Autora(o): Kelly Domingos - Whatsername no Nyah!
Gênero: Angst, Romance, Universo Alternativo, Hentai, Drama
Censura: +18
Categorias: Saga Crepúsculo
Avisos: Álcool, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo
Sopa de ervilhas e sol
POV Edward
“Você acordou!” Uma voz familiar chamou muito longe, eu não enxergava praticamente nada, e meu corpo estava fodidamente mole.
Que diabos aconteceu comigo?
Tinha alguma coisa incômoda no meu nariz, em câmera lenta levei minha mão para puxar o que tanto me irritava.
“Ei, não tire isso!” A voz familiar disse de um jeito engraçado. “Eu vou chamar o médico, por favor, não apague de novo!”
Eu queria muito perguntar quem ela era, eu sabia que eu estava sem lentes e sem os óculos, então os 4,5 graus de miopia não deixavam eu ver nada além de um palmo a frente de meu nariz.
E para piorar minha voz não saia. Eu tinha morrido?
“Edward, fique calmo, pare de remexer nessa cama!” A voz disse quase em tom de represália. Então eu tive que obedecer.
Não sei quanto tempo passou, possivelmente poucos minutos, e alguém chegou perto de mim. Luzes foram incididas em meus olhos, avaliações em minha cabeça, apalpadas em minhas costelas, e aquilo doeu como chute nas bolas.
“Ele está ótimo, só um pouco confuso, mas daqui a pouco ele melhora!” A uma voz masculina disse sem muita emoção.
“Ele me entende?” A voz familiar perguntou um pouco mais baixo.
“Tentar não custa nada!” O homem disse e depois o silêncio se fez.
“Hmm, fico feliz por você ter voltado!” Ela disse baixinho e com um tom desconhecido.
Voltado de onde?
Tentei falar alguma coisa, mas nada saiu, o desespero me tomou.
“Edward.” Eu gostava do jeito que meu nome saia com a voz dela. “Não force sua voz, daqui a pouco ela volta, ok?” Ela disse um pouco séria.
Já que eu não podia conversar, nem enxergar, resolvi saber se meu corpo me obedecia pelo menos. E porra, tudo estava dolorido, e minhas pernas estavam mais moles que um purê de batatas.
Oh merda! Eu também não andaria mais!
Em alguma hora eu dormi, não sei por quanto tempo, mas tinha sido benéfico.
Eu ainda não enxergava, eu queria tanto pedir para alguém colocar as benditas lentes em meus olhos, eu pelo menos me dizer que merda tinha acontecido comigo.
“Hmm, Edward?” Alguém chamou muito perto de mim, a dona da voz familiar tinha um cheiro bom.
Sussurrei alguma coisa para ela saber que eu a ouvia.
“Você precisa de alguma coisa? Água, mais uma coberta...?
Eu quero saber quem você é! Dá para colocar a porra das lentes em mim?
Eu sabia que tinha alguma coisa errada com minha mão esquerda, mas mesmo assim a usei para apontar para meus olhos. “As lentes, por favor!” Eu consegui dizer que uma voz que provavelmente não era a minha. Uma voz muito estranha.
Ele riu abertamente, ela estava bem perto, então consegui um borrão de seu rosto. O borrão dizia que ela tinha cabelos castanhos e uma pele clara.
“Sua voz está diferente!” Ela disse divertida. “Hmm, você usa lentes?”
Não! Eu não uso lentes! Eu apenas acho divertido ter uma coisa gelatinosa em meus olhos. Não, eu não uso!
“Céus, eu preciso de Esme!” Ela conhecia minha mãe? “Espere só um instante!”
Ela se moveu para longe. “Esme, Edward acordou!” Ela disse efusivamente.
“Sim, ele está ótimo, mas muito confuso! Hmm, onde estão as lentes dele? Acho que ele não está enxergando nada!” Ela disse um pouco envergonhada.
“Claro, junto das roupas? Vou pegar agora mesmo! Quando ele estiver mais lúcido e com a voz menos estranha, vou ligar para vocês conversarem!” Ela disse e depois, aparentemente, desligou.
O borrão saiu do meu campo de visão e depois voltou. “Uh, eu não sei colocar lentes, se doer me diga, ok?” Ela pediu, eu podia calcular que ela estava muito perto de mim. Rosto com rosto. E daquele jeito eu conseguia ver seus traços mais nitidamente. Olhos castanhos e boca vermelha.
E do nada um dedo enfiou no meu olho, e depois no outro. Ela deveria saber que ela não era uma boa colocadora de lentes!
Pisquei algumas vezes para acostumar com o corpo estranho, e quando abri de novo, preferi ter meus olhos fechados.
Porque Isabella estava aqui?
Eu sabia que eu tinha soltado um gemido de frustração. Meus olhos estavam fixos em seu rosto, pude vê-lo corar em vermelho.
Ela me olhou por alguns instantes, ela estava tão corada! “Hmm, está melhor agora?” Ela perguntou e depois olhou para baixo.
Acenei positivamente com a cabeça. Isabella sorriu sem graça. “Isso é bom!”
Ela sentou-se numa poltrona ao lado da minha cama. Eu estava numa cama de hospital?
Isabella folheava um livro qualquer, ela estava com o semblante cansado, talvez tivesse dormido pouco.
Percorri todo o quarto, em cima de outra poltrona tinha algumas roupas, logo soube que eram as minhas. Ousei olhar meu corpo, meu pulso esquerdo estava muito roxo e imobilizado. Tinha faixas circundando minha cintura, e alguma coisa que não deixava meu ombro direito mexer.
O barulho da porta abrindo me tomou a atenção. “Bom dia Edward!” Um homem de jaleco me desejou friamente.
Acenei e o olhei interrogativamente. “Está tudo muito estranho, não é mesmo?” Ele perguntou. “Espero que você esteja melhor, você dormiu pelas últimas quatorze horas!”
Sério?
“Doutor, ele ainda está com a voz rouca...” Isabella disse baixo, e sem olhar para mim.
“Claro, é culpa da fumaça, vou trazer uma medição para as dores musculares e para terminar com a rouquidão!” O médico disse e girou para Isabella. “Enquanto isso você pode ir contando o que aconteceu com ele...”
Isabella corou um pouquinho, as bochechas pareciam duas grandes maçãs. Ela sentou na ponta da minha cama e me olhou por alguns instantes.
“Você não se lembra de nada que aconteceu?” Ela perguntou timidamente.
Revirei todas minhas lembranças, mas nada veio. “Não!” A voz estranha proferiu.
“Hmm, você ficou inconsciente por nove dias, não perdeu nada de muito interessante, mas você nos deixou preocupados!” Isabella disse brincando com um pedaço da manta.
A pluralidade fez-me lembrar de meus pais. “Esme e Carlisle?” Falei com a rouquidão estranha.
