05 agosto 2014

FanFic: "Mamãe sem querer" - Capitulo 8



Adaptação Gabi156  
Gênero: Amizade, Drama, Ecchi, Hentai, Romance 
Censura: +15 
Categorias: Saga Crepúsculo 
Avisos:  Nudez, Sexo

**Essa fanpic é uma adaptação do livro "Mamãe sem querer", da autora Kate Walker**

Capítulo 8


- Mais flores! — protestou Isabella, rindo. — Edward, eu já me sinto numa estufa! A Sra. Carmen Neeton não vai conseguir mais vasos.
- Então, ela terá que comprar alguns — solucionou ele, prático. — Além disso, pensei que todas as mulheres gostassem de flores.
- Claro que gostamos... mas não acha que está exagerando?
- Em absoluto. — Edward sorriu satisfeito. Isabella sentiu o coração pular de alegria. — Quero que todos no mundo saibam como me sinto.
- Acho que todos receberam a mensagem alto e claro... com certeza, a floricultura recebeu! Você os deixou sem estoque?
- Um ou dois cabinhos...


Edward pousou o enorme buquê sobre a mesa lateral e voltou-se para o cesto rendado perto da janela.
- E como está a minha filha hoje?
- Ela está ótima — afirmou Isabella. — Ganhando peso e recuperando-se de sua entrada prematura na vida.
- Ótimo.
Ele passou o dedo sobre a cabecinha. Edward era a imagem da devoção e Isabella esforçou-se para reter as lágrimas.
- Acho que vou segurá-la no braço... — Ele quis erguer o bebê.
- Não se atreva!
Isabella forçou-se a assumir uma expressão de severidade a fim de aplacar o emaranhado de sentimentos que sentia no peito.
A atitude de encantamento de Edward em relação à filha era uma fonte da alegria em seu coração. Por outro lado, criava uma angústia, ante seu olhar afetuoso, a pronúncia suave do nome dela, como ele fazia quando ela era criança.
- Levei um tempão para fazê-la dormir após o almoço, por isso não quero que nada a perturbe! Ela vai querer mamar daqui a pouco, de qualquer maneira... e aí poderá segurá-la.
- Certo — concordou Edward, sorrindo matreiro. — Nesse ínterim, terei que me contentar em conversar só com minha esposa.

Com esforço, Isabella suprimiu o desejo de sorrir. Precisava acostumar-se àquilo, convenceu-se. Afinal, havia quatro semanas assistia ao caso de amor entre o marido e a filha crescer a cada minuto.
Ora, sempre soubera que o único motivo de Edward ter se casado com ela era a gravidez. Mas, de algum modo, ultimamente parecia ser mais difícil suportar o que estava acontecendo.
Não eram apenas as emoções confusas após o nas cimento... havia algo mais. Assim que despertara do sono profundo após o parto, notara que algo entre ela e Edward havia mudado, só não sabia o que era.
Não percebera nada a princípio. Vira Edward sentado à beira da cama, o rosto pálido e as olheiras profundas, mas seu primeiro pensamento fora para a filhinha que vira apenas por um breve momento antes que a enfermeira a levasse embora.

- O bebê... ela está bem? O que...
- Ela está ótima — tranqüilizou Edward. — Absolutamente perfeita. Um pouco miudinha, mas era o que se esperava dada a pressa com que resolveu nascer. Eles a colocaram na incubadora por segurança, mas o médico disse que não há com que nos preocuparmos.
- Tem certeza?
- Claro que tenho, Bella. Eu mentiria num assunto como esse?
- Não... claro que não.

Isabella recostou-se contra os travesseiros e emitiu um suspiro de alívio ao lembrar-se dos dramáticos acontecimentos da noite anterior. Apesar do início doloroso, o trabalho de parto ainda durara horas após sua chegada ao hospital. O bebê só veio a nascer nas primeiras horas do dia seguinte. Durante a maior parte do tempo, alternara estados de alerta e de semiconsciência, bastante alheia ao local em que se encontrava e aos presentes nesse local.

