.
Desde que Edward havia começado a faculdade de arquitetura e começou a trabalhar com seu pai, as vezes ele usava um terno, e a primeira vez que o vi usando um, eu praticamente o estuprei, não que ele não tenha gostado, mas porra o homem fica gostoso de terno.
Pulei nele naquele dia como se ele fosse o ultimo homem da terra, o que para mim ele era, não existia outro além de Edward.
– Sim, onde está Lizzie? – murmurei me levantando usando meu vestido azul.
– Com meu pai. Você está linda a propósito.
– Sério? – arquei uma sobrancelha e ele riu vindo até mim, envolvendo seus braços em volta de mim.
– Absolutamente deslumbrante.
Queria reclamar, afinal desde quando vestido de madrinha era bonito, mas como reclamar quando ele estava sendo tão doce.
– Obrigada. – sussurrei beijando seu queixo.
– Só falando a verdade mulher. – piscou me soltando e agarrando minha mão.
– Acha que Garrett chegara a tempo?
– Da ultima vez que falei com ele, ele disse que vinha. Ele foi direto para Chicago dessa vez, ele havia prometido uma visita a seus pais.
– Ok espero que ele chegue a tempo para o casamento.
– Eu sei que ele vai fazer o possível. Vamos descer. – ainda segurando minha mão descemos, ao chegar a sala sorri ao ver Anthony soprando na barriguinha de Lizzie, ela ria alto fazendo seu avô sorrir como se ganhasse na loteria.

Ele notou a nossa presença sorrindo para nós, se levantando ele trouxe minha menininha aos meus braços, suspirei enterrando o rosto em seu cabelinho com cheirinho de bebê.
– Oi meu amorzinho.
– Minha bonequinha. – Edward sussurrou, Lizzie fez seus ruídos fofos, a embalei em seus braços para que ela adormecesse, o que foi rápido.
– Agora estamos prontos. – eles assentiram, Edward pegou a bolsa de Lizzie com mamadeiras e fraldas, Anthony estava bonito em um terno como o de Edward.
Fomos para o carro, Anthony guiando até a igreja.
Ao chegarmos, entreguei Lizzie a Anthony e Edward e eu fomos procurar os noivos já que éramos padrinhos. Nos dividimos, já que Emmett já estava no altar, fui até a casa contigua a igreja, onde Rosie estava se arrumando, dei uma batida rápida antes de entrar.

– Todos prontos pra um casamento. – murmurei entrando, Rosie riu.
– Bella. Entre, entre. – sorri, ela está tão bonita, seu grande vestido branco cheio de seda e bordado é lindo, ela se levantou com sua mãe em volta, ri a abraçando, e em seguida sua mãe.
– Olá querida.
– Oi tia.
Cumprimentei Alice e mais algumas primas de Rosie, quando ela estava pronta saímos indo em direção a igreja, antes de entrar Rosie agarrou minha mão me fazendo olhá-la.
– Tudo bem Rosie?
– Sim, sim. Eu só... eu queria dizer obrigada.
– Pelo que?
– Por ser minha amiga, e irmã. – suspirei a puxando para um abraço, um meio desajeitado, já que eu não quero estragar seu bonito vestido.
– Eu te amo Rosie, você sempre será minha amiga e irmã. – ela fungou.
– Sim. Agora vamos logo que eu preciso casar com aquele pedaço de mal caminho. – ri entrelaçando meu braço com o dela.
– Vocês vão ser tão felizes Rosie, eu só sei disso.
– Realmente? Eu o amo, mas não somos como você e Edward. – sorri.
– Com certeza vocês vão, você e Emmett são destinados a ficar juntos, assim como eu e Edward. – ela assentiu quando paramos a porta da igreja.
– Então é isso. – ela soltou um suspiro trêmulo, me puxou para mais um abraço, e em seguida eu estava no corredor, Alice logo atrás de mim, seguida pelas primas.
Ao chegarmos ao altar, olhei para Edward que sorria olhando para os bancos, segui seu olhar e não pude parar meu próprio sorriso ao ver que ele encarava nossa menininha.

Eu duvidava que no mundo que existisse um pai que amasse mais seu bebê do que Edward, ele era grudado na menina sempre que podia. Mesmo estando na faculdade e trabalhando com seu pai, sempre que chegava em casa fica uma hora com ela no quarto deitados os dois no tapete felpudo que tinha no quarto de Lizzie.
Ele ficava falando com ela, lhe contando coisas do seu dia, lhe contando historias, era bonito de ver, então eu os deixava curtirem seu momento de pai e filha e ia ajudar Anthony no jantar.
A marcha nupcial começou afastando meus pensamentos e me concentrei nos noivos, Emmett estava praticamente saltitando no lugar, ele me pegou olhando e me deu uma piscada, sorrindo me voltei para Rosie, que caminhava pelo altar do mesmo modo, podia ver que ela estava louca pra correr pelo altar e pular em Emmett.