Então Isabella corou em todos os tons de vermelho, seu rosto poderia pegar fogo a qualquer momento. “É difícil explicar! Uh, eles estão em Chicago, mas vieram te visitar, hmm, eu posso te explicar isso mais tarde?” Ela pediu.
Ela era muito estranha! “Aham!” Eu disse simplesmente.
“Coma?” Eu repeti devagar.
“Você estava trabalhando e o prédio desmoronou, você chegou aqui desacordado, e foi melhor te sedar. Seus pulmões estavam cheios de fumaça, e suas cordas vogais também foram prejudicadas, mas logo passa. Você tem algumas fraturas e queimaduras que já estão curadas, e um corte profundo na testa!” Isabella disse com pesar.
“Minhas pernas estão estranhas!” Falei meio preocupado, elas não pareciam partes de meu corpo.
“Dormência e sensação de moleza?” Ela quis saber.
“Acho que sim!” Disse sem certeza, a sensação era demasiada estranha.
“Não se preocupe, é por causa da medição. O Dr. Henry vai te explicar tudo direitinho.” Isabella disse e depois voltou para a poltrona.
Alguns minutos se passaram em silêncio, ela lia o livro e ficava ali olhando para o teto. “Isabella?” Chamei.
“Sim?” Ela respondeu surpresa.
“Você sabe quando meus pais vão me buscar?” Eu sabia que mais cedo ou mais tarde, meus pais me levariam para Chicago.
Seu semblante caiu um pouco, e pude ver que ela estava nervosa. Quando ela ia me responder a porta se abriu.
“Edward, vamos te medicar, ok? É apenas analgésico!” O medico que eu não me lembrava o nome disse já puncionando meu braço.
“Acho que podemos tirar todos esses cateteres! Sua alta está prevista para daqui quatro dias, precisamos de um período de observação.” Ele disse sem inflexão. “Agora, beba isto aqui, vai melhorar sua voz.” Ele me passou um copinho plástico com um liquido verde. O gosto era horrível!
“Sim, ele está ótimo, mas muito confuso! Hmm, onde estão as lentes dele? Acho que ele não está enxergando nada!” Ela disse um pouco envergonhada.
“Claro, junto das roupas? Vou pegar agora mesmo! Quando ele estiver mais lúcido e com a voz menos estranha, vou ligar para vocês conversarem!” Ela disse e depois, aparentemente, desligou.
O borrão saiu do meu campo de visão e depois voltou. “Uh, eu não sei colocar lentes, se doer me diga, ok?” Ela pediu, eu podia calcular que ela estava muito perto de mim. Rosto com rosto. E daquele jeito eu conseguia ver seus traços mais nitidamente. Olhos castanhos e boca vermelha.
E do nada um dedo enfiou no meu olho, e depois no outro. Ela deveria saber que ela não era uma boa colocadora de lentes!
Pisquei algumas vezes para acostumar com o corpo estranho, e quando abri de novo, preferi ter meus olhos fechados.
Porque Isabella estava aqui?
Eu sabia que eu tinha soltado um gemido de frustração. Meus olhos estavam fixos em seu rosto, pude vê-lo corar em vermelho.
Ela me olhou por alguns instantes, ela estava tão corada! “Hmm, está melhor agora?” Ela perguntou e depois olhou para baixo.
Acenei positivamente com a cabeça. Isabella sorriu sem graça. “Isso é bom!”
Ela sentou-se numa poltrona ao lado da minha cama. Eu estava numa cama de hospital?
Isabella folheava um livro qualquer, ela estava com o semblante cansado, talvez tivesse dormido pouco.
Percorri todo o quarto, em cima de outra poltrona tinha algumas roupas, logo soube que eram as minhas. Ousei olhar meu corpo, meu pulso esquerdo estava muito roxo e imobilizado. Tinha faixas circundando minha cintura, e alguma coisa que não deixava meu ombro direito mexer.
O barulho da porta abrindo me tomou a atenção. “Bom dia Edward!” Um homem de jaleco me desejou friamente.
Acenei e o olhei interrogativamente. “Está tudo muito estranho, não é mesmo?” Ele perguntou. “Espero que você esteja melhor, você dormiu pelas últimas quatorze horas!”
Sério?
“Doutor, ele ainda está com a voz rouca...” Isabella disse baixo, e sem olhar para mim.
“Claro, é culpa da fumaça, vou trazer uma medição para as dores musculares e para terminar com a rouquidão!” O médico disse e girou para Isabella. “Enquanto isso você pode ir contando o que aconteceu com ele...”
Isabella corou um pouquinho, as bochechas pareciam duas grandes maçãs. Ela sentou na ponta da minha cama e me olhou por alguns instantes.
“Você não se lembra de nada que aconteceu?” Ela perguntou timidamente.
Revirei todas minhas lembranças, mas nada veio. “Não!” A voz estranha proferiu.
“Hmm, você ficou inconsciente por nove dias, não perdeu nada de muito interessante, mas você nos deixou preocupados!” Isabella disse brincando com um pedaço da manta.
A pluralidade fez-me lembrar de meus pais. “Esme e Carlisle?” Falei com a rouquidão estranha.
Então Isabella corou em todos os tons de vermelho, seu rosto poderia pegar fogo a qualquer momento. “É difícil explicar! Uh, eles estão em Chicago, mas vieram te visitar, hmm, eu posso te explicar isso mais tarde?” Ela pediu.
Ela era muito estranha! “Aham!” Eu disse simplesmente.
“Coma?” Eu repeti devagar.
“Você estava trabalhando e o prédio desmoronou, você chegou aqui desacordado, e foi melhor te sedar. Seus pulmões estavam cheios de fumaça, e suas cordas vogais também foram prejudicadas, mas logo passa. Você tem algumas fraturas e queimaduras que já estão curadas, e um corte profundo na testa!” Isabella disse com pesar.
“Minhas pernas estão estranhas!” Falei meio preocupado, elas não pareciam partes de meu corpo.
“Dormência e sensação de moleza?” Ela quis saber.
“Acho que sim!” Disse sem certeza, a sensação era demasiada estranha.
“Não se preocupe, é por causa da medição. O Dr. Henry vai te explicar tudo direitinho.” Isabella disse e depois voltou para a poltrona.
Alguns minutos se passaram em silêncio, ela lia o livro e ficava ali olhando para o teto. “Isabella?” Chamei.
“Sim?” Ela respondeu surpresa.
“Você sabe quando meus pais vão me buscar?” Eu sabia que mais cedo ou mais tarde, meus pais me levariam para Chicago.
Seu semblante caiu um pouco, e pude ver que ela estava nervosa. Quando ela ia me responder a porta se abriu.