Estava separada de Edward. Soubera que ele permanecera cada segundo segurando-lhe a mão, enxugando-lhe o rosto, acalmando-a com palavras gentis. Nos piores momentos, ele estivera lá, e também no melhor, ao colocar a filha em seus braços pela primeira vez.
- Ela está lutando, Bella. Tal qual a mãe. Edward falara num tom tão inflexível e indiferente que Isabella precisou encará-lo. Seus olhos verdes pareciam cansados, e havia algo mais, algo que ela não podia ignorar.

- Já pensou em um nome?
Nesse momento, ocorreu-lhe. Ele falara sobre um herdeiro, alguém que continuasse a linhagem dos Cullen e que herdaria a mansão.
- Está decepcionado? — questionou ela, acusadora.
- Decepcionado? Por que estaria? — Ela identi ficou no olhar algo como o amanhecer, logo substituído pela raiva contida. — Porque o bebê é menina? Acha que sou tão chauvinista e superficial para me importar com isso?
Se ela suspeitou disso, mesmo por um segundo, a fúria dele varreu todas essas idéias tolas.
- Desculpe-me... Eu só pensei...
- Bem, pensou errado, Bella. Ela é minha. Minha filha. E eu a amarei pelo resto de minha vida. Raios, ela pode administrar as terras tão bem quanto qual quer pessoa, se quiser.
- Talvez, da próxima vez... — sugeriu Isabella, para vê-lo ficar sombrio, os olhos verdes cravados nela.
- Não — declarou Edward, decidido. — Nunca mais. Uma "próxima vez" está fora de questão.
Isabella entendeu seu lugar dali para a frente. Edward podia ter sido forçado pelas circunstâncias a se casar com a mãe do filho dele, mas acabava ali. Nada mais de crianças... e por isso não havia mais motivo para continuar o casamento?
De repente, sentiu toda a alegria pelo nascimento da filha esvair-se do coração, deixando-a perdida e desolada. Voltou o rosto contra o travesseiro.
- Gostaria de dormir um pouco — declarou, e reteve os sentimentos até Edward sair.

Somente quando ouviu a porta se fechar, permitiu que as lágrimas amargas e quentes rolassem pelo rosto e caíssem sobre a fronha de algodão branca.
Imaginara estarem desenvolvendo algum sentimento, chegando a um tipo de entendimento, mas agora estivera apenas se enganando. Agora, tinha menos do antes, pois não estava mais carregando o filho dele. Agora, com o bebê vivendo e respirando sozinho, o marido transferira rapidamente a lealdade e a preocupação sem mesmo olhar para trás.
A ironia de todo o trauma do nascimento do bebê atingira-a de uma forma única. Só então, percebeu o quanto queria Edward em sua vida, o quanto precisava dele. Como poderia sobreviver com a migalhas que ele reservara-lhe para o futuro? Não obstante, no fundo, sabia que não havia a possibilidade de existir sem ele.

- Conseguiu dormir à tarde? — perguntou Edward, trazendo-a de volta ao presente.
Devido à tristeza dos pensamentos, percebeu que não conseguia sequer esboçar um sorriso.
- Sim, agradeça a sua mãe por ter ficado com Reneesme por algumas horas. — Desta vez, sorriu sem esforço. — Praticamente tive que implorar para tê-la de volta. Esme tornou-se uma avó coruja.
- Bem, não diga que não lhe avisei. — Edward sentou-se na beirada da cama, muito atraente de camiseta preta e calça jeans. — Vai descer para jantar hoje?
- Não vejo por que não... e acho que consigo terminar a refeição sem dormir. Se tiver sorte, até vou vestir algo mais atraente.
- Duvido de que haja problema. — Edward riu. — Você não engordou muito enquanto estava grávida e, pelo que estou vendo, já voltou a sua forma maravilhosa de antes. Então, esta noite, sugiro que vista algo que combine com isto.
Sorridente, ele entregou-lhe uma caixa preta de joalheria.
Isabella abriu a caixa e maravilhou-se diante de uma corrente de ouro com pendente de diamante em forma de coração.
- Oh, Edward...
Ela não conseguia falar, com medo de desatar em lágrimas. Sentia o coração batendo na garganta.
- Experimente.
Ele mantinha os olhos obscurecidos sobre ela. Isabella hesitou ao vê-lo pegar a corrente e passa-lá ao redor de seu pescoço. Sentiu as argolas frias junto à pele e os dedos roçando a região delicada da nuca. Estremeceu de prazer.
- Pronto.