Viu eu sabia que eles eram destinados a estarem juntos, mal podiam ficar afastados. Assim como Edward e eu, nossos meses afastados foram os mais difíceis da minha vida, e era bom ter ele para mim, olhei Lizzie que fez barulhos felizes do colo do avô, para nós.
Vi uma movimentação no fundo da igreja, parecia algum convidado chegando atrasado, tentei ver quem era e sorri ao reconhecer Mitchell, ele pegou um lugar no fundo, finalmente ele estava de férias. Mas pelo que Edward falava, talvez Garrett fosse seguir carreira militar. Eu odiava que ele ia para lá novamente, ele era parte da nossa família, eu ainda lhe mandaria caixas com doces, e Edward lhe mandava cartas, mas sempre me preocuparia com ele.

Rosie finalmente chegou, ela me entregou suas flores e sorri quando Emmett pegou as mãos dela as beijando, sussurrando palavras doces para ela, meu olhar pegou o de Edward e ambos sorrimos.
O casamento passou em um borrão, foi bonito ver os dois professando seu amor. Quando acabou todos fomos para o hotel onde seria a recepção, Garrett se juntou a nós em nossa mesa, depois de felicitar os noivos.

Edward estava dançando com Lizzie e sorri bobamente os assistindo, senti a cadeira ao meu lado se mover, olhei para Garrett.
– Ele é um pai babão. – ri concordando.
– Ele é. Lizzie tem muita sorte.
– Realmente ela tem, ela é um bebezinho muito amado.
– Com certeza. – a musica mudou e relutantemente Edward entregou Lizzie para seu pai que queria dançar com ela, Garrett e eu rimos quando Edward voltou para mesa amuado.
– Você pode dançar com ela depois.
– Eu sei. – murmurou e fixou sua atenção em Mitchell que ria dele.
– Eu me preocupo com essa menina quando crescer.
– Por que?
– Por que está na cara que ela nunca vai ter sossego. – Edward abriu a boca para protestar, mas parou ao ver a comoção em volta do seu pai, Emmett e Jasper estavam lá reclamando que ainda não dançaram com Lizzie.
– Hunf! – Edward soltou, nos fazendo rir.
– Então você vai mesmo seguir carreira militar? – perguntei a Garrett enquanto ignorava as brigas pra dançarem com a minha menininha.
– Eu ainda estou decidindo, mas acredito que sim.
– Por que? Ah tanto para viver Mitchell, voltar pra lá, é só... – Edward não sabia o que dizer, Garrett colocou a mão no ombro de Edward.
– Hey, eu sei me cuidar, e vou ficar bem.
– Eu acho loucura. – Garrett sorriu.
– Pode ser, mas eu não tenho uma moça bonita como a sua me esperando aqui fora, então por que não... – ele parou de falar quando uma bonita loira se aproximou de nos.