“Edward, vamos te medicar, ok? É apenas analgésico!” O medico que eu não me lembrava o nome disse já puncionando meu braço.
“Acho que podemos tirar todos esses cateteres! Sua alta está prevista para daqui quatro dias, precisamos de um período de observação.” Ele disse sem inflexão. “Agora, beba isto aqui, vai melhorar sua voz.” Ele me passou um copinho plástico com um liquido verde. O gosto era horrível!
Minutos depois, senti minha garganta menos áspera. Eu estava apto a falar novamente.
“Quantas horas, por favor?” Perguntei.
Isabella subiu os olhos e depois olhou para o relógio de pulso. “Três e meia, você precisa de alguma coisa?”
“Hmm, eu posso ligar para minha casa?” Pedi.
Isabella se levantou e me deu seu i phone. “Esme vai ficar feliz em te ouvir!” Ela discou e colocou em meu ouvido.
Depois de alguns toques, minha mãe atendeu. “Oi mãe!” Falei com expectativa.
“Edward? É você, filho?” Esme perguntou beirando a emoção.
Eu ri fracamente. “Pois é, eu acordei!”
“Você nos assustou, seu pai não está em casa, mas eu aviso que você voltou para nós!” Minha mãe disse amavelmente.
“Hmm, vocês chegam amanhã para me buscar?” Perguntei. Isabella tremou um pouco sua mão estava gelada.
“Bella, ainda não te disse?” Esme perguntou curiosa.
“Não!” Falei rapidamente.
“Filho, você não pode fazer uma viagem de avião, você está debilitado...” Esme pontuou.
“Então, você poderia vir para cá?” Coloquei vagamente.
“Também não dá, eu tenho que terminar dois projetos, e eu já tenho projetos agendados...” Esme disse pesarosa.
Eu sabia que a ligação estava no viva-voz, Isabella tinha um rosto apreensivo.
“Mãe, então eu vou ficar sozinho esse tempo todo? Como você pode fazer isso comigo?” Perguntei ultrajado.
“Não se exalte, Edward! E para quê esse escândalo?” Ela perguntou me repreendendo.
“Claro mãe! Eu não consigo nem segurar um telefone, talvez eu tente cozinhar quando eu voltar para casa!” Eu fui completamente irônico.
“Edward, pare de ser minado!” Me senti envergonhado por saber que Isabella estava presenciando aquela briguinha familiar. “Isabella vai ficar com você e não se fala mais nisto!”
“O QUÊ?” Sem importar com o estado de minha voz, eu gritei. Isabella me olhou envergonhada.
“Isso mesmo! Eu confio nela o suficiente para deixá-la com você, e você deveria agradecer por isso, você iria gostar de ter um estranho em sua casa?” Minha mãe perguntou.
“Mãe, por favor, qualquer pessoa de menos ela, por favor?” Eu já estava suplicando.
Olhei de soslaio para Isabella, ela tinha um semblante triste. Seus olhos baixos em ultraje. Eu não me importei nenhum pouco.
“Não seja ridículo Edward! Você não sabe o quanto Bella protelou para ficar com você, eu não quero nem imaginar se ela ouvi uma asneira dessas!” Esme estava indignada.
“Quantas horas, por favor?” Perguntei.
Isabella subiu os olhos e depois olhou para o relógio de pulso. “Três e meia, você precisa de alguma coisa?”
“Hmm, eu posso ligar para minha casa?” Pedi.
Isabella se levantou e me deu seu i phone. “Esme vai ficar feliz em te ouvir!” Ela discou e colocou em meu ouvido.
Depois de alguns toques, minha mãe atendeu. “Oi mãe!” Falei com expectativa.
“Edward? É você, filho?” Esme perguntou beirando a emoção.
Eu ri fracamente. “Pois é, eu acordei!”
“Você nos assustou, seu pai não está em casa, mas eu aviso que você voltou para nós!” Minha mãe disse amavelmente.
“Hmm, vocês chegam amanhã para me buscar?” Perguntei. Isabella tremou um pouco sua mão estava gelada.
“Bella, ainda não te disse?” Esme perguntou curiosa.
“Não!” Falei rapidamente.
“Filho, você não pode fazer uma viagem de avião, você está debilitado...” Esme pontuou.
“Então, você poderia vir para cá?” Coloquei vagamente.
“Também não dá, eu tenho que terminar dois projetos, e eu já tenho projetos agendados...” Esme disse pesarosa.
Eu sabia que a ligação estava no viva-voz, Isabella tinha um rosto apreensivo.
“Mãe, então eu vou ficar sozinho esse tempo todo? Como você pode fazer isso comigo?” Perguntei ultrajado.
“Não se exalte, Edward! E para quê esse escândalo?” Ela perguntou me repreendendo.
“Claro mãe! Eu não consigo nem segurar um telefone, talvez eu tente cozinhar quando eu voltar para casa!” Eu fui completamente irônico.
“Edward, pare de ser minado!” Me senti envergonhado por saber que Isabella estava presenciando aquela briguinha familiar. “Isabella vai ficar com você e não se fala mais nisto!”
“O QUÊ?” Sem importar com o estado de minha voz, eu gritei. Isabella me olhou envergonhada.
“Isso mesmo! Eu confio nela o suficiente para deixá-la com você, e você deveria agradecer por isso, você iria gostar de ter um estranho em sua casa?” Minha mãe perguntou.
“Mãe, por favor, qualquer pessoa de menos ela, por favor?” Eu já estava suplicando.
Olhei de soslaio para Isabella, ela tinha um semblante triste. Seus olhos baixos em ultraje. Eu não me importei nenhum pouco.
“Não seja ridículo Edward! Você não sabe o quanto Bella protelou para ficar com você, eu não quero nem imaginar se ela ouvi uma asneira dessas!” Esme estava indignada.
Dessa vez não olhei para Isabella, eu tinha medo de ver como ela estava. “Ela está com a chave de seu apartamento e do carro, eu abasteci seu armário com coisas que você gosta de comer ok? E nada de ser um primata com essa menina, estamos entendidos?” Ela perguntou por fim.
“Claro mãe! Depois ligo mais!” Tirei minha orelha do celular.
“Hmm, eu não queria me intrometer na chamada de vocês!” Isabella disse de costas indo para a poltrona. Sua voz baixa e sem emoção.
Fiquei em silêncio, afinal eu não tinha o que dizer. Pouco tempo depois olhei para onde ela estava sentada. Seu corpo pequeno estava levemente reclinado e seu rosto tombado para o lado. Ela tinha dormido.
Aproveitei para olhá-la. Isabella vestia roupas comuns, um agasalho de moletom com os escritos GAP bordados em vermelho, um jeans claro e um tênis. Seu rosto estava cansado, olheiras profundas.