Edward ajeitou a peça e o delicado coração de diamante ficou pouco acima do vale suave entre os seios, adornado pela renda preta da camisola. Por um momento, ele olhou-a fixamente e ela teve a certeza de que ele percebia as batidas aceleradas de seu coração e a pulsação junto à pele.
- Gostou?
- Eu... adorei.
Isabella gaguejou para não ceder à vontade de dizer-lhe que não precisava de corações de diamantes, que o que realmente queria era o coração dele, e saber que batia de amor por ela e pela filha.
- É só que... você me dá tanto. Edward encolheu os ombros.
- É fácil dar quando se tem muito.
- Mas eu quero lhe dar um coisa... — Foi o mais perto que Isabella chegou de dizer-lhe como se sentia.
- Oh, Bella, não percebe? Você me deu o maior presente que alguém pode desejar: a nossa filha.
Ele jamais saberia que aquelas palavras eram como outra flechada em seu coração já ferido, pois não fazia idéia do presente que ela gostaria de dar-lhe: o amor irrestrito pelo resto da vida. Apesar de tudo, sabia que não devia perder a esperança. Talvez agora, com ele mais gentil, houvesse a chance de um recomeço.
- Edward... quer me contar algo?
- Sobre o quê?
- Sobre Tanya...
Foi um erro. Soube assim que o viu franzir o cenho e lançar aquele olhar frio, destruindo toda a atmosfera pacífica de repente.
- Temos que conversar sobre ela agora? — protestou Edward, áspero. — Por quê?

Mas nesse instante, Reneesme se mexeu no berço, balbuciou suave e estendeu um bracinho. Em segundos, abriu os olhos e, percebendo que estava com fome, começou a chorar. Imediatamente, Edward foi até ela, ergueu-a, murmurou palavras suaves de amor enquanto levava-a para Isabella.
- Muito bem, princesa, não há nada com que se preocupar. Está vendo? Mamãe está bem aqui.
Edward voltou a sentar-se na beira da cama enquanto Isabella desabotoava a frente da camisola e acomodava a cabecinha do bebe junto ao seio. Os protestos do bebê diminuíram e ela começou a sugar.
- Ora, não sabe como me sinto vendo-a assim... e saber que ela é minhal

De repente, era como se ela estivesse novamente no passado. Ouviu a própria voz contando a Alice que Edward nunca se estabeleceria, que ele nunca seria fiel a nenhuma mulher. Agora, nunca saberia se acertara as previsões sobre ele e Tanya, mas, de uma coisa podia ter certeza. Edward estabelecera-se por uma mulher finalmente. A filha não seria mais um caso de encantamento de seis semanas, e ela era a mãe de Reneesme. Com certeza, aquilo tinha algum peso.
Reneesme foi alimentada, trocada, mimada e devolvida ao berço. Isabella pensava em tomar um banho antes de se trocar para o jantar quando o som de um carro em alta velocidade levou Edward à janela. O que ele viu transformou-o e, sem dizer nada, ele saiu do quarto.

- Edward?
Alerta e perturbada pelo comportamento dele, Isabella saiu da cama e foi até a janela. Chegou a tempo de ver uma mulher elegante sair do carro esporte, os cabelos loiros brilhando sob o sol do entardecer. A compreensão foi como um golpe no coração
- Tanya! O que ela estaria fazendo ali?
Sem parar para pensar, Isabella pegou o robe de seda que formava conjunto com a camisola, vestiu-o e amarrou o cinto. Descalça no alto da escada, viu Edward escancarar a porta da frente, incapaz de esperar a ex-noiva tocar a campainha.
- Edward! — A voz de Tanya ecoou pela mansão. -— Oh, Edward! É maravilhoso ver você!
- Tanya...
Isabella não captou o humor de Edward naquela única palavra. Ele falava tão baixo que precisou esforçar-se para ouvir.
- Entre — convidou ele — Vamos para a sala.
- Senti tanto a sua falta! Deve saber que foi por isso que voltei...
Isabella só conseguiu ouvir isso antes que passassem à sala, fechando a porta.
Por vários segundos, Isabella hesitou no alto da es cada. Não podia, convenceu-se. Não queria saber. Mas já estava no andar inferior antes que pudesse refletir novamente.
A espessura da porta abafava o som das vozes, mas, encostando o ouvido na madeira, captou o tom agudo de Tanya.