– Bella. – me levantei para lhe abraçar.
– Oi Kate, não te vi na igreja. – ela grunhiu.
– Eu cheguei tarde, pelo menos peguei os votos.
– Isso é bom, já viu Rosie?
– Sim, eu dei os parabéns a pouco, eu queria dar um abraço em Emmett, mas ele ainda está brigando com o Sr. Masen e Jasper para dançar com Lizzie.
– Os ignore, como eu faço. Eu... – parei de falar ao ver Garrett encarando Kate com a boca aberta. Rindo fiz um gesto para ele a fazendo olhá-lo. – Esse é Garrett Mitchell um amigo da família, Garrett essa é Kate, ela está na faculdade comigo e Rosie, ela aluga meu antigo apartamento, desde que Emmett levou Rosie para morar com ele.
– Olá. – ela sorriu abertamente para ele que engoliu em seco antes de sorrir brilhantemente.
– Olá moça bonita. – ela riu.
– Venha dançar comigo. – ela chamou se afastando em direção a pista sem nem esperar por ele, ri ao ver a boca aberta de Garrett.
– Claro, claro. – falou já ficando de pé, mas antes de ir atrás dela se voltou para nós. – Carreira militar uma ova, eu vou é seguir essa mulher. – piscou antes de correr atrás de Kate, Edward e eu rimos, e rastejei para seu colo.
– Tudo bem amor?
– Sim, foi um bonito casamento não foi?
– Realmente. Você gostaria de ter um assim? – o encarei com um sorriso, afaguei seu rosto bonito com as pontas dos dedos.
– Eu não preciso de um grande casamento Edward.
– Não?
– Não, só de você, de Lizzie, e nossa família doida. – ele segurou meu rosto me dando um beijo demorado.
– Oh mesmo amor, obrigada por tudo. – sussurrou quando afastamos os lábios, deitei a cabeça em seu ombro com um pequeno sorriso.
– Não há o que agradecer.
– Há sim, se não tivesse respondido a primeira carta, eu possivelmente já estaria morto, ou teria seguido carreira militar para fugir dos meus problemas, você Isabella, me deu um motivo para viver, para ver a luz no fim do túnel escuro em que vivia.
– Eu... – engoli em seco. – Eu nunca pensei que ao escrever aquela carta essas coisas aconteceriam, que eu encontraria o amor, que teríamos Lizzie e uma família juntos, eu só quis fazer algo legal por alguém, por que eu sentia que você precisava.
– Eu agradeço aos céus todo dia, que você pensou assim, pois um mundo sem você Bella, é um mundo triste e sem cor, obrigada por entrar no meu mundo e dar cor e vida a ele.
– Você sempre diz as coisas mais bonitas. – suspirei e ele me abraçou apertado.
– São um pouco brega né. – eu ri.
– Eu gosto do seu brega.
– Sim?
– Com certeza.
– Mas agora é minha vez. – ouvimos Jasper choramingar tentando tirar Lizzie dos braços de Emmett, ri apoiando a cabeça em seu ombro.
– Nossa menininha é tão disputada.
– Ela é. – ele suspirou.
– Precisamos ter outro bebê, assim não teremos que nos preocupar com todos babando só na pequena Lizzie.
Sorri secretamente e peguei sua mão a colocando em minha barriga.
– Em alguns meses Lizzie terá um irmãozinho ou irmãzinha para dividir a atenção. – Edward ficou rígido.
– Sério? – sussurrou e o encarei, ele tinha um sorriso bobo, e seus olhos estavam esperançosos.
– Sim, confirmei com o medico ontem. – vi lagrimas se formarem nos cantos dos seus olhos, antes de ele me abraçar com força enterrando o rosto entre meus seios.
– Porra mulher, quando eu penso que não posso mais ser feliz, você só prova o contrario.
– Então gostou da noticia?
– Porra eu amei, eu... eu te amo tanto Bella, vocês três. – ele esfregou minha barriga gentilmente me fazendo suspirar.
– Amo a nossa família também. Amo você. – sussurrei o abraçando apertado.
Edward se afastou ficando de pé.
– Venha, vamos dançar.
Peguei sua mão com um grande sorriso, ele sorriu de volta me puxando para seus braços, me guiando entre os casais. Vi Jasper e Alice se olhando com tanto amor e carinho e sabia que eles seriam os próximos a casar.

Rosie e Emmett dançavam como se não houvesse mais ninguém no salão, e novamente eu sabia que eles eram destinados a ficar juntos. Garrett dançava com Kate, praticamente se esfregando nela, quem sabe ele realmente não desistiria da carreira militar por ela, Kate era ótima, e eles formavam um bonito casal.
Vi Anthony também olhando com a adoração para Lizzie, ele adoraria ter outro neto, eu podia ver como ele amava nossa menininha.
– No que está pensando? – Edward murmurou me abraçando e nos balançando no ritmo da musica.
– Em tudo, em todos, em nós. – ele roçou seus lábios nos meus delicadamente.
– Pensando bastante então. – assenti deitando a cabeça em seu ombro.
– Mas, são pensamentos felizes, pois tenho muita sorte em ter essa grande família, e você em minha vida. Assim como nossos filhos.
– Eu sei, quem diria que uma simples carta, faria tudo isso.
Concordei levemente o abraçando mais forte.

Quem diria que uma simples carta para a pessoa errada faria isso, mudaria uma vida toda, planos futuros, amizades, enfim, tudo.
Pois foi isso que a primeira carta de Edward fez. Ela podia não ser para mim, mas na verdade ela era. Eu era destinada a receber aquela carta, a respondê-la a conhecê-lo. Edward e eu estávamos destinados um ao outro.

Destinados ao Amor, um amor que só crescia e crescia, e crescia tanto que ultrapassaria nossas almas, pois eu sabia que amaria esse homem para sempre, mesmo depois da morte.
Eu era destinada a Edward, assim como ele era a mim, e seriamos eternamente.
Era isso que o destino sempre quis.

Fim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Image and video hosting by TinyPic