Seu corpo remexeu um pouco, era apenas um cochilo, pois ela acordou rapidamente. “Desculpe por ter dormido... Hmm, eu não dormi muito bem à noite...” Ela disse esfregando o rosto.
Isabella olhou para o relógio, e deu um salto e rumou para a porta. “Onde você está indo?” Perguntei de supetão.
Eu queria rir do jeito que ela corou, ela parecia escolher as palavras. “É a hora do seu banho, e... Bom, você nem eu ficaríamos confortáveis se eu o presenciasse.
Eu estava assimilando o que ela disse, quando ela deu continuidade. “E eu não sou nada sua para te ver nu, e, sei lá, é melhor eu dar licença...” Seu rosto estava rubro, ela estava bonita demais.
Logo depois a porta se abriu e entraram dois enfermeiros com lenços úmidos.
Oh constrangimento!
Eu não saberia dizer se era bom ir para a casa, eu iria amanhã. Eu e Isabella não trocávamos muitas palavras. Ela sempre saia daqui perto das dez da noite e chegava às sete da manhã.
Ela sempre tinha um rosto triste, eu poderia não lembrar o que tinha acontecido comigo, mas eu sabia perfeitamente o que ela tinha feito.
“Edward?” Ela chamou sem graça por mim.
“Oi?” Falei sem olhá-la.
“Hmm, se você quiser, podemos caminhar um pouco pelos corredores ou descer para pegar um pouco de sol...” Ela propôs, seus olhos tinham um pouco de expectativa.
Eu, realmente, estava cansado de ficar nessa cama, mas eu também não estava nenhum pouco disposto a dar voltinha por aí com Isabella. “Eu estou bem aqui!” Falei.
Seus olhos despencaram consideravelmente. “Tem problema se eu te deixar sozinho por uns instantes?” Ela me perguntou.
“Não?” Falei incerto. “Vai aonde?” Eu me perguntava por que eu era tão curioso com as coisas que ela fazia.
“Vou andar por aí...” Ela disse e passou pela porta.
Não era nenhum pouco promissor o prognóstico das semanas que se seguiriam. Repouso absoluto, comidas líquidas e de preferências, geladas. Nenhum tipo de bebida alcoólica.
“Deixe-me ver se me esqueci de alguma coisa...” Dr. Henry ponderou por alguns instantes. Isabella ouvia e anotava tudo num bloquinho.
“Claro, nada de relações sexuais, principalmente com muitas peripécias!” Ele disse sem emoção. Isabella corou e não anotou no bloquinho.
“Animado para voltar para casa?” Isabella perguntou depois de assinar alguns documentos.
“Não muito!” Falei sem dar profundidade.
Ela me olhou e pensou um pouco. “Hmm, você sabe que mais cedo ou mais tarde você vai ter que interagir comigo, certo?”
“Vai ser mais tarde então!” Falei impaciente.
Eu estava sentado na ponta da cama com Isabella ao meu lado, ela tinha atenção voltada para seu celular.
“Onde está meu celular, relógio, carteira...?” Perguntei.
“Vou pega-los!” Isabella desceu da cama e remexeu numa bolsa de couro.
Ela me passou todos os pertences. “Quer que eu coloque o relógio?”
Estendi meu braço para ela. “Pode ser!”
Seus dedos tocaram minha pele fracamente, era um contraste gostoso. “Meu pai tinha um relógio igual a este...” Isabella disse baixinho.
“Está pronto para ir?” Ela perguntou olhando fixamente em meus olhos.
“Tudo bem!” Eu disse e sai da cama. Meu equilíbrio não estava muito bom, dar passos firmes também era difícil.
“Acho melhor você se escorar em mim...” Ela disse displicentemente.
E não me restava outra opção. Passei meu braço bom sobre seu ombro e ela contornou minha cintura quase sem me tocar.
O caminho não era muito grande; dois corredores e elevador. “Você é tão pesado!” Isabella disse meio exaurida. Depois de perceber o que tinha tido, ela me fitou e abaixou os olhos. “Desculpe por isso!”
“Você não precisa se desculpar toda hora, e você não mentiu, é claro que você não agüenta me sustentar!” Falei. Minhas palavras ganharam uma conotação muito estranha, soou como uma aposta.
“O que eu estou fazendo é o quê? Isso não é sustentar, Edward?” Ela perguntou com um sorriso pequeno.
“Se meu corpo todo fodido deixasse, eu te mostraria o que é carregar alguém!” Falei sem medir as palavras. Isabella sorriu de canto a canto. “Você é tão estranho!”
“Cadê a chave do meu carro?” Perguntei quando entramos no estacionamento.
“Está comigo!” Isabella disse e abriu a porta do passageiro para mim.
“Isabella, eu vou dirigir!” Quando ela imaginou que iria dirigir o meu carro?
“Edward, você mal se agüenta em pé, quiçá dirigir!” Ela falou sem ser grossa, apenas a verdade.
Eu não poderia negar, ela dirigia melhor que eu. Ela não ficava estressada com os semáforos nem com os outros motoristas. E céus, Isabella nasceu para fazer baliza.
O apartamento estava impecavelmente limpo, era bom estar em casa.
“O que prefere? Você quer descansar ou comer primeiro?” Isabella me deu as opções.
“Comer, pelo amor de Deus!” Falei e ganhei um sorrisinho de Isabella.
“Hmm, acho melhor você ficar deitadinho esperando a comida.” Ela disse já indo para a cozinha. Aos trancos e barrancos consegui chegar em minha cama.
Deite-me e apóie-me nos travesseiros, era bom ter uma cama só para mim. Tirei meus tênis e liguei a televisão. Nada de muito importante.
Isabella não era uma cozinheira escandalosa, não ouvi nenhum barulho de panelas ou pratos no chão.
“Claro mãe! Depois ligo mais!” Tirei minha orelha do celular.
“Hmm, eu não queria me intrometer na chamada de vocês!” Isabella disse de costas indo para a poltrona. Sua voz baixa e sem emoção.
Fiquei em silêncio, afinal eu não tinha o que dizer. Pouco tempo depois olhei para onde ela estava sentada. Seu corpo pequeno estava levemente reclinado e seu rosto tombado para o lado. Ela tinha dormido.
Aproveitei para olhá-la. Isabella vestia roupas comuns, um agasalho de moletom com os escritos GAP bordados em vermelho, um jeans claro e um tênis. Seu rosto estava cansado, olheiras profundas.
Seu corpo remexeu um pouco, era apenas um cochilo, pois ela acordou rapidamente. “Desculpe por ter dormido... Hmm, eu não dormi muito bem à noite...” Ela disse esfregando o rosto.
Isabella olhou para o relógio, e deu um salto e rumou para a porta. “Onde você está indo?” Perguntei de supetão.