- Edward, eu me enganei tanto desistindo de você! Sei disso agora. Cometi um grave erro.
- Eu também, Tanya... O pior erro de minha vida... Edward mantinha o tom firme e forte. Tal convicção fez com que Isabella se afastasse da porta, a dor redobrada. Ele admitira que lamentava o que acontecera, declarara que desistir de Tanya sem luta fora o pior erro de sua vida. E por quê? Porque, desolado, ele fora direto ao encontro dela, dormira com ela, engravidara-a e, devido ao seu forte senso de responsabilidade, vira-se na obrigação de casar-se com a mãe de seu filho. Como resultado, não era mais livre para se casar com a mulher que amava.

- Oh, Edward! — sussurrou Isabella, e abraçou-se como se dessa forma pudesse juntar os pedaços de seu ser.
- Mas agora quero começar de novo — dizia Tanya. — Quero tentar reconstruir tudo com você.
A voz dela soava clara e mais incisiva do que antes. Logo, Isabella entendeu por quê. Devia ter feito algum barulho, denunciando-se, pois a porta se abriu e Edward surgiu, o semblante impassível, os olhos obscurecidos e reservados.
- Eu... desculpe-me — gaguejou Isabella. — Eu não devia...
- Isabella... — O tom dele denunciava menos do que o semblante. Não havia emoção audível. — Entre. Isso tem a ver com você também. Quero que você ouça.
Não! Não tem a ver comigo, quis dizer. É seu problema e obviamente já tomou uma decisão. Não quero que me diga aqui e agora que cometeu o pior erro de sua vida ao se casar comigo. Não quero ouvir o quanto ama Tanya. Mas só conseguiu emitir um fraco "não".
- Bella... — Ele falava baixo mas firme, sem permitir argumentações. — Entre.
Ela sabia que não tinha opção senão obedecer. Sentindo as pernas trêmulas, entrou na sala e observou a mulher elegante parada junto à enorme janela panorâmica.

- Quem é você? — questionou Tanya.
Isabella precisou juntar toda a força interior para erguer a cabeça e endireitar os ombros, determinada.
- Eu costumava ser Isabella Swan, mas agora sou Isabella Cullen — declarou, com o máximo de dignidade. — Esposa de Edward.
Mas por quanto tempo?, pensou, e quase perdeu o autocontrole ao ouvir Tanya repetir, incrédula:
- Esposa dele?
- E mãe de minha filha — completou Edward. Tanya com certeza não esperava por aquilo, refletiu Isabella, sentindo uma ponta de vitória ao vê-la erguer as sobrancelhas.
- Sua filha! Edward, ela enganou você... ela deve ter feito isso! Como pode saber se é sua?
- Eu sei.— Não havia margem para engano, a julgar pelo tom convicto de Edward. — Reneesme é minha filha e significa mais para mim do que todo o mundo.