Eu queria rir do jeito que ela corou, ela parecia escolher as palavras. “É a hora do seu banho, e... Bom, você nem eu ficaríamos confortáveis se eu o presenciasse.
Eu estava assimilando o que ela disse, quando ela deu continuidade. “E eu não sou nada sua para te ver nu, e, sei lá, é melhor eu dar licença...” Seu rosto estava rubro, ela estava bonita demais.
Logo depois a porta se abriu e entraram dois enfermeiros com lenços úmidos.
Oh constrangimento!
Eu não saberia dizer se era bom ir para a casa, eu iria amanhã. Eu e Isabella não trocávamos muitas palavras. Ela sempre saia daqui perto das dez da noite e chegava às sete da manhã.
Ela sempre tinha um rosto triste, eu poderia não lembrar o que tinha acontecido comigo, mas eu sabia perfeitamente o que ela tinha feito.
“Edward?” Ela chamou sem graça por mim.
“Oi?” Falei sem olhá-la.
“Hmm, se você quiser, podemos caminhar um pouco pelos corredores ou descer para pegar um pouco de sol...” Ela propôs, seus olhos tinham um pouco de expectativa.
Eu, realmente, estava cansado de ficar nessa cama, mas eu também não estava nenhum pouco disposto a dar voltinha por aí com Isabella. “Eu estou bem aqui!” Falei.
Seus olhos despencaram consideravelmente. “Tem problema se eu te deixar sozinho por uns instantes?” Ela me perguntou.
“Não?” Falei incerto. “Vai aonde?” Eu me perguntava por que eu era tão curioso com as coisas que ela fazia.
“Vou andar por aí...” Ela disse e passou pela porta.
Não era nenhum pouco promissor o prognóstico das semanas que se seguiriam. Repouso absoluto, comidas líquidas e de preferências, geladas. Nenhum tipo de bebida alcoólica.
“Deixe-me ver se me esqueci de alguma coisa...” Dr. Henry ponderou por alguns instantes. Isabella ouvia e anotava tudo num bloquinho.
“Claro, nada de relações sexuais, principalmente com muitas peripécias!” Ele disse sem emoção. Isabella corou e não anotou no bloquinho.
“Animado para voltar para casa?” Isabella perguntou depois de assinar alguns documentos.
“Não muito!” Falei sem dar profundidade.
Ela me olhou e pensou um pouco. “Hmm, você sabe que mais cedo ou mais tarde você vai ter que interagir comigo, certo?”
“Vai ser mais tarde então!” Falei impaciente.
Eu estava sentado na ponta da cama com Isabella ao meu lado, ela tinha atenção voltada para seu celular.
“Onde está meu celular, relógio, carteira...?” Perguntei.
“Vou pega-los!” Isabella desceu da cama e remexeu numa bolsa de couro.
Ela me passou todos os pertences. “Quer que eu coloque o relógio?”
Estendi meu braço para ela. “Pode ser!”
Seus dedos tocaram minha pele fracamente, era um contraste gostoso. “Meu pai tinha um relógio igual a este...” Isabella disse baixinho.
“Está pronto para ir?” Ela perguntou olhando fixamente em meus olhos.
“Tudo bem!” Eu disse e sai da cama. Meu equilíbrio não estava muito bom, dar passos firmes também era difícil.
“Acho melhor você se escorar em mim...” Ela disse displicentemente.
E não me restava outra opção. Passei meu braço bom sobre seu ombro e ela contornou minha cintura quase sem me tocar.
O caminho não era muito grande; dois corredores e elevador. “Você é tão pesado!” Isabella disse meio exaurida. Depois de perceber o que tinha tido, ela me fitou e abaixou os olhos. “Desculpe por isso!”
“Você não precisa se desculpar toda hora, e você não mentiu, é claro que você não agüenta me sustentar!” Falei. Minhas palavras ganharam uma conotação muito estranha, soou como uma aposta.
“O que eu estou fazendo é o quê? Isso não é sustentar, Edward?” Ela perguntou com um sorriso pequeno.
“Se meu corpo todo fodido deixasse, eu te mostraria o que é carregar alguém!” Falei sem medir as palavras. Isabella sorriu de canto a canto. “Você é tão estranho!”
“Cadê a chave do meu carro?” Perguntei quando entramos no estacionamento.
“Está comigo!” Isabella disse e abriu a porta do passageiro para mim.
“Isabella, eu vou dirigir!” Quando ela imaginou que iria dirigir o meu carro?
“Edward, você mal se agüenta em pé, quiçá dirigir!” Ela falou sem ser grossa, apenas a verdade.
Eu não poderia negar, ela dirigia melhor que eu. Ela não ficava estressada com os semáforos nem com os outros motoristas. E céus, Isabella nasceu para fazer baliza.
O apartamento estava impecavelmente limpo, era bom estar em casa.
“O que prefere? Você quer descansar ou comer primeiro?” Isabella me deu as opções.
“Comer, pelo amor de Deus!” Falei e ganhei um sorrisinho de Isabella.
“Hmm, acho melhor você ficar deitadinho esperando a comida.” Ela disse já indo para a cozinha. Aos trancos e barrancos consegui chegar em minha cama.
Deite-me e apóie-me nos travesseiros, era bom ter uma cama só para mim. Tirei meus tênis e liguei a televisão. Nada de muito importante.
Isabella não era uma cozinheira escandalosa, não ouvi nenhum barulho de panelas ou pratos no chão.
Pouco tempo depois ela surgiu na porta do quarto com uma tigelinha e uma colher. “Já fiz, você quer
comer aqui ou na mesa?”
Esme me mataria se soubesse que eu iria comer em cima da cama. “Acho que aqui está bom!”
Isabella passou a tigelinha para mim, não estava muito quente. Ela me deu a colher em minha mão direita. E então eu fiz uma pequena bagunça. Um pouco da sopa caiu em minha camisa, o calor logo foi passado para minha pele. Aquilo estava doendo. “Tire minha camisa, por favor!” Minha voz saiu desesperada.
meu Deus!” Isabella disse sem saber o que fazer, ela tomou a tigela e colocou ao meu lado e simplesmente puxou minha camisa sem importar com a tala que estava em meu ombro direito. Eu gemi de dor.
“Me desculpe!” Ela pediu desesperada passando a mão em meu peito. “Eu não queria te machucar!”
Procurei os olhos dela. “Isabella, eu estou bem!” Falei firme para ver se eu diminuía seu desespero.
“Você ainda quer comer?” Isabella pediu envergonhada.
“Bom, eu ainda estou com fome!” Respondi. “Uh, eu sou canhoto, e meu pulso esquerdo está realmente fodido, estão eu não sei como eu vou comer...”
Ela me olhou, ponderou e corou. “Eu posso te dar, se você não achar ruim...”
Oi, eu sou Edward! E agora as pessoas me dão comida na boca. Totalmente excelente, não é mesmo?
“Pode ser...” Respondi envergonhado.
Isabella sentou-se na minha frente com a tigela em mãos, com a colher ela pegou um pouco da sopa e colocou em minha boca.
Eu não podia acreditar, aquilo era sopa de ervilhas com frango! Minha sopa predileta, degustei mais um pouco, o tempero era igual ao de Esme, mas tinha alguma coisa diferente ali, talvez fosse a mão de Isabella.
“Como você sabe que eu gosto dessa sopa?” Perguntei assim que engoli a primeira colherada.
Isabella desviou o olhar e corou sutilmente. “Uh, você não gosta da minha comida, então eu pedi à Esme as receitas que você mais gostava...”
Imagine algo dentro de você saindo do lugar e te causando dor. Foi bem assim que eu me senti. Isabella estava se preocupando em fazer o que eu gostava de comer, e por Deus, a comida dela era a melhor que eu já tinha comido em toda a minha vida.
“Por que você está fazendo isso?” Perguntei.
“Fazendo o quê?” Ela apenas repetiu.
“Fazendo o melhor para mim!” Falei e esperei sua resposta.
“É aquela história: fazer o bem sem olhar a quem!” Ela disse rapidamente.
“Você não queria estar aqui, certo?” Aquilo já era uma certeza.
“Você não me quer aqui, certo?” Ela me perguntou também.
“Por que você diz isso?” Quis saber, antes de responder ela me deu mais um pouco de sopa.
“Edward, nós somos adultos, não precisa ser hipócrita! Eu sei que você não gosta de mim, que odeia tudo que eu falo, odeia minha comida, odeia meu nome, e talvez eu não seja bonita o suficiente para ficar perto de você!” Ela disse me encarando, indignação, eu podia ver isso em seus olhos. Guardei apenas para mim a parte que ela disse que eu era bonito.
Ela também tinha me pegado de surpresa, eu via além da indignação, a verdade e sinceridade em seus olhos. O rosto de Isabella estava vermelho de raiva. “Você realmente acha que eu gosto de ouvir você dizendo que não me queria cuidando de você? Eu passei todos os dias vigiando seu sono, pedindo a Deus que nada te acontecesse!”
Algumas lágrimas brotaram em seus olhos. “Eu não tenho culpa se você me odeia! Eu juro que não sei o que eu te fiz!”
“Você não sabe a merda que você está dizendo!” Falei ficando irritado com aquela situação.
E foi como acionar um botão dentro daquela mulher. Isabella me olhou e seu rosto ficou muito mais vermelho. “Merda é tudo que você fala!” Ela jogou a sopa no chão. “Eu estou cansada de você achando que eu posso ouvir qualquer coisa, eu já te disse: você não sabe merda nenhuma da minha vida!” Ela já estava em pé chorando ininterruptamente. Isabella olhou para o chão assustada com a bagunça que tinha feito.
“Isabella, fique calma, pelo amor de Deus!” Pedi sincero.
Ela deu mais algumas voltas no quarto, ela passou do vermelho para o pálido. “Eu não sei o que deu em mim, desculpas!”
“Tudo bem!” Eu não sabia que resposta dar. “Beba uma água!” Minha vontade era levantar daquela cama e fazê-la se acalmar de algum jeito.
Ela saiu do quarto e voltou com alguma coisa para limpar o chão. “Hmm, Edward, por favor, me desculpe! Eu não quero que pense que eu sou uma louca!” Isabella disse e se colocou para limpar o chão.
Quando limpo, ela saiu do quarto e voltou com outra porção de sopa. “Espero que ainda esteja com fome...”
Ela me deu comida sem olhar realmente para mim, corada de raiva e vergonha. “Quer mais um pouco?” Ela perguntou e saiu da cama.
“Não, estou satisfeito!” Olhei o relógio, marcava quase oito da noite e eu já estava com sono. “Vou tomar um banho e depois dormi!” Levantei da cama e fui para o banheiro.
Qualquer tarefa se tornava impossível quando se tem um ombro e um pulso machucado e as costelas doloridas. Desabotoar uma calça era quase impossível.
O banho foi rápido, me troquei no banheiro para não correr o risco de Isabella me ver de toalha.
“Edward, eu preciso limpar seu corte na testa, ele pode infeccionar...” Isabella disse da porta do quarto.
“Uh claro!” Falei sentando-me na cama. Isabella veio com várias coisas na mão.
Ela parou na minha frente e se abaixou para ficar na minha altura. “Se doer me diga, tudo bem?”
Primeiro, alguma coisa muito gelada e depois gases tirando o excesso e por fim, pomada. Isabella estava com rosto próximo ao meu. Perto demais. Ela estava concentrada em minha testa então eu poderia me concentrar em seus traços. Bonita demais.
“Acho que já está bom... Pode se deitar se quiser!” Isabella disse com voz tensa. Eu sabia o motivo. Nós não tínhamos conversado sobre a parte do dormir.
“Isabella, pode dormir comigo na minha cama, eu não sou de rolar, e ela é bem espaçosa!” Falei como se fosse a coisa mais normal do mundo.
“Uh, eu prefiro dormir na sala, eu não quero te incomodar...” Seus olhos caíram um pouquinho. Ela estava triste.
“Isabella, é sério, durma aqui! Você disse que não tem dormido bem e dormir no sofá não vai ajudar em nada.” Ela não tinha como argumentar.
“Eu vou me trocar e trazer seus remédios e depois decidimos aonde eu vou dormir, certo?” Isabella disse e se enfiou dentro do banheiro.
Era estranho imaginar Isabella dormindo na mesma cama que eu. Ela, com certeza, já tinha dividido a cama com meu irmão. E eu não gostava de imaginar o que eles faziam juntos. E ela sabia usar bem o disfarce, ela sabia, exatamente, como me deixar confuso.
Isabella saiu em passos pequenos do banheiro. Subi meu rosto para encontrar o dela, e foi como ficar com a boca seca, e coração a mil. Não era nenhuma camisola de renda vermelha, nem uma calcinha minúscula. Mas era um pijama de algodão rosa clarinho, a camisa lisa e short parava no meio de suas coxas branquinhas. O cabelo castanho estava amarrado num rabo de cavalo.
“Tem alguma coisa errada?” Ela perguntou meio perdida.
“Está tudo ótimo!” Falei rapidamente. “Pronta para dormir?”
“Só preciso escovar meus dentes!” Isabella me respondeu e pegou alguma coisa dentro de uma sacola.
Eu tinha me esquecido completamente dos dentes. “Eu preciso escovar os meus também!”
“Eu posso fazer isso por você!” Ela deu a volta da cama e me tirou dela.