Enquanto ouvia Edward falar, algo forte e vital mudou o centro dos pensamentos de Isabella. Entrara na sala sentindo-se perdida e desolada, crente em que o idílio do casamento com Edward estava acabado. Sabia, desesperada, que abrir mão dele para Tanya seria a forma de demonstrar-lhe o quanto o amava.
Agora, porém, encarando-o, vendo o brilho profundo em seus olhos, sentiu uma nova motivação. Instintivamente, tocou o coração de diamante junto ao pescoço, tateou o pingente e pareceu obter energia desse objeto. Vagamente, ouviu Edward declarar:

- Ela é uma lutadora, como a mãe.
- Nós somos a família de Edward agora — reforçou, corajosa.
- Ah, é? — Tanya era só despeito. — E quanto a Edward? Como ele se sente com tudo isso? Ele a ama?
Tanya torceu o lábio, triunfante, ao ver a dor no semblante de Isabella, ciente de ter tocado em um ponto delicado.
- E você o ama?
Era como se Isabella sempre soubesse que um dia ficaria frente a frente com a outra mulher da vida de Edward. Não havia como esconder de Tanya seu verdadeiro sentimento por ele, mesmo que tentasse. Agora, poderia declarar tudo abertamente, pois estava escrito em seu rosto.
Tanya lançou-se como uma gata caçadora.

- Porque, se o ama, sabe que ele me escolheu primeiro. Ele queria se casar comigo muito antes de você surgir com sua armadilha de gravidez. Você o pegou em um momento vulnerável, Isabella Cullen, e isso significa que é a segunda colocada. Mesmo que tenha a aliança no dedo, é só porque ele foi forçado a isso, porque ele não teve escolha.

Era estranho como, de repente, aquelas palavras pareciam ter perdido o poder. Talvez porque ela mesma já as considerara tantas vezes, o impacto parecia menor. Talvez tivesse se conscientizado ou, talvez, soubesse que não dependia só dela. Não prometera a si mesma que nunca deixaria seu filho crescer sem conhecer o pai, como ela mesma crescera? Não estava lutando apenas pela própria felicidade, mas pela de Edward, e pela da filha também. Aquilo fazia toda a diferença.
Interpretando o silêncio como concordância, Tanya pressionou:
- Então, se você realmente o ama, vai abrir mão. Vai deixá-lo livre para ficar com a mulher que realmente ama.

Se Edward pelo menos dissesse alguma coisa, desse alguma indicação do que estava pensando! Mas ele permanecia em silêncio, observando a cena, sem dar nenhuma indicação do que achava daquilo tudo.
Precisava pensar em Reneesme, lembrou-se Isabella, e ergueu o queixo desafiadora.
- Não pode estar mais enganada — declarou, fria e claramente. — Se amasse Edward, eu desejaria a felicidade dele acima de tudo... e ele jamais seria feliz ao seu lado. Você diz que o quer agora, mas por quanto tempo? Até outra proposta mais interessante surgir e você partir novamente? Deixando-o sem pensar duas vezes? Sabe o que lhe causou quando o deixou? Pelo menos, importou-se?
- Eu estou aqui agora...
- Oh, sim, está! Você aparece quando lhe convém, mas por acaso parou para avaliar o que a sua aparição poderia significar? Obviamente, você não se interessou em saber o que aconteceu desde que partiu com seu novo namorado. Não pensou um minuto sequer no que Edward estava passando! Se tivesse pensado, então saberia que ele estava casado, saberia sobre o nosso bebê. Apenas alguém que só pensa em si mesma apareceria para desagregar uma família, para arrancar Edward de sua filha!
- Não estou surpresa por querer se agarrar a ele! — desdenhou Tanya. — Afinal, ele é muito rico, vale milhões...
- Oh, ele vale muito mais... para mim, ao menos! Sentindo a hesitação da outra mulher, Isabella ficou mais confiante.
- Ele é o pai de minha filha e, como tal, é inestimável. Ninguém poderá tomar seu lugar! Eu lhe digo uma coisa, entretanto: se no futuro Edward encontrar alguém com quem queira viver, eu jamais ficarei em seu caminho. Mas ele terá que me pedir!

Um leve movimento do homem a seu lado fez com que o encarasse, procurando uma resposta, sem obter nada. No semblante, havia o silêncio inabalável. Sua confiança arrefeceu.
E se ele pedisse para ela liberá-lo naquele momento? E se ele dissesse que queria ficar com Tanya. Apesar de suas palavras, seria capaz de aceitar a derrota? Podia lutar contra Tanya, mas jamais poderia opor-se ao próprio Edward.

Continua...



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