Quem visse de fora pensaria que nós éramos um casal, nós dois estávamos em frente a pia, ela escovou seus dentes rapidamente e depois os meus.
“Por que minha barba está feita?” Perguntei quando me vi no espelho. Primeiro eu me assustei, pois no hospital eu mal tinha visto minha aparência. Mas meu rosto tinha alguns machucados e o corte da testa era realmente feio.
“Eu fiz enquanto você estava inconsciente!” Isabella disse baixo demais.
“Obrigado?” Falei hesitante.
“Sem problemas!” Isabella disse e secou meu rosto com uma toalha. “Acho que podemos dormir agora!”
Eu tinha algumas manias estranhas, dentre elas destaca-se o fato d’eu só dormir do lado direito da cama, restou para Isabella o esquerdo.
“Edward, posso te pedir uma coisa?” Ela pediu com a cabeça afundada no travesseiro.
“Se eu puder fazer...” Coloquei vagamente.
“Se eu gritar ou começar a chorar durante a noite, você me acorda? Hmm, eu não quero atrapalhar seu sono...” Isabella disse com tom nervoso.
“Uhum!” Falei simplesmente. Agora, alem de lidar com a presença de Isabella, eu teria que lidar que seus pesadelos. Quantos anos ela tinha? Cinco?
“Boa noite, Edward!”
“Boa noite, Isabella!” Respondi cordialmente.
“Bella!” Isabella disse muito baixo para eu entender.
“Como disse?” Perguntei.
“Me chame de Bella, eu gosto assim!” Sua voz evidenciava sua vergonha.
“Boa noite, Bella!” Falei por fim.
A sensação era te ter dormido apenas cinco segundos, eu acordei com barulhos altos no quarto. A primeira hipótese que me veio era ladrões em minha casa.
Permaneci quieto, sem movimentos ou qualquer coisa que chamasse a atenção. Mas o barulho estava muito perto. Ousei olhar para Isabella, meu corpo estava dolorido, mas este paralisou quando eu vi Isabella. Ela tinha o maxilar travado e lágrimas correndo por suas bochechas, seu corpo estava rígido e se debatia. Ela não falava nomes, mas gritava literalmente como uma louca. Eu não sabia o que fazer!
Senti mal por tê-la subestimado, o pesadelo causava medo até em mim. Sem saber o correto a se fazer, balancei seu corpo algumas vezes até ela acordar.
“Shii, já passou ok?” Falei assim que seus olhos abriram, as lágrimas que estavam presas desceram por seu rosto.
Ela não estava totalmente alerta, pois seus olhos fecharam rapidamente, agora, ela chorava baixinho.
Sem saber o que eu estava fazendo, passei minha mão machucada por sua bochecha, secando as lágrimas. Ela dormiu logo depois.
“Você é bonita demais para ficar chorando, Bella!” Falei também já sonolento novamente.
Esme me mataria se soubesse que eu iria comer em cima da cama. “Acho que aqui está bom!”
Isabella passou a tigelinha para mim, não estava muito quente. Ela me deu a colher em minha mão direita. E então eu fiz uma pequena bagunça. Um pouco da sopa caiu em minha camisa, o calor logo foi passado para minha pele. Aquilo estava doendo. “Tire minha camisa, por favor!” Minha voz saiu desesperada.
meu Deus!” Isabella disse sem saber o que fazer, ela tomou a tigela e colocou ao meu lado e simplesmente puxou minha camisa sem importar com a tala que estava em meu ombro direito. Eu gemi de dor.
“Me desculpe!” Ela pediu desesperada passando a mão em meu peito. “Eu não queria te machucar!”
Procurei os olhos dela. “Isabella, eu estou bem!” Falei firme para ver se eu diminuía seu desespero.
“Você ainda quer comer?” Isabella pediu envergonhada.
“Bom, eu ainda estou com fome!” Respondi. “Uh, eu sou canhoto, e meu pulso esquerdo está realmente fodido, estão eu não sei como eu vou comer...”
Ela me olhou, ponderou e corou. “Eu posso te dar, se você não achar ruim...”
Oi, eu sou Edward! E agora as pessoas me dão comida na boca. Totalmente excelente, não é mesmo?
“Pode ser...” Respondi envergonhado.
Isabella sentou-se na minha frente com a tigela em mãos, com a colher ela pegou um pouco da sopa e colocou em minha boca.
Eu não podia acreditar, aquilo era sopa de ervilhas com frango! Minha sopa predileta, degustei mais um pouco, o tempero era igual ao de Esme, mas tinha alguma coisa diferente ali, talvez fosse a mão de Isabella.
“Como você sabe que eu gosto dessa sopa?” Perguntei assim que engoli a primeira colherada.
Isabella desviou o olhar e corou sutilmente. “Uh, você não gosta da minha comida, então eu pedi à Esme as receitas que você mais gostava...”
Imagine algo dentro de você saindo do lugar e te causando dor. Foi bem assim que eu me senti. Isabella estava se preocupando em fazer o que eu gostava de comer, e por Deus, a comida dela era a melhor que eu já tinha comido em toda a minha vida.
“Por que você está fazendo isso?” Perguntei.
“Fazendo o quê?” Ela apenas repetiu.
“Fazendo o melhor para mim!” Falei e esperei sua resposta.
“É aquela história: fazer o bem sem olhar a quem!” Ela disse rapidamente.
“Você não queria estar aqui, certo?” Aquilo já era uma certeza.
“Você não me quer aqui, certo?” Ela me perguntou também.
“Por que você diz isso?” Quis saber, antes de responder ela me deu mais um pouco de sopa.
“Edward, nós somos adultos, não precisa ser hipócrita! Eu sei que você não gosta de mim, que odeia tudo que eu falo, odeia minha comida, odeia meu nome, e talvez eu não seja bonita o suficiente para ficar perto de você!” Ela disse me encarando, indignação, eu podia ver isso em seus olhos. Guardei apenas para mim a parte que ela disse que eu era bonito.
Ela também tinha me pegado de surpresa, eu via além da indignação, a verdade e sinceridade em seus olhos. O rosto de Isabella estava vermelho de raiva. “Você realmente acha que eu gosto de ouvir você dizendo que não me queria cuidando de você? Eu passei todos os dias vigiando seu sono, pedindo a Deus que nada te acontecesse!”
Algumas lágrimas brotaram em seus olhos. “Eu não tenho culpa se você me odeia! Eu juro que não sei o que eu te fiz!”
“Você não sabe a merda que você está dizendo!” Falei ficando irritado com aquela situação.
E foi como acionar um botão dentro daquela mulher. Isabella me olhou e seu rosto ficou muito mais vermelho. “Merda é tudo que você fala!” Ela jogou a sopa no chão. “Eu estou cansada de você achando que eu posso ouvir qualquer coisa, eu já te disse: você não sabe merda nenhuma da minha vida!” Ela já estava em pé chorando ininterruptamente. Isabella olhou para o chão assustada com a bagunça que tinha feito.
“Isabella, fique calma, pelo amor de Deus!” Pedi sincero.
Ela deu mais algumas voltas no quarto, ela passou do vermelho para o pálido. “Eu não sei o que deu em mim, desculpas!”
“Tudo bem!” Eu não sabia que resposta dar. “Beba uma água!” Minha vontade era levantar daquela cama e fazê-la se acalmar de algum jeito.
Ela saiu do quarto e voltou com alguma coisa para limpar o chão. “Hmm, Edward, por favor, me desculpe! Eu não quero que pense que eu sou uma louca!” Isabella disse e se colocou para limpar o chão.
Quando limpo, ela saiu do quarto e voltou com outra porção de sopa. “Espero que ainda esteja com fome...”
Ela me deu comida sem olhar realmente para mim, corada de raiva e vergonha. “Quer mais um pouco?” Ela perguntou e saiu da cama.
“Não, estou satisfeito!” Olhei o relógio, marcava quase oito da noite e eu já estava com sono. “Vou tomar um banho e depois dormi!” Levantei da cama e fui para o banheiro.
Qualquer tarefa se tornava impossível quando se tem um ombro e um pulso machucado e as costelas doloridas. Desabotoar uma calça era quase impossível.
O banho foi rápido, me troquei no banheiro para não correr o risco de Isabella me ver de toalha.
“Edward, eu preciso limpar seu corte na testa, ele pode infeccionar...” Isabella disse da porta do quarto.
“Uh claro!” Falei sentando-me na cama. Isabella veio com várias coisas na mão.
Ela parou na minha frente e se abaixou para ficar na minha altura. “Se doer me diga, tudo bem?”
Primeiro, alguma coisa muito gelada e depois gases tirando o excesso e por fim, pomada. Isabella estava com rosto próximo ao meu. Perto demais. Ela estava concentrada em minha testa então eu poderia me concentrar em seus traços. Bonita demais.
“Acho que já está bom... Pode se deitar se quiser!” Isabella disse com voz tensa. Eu sabia o motivo. Nós não tínhamos conversado sobre a parte do dormir.
“Isabella, pode dormir comigo na minha cama, eu não sou de rolar, e ela é bem espaçosa!” Falei como se fosse a coisa mais normal do mundo.
“Uh, eu prefiro dormir na sala, eu não quero te incomodar...” Seus olhos caíram um pouquinho. Ela estava triste.
“Isabella, é sério, durma aqui! Você disse que não tem dormido bem e dormir no sofá não vai ajudar em nada.” Ela não tinha como argumentar.
“Eu vou me trocar e trazer seus remédios e depois decidimos aonde eu vou dormir, certo?” Isabella disse e se enfiou dentro do banheiro.
Era estranho imaginar Isabella dormindo na mesma cama que eu. Ela, com certeza, já tinha dividido a cama com meu irmão. E eu não gostava de imaginar o que eles faziam juntos. E ela sabia usar bem o disfarce, ela sabia, exatamente, como me deixar confuso.
Isabella saiu em passos pequenos do banheiro. Subi meu rosto para encontrar o dela, e foi como ficar com a boca seca, e coração a mil. Não era nenhuma camisola de renda vermelha, nem uma calcinha minúscula. Mas era um pijama de algodão rosa clarinho, a camisa lisa e short parava no meio de suas coxas branquinhas. O cabelo castanho estava amarrado num rabo de cavalo.
“Tem alguma coisa errada?” Ela perguntou meio perdida.
“Está tudo ótimo!” Falei rapidamente. “Pronta para dormir?”
“Só preciso escovar meus dentes!” Isabella me respondeu e pegou alguma coisa dentro de uma sacola.
Eu tinha me esquecido completamente dos dentes. “Eu preciso escovar os meus também!”
“Eu posso fazer isso por você!” Ela deu a volta da cama e me tirou dela.
Quem visse de fora pensaria que nós éramos um casal, nós dois estávamos em frente a pia, ela escovou seus dentes rapidamente e depois os meus.
“Por que minha barba está feita?” Perguntei quando me vi no espelho. Primeiro eu me assustei, pois no hospital eu mal tinha visto minha aparência. Mas meu rosto tinha alguns machucados e o corte da testa era realmente feio.
“Eu fiz enquanto você estava inconsciente!” Isabella disse baixo demais.
“Obrigado?” Falei hesitante.
“Sem problemas!” Isabella disse e secou meu rosto com uma toalha. “Acho que podemos dormir agora!”
Eu tinha algumas manias estranhas, dentre elas destaca-se o fato d’eu só dormir do lado direito da cama, restou para Isabella o esquerdo.
“Edward, posso te pedir uma coisa?” Ela pediu com a cabeça afundada no travesseiro.
“Se eu puder fazer...” Coloquei vagamente.
“Se eu gritar ou começar a chorar durante a noite, você me acorda? Hmm, eu não quero atrapalhar seu sono...” Isabella disse com tom nervoso.
“Uhum!” Falei simplesmente. Agora, alem de lidar com a presença de Isabella, eu teria que lidar que seus pesadelos. Quantos anos ela tinha? Cinco?
“Boa noite, Edward!”
“Boa noite, Isabella!” Respondi cordialmente.
“Bella!” Isabella disse muito baixo para eu entender.
“Como disse?” Perguntei.
“Me chame de Bella, eu gosto assim!” Sua voz evidenciava sua vergonha.
“Boa noite, Bella!” Falei por fim.
A sensação era te ter dormido apenas cinco segundos, eu acordei com barulhos altos no quarto. A primeira hipótese que me veio era ladrões em minha casa.
Permaneci quieto, sem movimentos ou qualquer coisa que chamasse a atenção. Mas o barulho estava muito perto. Ousei olhar para Isabella, meu corpo estava dolorido, mas este paralisou quando eu vi Isabella. Ela tinha o maxilar travado e lágrimas correndo por suas bochechas, seu corpo estava rígido e se debatia. Ela não falava nomes, mas gritava literalmente como uma louca. Eu não sabia o que fazer!
Senti mal por tê-la subestimado, o pesadelo causava medo até em mim. Sem saber o correto a se fazer, balancei seu corpo algumas vezes até ela acordar.
“Shii, já passou ok?” Falei assim que seus olhos abriram, as lágrimas que estavam presas desceram por seu rosto.
Ela não estava totalmente alerta, pois seus olhos fecharam rapidamente, agora, ela chorava baixinho.
Sem saber o que eu estava fazendo, passei minha mão machucada por sua bochecha, secando as lágrimas. Ela dormiu logo depois.
“Você é bonita demais para ficar chorando, Bella!” Falei também já sonolento novamente.
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